Li há pouco, no Reinaldo Azevedo, que um comunista (e professor universitário) defendeu num debate na UFRJ o fuzilamento de burgueses (sendo "burguês" todos os que discordam dele). O vídeo está na internet.
Quando um sujeito qualquer sai no meio de uma manifestação e ergue um cartaz defendendo golpe militar a coisa vira escândalo e rende manchete na Falha de São Paulo e no Estadinho.
Contudo, quando um comunista defende com todas as letras o fuzilamento de burgueses, num debate realizado dentro de uma universidade federal, o assunto não rende escândalo, não rende manchete.
Por que é assim? Teriam os jornais deixado passar desapercebido?
Não senhores. Os jornais não existem para dar notícia. Os jornais existem para serem úteis no processo de implantação do bolivarianismo. Um golpe militar seria um problema para os bolivarianos, então qualquer referência a golpe precisa ser atacada pela imprensa. Já a defesa do fuzilamento de burgueses não pode ser mostrada, pois vai que os burgueses (nós) percebem o que está em andamento no Brasil e resolvem reagir antes da consolidação do bolivarianismo.
Quando tido estiver consolidado, os "jornalistas" rasgarão sua fantasia, e muitos buscarão emprego de carrasco. Vão querer matar burguês. Talvez comecem matando seus chefes, se estes não conseguirem fugir antes para Miami.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
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