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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ditadura petista

Dilma, nas cordas e com popularidade em queda, aproveitou a onda de manifestações e tirou da cartola a tal reforma política. Detalhe: nenhuma das manifestações de rua pediu reforma política.

Dilma, então, ignorou todos os pedidos das ruas (CPI dos estádios, fim da corrupção, melhor saúde, melhor educação, melhor transporte), e focou apenas no que não foi pedido - a tal reforma política.

Reforma esta que é a mesma estratégia utilizada pelo Foro de São Paulo em vários países (Venezuela, Bolívia, Equador) para implantar a ditadura bolivariana.

Os congressistas (a maioria não é do PT) poderiam simplesmente dizer: "presidente, a senhora está louca, ninguém pediu reforma política". Mas não, governistas e oposicionista estúpidos agem como se a reforma política fosse um clamor das ruas.

E o plano da Dilma (que os congressista farão acontecer) é o seguinte: a) em julho vota-se a lei que convoca o plebiscito; b) em agosto realiza-se o horário eleitoral; c) no início de setembro a população vota; d) durante setembro o congresso transforma em lei o que a população votou, tudo isso para a nova lei poder valer para a eleição de 2014.

Como a população brasileira, composta majoritariamente de analfabetos funcionais, conseguirá em 30 dias (agosto) adquirir domínio sobre conceitos de financiamento público de campanha, voto distrital puro ou misto, voto em lista, etc.? Não conseguirá. E o PT sabe disso. A população votará no lado que tiver a melhor propaganda. E o PT terá do seu lado João Santana, o melhor marqueteiro. Logo...do plebiscito sairá a ditadura petista, de viés bolivariano (comunista do século XXI, como dizia Chavez...).

E uma questão final - como os analfabetos (que têm direito a voto) lerão os quesitos na cédula?

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