Meu time, o Internacional, possui um dos melhores elencos do país (no papel) e uma das maiores folhas de pagamento entre todos os times da primeira divisão. No entanto ... meu time já aprontou tantas ... que se for jogar contra o Asa de Arapiraca ou contra o IBIS (ou até o Tabajara), e alguém me perguntar o palpite, eu direi: "melhor esperar o fim do jogo".
"Mas como, um dos melhores times do pais jogando contra o Asa e você não acha que é favorito?", ao que responderei: "em se tratando do Inter, tenho medo do Asa, vamos aguardar o fim do jogo".
Serra é uma dos melhores administradores públicos do Brasil, com vasta experiência política e administrativa e bem conhecido no país todo. Pelo menos no papel Serra tem as condições para ser um político imbatível em qualquer eleição.
Agora que Serra lançou sua candidatura à prefeitura de São Paulo poderíamos pensar que a cidade permanecerá salva das garras do PT por mais 4 anos. Mas ... em se tratando de Serra, é melhor aguardar o fim do jogo.
Afinal, quem já foi derrotado pelo Asa de Arapiraca (Celso Pitta) e pelo IBIS (Dilma) pode muito bem perder para o Tabajara (Fernando Haddad).
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Do Reinaldo Azevedo
"Paulo Henrique Amorim move uma verdadeira campanha contra Heraldo Pereira — além, claro, de atacar a Globo, outros jornalistas, o ministro Gilmar Mendes, qualquer líder remotamente identificado com a oposição etc. E, no mesmo passo, canta as glórias da presidente Dilma Rousseff, convertida na Oitava Maravilha. A estatal da hora a financiar o seu blogo são os Correios. Mas há um revezamento. O que não falta aos JEG é dinheiro. Público! Por isso todos eles são grandes admiradores do modelo Hugo Chávez de comunicação."
Da Veja.com
"Depois de uma rodada de conversas com Valdemar Costa Neto, durante o Carnaval, Tiririca autorizou a cúpula do PR a iniciar os movimentos para lançar seu nome na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Segundo Tiririca, a pré-candidatura começou a ser cogitada diante da quantidade de cartas e e-mails de eleitores que estariam clamando ao PR para lançá-lo na disputa. Diz Tiririca:
– O partido me comunicou que os meus eleitores estão pressionando para que eu seja candidato. Eu disse que estou à disposição. Fico muito feliz por ter o meu nome lembrado nisso. É uma coisa muito importante."
Segundo Tiririca, a pré-candidatura começou a ser cogitada diante da quantidade de cartas e e-mails de eleitores que estariam clamando ao PR para lançá-lo na disputa. Diz Tiririca:
– O partido me comunicou que os meus eleitores estão pressionando para que eu seja candidato. Eu disse que estou à disposição. Fico muito feliz por ter o meu nome lembrado nisso. É uma coisa muito importante."
Afirmação
"A solução está única e exclusivamente na substituição da classe política incompetente que nos tem governado (?) nos últimos 25 anos, e que nos tem levado, de vitória em vitória, até à derrota final!"
Do General Português Eduardo Eugênio Silvestre dos Santos, sobre a situação do seu pais.
Do General Português Eduardo Eugênio Silvestre dos Santos, sobre a situação do seu pais.
Do Reinaldo Azevedo
"Publiquei ontem um post, vejam abaixo, sobre os 70 parlamentares mais ricos da China, que têm um patrimônio de quase US$ 90 bilhões. Já toda a elite política do estado americano não chega a ter US$ 8 bilhões. Segundo o Houaiss, Stálin, Mao Tse-Tung, Pol Pot, Kim Jong-Il, Fidel Castro e a canalhada toda queriam “prover o bem-estar dos cidadãos”. Mais: as desigualdades sociais seriam “inerentes ao capitalismo”."
"Como todo mundo sabe, a China só pode fazer o dumping clássico e exportar ao mundo a preço de banana porque faz um outro dumping, o de vidas humanas. Até alguns que se querem da minha turma, liberais, acham aquilo lindo! Lixo! Não são da minha turma. O liberalismo que não supõe o exercício das liberdades individuais e de organização é só a pistolagem dos mais fortes. Assim como o comunismo original era a pistolagem dos mais fracos. É claro que não poderia dar em nada."
"A democracia liberal é o único regime que permitiu, até hoje, a efetiva participação do homem comum no processo político: não precisa ser um plutocrata nem um membro do “partido”. Tudo aquilo que os comunas sempre pregaram é garantido, ora vejam, pelo capitalismo — desde que exercido sob a tutela democrática. Verdade insofismável: existe capitalismo sem democracia, mas não há democracia sem capitalismo. Se livres, é claro que a tendência dos homens será em favor da redistribuição da riqueza. O verdadeiro “socialismo”, pois, é a democracia capitalista. Sob ditaduras, o que se terá sempre será a concentração da riqueza."
"O PT só não consegue ser “chinês” porque é incompetente. No mais, aquele modelo os inspira. O partido também ama o estado, a ditadura e vive de braços dados com espertalhões subsidiados, convertidos em grandes esteios da economia nacional."
"Não se esqueçam jamais, meus queridos: o verdadeiro confronto de posições hoje em dia se dá entre “a direita” (como eles chamam) que trabalha para arrecadar impostos e “a esquerda” que vive pendurada nas tetas do estado, com seus plutocratas agregados."
"Como todo mundo sabe, a China só pode fazer o dumping clássico e exportar ao mundo a preço de banana porque faz um outro dumping, o de vidas humanas. Até alguns que se querem da minha turma, liberais, acham aquilo lindo! Lixo! Não são da minha turma. O liberalismo que não supõe o exercício das liberdades individuais e de organização é só a pistolagem dos mais fortes. Assim como o comunismo original era a pistolagem dos mais fracos. É claro que não poderia dar em nada."
"A democracia liberal é o único regime que permitiu, até hoje, a efetiva participação do homem comum no processo político: não precisa ser um plutocrata nem um membro do “partido”. Tudo aquilo que os comunas sempre pregaram é garantido, ora vejam, pelo capitalismo — desde que exercido sob a tutela democrática. Verdade insofismável: existe capitalismo sem democracia, mas não há democracia sem capitalismo. Se livres, é claro que a tendência dos homens será em favor da redistribuição da riqueza. O verdadeiro “socialismo”, pois, é a democracia capitalista. Sob ditaduras, o que se terá sempre será a concentração da riqueza."
"O PT só não consegue ser “chinês” porque é incompetente. No mais, aquele modelo os inspira. O partido também ama o estado, a ditadura e vive de braços dados com espertalhões subsidiados, convertidos em grandes esteios da economia nacional."
"Não se esqueçam jamais, meus queridos: o verdadeiro confronto de posições hoje em dia se dá entre “a direita” (como eles chamam) que trabalha para arrecadar impostos e “a esquerda” que vive pendurada nas tetas do estado, com seus plutocratas agregados."
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Cota já!!
Leiam a notícia da Veja.com. Comento na sequência:
""Qual é a atriz negra equivalente a Meryl Streep ou a Julia Roberts e Nicole Kidman?". A pergunta retórica da atriz Viola Davis, que disputou com Meryl Streep o Oscar de melhor atriz, levou o debate racial à cerimônia de premiação do cinema americano. Em entrevista ao tabloide britânico The Sun, a atriz do filme Histórias Cruzadas diz que há pouquíssimos papéis dedicados a mulheres negras no cinema americano. "A única possibilidade que existe é interpretar uma matriarca autoritária e vulgar. Se propuser algo diferente disso, você simplesmente desaparece. Não há personagem para você."
Comento: O Brasil já inventou a solução para o problema. Que os americanos nos sigam. São as cotas. Mas eu acho que criar cotas para afrodescendentes, assim genérico, é injusto. Tem que criar cotas para cada uma das etnias africanas. Recomendo até que os elencos das produções de Hollywood não sejam mais de responsabilidade dos diretores e produtores de filmes. Os elencos deverão ser definidos por uma Comissão de Cotas, órgão vinculado ao governo americano, a ser criado após um estágio dos gringos aqui na nossa Secretaria de Igualdade Racial.
Por falar em preconceito ... alguém consegue explicar por que o secretário / secretária de igualdade racial no Brasil tem sempre que ser um afrodescente? Se é para ser da igualdade o melhor seria fazer um rodízio de raças. Ou melhor, nomear um representante de cada raça (brancos, pardos, índios, negros, amarelos, etc.) e transformar o comando da secretaria num órgão colegiado...
""Qual é a atriz negra equivalente a Meryl Streep ou a Julia Roberts e Nicole Kidman?". A pergunta retórica da atriz Viola Davis, que disputou com Meryl Streep o Oscar de melhor atriz, levou o debate racial à cerimônia de premiação do cinema americano. Em entrevista ao tabloide britânico The Sun, a atriz do filme Histórias Cruzadas diz que há pouquíssimos papéis dedicados a mulheres negras no cinema americano. "A única possibilidade que existe é interpretar uma matriarca autoritária e vulgar. Se propuser algo diferente disso, você simplesmente desaparece. Não há personagem para você."
Comento: O Brasil já inventou a solução para o problema. Que os americanos nos sigam. São as cotas. Mas eu acho que criar cotas para afrodescendentes, assim genérico, é injusto. Tem que criar cotas para cada uma das etnias africanas. Recomendo até que os elencos das produções de Hollywood não sejam mais de responsabilidade dos diretores e produtores de filmes. Os elencos deverão ser definidos por uma Comissão de Cotas, órgão vinculado ao governo americano, a ser criado após um estágio dos gringos aqui na nossa Secretaria de Igualdade Racial.
Por falar em preconceito ... alguém consegue explicar por que o secretário / secretária de igualdade racial no Brasil tem sempre que ser um afrodescente? Se é para ser da igualdade o melhor seria fazer um rodízio de raças. Ou melhor, nomear um representante de cada raça (brancos, pardos, índios, negros, amarelos, etc.) e transformar o comando da secretaria num órgão colegiado...
Pondo fogo no país
Ainda vou ver o Guilherme Afif Domingos, de boné vermelho, liderando a malta invasora...
Do Estado de São Paulo:
"ALANA RIZZO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Atento aos efeitos colaterais dos conflitos urbanos em ano eleitoral, o Palácio do Planalto desencadeou uma operação para detectar as áreas "quentes" espalhadas pelo País e se aproximar das lideranças comunitárias locais. O mapeamento lista 192 pontos de disputa por moradias, mas o foco está ajustado para três Estados comandados pela oposição e que têm petistas ou integrantes do PC do B à frente dos movimentos populares: São Paulo, Minas e Goiás.
Todo o arsenal de informações sobre as zonas de conflito potencial em poder do Planalto coincide com o rastilho do "março vermelho", uma radicalização das ocupações programada pelos movimentos. O estudo, que só chegou à Presidência após a reintegração do Pinheirinho, terreno invadido por famílias que a Justiça mandou ser desocupado em São José dos Campos, inclui áreas que estão prestes a se tornarem novos focos de tensão, segundo os técnicos. O Estado teve acesso à lista, produzida pela Coordenação de Prevenção e Mediação de Conflitos Fundiários e levada ao Planalto pela petista Inês Magalhães, secretária nacional de Habitação.
O relatório foi apresentado à Secretaria-Geral da Presidência, chefiada pelo ministro Gilberto Carvalho e responsável pela interlocução com os movimentos sociais. Internamente, o Planalto diz acompanhar à distância os conflitos para evitar discussões políticas. Mas o propósito do governo é atuar em tempo real com os movimentos.
Dados. O governo encomendou um quadro com o perfil das famílias, lideranças sociais e a situação fundiária dos locais das invasões. Também foram feitas análises sobre cada ocupação e as possibilidades de intervenção.
Uma das áreas mais críticas da lista está em Minas, com 14 casos de conflitos fundiários urbanos registrados. A ocupação da comunidade Dandara, em Belo Horizonte, completa três anos em abril e ainda não teve uma solução definitiva. Hoje, 956 famílias dividem uma área de 313 mil metros quadrados, pleiteada por uma construtora. A Justiça estadual concedeu a reintegração de posse, mas a decisão foi suspensa e uma audiência de conciliação, marcada para abril.
"Estamos preocupados com a barbárie que aconteceu com o Pinheirinho. Lá é governo do PSDB, Minas também. A Dandara é um pouco menor, mas o povo está muito organizado. Melhor morrer na luta do que abrir mão", diz uma das lideranças da comunidade, o frei Gilvander Moreira, deixando transparecer o tom político que marcaria eventuais conflitos. "Grande parte do PT quer candidatura própria (em Belo Horizonte) e apoia a comunidade. Dandara poderá ser o fiel da balança na eleição de Minas."
Do Estado de São Paulo:
"ALANA RIZZO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Atento aos efeitos colaterais dos conflitos urbanos em ano eleitoral, o Palácio do Planalto desencadeou uma operação para detectar as áreas "quentes" espalhadas pelo País e se aproximar das lideranças comunitárias locais. O mapeamento lista 192 pontos de disputa por moradias, mas o foco está ajustado para três Estados comandados pela oposição e que têm petistas ou integrantes do PC do B à frente dos movimentos populares: São Paulo, Minas e Goiás.
Todo o arsenal de informações sobre as zonas de conflito potencial em poder do Planalto coincide com o rastilho do "março vermelho", uma radicalização das ocupações programada pelos movimentos. O estudo, que só chegou à Presidência após a reintegração do Pinheirinho, terreno invadido por famílias que a Justiça mandou ser desocupado em São José dos Campos, inclui áreas que estão prestes a se tornarem novos focos de tensão, segundo os técnicos. O Estado teve acesso à lista, produzida pela Coordenação de Prevenção e Mediação de Conflitos Fundiários e levada ao Planalto pela petista Inês Magalhães, secretária nacional de Habitação.
