Cresci assistindo fórmula 1, mas já há vários anos não assisto mais. No grid há 2 ou 3 pilotos com talento, vários medianos e alguns medíocres. De certa forma, é mais ou menos um reflexo do que ocorre nas sociedades, com alguns muito bons (que levam a civilização adiante), muitos medianos e muitos medíocres.
Pois bem, na fórmula 1 os poucos com talento via de regra disparam lá na frente. Aí, de tempos em tempos, entra em cena a tal bandeira amarela, que dá a chance para que os medianos e os medíocres enconstem nos bons. A bandeira amarela elimina a vantagem que os bons haviam construído até aquele momento da prova. "É para dar mais emoção", dizem os especialistas da Globo. Como assim? Como pode um esporte, para ser emocionante, ter que segurar os bons, para dar chances aos medíocres? Imaginem no atletismo, uma regra que obrigasse o Usain Bolt a parar por 1 segundo no meio da corrida. Quem continuaria assistindo provas de atletismo? Imaginem uma regra no futebol determinando que cada vez que um time abrisse uma diferença de 3 gols o resultado seria automaticamente empatado, para dar chance ao adversário. Quem continuaria assistindo?
O socialismo é uma espécie de bandeira amarela social. Imaginando a vida como uma grande prova de talentos, os bons irão crescer, ganhar dinheiro, construir patrimônio, os medianos ficarão pelo meio do caminho, com alguma coisa, e os medíocres não se afastarão muito da linha da largada. Aí, pelo rumo em que o Brasil está indo, entra em cena a bandeira amarela, digo, o socialismo, e tira as coisas que o talentoso conquistou para distribuí-las entre os medíocres.
Bandeira amarela nenhuma tem o poder mágico de transformar um Satoro Nakagima num Michael Schumacher. Assim, na fórmula 1 a bandeira amarela só serve para baixar o nível da competição. Da mesma forma, socialismo nenhum tem o poder de transformar um catador de lixo num Steve Jobs. Sendo assim, a única coisa que o socialismo consegue é mediocrizar e empobrecer as sociedades onde é implantado. Sob o aplauso dos artistas...
terça-feira, 4 de junho de 2013
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