E tudo isso para pretensamente atender a uma das
reivindicações das ruas, afirmam o governo e o partido. Ora, num sentido
bastante amplo, pode-se entender que as críticas aos políticos e governos em
geral, feitas nas manifestações, podem ser atendidas por uma reforma
política. É duvidoso, porém.
Mais ainda quando se sabe que, entre as mudanças arquitetadas por petistas, está
o voto em lista fechada, em que os candidatos são escolhidos pelos caciques
partidários, em barganhas nada transparentes, distantes do povo em nome do qual
se pretende fazer as mudanças. Ironia pura. E, enquanto o plebiscito vai tomando
conta da agenda política, o governo finge não entender críticas reais feitas nas
ruas: prioridades erradas nos gastos públicos, desperdícios, mais recursos para
Educação e Saúde, por exemplo. É a tradução dos ataques aos estádios para a Copa
e à baixa qualidade do sistema de transporte público urbano.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
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