O relatório foi apresentado à Secretaria-Geral da Presidência, chefiada pelo ministro Gilberto Carvalho e responsável pela interlocução com os movimentos sociais. Internamente, o Planalto diz acompanhar à distância os conflitos para evitar discussões políticas. Mas o propósito do governo é atuar em tempo real com os movimentos.
Dados. O governo encomendou um quadro com o perfil das famílias, lideranças sociais e a situação fundiária dos locais das invasões. Também foram feitas análises sobre cada ocupação e as possibilidades de intervenção.
Uma das áreas mais críticas da lista está em Minas, com 14 casos de conflitos fundiários urbanos registrados. A ocupação da comunidade Dandara, em Belo Horizonte, completa três anos em abril e ainda não teve uma solução definitiva. Hoje, 956 famílias dividem uma área de 313 mil metros quadrados, pleiteada por uma construtora. A Justiça estadual concedeu a reintegração de posse, mas a decisão foi suspensa e uma audiência de conciliação, marcada para abril.
"Estamos preocupados com a barbárie que aconteceu com o Pinheirinho. Lá é governo do PSDB, Minas também. A Dandara é um pouco menor, mas o povo está muito organizado. Melhor morrer na luta do que abrir mão", diz uma das lideranças da comunidade, o frei Gilvander Moreira, deixando transparecer o tom político que marcaria eventuais conflitos. "Grande parte do PT quer candidatura própria (em Belo Horizonte) e apoia a comunidade. Dandara poderá ser o fiel da balança na eleição de Minas."
P(SD)MDB
Em um de seus textos (prá variar...) Reinaldo Azevedo fez uma constatação brilhante: o PT não aceita aliados, apenas submissos. Sim, o PT distribui dinheiro, cargos, vantagem, deixa os aliados roubarem tudo o que puderem carregar, mas em nenhum momento (EM NENHUM) o PT permite que os "aliados" participem das decisões estratégicas de governo. Neste caso, aos "aliados" cabe apenas dizer amém para as decisões petistas.
Como isto já é de conhecimento público, não cola um eventual argumento do neo-adesista PSD de que desejaria uma aliança programática com o PT. Não existe aliança programática com o PT.
Se, mesmo assim, como uma virgem de 40 anos, desesperada por uma sacanagem, o PSD insiste em continuar fazendo gracejos e acenos para o PT, só pode ser por que os integrantes do partido rato estão atrás de: dinheiro, cargos, vantagens e vistas grossas.
Assim fica a pergunta - para que precisamos de um novo PMDB?
Como isto já é de conhecimento público, não cola um eventual argumento do neo-adesista PSD de que desejaria uma aliança programática com o PT. Não existe aliança programática com o PT.
Se, mesmo assim, como uma virgem de 40 anos, desesperada por uma sacanagem, o PSD insiste em continuar fazendo gracejos e acenos para o PT, só pode ser por que os integrantes do partido rato estão atrás de: dinheiro, cargos, vantagens e vistas grossas.
Assim fica a pergunta - para que precisamos de um novo PMDB?
O fim do que restava de vergonha na cara
Ao longo das duas últimas décadas os Estados Unidos transferiram sua base industrial para a China, e estão transferindo a indústria de serviços para a Índia. Muito se fala sobre a crise e o futuro da economia americana("subiu o desemprego", "caiu o desemprego", "aumentou o crescimento", etc.), mas a verdade é uma só - o futuro da economia americana irá nos mostrar se um país pode existir economicamente sem produção e, consequentemnte, como geração decrescente de empregos. Poderá uma economia existir apenas como detentora de marcas e patentes, sem produzir nada? O futuro dirá.
O Brasil também está propondo um desafio nunca antes tentado. E o mundo deverá acompanhar atentamente as consequências futuras. O desafio aqui é o seguinte: pode uma país viver com sua população inteiramente desprovida de vergonha na cara? O futuro dirá. Se puder, será a primeira vez que isto ocorre desde que deixamos para barbárie para construir a civilização.
Vejam a notícia abaixo, do Coturno Noturno. Retornarei após a notícia:
"O vice-governador Guilherme Afif Domingos afirmou nesta segunda-feira (27) que a aliança com PT em São Paulo sempre foi considerada uma terceira alternativa para o PSD. "Eram as alternativas que nós tínhamos. Primeira era a candidatura de José Serra [PSDB]. A segunda condição era a candidatura própria desde que nós tivéssemos tempo de televisão", afirmou."
Comento: Afif é, ou era, um dos raros liberais no Brasil. Em 1989, inclusive, foi candidato à presdiência pelo Partido Liberal, e eu voltei nele. Incansável defensor da iniciativa privada e da redução do tamanho do estado, uma união entre Afif e o PT era tão improvável quanto um casamento entre um gato e um rato. Era. Agora tal aliança já entrou no terreno das possibilidades. Em breve talvez vejamos Afif criticando privatizações, defendendo a censura à imprensa e a relativização da propriedade privada. E visitando Hugo Chavez em Cuba...
Parece que neste barco só sobraram ratos, e agora começam a perceber as semelhanças entre eles, e compor alianças. Parece que os gatos eram ratos, apenas disfarçados de gato, esperando o momento mais oportuno para rasgar a fantasia.
A vergonha na cara foi extinta no Brasil, assim como a produção nos Estados Unidos. Se uma nação pode existir sem elas, só o futuro dirá.
O Brasil também está propondo um desafio nunca antes tentado. E o mundo deverá acompanhar atentamente as consequências futuras. O desafio aqui é o seguinte: pode uma país viver com sua população inteiramente desprovida de vergonha na cara? O futuro dirá. Se puder, será a primeira vez que isto ocorre desde que deixamos para barbárie para construir a civilização.
Vejam a notícia abaixo, do Coturno Noturno. Retornarei após a notícia:
"O vice-governador Guilherme Afif Domingos afirmou nesta segunda-feira (27) que a aliança com PT em São Paulo sempre foi considerada uma terceira alternativa para o PSD. "Eram as alternativas que nós tínhamos. Primeira era a candidatura de José Serra [PSDB]. A segunda condição era a candidatura própria desde que nós tivéssemos tempo de televisão", afirmou."
Comento: Afif é, ou era, um dos raros liberais no Brasil. Em 1989, inclusive, foi candidato à presdiência pelo Partido Liberal, e eu voltei nele. Incansável defensor da iniciativa privada e da redução do tamanho do estado, uma união entre Afif e o PT era tão improvável quanto um casamento entre um gato e um rato. Era. Agora tal aliança já entrou no terreno das possibilidades. Em breve talvez vejamos Afif criticando privatizações, defendendo a censura à imprensa e a relativização da propriedade privada. E visitando Hugo Chavez em Cuba...
Parece que neste barco só sobraram ratos, e agora começam a perceber as semelhanças entre eles, e compor alianças. Parece que os gatos eram ratos, apenas disfarçados de gato, esperando o momento mais oportuno para rasgar a fantasia.
A vergonha na cara foi extinta no Brasil, assim como a produção nos Estados Unidos. Se uma nação pode existir sem elas, só o futuro dirá.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Dos trabalhadores?
Esquerdistas não dão a menor importância para pobres. Tanto que onde os esquerdistas dominam como pretendem, pobres são mortos em massa, de fome ou no paredão.
No entanto, pobres e pobreza são a massa de manobra necessária para a consolidação do poder pelos esquerdistas. Mas, tão logo consolidam seu poder, abandonam os pobres à própria sorte ou acabam com a pobreza ... via paredão.
No Brasil ainda estamos na fase em que os pobres são necessários para a consolidação do poder nas mãos dos esquerdistas. Então, tem movimento prá tudo. Sem-terra exigem terra, sem moradia exigem moradia, sem qualquer coisa, exigem qualquer coisa. Geralmente aos gritos e com truculência.
Agora há pouco passou uma manifestação em frente ao meu escritório que gritava “Arroz! Feijão!”, devem ser sem alguma coisa berrando suas reivindicações.
O processo de consolidação do poder nas mãos de esquerdistas exige a desestruturação da sociedade e das suas regras de funcionamento. Para tanto tentam impor algumas (in)verdades:
- Quem não tem estaria num patamar moral superior a quem tem;
- É obrigação de quem tem resolver o problema de quem não tem;
- Quem não tem, ao invés de correr atrás para ter, deve apenas permanecer berrando para que alguém resolva o seu problema.
Evidentemente, nenhum esquerdista acredita neste amontoado de besteiras. Mas isto é necessário para conquistar a desejada concentração de poder. Uma vez conquistada, eles mostrarão suas verdadeiras garras.
Mas não deixa de ser curioso o seguinte – num país em que há tanta mobilidade social como o Brasil o principal impulsionador desta mobilidade é o trabalho. E quem tenta impor o conflito entre quem tem e quem não tem é justamente um partido que pretende ser “dos trabalhadores”.
No entanto, pobres e pobreza são a massa de manobra necessária para a consolidação do poder pelos esquerdistas. Mas, tão logo consolidam seu poder, abandonam os pobres à própria sorte ou acabam com a pobreza ... via paredão.
No Brasil ainda estamos na fase em que os pobres são necessários para a consolidação do poder nas mãos dos esquerdistas. Então, tem movimento prá tudo. Sem-terra exigem terra, sem moradia exigem moradia, sem qualquer coisa, exigem qualquer coisa. Geralmente aos gritos e com truculência.
Agora há pouco passou uma manifestação em frente ao meu escritório que gritava “Arroz! Feijão!”, devem ser sem alguma coisa berrando suas reivindicações.
O processo de consolidação do poder nas mãos de esquerdistas exige a desestruturação da sociedade e das suas regras de funcionamento. Para tanto tentam impor algumas (in)verdades:
- Quem não tem estaria num patamar moral superior a quem tem;
- É obrigação de quem tem resolver o problema de quem não tem;
- Quem não tem, ao invés de correr atrás para ter, deve apenas permanecer berrando para que alguém resolva o seu problema.
Evidentemente, nenhum esquerdista acredita neste amontoado de besteiras. Mas isto é necessário para conquistar a desejada concentração de poder. Uma vez conquistada, eles mostrarão suas verdadeiras garras.
Mas não deixa de ser curioso o seguinte – num país em que há tanta mobilidade social como o Brasil o principal impulsionador desta mobilidade é o trabalho. E quem tenta impor o conflito entre quem tem e quem não tem é justamente um partido que pretende ser “dos trabalhadores”.
Do Reinaldo Azevedo
"Mas sabem também que um bom trabalho de militância, associados a movimentos sociais, ONGs, redes sócias e imprensa, pode fazer milagres. Vejam, num caso bem mais prosaico, essa bobagem que é a proibição dos saquinhos de supermercado. A natureza ganha pouco — já que haverá um aumento do consumo dos sacos de lixo —, os supermercados economizam, e os consumidores pagam o pato. Mas aplaudiram a medida. Afinal, foram convencidos de que estão ajudando a salvar a natureza…"
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Jornalismo
Jornalismo se converteu numa profissão decepcionante, mas capaz de enriquecer aqueles que sabem vender bem a sua pena, ou a sua voz. Não sai quase nada que preste do jornalismo. Ou é mesmice, ou é ignorância, ou é desinformação, ou é "informação" bem paga.
No aspecto da mesmice há aquelas reportagens que são repetidas todo o ano. Eles nem precisariam gravá-las novamente, bastando repetí-las ano após ano. Alguns exemplos?
- Em janeiro de cada ano: "Diferença no preço do material escolar chega a 150%";
- Em fevereiro: "O que o Sr./Sra. vai fazer com a hora a mais do fim do horário de verão?"
- Em março/abril: "Com a aproxiamção da semana santa, sobe o preço do peixe".
E assim por diante.
Esta da hora a mais do fim do horário de verão é repetida literalmente ano após ano. Sempre achei ridículo. Na maioria das vezes o entrevistado, pego de suspresa, engasga, e o reporter dá alguma sugestão brilhante: "vai usar a hora adicional para beber mais cerveja?", ao que o entrevistado abre o sorriso e diz: "é isso aí, prá beber mais cerveja".
Se ratos interplanetários estivessem em visita à terra, deixariam o planeta após concluirem que não há vida inteligente por aqui...
Ontem ao final do dia eu deixava o escritório, quando uma repórter e um câmera de TV vieram correndo na minha direçãp: "senhor, senhor, podemos entrevistá-lo?". Eu pensei "ai, que saco," mas respondi que sim. E a repórter mandou ver: "o que o senhor vai fazer com a hora adicional do fim do horário de verão?"...
No aspecto da mesmice há aquelas reportagens que são repetidas todo o ano. Eles nem precisariam gravá-las novamente, bastando repetí-las ano após ano. Alguns exemplos?
- Em janeiro de cada ano: "Diferença no preço do material escolar chega a 150%";
- Em fevereiro: "O que o Sr./Sra. vai fazer com a hora a mais do fim do horário de verão?"
- Em março/abril: "Com a aproxiamção da semana santa, sobe o preço do peixe".
E assim por diante.
Esta da hora a mais do fim do horário de verão é repetida literalmente ano após ano. Sempre achei ridículo. Na maioria das vezes o entrevistado, pego de suspresa, engasga, e o reporter dá alguma sugestão brilhante: "vai usar a hora adicional para beber mais cerveja?", ao que o entrevistado abre o sorriso e diz: "é isso aí, prá beber mais cerveja".
Se ratos interplanetários estivessem em visita à terra, deixariam o planeta após concluirem que não há vida inteligente por aqui...
Ontem ao final do dia eu deixava o escritório, quando uma repórter e um câmera de TV vieram correndo na minha direçãp: "senhor, senhor, podemos entrevistá-lo?". Eu pensei "ai, que saco," mas respondi que sim. E a repórter mandou ver: "o que o senhor vai fazer com a hora adicional do fim do horário de verão?"...
