Em matéria de presidente da República, a Venezuela empata com o Brasil.
Nicolás Maduro, o motorista de ônibus que virou piloto de país, confunde eleição
presidencial com briga de trânsito, qualifica o adversário de “maricón” e jura
que Hugo Chávez ressuscitou disfarçado de passarinho. Dilma Rousseff não diz
coisa com coisa, é incapaz de produzir uma frase com começo, meio e fim, esquece
à noite a promessa que fez de manhã e tornou-se uma prova ambulante de que o
Brasil sobrevive até a governantes com um neurônio só.
Em matéria de presidente-adjunto e eleitorado, o empate se repete. No
momento, Lula se faz de morto para escapar do caso Rose e governar na
clandestinidade. Chávez se faz de vivo (fingindo que dorme no caixão
transparente ou voando com a leveza de um colibri) para garantir a vitória de
Maduro e tornar-se no primeiro presidente com gabinete no Além. Nos dois países,
a eleição é decidida pela imensidão de desvalidos que se acham felizes por não
saberem o que é isso. Gente que imagina que viver é não morrer de fome retribui
com votos os donativos dos gigolôs da miséria.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
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