A dívida pública está em $2.7 trilhões. A maior parte é dívida interna, e os credores somos nós, que temos aplicações financeiras. O custo da dívida interna está em mais de 14% ao ano. Não sei qual a taxa média quando considerada a parcela de dívida externa, mas para fins de raciocínio vamos deixar o custo da dívida em 10% ao ano.
Isto significa que a conta de juros em 2015 é algo em torno de R$270 bilhões. Some-se a isso o déficit primário de R$100 bilhões previsto pelo governo, e concluímos que o endividamento público precisou/precisará crescer R$370 bilhões em 2015.
Ou seja, só o que a dívida cresce em 2015 custará R$37 bilhões em juros ao ano, a partir de 2016. E assim por diante.
Enquanto isso, o governo apresenta como solução mágica para o seu "ajuste fiscal" a recriação da CPMF, que segundo estimativas do banana Levy geraria uns R$20 bilhões de arrecadação ao ano. Ou seja, a CPMF não cobriria nem o custo de juros gerado apenas pelo crescimento da dívida em 2015.
Conclusão: o Brasil acabou. Ou vem calote da dívida pública por aí. Você tem aplicação financeira?
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
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