"De quatro!"
"De quatro!" é o comando que, nos quartéis brasileiros, substitui o antigo "sentido!".
Da Falha de São Paulo:
"Após causar mal-estar dentro do governo, clubes que representam militares da reserva recuaram de críticas feitas à Presidente Dilma Rousseff por ela não ter censurado falas de Ministras e do PT contra a ditadura.
O recuo, algo raro aos clubes, passou a ser debatido depois que, anteontem, o Ministro da Defesa, Celso Amorim, e os Comandantes do Exército, da Aeronáutica e do Estado Maior se reuniram e trataram do tema."
Comento: até hoje nem o "Deus" Lula tinha arrancado dos clubes militares um recuo em suas manifestações...
Da Falha de São Paulo:
"Após causar mal-estar dentro do governo, clubes que representam militares da reserva recuaram de críticas feitas à Presidente Dilma Rousseff por ela não ter censurado falas de Ministras e do PT contra a ditadura.
O recuo, algo raro aos clubes, passou a ser debatido depois que, anteontem, o Ministro da Defesa, Celso Amorim, e os Comandantes do Exército, da Aeronáutica e do Estado Maior se reuniram e trataram do tema."
Comento: até hoje nem o "Deus" Lula tinha arrancado dos clubes militares um recuo em suas manifestações...
Do Reinaldo Azevedo
"Vivemos tempos, alertei ontem, em que os ditos “progressistas” serão sempre progressistas, mesmo quando reacionários, e em que os ditos “reacionários” serão sempre reacionários, mesmo quando progressistas. Afinal, os esquerdistas decidiram privatizar o humanismo, embora a morte em massa como fator de progresso social seja uma tese… de esquerda!"
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
"Aqui somos um bando de idiotas!"
Estava lendo o Blog Vermelho, blog dedicado ao meu time - Internacional. Um bom artigo, escrito pelo editor do blog, que mora nos Estados Unidos, comentava mais uma derrota do nosso time, desta vez para o arquirival grêmio.
O artigo ia muito bem até que lá no fim o editor escreveu +/- o seguinte: "vou agora assistir ao debate entre os pré-candidatos republicanos, todos uns loucos sanguinários que querem tirar sangue no Irã. Vou me divertir mais vendo o debate do que me diverti vendo o grenal."
Nosso planeta possui mais de 5 bilhões de anos de idade. Nós, os humanos, estamos por aqui há menos de 100 mil anos. Ou seja, estamos aqui por apenas cerca de 0,02% da história do planeta o que, na prática, é nada. Mas considerando que a humanidade é majoritariamente composta por gente idiota, acho até que já fomos longe de mais. Já passamos do nosso prazo de validade.
O que será que o blogueiro colorado/americano propõe em relação ao Irã? Será que ele propõe que se adote a mesma estratégia que o mundo adotou em relação a Hitler durante a década de 1930? Finge que não está vendo o que está acontecendo e insiste no discurso pacifista. Custou 60 milhões de vidas.
O artigo ia muito bem até que lá no fim o editor escreveu +/- o seguinte: "vou agora assistir ao debate entre os pré-candidatos republicanos, todos uns loucos sanguinários que querem tirar sangue no Irã. Vou me divertir mais vendo o debate do que me diverti vendo o grenal."
Nosso planeta possui mais de 5 bilhões de anos de idade. Nós, os humanos, estamos por aqui há menos de 100 mil anos. Ou seja, estamos aqui por apenas cerca de 0,02% da história do planeta o que, na prática, é nada. Mas considerando que a humanidade é majoritariamente composta por gente idiota, acho até que já fomos longe de mais. Já passamos do nosso prazo de validade.
O que será que o blogueiro colorado/americano propõe em relação ao Irã? Será que ele propõe que se adote a mesma estratégia que o mundo adotou em relação a Hitler durante a década de 1930? Finge que não está vendo o que está acontecendo e insiste no discurso pacifista. Custou 60 milhões de vidas.
Le Monde
Ser comunista é um negocião no Brasil. Por exemplo, vários periódicos comunas podem ser encontrados nas bancas de jornal, contra nenhum periódico conservador. Para difundir a mensagem comunista nunca falta dinheiro.
Um desses é um tal de Le Monde Diplomatyche (não sei se a grafia é exatamente esta). Passei na banca agora ao meio-dia e vi a manchete do periódico vermelho: "o conflito pela moradia". Deve ser para faturar um pouco sobre o caso do Pinheirinho...
Não é preciso nem ler esses panfletos comunas para saber qual a abordagem de suas reportagens. De um lado são apresentados os "maus". Maus são aqueles que estudaram, trabalharam, se sacrificaram, pouparam e conseguiram adquirir a moradia. Do outro lado são apresentados os "bons". Bons são todos aqueles que não possuem moradia, não pretendem trabalhar para conquistá-la, querem apenas invadir o que é dos outros, ou receber de graça do governo.
Esse tal Le Monde não me serve nem para ser usado no banheiro. Uso no banheiro, aliás, é o destino que lhe aguarda caso consiga ver o triunfo do que prega. Pensando bem, é melhor eu comprar alguns exemplares e guardar...
Um desses é um tal de Le Monde Diplomatyche (não sei se a grafia é exatamente esta). Passei na banca agora ao meio-dia e vi a manchete do periódico vermelho: "o conflito pela moradia". Deve ser para faturar um pouco sobre o caso do Pinheirinho...
Não é preciso nem ler esses panfletos comunas para saber qual a abordagem de suas reportagens. De um lado são apresentados os "maus". Maus são aqueles que estudaram, trabalharam, se sacrificaram, pouparam e conseguiram adquirir a moradia. Do outro lado são apresentados os "bons". Bons são todos aqueles que não possuem moradia, não pretendem trabalhar para conquistá-la, querem apenas invadir o que é dos outros, ou receber de graça do governo.
Esse tal Le Monde não me serve nem para ser usado no banheiro. Uso no banheiro, aliás, é o destino que lhe aguarda caso consiga ver o triunfo do que prega. Pensando bem, é melhor eu comprar alguns exemplares e guardar...
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come.
Esta é a situação da Polícia Militar de São Paulo.
Se, por exemplo, agir, fizer seu trabalho, e impedir que a apuração do resultado do carnaval termine em pancadaria, quebradeira e incêndio, a PMSP será mostrada no Jornal Nacional como bruta, truculenta, violenta, despreparada, que agride inocentes artistas populares, etc.
Se a PMSP, com medo da repercussão, preferir não intervir, será apresentada como incompetente e omissa.
No cenário midiático contemporâneo do Brasil a única chance de a PMSP poder trabalhar em paz é a eleição de um governador petista em 2014...
Esta é a situação da Polícia Militar de São Paulo.
Se, por exemplo, agir, fizer seu trabalho, e impedir que a apuração do resultado do carnaval termine em pancadaria, quebradeira e incêndio, a PMSP será mostrada no Jornal Nacional como bruta, truculenta, violenta, despreparada, que agride inocentes artistas populares, etc.
Se a PMSP, com medo da repercussão, preferir não intervir, será apresentada como incompetente e omissa.
No cenário midiático contemporâneo do Brasil a única chance de a PMSP poder trabalhar em paz é a eleição de um governador petista em 2014...
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Do Nivaldo Cordeiro
"É desonesto também atribuir a crise ao capitalismo. Os teóricos socialistas que tomaram conta do Estado fizeram todas as estripulias proibidas pelos manuais de livre mercado e como a corda arrebentou tentam agora dizer que é culpa do mercado. Ora, culpa mesmo é de quem emitiu moeda sem lastro, quem elevou os gastos do Estado à estratosfera, quem regulou cada um dos mercados, que tributou no limite da asfixia quem trabalha e produz, a começar pelo mercado de trabalho. Aliás, os EUA sairão bem dessa crise precisamente porque são o país que menos regulou este mercado. A Europa, bem vemos, a pátria do socialismo fabiano, se afunda mais e mais.
Se há uma luta de classes nesse processo é dos que se fizeram donos do Estado sob promessas falsas e passaram a roubar impunemente os produtores de riquezas. Do sindicato dos charlatães socialistas contra os que labutam noite e dia."
Se há uma luta de classes nesse processo é dos que se fizeram donos do Estado sob promessas falsas e passaram a roubar impunemente os produtores de riquezas. Do sindicato dos charlatães socialistas contra os que labutam noite e dia."
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Rato
Na sociedade em que ainda vivemos, um idiota como Luiz Fernando Veríssimo é livre para escrever todo o tipo de bobagem, sem nenhum receio de represália.
Na sociedade defendida por Luiz Fernando Veríssimo, e que pode estar a caminho, qualquer um que divirja estará na cadeia ou no paredão.
Veríssimo poderá vir a ser o Gorki tupiniquim, colocando sua pena (infinitamente menos brilhante que a de seu pai) a serviço do déspota de plantão. Eu e meus leitores provavelmente experimentaremos as masmorras do regime.
Eu tenho desprezo por Luiz Fernando Veríssimo pelas idéias que ele defende.
Eu tenho desprezo pela pessoa do Luiz Fernando Veríssimo porque é um hipócrita que defende uma idéia, mas não abre mão de suas propriedades, dos seus confortos e de todas as facilidades que o bom e velho capitalismo lhe proporciona.
Se vivêssemos em uma sociedade com vergonha na cara e melhor capacidade de compreensão, ratos como Luiz Fernando Veríssimo estariam relegados ao esgoto. Numa sociedade de idiotas, ratos fazem sucesso, e até ganham um bom dinheiro...
Na sociedade defendida por Luiz Fernando Veríssimo, e que pode estar a caminho, qualquer um que divirja estará na cadeia ou no paredão.
Veríssimo poderá vir a ser o Gorki tupiniquim, colocando sua pena (infinitamente menos brilhante que a de seu pai) a serviço do déspota de plantão. Eu e meus leitores provavelmente experimentaremos as masmorras do regime.
Eu tenho desprezo por Luiz Fernando Veríssimo pelas idéias que ele defende.
Eu tenho desprezo pela pessoa do Luiz Fernando Veríssimo porque é um hipócrita que defende uma idéia, mas não abre mão de suas propriedades, dos seus confortos e de todas as facilidades que o bom e velho capitalismo lhe proporciona.
Se vivêssemos em uma sociedade com vergonha na cara e melhor capacidade de compreensão, ratos como Luiz Fernando Veríssimo estariam relegados ao esgoto. Numa sociedade de idiotas, ratos fazem sucesso, e até ganham um bom dinheiro...
Um idiota chamado Luiz Fernando Veríssimo
No post abaixo voces podem ler sobre a opinião do comunista Luiz Fernando Veríssimo - o direito dos miseráveis, segundo o comunista, seria superior ao direito de propriedade.
É uma espécie de fábula da cigarra e da formiga ao contrário. No comunismo, na visão de mundo de Veríssimo, somente as cigarras se dão bem, razão porque TODAS as sociedades que experimentaram o comunismo entraram em colapso - porque uma sociedade se constrói com formigas. Aliás, é o trabalho das formigas que produz o dinheiro que permite comprar os livros de Veríssimo e garantir sua vida mansa e confortável.
Vamos tentar compreender o que defende Veríssimo ... imaginemos dois jovens que nasceram na mesma localidade, com condições financeiras semelhantes. Digamos que um dêles resolve sacrificar seus momentos de lazer para se dedicar aos estudos e ao trabalho, enquanto o outro se dedica apenas a curtir os prazeres que a vida oferece.
O primeiro rala, se sacrifica, faz poupança, enquanto o outro se diverte e faz filhos.
20 anos depois o primeiro é proprietário de um terreno, que adquiriu com o suor de anos de trabalho, estudo, sacrifício e contenção reprodutiva. O segundo é um miserável, sem profissão, sem trabalho, sem casa, e com uma penca de filhos de diversas idades.
Para Veríssimo, o direito do segundo sobre o terreno seria superior ao direito de propriedade do primeiro.
Qual a chance de uma sociedade como esta defendida por Veríssimo se sustentar?
Aliás, se Veríssimo acredita mesmo nas bobagens que escreve, deveria abrir mão dos direitos autorais dos seus livros e transferí-los para os miseráveis de Porto Alegre
É uma espécie de fábula da cigarra e da formiga ao contrário. No comunismo, na visão de mundo de Veríssimo, somente as cigarras se dão bem, razão porque TODAS as sociedades que experimentaram o comunismo entraram em colapso - porque uma sociedade se constrói com formigas. Aliás, é o trabalho das formigas que produz o dinheiro que permite comprar os livros de Veríssimo e garantir sua vida mansa e confortável.
Vamos tentar compreender o que defende Veríssimo ... imaginemos dois jovens que nasceram na mesma localidade, com condições financeiras semelhantes. Digamos que um dêles resolve sacrificar seus momentos de lazer para se dedicar aos estudos e ao trabalho, enquanto o outro se dedica apenas a curtir os prazeres que a vida oferece.
O primeiro rala, se sacrifica, faz poupança, enquanto o outro se diverte e faz filhos.
20 anos depois o primeiro é proprietário de um terreno, que adquiriu com o suor de anos de trabalho, estudo, sacrifício e contenção reprodutiva. O segundo é um miserável, sem profissão, sem trabalho, sem casa, e com uma penca de filhos de diversas idades.
Para Veríssimo, o direito do segundo sobre o terreno seria superior ao direito de propriedade do primeiro.
Qual a chance de uma sociedade como esta defendida por Veríssimo se sustentar?
