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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O que deseja a Globo?

Ando com tendências masoquistas, então assisti uns poucos minutos da Fantástico ontem, bem no momento em que passava uma reportagem que mostrava que a morte de uma pessoa (um ator) pode estar ligada à inalação de gás lacrimogênio (a vítima participou de uma manifestação em junho, a qual resultou em confronto com a polícia). A vítima possuía histórico de problemas pulmonares.

A reportagem, claro, insinuava que a culpa era sim do gás, consequentemente da "truculência" da polícia. A Globo anda encantada com os baderneiros que saem às ruas para destruir propriedade pública e privada. Afinal, os membros da família Marinho devem viver protegidos por um exército de segurança, logo não são atingidos pela quebradeira...

Enfim, a questão que quero fazer é a seguinte - e daí se a morte foi ocasionada pela inalação de gás? O que é possível fazer? Proibir o uso de gás? Se sim, teria que na esteira proibir tudo o que pode ferir, fazer mal, até matar em casos raros: bala de borracha, jato de água, cassetete, etc. Ou seja, na prática eliminar a polícia militar, e substituí-la por um batalhão de professoras de escola primária que irão de encontro aos manifestantes para dizer: "seus meninos malvados, não façam isso". É assim que a Globo vislumbra a sociedade?

E se a vítima tinha um histórico de problemas pulmonares, o que foi fazer no meio de uma manifestação quando sabia que todas as manifestações estavam resultando em conflito, e que a polícia estava reagindo com gás lacrimogênio?

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