Cedo ou tarde, chegará a hora de “regulamentar a
mídia”. O assunto terá de passar pelo Congresso. Os assaltantes da legalidade e
da institucionalidade aparecerão para gritar, espernear, apitar. Falarão, como
falam hoje, em nome da liberdade, mas estarão mesmo é fazendo a defesa da
censura, que chamam “controle social”. Por que um deputado não pode ter a
liberdade de pensar, ainda que coisas erradas, mas a imprensa haveria de ser
livre?
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Do Reinaldo Azevedo
A luta dos homossexuais — na verdade, ele se refere aos militantes do
sindicalismo gay; são grupos distintos — é uma espécie de ponta de lança de um
movimento, de um jeito de fazer política, que passa pelo assalto ao Congresso.
Ela não vale pela coisa em si, mas por aquilo que representa. Se conseguirem
tirar Feliciano, um novo marco, sem trocadilho, se terá estabelecido para as
demandas no Parlamento. Todas as comissões ficarão sujeitas à mesma abordagem.
Um grupo de 20 ou 30 pessoas se imporá pelo berro. Os parlamentares eleitos pelo
povo se tornarão reféns de militantes de dois ou três partidos
políticos.
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