Aliás, se Veríssimo acredita mesmo nas bobagens que escreve, deveria abrir mão dos direitos autorais dos seus livros e transferí-los para os miseráveis de Porto Alegre
Do Rodrigo Constantino
"Luis Fernando Veríssimo, em seu artigo de hoje, ataca o caráter "sagrado" do direito de propriedade no caso de Pinheirinho, alegando que há um direito maior, da dignidade humana, daquela gente que havia invadido a propriedade particular. Fica aqui uma sugestão: aquela turma que ficou "homeless" em Pinheirinho pode invadir, desta vez, a confortável residência do próprio Veríssimo. Afinal, o direito de propriedade não pode ser tão "sagrado" a ponto de se colocar acima da dignidade humana. O que será que o simpático colunista vai achar desta idéia?"
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Desperdício de dinheiro público
Nesta época do ano o governo petista torra milhões de reais para alertar as pessoas: "usem camisinha".
Segundo o leitor petista deste blog, que enviou o comentário que está analisado no post abaixo, o que reúne milhões de pessoas no carnaval é a boa música...
Desta forma, o governo deveria parar de gastar o nosso suado dinheiro em campanhas desnecessárias, como esta do "use camisinha", e aplicar a grana em campanhas mais úteis como "cuidem de suas cordas vocais". Sim, os foliões saem às ruas para ouvir a boa música, e de tanto cantar os hits podem comprometer suas cordas vocais ... é preciso que o governo atue para conscientizar a população sobre este perigo!
Segundo o leitor petista deste blog, que enviou o comentário que está analisado no post abaixo, o que reúne milhões de pessoas no carnaval é a boa música...
Desta forma, o governo deveria parar de gastar o nosso suado dinheiro em campanhas desnecessárias, como esta do "use camisinha", e aplicar a grana em campanhas mais úteis como "cuidem de suas cordas vocais". Sim, os foliões saem às ruas para ouvir a boa música, e de tanto cantar os hits podem comprometer suas cordas vocais ... é preciso que o governo atue para conscientizar a população sobre este perigo!
Comentário de petista
O blog não é latrina, mas vou publicar abaixo um comentário enviado por um leitor petista (provavelmente), para que eu possa comentá-lo. Eu não entendo o que ele vem fazer aqui no blog, pois o que não falta na internet são blogs de petistas e sites de apologia ao carnaval. Mas vamos lá.
“É verdade! Quando o sujeito quer ser tendencioso ele se lambuza todo. Lá vem ele mudando de canal...: Aqui, podemos especular que chato deve ser um sujeito que em pleno carnaval fica em casa diante da tevê e, que saco deve ser acompanhá-lo...!.”
Comento: Não compreendi as três primeiras frases. Agora, quanto ao que eu faço durante o meu carnaval ainda é problema meu. Se os petistas conseguirem levar seu projeto adiante, em breve será um assunto de estado, mas por enquanto (ainda) é um problema meu. Eu poderia dizer que não viajo no carnaval porque tenho que trabalhar, como hoje, para poder pagar o imposto que sustenta a vida mansa de milhares de petistas encostados em bocas públicas diversas. Mas não é só isso. Mesmo que estivesse com o tempo livre eu jamais viajaria num momento em que quase todo mundo viaja, deixando os destinos turísticos cheios como formigueiros. Mesmo que desejasse viajar neste período, eu jamais iria para os locais que são famosos pelo carnaval, pois não gosto de aglomeração de gente suada, fedida, que tem que urinar no meio da rua, e com 35 graus de sol na cachola...
“Mas, voltando ao assunto, o sujeito para alguns minutos numa tomada restrita de um momento do carnaval e vai soltando todo o seu preconceito.“
Comento: é a velha ladainha petista, qualquer crítica é preconceito. No universo petista, só é possível criticar o que petista não gosta, o resto é preconceito. Se eu tivesse escrito, por exemplo, que acho chata a música clássica, este comentarista petista não veria preconceito nenhum. Mas como ousei dizer que acho chata a música baiana ... é preconceito.
“Cabe perguntar: Qual o motivo de uma emissora transmitir um evento desses em rede nacional?”
Comento: acho uma boa pergunta. Talvez esta pergunta leve a questionar quanto dinheiro público os governos petistas injetaram na emissora para bancar a transmissão em rede nacional.
“Se as músicas são chatas, se o som é ruim e se fica todo mundo parado, qual o motivo de milhares de pessoas do Brasil e do Mundo se deslocarem todos os anos para esta festa? Nesta altura cabe a pergunta: "O QUE ESTAMOS FAZENDO?"...!”
Comento: a adesão de milhões não qualifica automaticamente absolutamente nada. Por exemplo, os governantes petistas recebem milhões de votos... Hitler e Mussolini também reuniam milhões. Quanto ao deslocamento de milhões para a Bahia, será que eles vão até Salvador pela música ou pelo relaxamento sexual que vigora no período de carnaval? Seria interessante que num determinado ano o governo baiano promovesse um “carnaval celibatário” para podermos saber exatamente quantos viajam a Salvador apenas pelo prazer de ouvir música ruim. Ou para ver a barba do Jaques Wagner...
“É verdade! Quando o sujeito quer ser tendencioso ele se lambuza todo. Lá vem ele mudando de canal...: Aqui, podemos especular que chato deve ser um sujeito que em pleno carnaval fica em casa diante da tevê e, que saco deve ser acompanhá-lo...!.”
Comento: Não compreendi as três primeiras frases. Agora, quanto ao que eu faço durante o meu carnaval ainda é problema meu. Se os petistas conseguirem levar seu projeto adiante, em breve será um assunto de estado, mas por enquanto (ainda) é um problema meu. Eu poderia dizer que não viajo no carnaval porque tenho que trabalhar, como hoje, para poder pagar o imposto que sustenta a vida mansa de milhares de petistas encostados em bocas públicas diversas. Mas não é só isso. Mesmo que estivesse com o tempo livre eu jamais viajaria num momento em que quase todo mundo viaja, deixando os destinos turísticos cheios como formigueiros. Mesmo que desejasse viajar neste período, eu jamais iria para os locais que são famosos pelo carnaval, pois não gosto de aglomeração de gente suada, fedida, que tem que urinar no meio da rua, e com 35 graus de sol na cachola...
“Mas, voltando ao assunto, o sujeito para alguns minutos numa tomada restrita de um momento do carnaval e vai soltando todo o seu preconceito.“
Comento: é a velha ladainha petista, qualquer crítica é preconceito. No universo petista, só é possível criticar o que petista não gosta, o resto é preconceito. Se eu tivesse escrito, por exemplo, que acho chata a música clássica, este comentarista petista não veria preconceito nenhum. Mas como ousei dizer que acho chata a música baiana ... é preconceito.
“Cabe perguntar: Qual o motivo de uma emissora transmitir um evento desses em rede nacional?”
Comento: acho uma boa pergunta. Talvez esta pergunta leve a questionar quanto dinheiro público os governos petistas injetaram na emissora para bancar a transmissão em rede nacional.
“Se as músicas são chatas, se o som é ruim e se fica todo mundo parado, qual o motivo de milhares de pessoas do Brasil e do Mundo se deslocarem todos os anos para esta festa? Nesta altura cabe a pergunta: "O QUE ESTAMOS FAZENDO?"...!”
Comento: a adesão de milhões não qualifica automaticamente absolutamente nada. Por exemplo, os governantes petistas recebem milhões de votos... Hitler e Mussolini também reuniam milhões. Quanto ao deslocamento de milhões para a Bahia, será que eles vão até Salvador pela música ou pelo relaxamento sexual que vigora no período de carnaval? Seria interessante que num determinado ano o governo baiano promovesse um “carnaval celibatário” para podermos saber exatamente quantos viajam a Salvador apenas pelo prazer de ouvir música ruim. Ou para ver a barba do Jaques Wagner...
Lei do ficha limpa
Os leitores sabem que sou contra esta verdadeira excrescência jurídica. Este atestado de ingenuidade política que, na prática, vai concentrar mais poder nas mãos dos petistas, pois inelegibilidades serão providenciadas para adversários inconvenientes.
Mas vamos pensar que a tal lei não fosse uma excrescência jurídica e que viesse, como alguns tolos pensam, moralizar a política. Como é que é?
Lutou-se tanto por democracia e, quando conquistada (mesmo que frágil), os tolos de boa índole percebem que o povo não sabe votar e começam a defender limitações ao exercício da democracia sob a forma de lei?
É isso?
Querem uma democracia de faz de conta, para inglês ver?
Sim, porque se o povo soubesse votar, uma lei como a do ficha limpa seria totalmente desnecessária, O próprio eleitorado se encarregaria de afastar os podres da vida pública. Mas sabemos que isso não ocorre, pelo contrário, via de regra os podres são reeleitos com louvor.
A raiz deste problema está na ignorância oceânica da população brasileiro, e no seu completo, total e absoluto despreparo para o exercício da democracia.
Mas vamos pensar que a tal lei não fosse uma excrescência jurídica e que viesse, como alguns tolos pensam, moralizar a política. Como é que é?
Lutou-se tanto por democracia e, quando conquistada (mesmo que frágil), os tolos de boa índole percebem que o povo não sabe votar e começam a defender limitações ao exercício da democracia sob a forma de lei?
É isso?
Querem uma democracia de faz de conta, para inglês ver?
Sim, porque se o povo soubesse votar, uma lei como a do ficha limpa seria totalmente desnecessária, O próprio eleitorado se encarregaria de afastar os podres da vida pública. Mas sabemos que isso não ocorre, pelo contrário, via de regra os podres são reeleitos com louvor.
A raiz deste problema está na ignorância oceânica da população brasileiro, e no seu completo, total e absoluto despreparo para o exercício da democracia.
Carnaval e PT
Estava mudando canias na TV e parei alguns minutos na Band, que transmitia ao vivo o carnaval de Salvador. Estava acompanhando como as músicas são chatas, como o som é ruim, e como as tomadas que mostram a multidão de cima permitem ver que está todo mundo parado. Aí, quando a câmera filma de perto, e as pessoas percebem que estão sendo filmadas, vira uma loucura, pulam freneticamente.
Enfim, estava fazendo esta análise sociológica ... quando transferiram a imagem para um camarote, para entrevistar o governador petista da Bahia. Eu acho que é natural entrevistar o governador num evento daquela magnitude, mas em se tratando de petista os entrevistadores nunca conseguem ser apenas ... entrevistadores. São tietes. Querem foto, querem autógrafo, querem beijar ... desliguei a TV.
Bem mais tarde voltei a ligar a TV e ao passar pela Band vi que estavam entrevistando o prefeito petista do Recife. Ao final da entrevista o "jornalista" não se conteve e declarou: "espero encontrá-lo aqui no ano que vem". A única forma de encontrá-lo ali no ano que vem é se ele for reeleito, ou seja, o "jornalista" da Band aproveitou a cobertura de carnaval para fazer campanha antecipada pelo petista.
Se fosse um prefeito de partido da "oposição" a receber propaganda de campanha antecipada da Band, órgãos de imprensa, ministério público e tribunal eleitoral estariam nas ruas hoje, pedindo sangue. Mas campanha antecipada de petista pode.
Enfim, estava fazendo esta análise sociológica ... quando transferiram a imagem para um camarote, para entrevistar o governador petista da Bahia. Eu acho que é natural entrevistar o governador num evento daquela magnitude, mas em se tratando de petista os entrevistadores nunca conseguem ser apenas ... entrevistadores. São tietes. Querem foto, querem autógrafo, querem beijar ... desliguei a TV.
Bem mais tarde voltei a ligar a TV e ao passar pela Band vi que estavam entrevistando o prefeito petista do Recife. Ao final da entrevista o "jornalista" não se conteve e declarou: "espero encontrá-lo aqui no ano que vem". A única forma de encontrá-lo ali no ano que vem é se ele for reeleito, ou seja, o "jornalista" da Band aproveitou a cobertura de carnaval para fazer campanha antecipada pelo petista.
Se fosse um prefeito de partido da "oposição" a receber propaganda de campanha antecipada da Band, órgãos de imprensa, ministério público e tribunal eleitoral estariam nas ruas hoje, pedindo sangue. Mas campanha antecipada de petista pode.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Espaço
Vivemos uma euforia imobiiária. Imóveis cada vez mais minúsculos, por preços cada vez mais estratosféricos, o que atesta a inteligência do povo brasileiro. Aí me lembro de que "o Brasil está em boas mãos, nas mãos do povo brasileiro", e vou dormir tranquilo.
Estava assistindo um progrma de TV sobre lançamentos imobiliários e não consegui tomar nota de todos os espaços que compõem os lançamentos. É espaço zen, espaço saúde, espaço gourmet, espaço sushi, espaço foundue, espaço criança, espaço natureza, ufa...com tanto espaço os incorporadores só esqueceram do espaço prá morar...
Estava assistindo um progrma de TV sobre lançamentos imobiliários e não consegui tomar nota de todos os espaços que compõem os lançamentos. É espaço zen, espaço saúde, espaço gourmet, espaço sushi, espaço foundue, espaço criança, espaço natureza, ufa...com tanto espaço os incorporadores só esqueceram do espaço prá morar...
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Movimento Ocupa
Um bando de jovens comunistóides acampou numa praça aqui do centro da cidade numa versão local do "occupy wall street", movimento comunistóide americano financiado por George Soros (aliás, os bilhões de Soros estão sempre à disposição de garotas jovens e de más idéias...).
Os comunistóides daqui ficaram cerca de um mês morando na praça mas, como nem jovem comunista é de ferro ..., não resistiu à aproximação do carnaval, e o acampamento foi desmanchado na última quinta-feira...
Os comunistóides daqui ficaram cerca de um mês morando na praça mas, como nem jovem comunista é de ferro ..., não resistiu à aproximação do carnaval, e o acampamento foi desmanchado na última quinta-feira...
PT, kit gay, lei da palmada...
