Pensei: esse Vargas é vice, no ano que vem seria presidente da Câmara dos
Deputados. Como foi possível a escalada de um quadro tão medíocre? A resposta é
a obediência, o atributo mais valorizado pelos dirigentes, antítese de
inquietação e criatividade, sempre punidas com o isolamento.
Vargas fazia tudo o que o partido queria: pedia controle da imprensa e fazia
até o que o partido aprova, mas não ousa fazer, como o gesto de erguer o punho
na visita do ministro Joaquim Barbosa, do STF, ao Congresso. Em nossa era, esse
deputado rechonchudo, que poderia passar por um burguês tropical, simboliza o
resultado catastrófico da política autoritária de obediência, imposta de
cima.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
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