Leiam esta notícia da Veja.com. Comento na sequência.
"O Partido Comunista da China (PCC) anunciou nesta quinta-feira após seu plenário anual de quatro dias que "todos os casais" do país poderão ter até dois filhos, uma reforma que põe fim a mais de 30 anos da chamada "política do filho único". A reforma, anunciada no mesmo dia em que o regime comunista aprova seu XIII Plano Quinquenal para o período 2016-2020, representa mais um passo no afrouxamento das estritas políticas demográficas. O abrandamento começou em 2013 com a ampliação do número de exceções para os casais que queriam ter um segundo filho."
Comento: vivemos a época da permanente preocupação com o meio ambiente. A água vai acabar. O ar está sujo. As matérias primas estariam se esgotando. E tudo, claro, é sempre culpa do capitalismo. Não passa pela cabeça (ou passa...) dos ambientalistas, jornalistas e ativistas em geral que a culpa não é do capitalismo, a culpa é da reprodução humana. Quanto mais nos reproduzimos, mais o capitalismo tem que prover moradia, transporte, roupas, alimentos e energia para mais gente. E ai do capitalismo se não prover essas coisas todas, será (é) acusado de "fonte da desigualdade social". Mas o fato é que cada nascimento implica um impacto ambiental tremendo. Pensemos apenas na água: se uma pessoa consumir modestos 40 litros de água por dia (com banho, alimentação, hidratação, lavagem de roupas e louça, descarga, e limpeza da casa) terá consumido mais de 1 milhão de litros de água ao longo de uma vida de 70 anos. Uma única pessoa. Não tem planeta que aguente. Agora imagine todo o resto que uma pessoa precisa para viver em condições de civilização. A decisão do governo Chinês, em linha com uma nação que tem pretensões de expansão territorial, significa um verdadeiro desastre ambiental. Nos próximos anos esta decisão significará um aumento populacional de mais algumas centenas de milhões, num planeta que já estaria próximo da quantidade de gente que conseguiria sustentar.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
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