"Os bolcheviques esperavam que a família desaparecesse conforme a Rússia soviética se desenvolvesse até se transformar em um sistema totalmente socialista, no qual o estado assumiria a responsabilidade por todas as funções básicas do lar, oferecendo creches, lavanderias e refeitórios em centros públicos e em prédios residenciais."
"O casamento patriarcal, com suas correspondentes morais sexuais, morreria - para ser substituído, acreditavam os radicais, por "uniões de livre amor"."
"Enquanto isso, os bolcheviques adotaram diversas estratégias - como a transformação do espaço doméstico - cujas intenções eram acelerar a desintegração da família."
"Os arquitetos soviéticos masi radicais, ..., propuseram a obliteração completa da esfera privada constuindo casas comunais, nas quais toda a propriedade, incluindo roupas íntimas, seria compartilhada pelos moradores, onde tarefas domésticas como cozinhar e cuidar das crianças seriam designadas rotativamente a grupos e onde todos dormiriam em um grande dormitório, dividido por gênero, com quartos particulares para práticas sexuais."
Páginas 43, 44 e 45 de Susurros, de Orlando Figes.
"O casamento patriarcal, com suas correspondentes morais sexuais, morreria - para ser substituído, acreditavam os radicais, por "uniões de livre amor"."
"Enquanto isso, os bolcheviques adotaram diversas estratégias - como a transformação do espaço doméstico - cujas intenções eram acelerar a desintegração da família."
"Os arquitetos soviéticos masi radicais, ..., propuseram a obliteração completa da esfera privada constuindo casas comunais, nas quais toda a propriedade, incluindo roupas íntimas, seria compartilhada pelos moradores, onde tarefas domésticas como cozinhar e cuidar das crianças seriam designadas rotativamente a grupos e onde todos dormiriam em um grande dormitório, dividido por gênero, com quartos particulares para práticas sexuais."
Páginas 43, 44 e 45 de Susurros, de Orlando Figes.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Do Demétrio Magnoli
"A clamorosa duplicidade tem sua raiz profunda no papel desempenhado pelos sindicalistas do PT. A partidarização petista do movimento sindical moldou um corporativismo sui generis, que substitui os interesses da base sindical pelos do partido. No sindicalismo tradicional, tudo se deve subordinar às reivindicações de uma categoria. No sindicalismo petista, as reivindicações da base sindical devem funcionar como alavancas do projeto de poder do PT. Hoje, os PMs da Bahia são classificados como criminosos; amanhã, nas circunstâncias certas, PMs amotinados serão declarados trabalhadores comuns em busca de direitos legítimos.
O pensamento duplo não é um acidente no percurso do PT, mas, desde que o partido alcançou os palácios, sua alma política genuína. A tensão entre princípios opostos é real, mas não explosiva. Num país em que a oposição renunciou ao dever de discutir ideias, o partido governista tem assegurado o privilégio de rotinizar a mentira."
O pensamento duplo não é um acidente no percurso do PT, mas, desde que o partido alcançou os palácios, sua alma política genuína. A tensão entre princípios opostos é real, mas não explosiva. Num país em que a oposição renunciou ao dever de discutir ideias, o partido governista tem assegurado o privilégio de rotinizar a mentira."
Do Augusto Nunes
"O elenco sofre mudanças cosméticas a cada eleição, mas o roteiro é sempre o mesmo. Estrelada pelo segundo ano consecutivo por Dilma Rousseff, a Chanchada do Orçamento começa em fevereiro, com a mentira de sempre: o governo resolveu fazer dramáticos cortes no imenso bolo de dinheiro, reduzindo corajosamente as verbas reservadas a emendas parlamentares para preservar os investimentos. Enquanto o ministro da Fazenda explica que a medida contempla os interesses nacionais, deputados e senadores da aliança governista chiam, rosnam, urram ou miam. E os jornalistas federais ─ amparados em reportagens assinadas por gente que não duvida de nada ─ celebram o espetáculo da austeridade administrativa proporcionado pela supergerente que Lula inventou.
Como tem ocorrido desde 2003, todas as verbas serão liberadas até dezembro. Primeiro em conta-gotas, para garantir a aprovação de urgências particularmente caras ao Planalto e seus parceiros. Depois em boladas bilionárias de assustar maquinista de trem pagador, para que nenhuma cláusula do contrato de aluguel deixe de ser cumprida e se chegue ao final invariavelmente feliz ─ para os canastrões em cena. Enquanto os parlamentares governistas retribuem o pagamento dos atrasados com sucessivas cerimônias do amém, jornalistas federais, de novo com o endosso dos repórteres a favor, celebram a astúcia da superexecutiva que aprendeu com o padrinho como é que se faz política.
Como tudo que o Planalto patrocina, a Chanchada do Orçamento é uma tapeação de quinta categoria. É tão medíocre, redundante e tediosa quanto a performance dos profissionais das redações que, por vassalagem, esperteza ou idiotia, endossam sem reparos nem retoques as fantasias dos pais-da-pátria. O Brasil decente merece uma imprensa muito melhor. Os jornalistas federais e os repórteres a serviço do Brasil Maravilha têm a imprensa que merecem."
Como tem ocorrido desde 2003, todas as verbas serão liberadas até dezembro. Primeiro em conta-gotas, para garantir a aprovação de urgências particularmente caras ao Planalto e seus parceiros. Depois em boladas bilionárias de assustar maquinista de trem pagador, para que nenhuma cláusula do contrato de aluguel deixe de ser cumprida e se chegue ao final invariavelmente feliz ─ para os canastrões em cena. Enquanto os parlamentares governistas retribuem o pagamento dos atrasados com sucessivas cerimônias do amém, jornalistas federais, de novo com o endosso dos repórteres a favor, celebram a astúcia da superexecutiva que aprendeu com o padrinho como é que se faz política.
Como tudo que o Planalto patrocina, a Chanchada do Orçamento é uma tapeação de quinta categoria. É tão medíocre, redundante e tediosa quanto a performance dos profissionais das redações que, por vassalagem, esperteza ou idiotia, endossam sem reparos nem retoques as fantasias dos pais-da-pátria. O Brasil decente merece uma imprensa muito melhor. Os jornalistas federais e os repórteres a serviço do Brasil Maravilha têm a imprensa que merecem."
Carnaval
Hoje começa o “feriado” do carnaval, que feriado não é mas já virou tradição.
Eu trabalharei sábado, segunda, terça, quarta, afinal, a maioria dos clientes são internacionais e, se trabalham lá fora, esperam que eu faça o mesmo aqui.
Mas aqui no sul pelo menos o carnaval se resume a ir para a praia. Só isso. Sai todo mundo louco, enfrentam horas de estrada, aí chegam numa praia entupida, suja, onde falta água, falta tudo, e na quarta enfrentam outras tantas horas de estrada para voltar. Loucura. Mesmo que eu pudesse descansar neste período, ficaria em casa.
Nesta época sempre sinto falta dos carnavais dos anos 80, que foram os que eu freqüentei em Porto Alegre. O carnaval começava na quinta-feira, com o baile municipal, onde só entrava de fantasia ou smoking. Na sexta tinha o verde e branco do Teresópolis Tênis Clube, no sábado tinha o vermelho e branco do Inter, outros no domingo e na segunda, e terminava na terça com outro baile no Teresópolis.
E os bailes ficavam lotados até o sol raiar. Duas bandas se revezavam a noite toda para que a música não parasse nunca.
Hoje, tudo acabou. Mesmo que alguém fizesse o baile novamente, não conseguiria reproduzir o clima daquela época.
Eu trabalharei sábado, segunda, terça, quarta, afinal, a maioria dos clientes são internacionais e, se trabalham lá fora, esperam que eu faça o mesmo aqui.
Mas aqui no sul pelo menos o carnaval se resume a ir para a praia. Só isso. Sai todo mundo louco, enfrentam horas de estrada, aí chegam numa praia entupida, suja, onde falta água, falta tudo, e na quarta enfrentam outras tantas horas de estrada para voltar. Loucura. Mesmo que eu pudesse descansar neste período, ficaria em casa.
Nesta época sempre sinto falta dos carnavais dos anos 80, que foram os que eu freqüentei em Porto Alegre. O carnaval começava na quinta-feira, com o baile municipal, onde só entrava de fantasia ou smoking. Na sexta tinha o verde e branco do Teresópolis Tênis Clube, no sábado tinha o vermelho e branco do Inter, outros no domingo e na segunda, e terminava na terça com outro baile no Teresópolis.
E os bailes ficavam lotados até o sol raiar. Duas bandas se revezavam a noite toda para que a música não parasse nunca.
Hoje, tudo acabou. Mesmo que alguém fizesse o baile novamente, não conseguiria reproduzir o clima daquela época.
"Se ser um homem feminino"
A situação é a seguinte: Dilma nomeou para o ministério (secretaria) da mulher uma ex-terrorista, abortista, defensora do aborto, declaradamente homossexual e que diz ter orgulho de ter uma filha homossexual que engravidou por inseminação artificial.
Convidada a opinar, a CNBB declarou que está tudo muito bom, está tudo muito bem.
Pois bem, esta mesma senhora viajou a Genebra (com a nossa grana) para participar de uma reunião da ONU. Lá ela defendeu que a licença paternidade, que atualmente é de 8 dias, precisa ser ampliada.
Então as coisas estão tão embaralhadas que agora é o ministério das mulheres que defende os direitos dos homens? Poderia então ser um ministério "do ser-humano", dado o quadro geral da situação...
É fato que séculos de civilização estão feminilizando os homens, mas a que ponto chegamos.
E enquanto nossas autoridades esquisitas ficam defendendo mais licença, os chineses defendem mais trabalho, sequestram nossas indústrias, armam a bomba relógio do desemprego no Brasil, e garantem para o seu país a dominação do mundo pelos próximos séculos.
Convidada a opinar, a CNBB declarou que está tudo muito bom, está tudo muito bem.
Pois bem, esta mesma senhora viajou a Genebra (com a nossa grana) para participar de uma reunião da ONU. Lá ela defendeu que a licença paternidade, que atualmente é de 8 dias, precisa ser ampliada.
Então as coisas estão tão embaralhadas que agora é o ministério das mulheres que defende os direitos dos homens? Poderia então ser um ministério "do ser-humano", dado o quadro geral da situação...
É fato que séculos de civilização estão feminilizando os homens, mas a que ponto chegamos.
E enquanto nossas autoridades esquisitas ficam defendendo mais licença, os chineses defendem mais trabalho, sequestram nossas indústrias, armam a bomba relógio do desemprego no Brasil, e garantem para o seu país a dominação do mundo pelos próximos séculos.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Pobre Argentina
"Sindicatos argentinos do setor de transporte advertiram nesta quinta-feira que podem ampliar a ameaça de boicote a embarcações britânicas de carga. Organizado pela Confederação Argentina de Trabalhadores do Transporte (CATT), o bloqueio seria um protesto contra a "militarização" das Ilhas Malvinas pela Grã-Bretanha. Caso seja posto em prática, o boicote será "letal" aos barcos britânicos porque eles sofrerão até 12 horas de atraso em suas operações, disse nesta quinta-feira o líder do sindicato de trabalhadores portuários.
"É um boicote, não uma greve. Vamos trabalhar, mas vamos selecionar a carga para atrasar por 12 horas. O que fazemos a eles é letal, porque perdem a hora em outros portos e demoram vários dias para regressar", disse o chefe do Sindicato de Trabalhadores Marítimos Unidos, Enrique Suárez."
Comento: os Ingleses devem estar morrendo de medo.
"É um boicote, não uma greve. Vamos trabalhar, mas vamos selecionar a carga para atrasar por 12 horas. O que fazemos a eles é letal, porque perdem a hora em outros portos e demoram vários dias para regressar", disse o chefe do Sindicato de Trabalhadores Marítimos Unidos, Enrique Suárez."
Comento: os Ingleses devem estar morrendo de medo.
O PT de batina
Desde os anos 60 a Igreja Católica é infiltrada pela esquerda. A infiltração passou incólume pelo regime militar ao ponto de, na atualidade, a Igreja servir muito mais ao PT do que a Cristo. Assim como a democracia brasileira, a Igreja Católica também é um ente moribundo. Permanentemente perde fiéis e relevância, como observa Reinaldo Azevedo no texto abaixo. Quem busca espiritualidade encontra refúgio em algumas religiões evangélica, e não é à toa que o petismo, na pessoa de Gilberto Carvalho, identificou nas igrejas evangélicas o próximo inimigo a ser batido.
“Há muito tempo eu acho que os padres devem se ocupar menos das coisas dos homens e mais das coisas de Deus. Fosse assim, como digo, dom Leonardo Steiner, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), teria sabido, nem que fosse por obrigação burocrática, fingir a indignação que parece não ter conseguido sentir com as declarações de Eleonara Menicucci, nova ministra das mulheres. Dom Leonardo decidiu, como se diz, pôr panos quentes na polêmica. Recorrerei a uma imagem forte para encarecer o meu desagrado. Sempre que, na defesa de Deus, alguém decide transigir, quem sai ganhando é o diabo, não é, bispo? No caso, dadas as palavras de dom Leonardo, o rabudo avançou um pouco. Há muito tempo a CNBB, excetuando-se alguns de seus membros, é uma espécie de sindicato de esquerda dentro da Igreja Católica no Brasil. À medida que a CNBB foi se tornando um sindicato laico, a Igreja foi perdendo importância no país.”
