Há sindicatos em ação (atrapalhando) nas ruas em várias capitais no dia de hoje. Aqui na minha cidade passei ao lado do imenso carro de som do sindicato dos professores, e uma faixa pendurada na lateral do referido carro trazia os seguintes dizeres: "reforma agrária e urbana sob controle dos trabalhadores!".
Ai, bom tempos em que os sindicatos se preocupavam apenas em defender os direitos profissionais das categorias que representam, mais ou menos como o sindicato de Lula fazia no ABC...
Mas este tempo passou, se foi, agora os sindicalistas querem mais, eles querem a revolução comunista, ou o comunismo sem revolução.
Aliás, os comunistas perderam a vergonha. Antes só falavam em reforma agrária, afinal uns 99% da população Brasileira não possui propriedade rural e sempre pensou "dane-se" quando via cenas de invasões de terras no Jornal Nacional. Mas uma vez que o primeiro passo foi dado (fragilização do direito de propriedade no campo), por que não dar o segundo (fragilização do direito de propriedade na cidade)? Então, agora os comunas já partiram com tudo para o segundo passo, "reforma urbana" está virando sua palavra de ordem. Aqueles comunistinhas que lutavam pela redução de R$0,20 na tarifa do ônibus em São Paulo já anunciavam: "vamos acabar com o latifúndio urbano(?)".
E os professores estão abraçados à ideia, fico imaginando o que eles ensinam em sala de aula. É por isso que Olavo de Carvalho, em um dos seus textos (reunidos no excelente livro O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota), alertou para o fato de que as crianças brasileiras estão entre as mais inteligentes do mundo, ao passo que os universitários brasileiros estão entre os mais burros do mundo. O que acontece entre a infância brilhante e a juventude burra? A escola, que no Brasil corresponde a instrumento de destruição de inteligência em massa...
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
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