Ficamos sabendo pela última Veja que o governo petista é um produto de marketing. A pessoa que efetivamente toca o governo (junto com Lula) é o marqueteiro João Santana. É ele quem decide o quê, como e quando tem que ser feito. Tudo em linha com sua estratégia de marqueting (não de governo). Neste enredo, Dilma é apenas a atriz principal, mas não o roteirista, nem o diretor.
E a imprensa, para contribuir, transformou a política contemporânea num grande show de calouros. Tome como exemplo um programa de sucesso, como The Voice ou Ídolos. Todos os espectadores passam meses roendo as unhas para saber quem será o vencedor. Uma vez definido o vencedor, o "eleito" imediatamente cai no esquecimento. Não há "day after". No dia seguinte ninguém mais lembra que o vencedor sequer existiu, todos só querem saber quem será o vencedor da próxima edição. Nesta caso, a vitória é um fim em si mesmo.
A mesma coisa a mídia faz com as eleições majoritárias. Passamos quatro anos tendo que ouvir, ler e ver especulações sobre quem será o próximo eleito. No exato instante em que as urnas são abertas, e a vitória constatada, a mídia já passa a se dedicar a especular sobre quem será o próximo eleito.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
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