Não é por acaso que o destruidor de religiões vai representar o governo brasileiro em cerimônia no Vaticano. Lá será recebido de braços abertos, pois todos rezarão ao mesmo Deus, que é barbudo, mas atende pelo nome de Marx. Este novo Deus da Igreja Católica já teve até um enviado ... que também era barbudo, mas atende pelo nome de Lula:
“Depois de uma semana inteira sob intenso ataque de líderes e parlamentares evangélicos, Gilberto Carvalho ganhou um presentão de Dilma Rousseff. Com a devida autorização, Gilbertinho vai passar o Carnaval na Cidade do Vaticano com tudo pago pelo governo, claro. Oficialmente, a viagem ocorre em função da consagração de Dom João Braz de Aviz, como cardeal. Gilbertinho retorna ao Brasil só na quarta-feira de cinzas. Por Lauro Jardim”
“Há muito tempo eu acho que os padres devem se ocupar menos das coisas dos homens e mais das coisas de Deus. Fosse assim, como digo, dom Leonardo Steiner, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), teria sabido, nem que fosse por obrigação burocrática, fingir a indignação que parece não ter conseguido sentir com as declarações de Eleonara Menicucci, nova ministra das mulheres. Dom Leonardo decidiu, como se diz, pôr panos quentes na polêmica. Recorrerei a uma imagem forte para encarecer o meu desagrado. Sempre que, na defesa de Deus, alguém decide transigir, quem sai ganhando é o diabo, não é, bispo? No caso, dadas as palavras de dom Leonardo, o rabudo avançou um pouco. Há muito tempo a CNBB, excetuando-se alguns de seus membros, é uma espécie de sindicato de esquerda dentro da Igreja Católica no Brasil. À medida que a CNBB foi se tornando um sindicato laico, a Igreja foi perdendo importância no país.”
Não é por acaso que o destruidor de religiões vai representar o governo brasileiro em cerimônia no Vaticano. Lá será recebido de braços abertos, pois todos rezarão ao mesmo Deus, que é barbudo, mas atende pelo nome de Marx. Este novo Deus da Igreja Católica já teve até um enviado ... que também era barbudo, mas atende pelo nome de Lula:
“Depois de uma semana inteira sob intenso ataque de líderes e parlamentares evangélicos, Gilberto Carvalho ganhou um presentão de Dilma Rousseff. Com a devida autorização, Gilbertinho vai passar o Carnaval na Cidade do Vaticano com tudo pago pelo governo, claro. Oficialmente, a viagem ocorre em função da consagração de Dom João Braz de Aviz, como cardeal. Gilbertinho retorna ao Brasil só na quarta-feira de cinzas. Por Lauro Jardim”
A caminho do fim
O STF (também conhecido como Supremo Trapalhão Federal) rasgou (mais uma vez) a Constituição Federal e validou uma das maiores aberrações jurídicas já produzidas no país, a tal lei do Ficha Limpa.
Não bastasse a lei ser absolutamente ilegal, uma vez que trata como culpados aqueles que culpados não são enquanto couber recurso. Isto é matéria de noção introdutória de direito, mas os petistas que integram o STF na condição de "ministros" não viram nisto nenhuma ilegalidade.
Mas talvez o pior não seja isso. A lei do Ficha Limpa é a união entre a maior esperteza política de um lado e a maior ingenuidade política do outro. E, se observarem bem, a história nunca perdoou os ingênuos.
Por quê esperteza e ingenuidade?
Ora, a lei torna inelegíveis os condenados em segunda instância e os condenados por conselhos profissionais. Muitas instâncias do judiciário e de muitos conselhos profissionais não passam de aparelhos do PT (ou de satélites do PT). Assim, o PT tem agora à sua disposição um instrumento que pode ser usado para tornar inelegível (dentro da lei e com a benção do STF) aqueles que lhe forem inconvenientes ou que representarem ameaças ao petismo.
Pior que isto nem é novidade, Chavez já utilizou o mesmo expediente na Venezuela.
A nossa democracia é um ente moribundo. Com a lei do ficha limpa e a benção do STF ela deu mais alguns passos em direção ao cadafalso.
Não bastasse a lei ser absolutamente ilegal, uma vez que trata como culpados aqueles que culpados não são enquanto couber recurso. Isto é matéria de noção introdutória de direito, mas os petistas que integram o STF na condição de "ministros" não viram nisto nenhuma ilegalidade.
Mas talvez o pior não seja isso. A lei do Ficha Limpa é a união entre a maior esperteza política de um lado e a maior ingenuidade política do outro. E, se observarem bem, a história nunca perdoou os ingênuos.
Por quê esperteza e ingenuidade?
Ora, a lei torna inelegíveis os condenados em segunda instância e os condenados por conselhos profissionais. Muitas instâncias do judiciário e de muitos conselhos profissionais não passam de aparelhos do PT (ou de satélites do PT). Assim, o PT tem agora à sua disposição um instrumento que pode ser usado para tornar inelegível (dentro da lei e com a benção do STF) aqueles que lhe forem inconvenientes ou que representarem ameaças ao petismo.
Pior que isto nem é novidade, Chavez já utilizou o mesmo expediente na Venezuela.
A nossa democracia é um ente moribundo. Com a lei do ficha limpa e a benção do STF ela deu mais alguns passos em direção ao cadafalso.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
O cliente em último lugar
Sei que já repeti esta ladainha mas, depois de passar cinco horas plantado em Congonhas hoje, esperando por um vôo, não custar repetir...
Durante o período em que morei com minha família, nos anos 70, 80 e início dos anos 90, fazíamos nossas compras em dois armazéns: o do Espanhol e o do Carmélio. Ambos (Espanhol e Carmélio) eram semi-analfabetos, tinham uma aparência de quem não é muito chegado a banho, mas eram atenciosos, vendiam tudo fiado, a gente pagava quando podia, tinham os produtos que gostávamos, se não tinham nos avisavam quando recebiam, contavam histórias, negociavam descontos, etc.
Minha esposa, da mesma forma, enquanto residiu com sua família fazia as compras no armazém do Seu Chico.
Nem o Espanhol, nem o Carmélio, nem o Seu Chico possuíam MBA em marketing, software de CRM, nenhum deles sabia falar os termos da moda no mundo da administração de negócios. Mas todos, com o seu jeito simples, sabiam priorizar os clientes e mantê-los satisfeitos.
Este exemplo poderia ser estendido para uma infinidade de comerciantes e de prestadores de serviços. Ai que saudade do tempo em que eu pisava no aeroporto e era recebido como um rei...
Na atualidade as empresas possuem políticas de satisfação do cliente, departamentos de satisfação de clientes, torram dezenas de milhões de reais todos os anos para dizerem que, para elas, o cliente está em primeiro lugar, e aquela balela toda que enche o nosso saco.
Mas a verdade é que as empresas, pelo menos as de massa, não dão a mínima para o cliente. Para começar, quase toda a informação que transmitem ao cliente é mentira. Sim, mentira. “o vôo está previsto para sair no horário”, “vamos verificar esta tarifa que caiu na sua conta e retornaremos com a explicação”, “compre nosso plano que em caso de emergência mandaremos um helicóptero lhe socorrer”. Quando não é mentira deliberada, e desinformação.
Se as empresas tivessem um mínimo de consideração por seus clientes, não mentiriam, já que não cabem mentiras entre quem se respeita e se considera.
A avalanche de mentiras é a prova de que a importância do cliente não vai além do discurso midiático nem do quadrinho hipócrita que as empresas penduram em seus escritórios: “o cliente em primeiro lugar”.
O cliente em último lugar. Otário.
Na própria Tam, da qual fui vítima hoje, dá para perceber que o cliente não está em primeiro lugar através do seguinte: nós, que sustentamos a companhia, chegamos ao balcão para pedir alguma informação sobre o vôo que está atrasado há horas. Somos recebidos com cara feia, com respostas secas, e com aquele ar de “ai, que saco”. Contudo, também estão viajando funcionários da Tam que estão de folga, e chegam ao mesmo balcão portando crachás da companhia. São recebidos com um sorriso de orelha a orelha.
Para o Espanhol, o Carmélio, o seu Chico e milhões de outros não era necessário gastar milhões para alardear a importância que o cliente (aliás, freguês) tinha para eles. Eles demonstravam isso pela sua forma de agir. No mundo moderno, com o cliente já relegado ao status de inconveniente necessário, somos bombardeados por todos os lados com o discurso hipócrita e vazio da importância do cliente.
Sei que a Tam vai me tratar mal outras vezes. Se eu voar pela Gol também serei mal tratado. O mesmo acontece no banco, na telefonia, no plano de saúde. Não tem para onde correr. O máximo que podemos optar é se seremos mal tratados por A ou por B. Se é assim, por que não poupam nossos ouvidos da baboseira sobre a importância do cliente?
Durante o período em que morei com minha família, nos anos 70, 80 e início dos anos 90, fazíamos nossas compras em dois armazéns: o do Espanhol e o do Carmélio. Ambos (Espanhol e Carmélio) eram semi-analfabetos, tinham uma aparência de quem não é muito chegado a banho, mas eram atenciosos, vendiam tudo fiado, a gente pagava quando podia, tinham os produtos que gostávamos, se não tinham nos avisavam quando recebiam, contavam histórias, negociavam descontos, etc.
Minha esposa, da mesma forma, enquanto residiu com sua família fazia as compras no armazém do Seu Chico.
Nem o Espanhol, nem o Carmélio, nem o Seu Chico possuíam MBA em marketing, software de CRM, nenhum deles sabia falar os termos da moda no mundo da administração de negócios. Mas todos, com o seu jeito simples, sabiam priorizar os clientes e mantê-los satisfeitos.
Este exemplo poderia ser estendido para uma infinidade de comerciantes e de prestadores de serviços. Ai que saudade do tempo em que eu pisava no aeroporto e era recebido como um rei...
Na atualidade as empresas possuem políticas de satisfação do cliente, departamentos de satisfação de clientes, torram dezenas de milhões de reais todos os anos para dizerem que, para elas, o cliente está em primeiro lugar, e aquela balela toda que enche o nosso saco.
Mas a verdade é que as empresas, pelo menos as de massa, não dão a mínima para o cliente. Para começar, quase toda a informação que transmitem ao cliente é mentira. Sim, mentira. “o vôo está previsto para sair no horário”, “vamos verificar esta tarifa que caiu na sua conta e retornaremos com a explicação”, “compre nosso plano que em caso de emergência mandaremos um helicóptero lhe socorrer”. Quando não é mentira deliberada, e desinformação.
Se as empresas tivessem um mínimo de consideração por seus clientes, não mentiriam, já que não cabem mentiras entre quem se respeita e se considera.
A avalanche de mentiras é a prova de que a importância do cliente não vai além do discurso midiático nem do quadrinho hipócrita que as empresas penduram em seus escritórios: “o cliente em primeiro lugar”.
O cliente em último lugar. Otário.
Na própria Tam, da qual fui vítima hoje, dá para perceber que o cliente não está em primeiro lugar através do seguinte: nós, que sustentamos a companhia, chegamos ao balcão para pedir alguma informação sobre o vôo que está atrasado há horas. Somos recebidos com cara feia, com respostas secas, e com aquele ar de “ai, que saco”. Contudo, também estão viajando funcionários da Tam que estão de folga, e chegam ao mesmo balcão portando crachás da companhia. São recebidos com um sorriso de orelha a orelha.
Para o Espanhol, o Carmélio, o seu Chico e milhões de outros não era necessário gastar milhões para alardear a importância que o cliente (aliás, freguês) tinha para eles. Eles demonstravam isso pela sua forma de agir. No mundo moderno, com o cliente já relegado ao status de inconveniente necessário, somos bombardeados por todos os lados com o discurso hipócrita e vazio da importância do cliente.
Sei que a Tam vai me tratar mal outras vezes. Se eu voar pela Gol também serei mal tratado. O mesmo acontece no banco, na telefonia, no plano de saúde. Não tem para onde correr. O máximo que podemos optar é se seremos mal tratados por A ou por B. Se é assim, por que não poupam nossos ouvidos da baboseira sobre a importância do cliente?
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Teste vocacional para o Brasil do século XXI
É uma nulidade? - será militar;
Não possui apreço pela verdade? - será jornalista;
É desprovido de valores? - será religioso;
Procura pela justiça na sarjeta? - será jurista.
Não sabe nada de nada? - será presidente.
Não possui apreço pela verdade? - será jornalista;
É desprovido de valores? - será religioso;
Procura pela justiça na sarjeta? - será jurista.
Não sabe nada de nada? - será presidente.
Do Claudio Humberto
"O PT festejou 32 anos no Cais do Porto Mauá, ontem, em Porto Alegre, usando e abusando de dinheiro público. O vistoso cartaz menciona os patrocinadores da festa: o Governo do Estado e seu banco, o Banrisul."
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Policiais, não sejam modestos
Estou assistindo à novela Dancin Days, de 1978 (comprei em DVD). O par romantico da trama é formado por Julia e Cacá.
Cacá é diplomata de carreira, e chefe do cerimonial do prefeito do Rio de Janeiro. No entanto, quando eles se conhecem, e Julia pergunta o que ele faz, para não impressioná-la ele responde apenas "sou funcionário público".
Aí eles não se encontram mais por um tempo (provavelmente só ficarão juntos no fim da novela), mas Julia acaba revendo-o na inauguração da discoteca 17, um evento super badalado onde só entra convidado da nata da sociedade carioca. Ao vê-lo Julia comenta com uma amiga: "o que um funcionário público está fazendo numa festa como esta?"
Para quem não entendeu, ela quis dizer que o evento era de um padrão social muito alto para contar com a presença de funcionários públicos. Isso em 1978.
De lá prá cá os funcionários públicos fizeram muitas greves, e hoje ninguém mais se surpreende em vê-los em meio à elite de qualquer cidade, dirigindo carrões, morando em mansões e levando a família para Paris.
