Na presente ditadura petista, o controle é exercido por meio de uma rede enorme
de militantes e idiotas úteis espalhados por todas as cátedras universitárias,
redações de jornais, estações de rádio e TV e instituições culturais em geral,
incumbidos de aí criar um ambiente de terror psicológico, por meio do
achincalhe, do boicote e da humilhação pública de quem quer que ouse divergir da
ortodoxia dominante.
Esse método, em substituição à censura oficial, foi
preconizado por Antonio Gramsci e quem quer que o pratique é um agente da
revolução cultural gramsciana. É um método eminentemente escorregadio e covarde,
que só pode alcançar sucesso, como explicou o próprio Gramsci, camuflando a sua
própria existência e dando a impressão de que as opiniões que estão sendo
impostas brotam espontaneamente do consenso social, sem nenhuma fonte central ou
comando, de modo que pouco a pouco o Partido se torne "um poder onipresente e
invisível de um imperativo categórico, de um mandamento divino".
Não é
preciso dizer que esse método é mil vezes mais opressivo e mil vezes mais
eficiente do que qualquer censura oficial, já que neste caso as vítimas enxergam
claramente o culpado pela situação, e naquele todos se vêm perdidos e
desorientados, acossados e intimidados por um poder sem rosto, "onipresente e
invisível".
sexta-feira, 11 de abril de 2014
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