Já escrevi que a situação no poder público é a seguinte: os funcionários, organizados, pressionam permanentemente por salários "mais dignos". Já os gestores, políticos eleitos, não são donos do dinheiro e não estão dispostos a comprar briga com categorias organizadas de funcionários/eleitores. Desta forma, vão cedendo. E os salários vão crescendo, até o ponto, quem sabe, em que paremos com esta hipocrisia de tributação e os funcionários públicos nos declarem definitivamente como seus servos.
Nosso papel, fora do serviço público, seria apenas trabalhar até a exaustão para garantir o bem estar e o salário dos funcionários públicos. Quem sabe com a pressão dos policiais, e de seus armamentos letais, este momento esteja mais próximo.
Sei que para os funcionários públicos pode até ser interessante nos manter na ilusão de que somos livres, de que existe iniciativa privada, e de que eles levam apenas "40%" do produto do nosso trabalho. Mas no ritmo em que as despesas crescem, esses 40% logo não serão suficientes, e como não gosto de hipocrisia, entendo que o melhor é acabar com esta palhaçada, e nos colocar no papel de escravos estatais de uma vez por todas. É melhor deixar claro logo o nosso papel de servos do bem estar alheio.
Policiais de todo o Brasil ameaçam fazer greve porque querem receber o mesmo salário dos policiais do DF. Já os policiais do DF ... vejam a manchete da Veja.com:
"PMs de Brasília querem salário de 7 mil para soldados
Corporação tem os melhores vencimentos do país, mas militares cobram aumento de 52%. Assembleia nesta quarta-feira pode iniciar greve"
Eu não gosto de gente que pensa pequeno. Que bobagem é essa de R$7 mil por mês? Peçam logo R$70 mil por mês. Ou melhor, R$700 mil por mês.
"E o dinheiro prá pagar, vai sair de onde?" Ora, senhores policiais, basta colocar um membro da corporação em cada empresa do país e, ao final de cada dia, passar no caixa e recolher a féria. Não sejam modestos.
A nós, cidadãos, restará a esperança de que os bandidos desçam dos morros para nos proteger...
Cacá é diplomata de carreira, e chefe do cerimonial do prefeito do Rio de Janeiro. No entanto, quando eles se conhecem, e Julia pergunta o que ele faz, para não impressioná-la ele responde apenas "sou funcionário público".
Aí eles não se encontram mais por um tempo (provavelmente só ficarão juntos no fim da novela), mas Julia acaba revendo-o na inauguração da discoteca 17, um evento super badalado onde só entra convidado da nata da sociedade carioca. Ao vê-lo Julia comenta com uma amiga: "o que um funcionário público está fazendo numa festa como esta?"
Para quem não entendeu, ela quis dizer que o evento era de um padrão social muito alto para contar com a presença de funcionários públicos. Isso em 1978.
De lá prá cá os funcionários públicos fizeram muitas greves, e hoje ninguém mais se surpreende em vê-los em meio à elite de qualquer cidade, dirigindo carrões, morando em mansões e levando a família para Paris.
Já escrevi que a situação no poder público é a seguinte: os funcionários, organizados, pressionam permanentemente por salários "mais dignos". Já os gestores, políticos eleitos, não são donos do dinheiro e não estão dispostos a comprar briga com categorias organizadas de funcionários/eleitores. Desta forma, vão cedendo. E os salários vão crescendo, até o ponto, quem sabe, em que paremos com esta hipocrisia de tributação e os funcionários públicos nos declarem definitivamente como seus servos.
Nosso papel, fora do serviço público, seria apenas trabalhar até a exaustão para garantir o bem estar e o salário dos funcionários públicos. Quem sabe com a pressão dos policiais, e de seus armamentos letais, este momento esteja mais próximo.
Sei que para os funcionários públicos pode até ser interessante nos manter na ilusão de que somos livres, de que existe iniciativa privada, e de que eles levam apenas "40%" do produto do nosso trabalho. Mas no ritmo em que as despesas crescem, esses 40% logo não serão suficientes, e como não gosto de hipocrisia, entendo que o melhor é acabar com esta palhaçada, e nos colocar no papel de escravos estatais de uma vez por todas. É melhor deixar claro logo o nosso papel de servos do bem estar alheio.
Policiais de todo o Brasil ameaçam fazer greve porque querem receber o mesmo salário dos policiais do DF. Já os policiais do DF ... vejam a manchete da Veja.com:
"PMs de Brasília querem salário de 7 mil para soldados
Corporação tem os melhores vencimentos do país, mas militares cobram aumento de 52%. Assembleia nesta quarta-feira pode iniciar greve"
Eu não gosto de gente que pensa pequeno. Que bobagem é essa de R$7 mil por mês? Peçam logo R$70 mil por mês. Ou melhor, R$700 mil por mês.
"E o dinheiro prá pagar, vai sair de onde?" Ora, senhores policiais, basta colocar um membro da corporação em cada empresa do país e, ao final de cada dia, passar no caixa e recolher a féria. Não sejam modestos.
A nós, cidadãos, restará a esperança de que os bandidos desçam dos morros para nos proteger...
Qual o problema?
Segundo a Veja desta semana, uma máfia poderosíssima que opera em Brasília pode ter gravado cenas de "sexo não contabilizado" de um ministro do supremo tribunal federal. Também pode conter cenas gravadas de outras armações "não contabilizadas" do mesmo ministro. Ainda segundo a Veja, é possível que este ministro seja hoje um refém desta máfia, atuando dentro do judiciário para atender os interesses da máfia, de forma que as gravações não sejam divulgadas.
Se confirmado, talvez seja a primeira vez na história da república que o STF possui um dos seus membros nesta condição de refém do crime.
O que vai acontecer após a denúncia da Veja?
- Políticos da oposição vão se escandalizar e exigir investigações até as últimas consequências?
- A imprensa vai se escandalizar e tratar o assunto com a relevência que merece até que seja esclarecido?
- Lideranças da sociedade civil, incluindo a OAB, vão se manifestar exigindo apuração profunda?
Infelizmente, não é isto que vai acontecer. O que vai acontecer é o seguinte - nada. Absolutamente nada.
No Brasil do século XXI, no qual a imprensa só vê problema onde o governante é tucano, qual problema em ter um ministro petista sendo chantageado por uma poderosa máfia crimonosa? Quem vê problema nisso é um reacionário, um burguês, como eu, que em outras circunstâncias seria encaminhado ao paredão mais próximo...
Se confirmado, talvez seja a primeira vez na história da república que o STF possui um dos seus membros nesta condição de refém do crime.
O que vai acontecer após a denúncia da Veja?
- Políticos da oposição vão se escandalizar e exigir investigações até as últimas consequências?
- A imprensa vai se escandalizar e tratar o assunto com a relevência que merece até que seja esclarecido?
- Lideranças da sociedade civil, incluindo a OAB, vão se manifestar exigindo apuração profunda?
Infelizmente, não é isto que vai acontecer. O que vai acontecer é o seguinte - nada. Absolutamente nada.
No Brasil do século XXI, no qual a imprensa só vê problema onde o governante é tucano, qual problema em ter um ministro petista sendo chantageado por uma poderosa máfia crimonosa? Quem vê problema nisso é um reacionário, um burguês, como eu, que em outras circunstâncias seria encaminhado ao paredão mais próximo...
Do Nivaldo Cordeiro
"É inútil e extemporâneo tentar reimplantar indústrias que se transferiram para o Oriente. Elas só voltarão se o modelo social democrata for extinto, o que parece estar sendo ensaiado na Europa. Para concorrer com a China só com mão de obra barata e mercado desregulamentado, ou seja, com o desmonte do chamado “Estado de bem estar social”. E com baixa tributação. Isso não vai acontecer aqui, ao menos em um horizonte de tempo discernível. Logo, essa divisão internacional do trabalho se manterá pelos próximos anos. A China é a dona da indústria de transformação por razões estruturais."
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Malvadão
Imagino um burocrata fazendo a barba pela manhã, se olhando no espelho, e pensando: “vou chegar na repartição hoje e ferrar ainda mais essa gente que insiste em trabalhar e produzir no Brasil”.
Aí ele chega à repartição, pensa numa maluquice qualquer, redige numa portaria, instrução normativa, ou seja lá o que for, manda publicar no diário oficial, e a partir do dia seguinte 200 milhões de brasileiros estão sujeitos a cumprir a tal coisa.
Simples assim. Mesmo que o burocrata em questão não tenha sido eleito por ninguém para criar obrigações de fazer para a sociedade. Não precisa passar pelo congresso, não precisa ser votado em plenário, não precisa justificar mais algumas nomeações para o PMDB, nada. É a simples vontade do burocrata e a publicação no diário oficial e, pronto, todos estão sujeitos a partir dali.
E isto ocorre todos os dias úteis do ano, em todos os níveis – federal, estadual e municipal.
Todo dia é um pouco mais difícil trabalhar e produzir no Brasil do que foi no dia anterior. E isso ocorre perante a total apatia da malta.
Cada idéia de cada um dos milhares de burocratas não eleitos espalhados pelo Brasil, transformada em portaria, custa milhões para o país em perda de tempo e ineficiência. Pelo simples prazer de satisfazer o ego do burocrata que se olhou pela manhã no espelho, se achou macho pacas, e resolveu mostrar para todo mundo o tamanho do seu poder.
É claro que se ele criar um portaria determinando, por exemplo, que a partir dali todos deverão andar nus, a coisa terá repercussão e algum burocrata em escalão superior mandará reverter a ordem. A “macheza” não chega a tanto. Por isso eles vão infernizando a sociedade numa área em que ninguém se preocupa – a produção e o trabalho. Criam uma declaração nova, a necessidade de uma assinatura onde antes não era necessária, a necessidade de uma licença, a necessidade de um laudo, a necessidade de uma vistoria, e assim por diante. Até que um dia, quem sabe, consigam seu intento de inviabilizar completamente o funcionamento da sociedade.
A nós, que estamos do lado da economia que produz, e que somos incapazes de reagir, cumpre sacrificar nossos fins de semana (como hoje) para satisfazer a vontade dos burocratas.
Seu burocrata malvadão, não é só você que gosta de descansar e ficar com a família. A gente também gosta. Dá um tempo aí malvadão, desacelera a produção de portarias para sobrar um tempo prá gente também poder viver...
Aí ele chega à repartição, pensa numa maluquice qualquer, redige numa portaria, instrução normativa, ou seja lá o que for, manda publicar no diário oficial, e a partir do dia seguinte 200 milhões de brasileiros estão sujeitos a cumprir a tal coisa.
Simples assim. Mesmo que o burocrata em questão não tenha sido eleito por ninguém para criar obrigações de fazer para a sociedade. Não precisa passar pelo congresso, não precisa ser votado em plenário, não precisa justificar mais algumas nomeações para o PMDB, nada. É a simples vontade do burocrata e a publicação no diário oficial e, pronto, todos estão sujeitos a partir dali.
E isto ocorre todos os dias úteis do ano, em todos os níveis – federal, estadual e municipal.
Todo dia é um pouco mais difícil trabalhar e produzir no Brasil do que foi no dia anterior. E isso ocorre perante a total apatia da malta.
Cada idéia de cada um dos milhares de burocratas não eleitos espalhados pelo Brasil, transformada em portaria, custa milhões para o país em perda de tempo e ineficiência. Pelo simples prazer de satisfazer o ego do burocrata que se olhou pela manhã no espelho, se achou macho pacas, e resolveu mostrar para todo mundo o tamanho do seu poder.
É claro que se ele criar um portaria determinando, por exemplo, que a partir dali todos deverão andar nus, a coisa terá repercussão e algum burocrata em escalão superior mandará reverter a ordem. A “macheza” não chega a tanto. Por isso eles vão infernizando a sociedade numa área em que ninguém se preocupa – a produção e o trabalho. Criam uma declaração nova, a necessidade de uma assinatura onde antes não era necessária, a necessidade de uma licença, a necessidade de um laudo, a necessidade de uma vistoria, e assim por diante. Até que um dia, quem sabe, consigam seu intento de inviabilizar completamente o funcionamento da sociedade.
A nós, que estamos do lado da economia que produz, e que somos incapazes de reagir, cumpre sacrificar nossos fins de semana (como hoje) para satisfazer a vontade dos burocratas.
Seu burocrata malvadão, não é só você que gosta de descansar e ficar com a família. A gente também gosta. Dá um tempo aí malvadão, desacelera a produção de portarias para sobrar um tempo prá gente também poder viver...
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Preservando a vida mansa
Existe um lugar onde uma espécie de quase socialismo deu certo – o serviço público. Digo “quase” socialismo porque nem todos os servidores percebem a mesma remuneração.
Mas por que é uma espécie de socialismo que não deu certo? Porque, me perdoem, o serviço público é um lugar com pouca pressão por produtividade, pouca cobrança por resultado, inchado de gente, com ótimos salários, com gratificações, adicionais, com férias e licenças remuneradas, com estabilidade, com aposentadoria integral ou quase, etc. É quase tudo o que o socialismo pretendia ser, só que sem falta de dinheiro (nem de comida).
E por que não falta dinheiro? Porque os otários, nós, topamos trabalhar que nem condenados para sobreviver, gerar riquezas e ainda sustentar este “socialismo” estatal, bancar com o nosso suor a vida mansa de alguns milhões de brasileiros.
O inexplicável é que uma boa parte da turma do serviço público (juízes, promotores, defensores, etc.) atuam como soldados do socialismo, pretendendo estendê-lo a toda a sociedade. Socialistas estatais, acordem!!, vocês estão tentando matar a galinha dos ovos de ouro. Ou vocês acham que o dinheiro que paga as suas férias em Paris cai do céu?
Mas por que é uma espécie de socialismo que não deu certo? Porque, me perdoem, o serviço público é um lugar com pouca pressão por produtividade, pouca cobrança por resultado, inchado de gente, com ótimos salários, com gratificações, adicionais, com férias e licenças remuneradas, com estabilidade, com aposentadoria integral ou quase, etc. É quase tudo o que o socialismo pretendia ser, só que sem falta de dinheiro (nem de comida).
E por que não falta dinheiro? Porque os otários, nós, topamos trabalhar que nem condenados para sobreviver, gerar riquezas e ainda sustentar este “socialismo” estatal, bancar com o nosso suor a vida mansa de alguns milhões de brasileiros.
O inexplicável é que uma boa parte da turma do serviço público (juízes, promotores, defensores, etc.) atuam como soldados do socialismo, pretendendo estendê-lo a toda a sociedade. Socialistas estatais, acordem!!, vocês estão tentando matar a galinha dos ovos de ouro. Ou vocês acham que o dinheiro que paga as suas férias em Paris cai do céu?
Greve dos policiais militares
Policia Militar em greve na Bahia, no Rio, e ameaças de greves em vários outros estados.
Como bem observou Reinaldo Azevedo, na raiz do problema está Lula, que elevou substancialmente os salários dos policiais do DF e estimulou que policiais dos demais estados pleiteassem a mesma remuneração.
Na raiz do problema também está Dilma que em sua campanha deixou correr a tese de que, se eleita, trabalharia pela aprovação da equiparação dos salários de todas as polícias do Brasil aos policiais do DF.
Bem, creio que se o pleito fosse atendido (o que me parece impossível) as forças armadas entrariam em greve, pois os salários do seu oficialato ficariam muito abaixo do salário dos policiais militares. Seria interessante.
Brasília é a capital mais cara do Brasil. Fico imaginando um policial militar, por exemplo, do interior do Piauí, onde o custo de vida é muito inferior ao custo de Brasília, recebendo a mesma remuneração dos policiais do DF. Os policiais piauienses se transformariam nos novos magnatas da sua região. E despertariam um tsunami de demandas em todas as outras categorias de funcionários públicos.
Mas não quero entrar no mérito dos salários. Como já escrevi em outros textos, tentar satisfazer qualquer pessoa com remuneração é missão impossível. Se porventura a tal PEC 300 fosse aprovada, e o salário dos policiais fosse equiparado ao de Brasília, a euforia não duraria muito, logo passariam a achar que é pouco. Se os salários dos policiais, ou de qualquer trabalhador, fosse elevado para 1 milhão de dólares por mês, ficariam alegres por uns tempos, mas logo retornariam às ruas para dizer que o novo salário é indigno, que deveria ser no mínimo 30% maior...
É a natureza humana. Quem cede às pressões de grevistas se torna refém de um processo sem fim. O aumento conquistado na greve de hoje sempre será considerado pouco na greve se amanhã.
Agora, esta baderna de policiais militares grevistas nos lembra um pouco o ambiente de 1964, não? E demonstra que governos esquerdistas só possuem dois caminhos: ditadura ou baderna. Foi o que aconteceu com João Goulart. É o que acontece com Dilma.
A diferença é que em 1964 ainda havia homens, mas hoje eles são mais raros do que o mico-leão dourado.
Como bem observou Reinaldo Azevedo, na raiz do problema está Lula, que elevou substancialmente os salários dos policiais do DF e estimulou que policiais dos demais estados pleiteassem a mesma remuneração.
Na raiz do problema também está Dilma que em sua campanha deixou correr a tese de que, se eleita, trabalharia pela aprovação da equiparação dos salários de todas as polícias do Brasil aos policiais do DF.
Bem, creio que se o pleito fosse atendido (o que me parece impossível) as forças armadas entrariam em greve, pois os salários do seu oficialato ficariam muito abaixo do salário dos policiais militares. Seria interessante.
Brasília é a capital mais cara do Brasil. Fico imaginando um policial militar, por exemplo, do interior do Piauí, onde o custo de vida é muito inferior ao custo de Brasília, recebendo a mesma remuneração dos policiais do DF. Os policiais piauienses se transformariam nos novos magnatas da sua região. E despertariam um tsunami de demandas em todas as outras categorias de funcionários públicos.
Mas não quero entrar no mérito dos salários. Como já escrevi em outros textos, tentar satisfazer qualquer pessoa com remuneração é missão impossível. Se porventura a tal PEC 300 fosse aprovada, e o salário dos policiais fosse equiparado ao de Brasília, a euforia não duraria muito, logo passariam a achar que é pouco. Se os salários dos policiais, ou de qualquer trabalhador, fosse elevado para 1 milhão de dólares por mês, ficariam alegres por uns tempos, mas logo retornariam às ruas para dizer que o novo salário é indigno, que deveria ser no mínimo 30% maior...
É a natureza humana. Quem cede às pressões de grevistas se torna refém de um processo sem fim. O aumento conquistado na greve de hoje sempre será considerado pouco na greve se amanhã.
Agora, esta baderna de policiais militares grevistas nos lembra um pouco o ambiente de 1964, não? E demonstra que governos esquerdistas só possuem dois caminhos: ditadura ou baderna. Foi o que aconteceu com João Goulart. É o que acontece com Dilma.
A diferença é que em 1964 ainda havia homens, mas hoje eles são mais raros do que o mico-leão dourado.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Do Augusto Nunes
Sobre a transposição do São Francisco:
"Em dezembro de 2010, depois de incontáveis adiamentos, Lula garantiu que as obras só não ficariam prontas em 2012 se ocorresse a segunda edição do dilúvio. A chuvarada bíblica que não veio decerto teria produzido menos estragos que a ação conjunta de governantes ineptos, empreiteiros insaciáveis e outros parceiros corruptos. Na imagem de Nelson Rodrigues, os canteiros abandonados têm a aridez de três desertos.
Nesta quarta-feira, Dilma anunciou que a inauguração prometida para este ano terá de esperar mais dois. Em 2014, pedirá mais paciência aos brasileiros e empurrará para o fim da década, ou do século, o colossal embuste que vem devorando bilhões de reais desde 2003. O cinismo dos pais-da-pátria só não é maior que a estupidez das plateias que continuam aplaudindo promessas que não descerão do palanque. Os brasileiros idiotizados e os milagreiros fanfarrões do São Francisco nasceram uns para os outros."
"Em dezembro de 2010, depois de incontáveis adiamentos, Lula garantiu que as obras só não ficariam prontas em 2012 se ocorresse a segunda edição do dilúvio. A chuvarada bíblica que não veio decerto teria produzido menos estragos que a ação conjunta de governantes ineptos, empreiteiros insaciáveis e outros parceiros corruptos. Na imagem de Nelson Rodrigues, os canteiros abandonados têm a aridez de três desertos.
Nesta quarta-feira, Dilma anunciou que a inauguração prometida para este ano terá de esperar mais dois. Em 2014, pedirá mais paciência aos brasileiros e empurrará para o fim da década, ou do século, o colossal embuste que vem devorando bilhões de reais desde 2003. O cinismo dos pais-da-pátria só não é maior que a estupidez das plateias que continuam aplaudindo promessas que não descerão do palanque. Os brasileiros idiotizados e os milagreiros fanfarrões do São Francisco nasceram uns para os outros."
Conference Call
O mundo corporativo é um grande teatro, e vive de modismos e interpretações de papéis. Um dos modismos do momento é o tal “conference call”. São vários por dia, com diversas cidades do Brasil e do exterior. Parece que atualmente a quantidade de conference calls realizados conta ponto para preservação dos empregos das pessoas. Devem existir metas/critérios de avaliação: “tem que realizar no mínimmo 100 conference calls em 2012 para receber o bônus”.
E aqueles que são artistas e dominam a arte do “enrolation” que é necessário aplicar nos conference calls se destacam. Em breve, quando surgir algum outro tipo de modismo que suplante o conference call, talvez outros artistas, com outros tipos de habilidades, se destaquem. Agora, seja qual for o modismo, dificilmente aqueles que efetivamente carregam o piano nas costas vão se destacar...
Eu detesto conference calls (sou mesmo um fora de moda). Primeiro, minha audição nunca foi das melhores. Segundo, a comunicação nunca é perfeita, quase sempre há chiados, momentos em que a comunicação é cortada, pessoas cuja voz soa quase inaudível, etc.
E conference calls com estrangeiros? Pessoas de vários lugares do mundo falando alguma coisa que lembra o inglês e a gente fazendo um esforço danado para entender. Ou conference calls com britânicos (eu não entendo nada do que falam). E o grupo de “estranjas” fazendo questões simples de serem respondidas em conference calls, como “nos explique o sistema tributário no Brasil”, ou “nos explique a legislação trabalhista no Brasil”...
Mas mesmo que a comunicação esteja perfeita, não haja problemas com idioma e os assuntos tratados sejam simples, mesmo assim as pessoas falam ao mesmo tempo, aí se dão conta, têm que parar, “quem falou?”, “quem falou?”, um se identifica, “então fala primeiro você”, aí alguém corta, espera, repete, quem deveria ouvir e responder não responde, porque está lendo e mails...
Talvez o conference call devesse adotar algumas regras da comunicação por rádio, como, por exemplo, o participante dizer “câmbio” quando encerra sua fala...
E aqueles que são artistas e dominam a arte do “enrolation” que é necessário aplicar nos conference calls se destacam. Em breve, quando surgir algum outro tipo de modismo que suplante o conference call, talvez outros artistas, com outros tipos de habilidades, se destaquem. Agora, seja qual for o modismo, dificilmente aqueles que efetivamente carregam o piano nas costas vão se destacar...
Eu detesto conference calls (sou mesmo um fora de moda). Primeiro, minha audição nunca foi das melhores. Segundo, a comunicação nunca é perfeita, quase sempre há chiados, momentos em que a comunicação é cortada, pessoas cuja voz soa quase inaudível, etc.
E conference calls com estrangeiros? Pessoas de vários lugares do mundo falando alguma coisa que lembra o inglês e a gente fazendo um esforço danado para entender. Ou conference calls com britânicos (eu não entendo nada do que falam). E o grupo de “estranjas” fazendo questões simples de serem respondidas em conference calls, como “nos explique o sistema tributário no Brasil”, ou “nos explique a legislação trabalhista no Brasil”...
Mas mesmo que a comunicação esteja perfeita, não haja problemas com idioma e os assuntos tratados sejam simples, mesmo assim as pessoas falam ao mesmo tempo, aí se dão conta, têm que parar, “quem falou?”, “quem falou?”, um se identifica, “então fala primeiro você”, aí alguém corta, espera, repete, quem deveria ouvir e responder não responde, porque está lendo e mails...
Talvez o conference call devesse adotar algumas regras da comunicação por rádio, como, por exemplo, o participante dizer “câmbio” quando encerra sua fala...
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Homo Conectus
A Veja desta semana traz uma reportagem sobre o Facebook (eu não tenho...). Lá uma mãe declara que só conversa com seus filhos pelo Facebook, mesmo quando todos estão em casa. É realmente um mundo novo. Na minha época, por exemplo, minha mãe gritava “almoço!!!”, e eu tinha alguns segundos para aparecer, com as mãos lavadas. Pelo que entendi da família moderna, a mãe agora manda uma mensagem de “almoço” pelo Facebook.
Também não consigo esquecer o caso do dançarino Carlinhos de Jesus que ao receber a notícia do assassinato do seu filho entrou no Twitter para informar seus seguidores como estava se sentindo. Eu que sou mais antiquado nem lembraria da existência do Twitter se recebesse a notícia de uma tragédia desta magnitude.
Mas também na Veja desta semana a coluna da última página da revista possui o título de “Homo conectus”. Significa o seguinte – cada vez mais perdemos o interesse pelo que acontece ao nosso redor e ficamos focados nas mensagens dos aparelhinhos. Por exemplo, se alguém passar e nos disser “oi” podemos nem perceber. Mas se a pessoa enviar uma mensagem de celular com conteúdo “oi”, aí sim, vamos ver e responder.
Fico espantado quando vou aos restaurantes nos domingos e vejo as famílias almoçando. Cada um com seus aparelhinhos, olhando e teclando o tempo quase todo. Mas é que sou antiquado, e me espanto com isto.
Esta nova realidade da vida deverá provocar algum efeito em quem trabalha por hora como, por exemplo, consultores (como eu). Antigamente (há uns dois ou três anos atrás...) quando consultores estavam numa reunião cobrando horas de um cliente, pelo menos naquele momento estavam envolvidos no assunto do cliente. Atualmente o cliente apenas paga pelas horas, pois seus consultores estarão o tempo todo com os olhos (e dedos) vidrados nos seus aparelhinhos. Se o cliente que está pagando a conta da reunião quiser ter a atenção dos seus consultores ali reunidos, terá que mandar um e mail...
Estou em São Paulo, numa reunião em que participam 5 consultores e 2 representantes do cliente. Os representantes do cliente falam, mas os olhos (e dedos) dos consultores estão todos nos seus aparelhinhos, inclusive os meus, que estou aqui escrevendo este texto...
Ao final, para sabermos o que foi tratado na reunião, teremos que receber um e mail do cliente, e mail este que será lido amanhã, quando estivermos em reunião com outro cliente...
Também não consigo esquecer o caso do dançarino Carlinhos de Jesus que ao receber a notícia do assassinato do seu filho entrou no Twitter para informar seus seguidores como estava se sentindo. Eu que sou mais antiquado nem lembraria da existência do Twitter se recebesse a notícia de uma tragédia desta magnitude.
Mas também na Veja desta semana a coluna da última página da revista possui o título de “Homo conectus”. Significa o seguinte – cada vez mais perdemos o interesse pelo que acontece ao nosso redor e ficamos focados nas mensagens dos aparelhinhos. Por exemplo, se alguém passar e nos disser “oi” podemos nem perceber. Mas se a pessoa enviar uma mensagem de celular com conteúdo “oi”, aí sim, vamos ver e responder.
Fico espantado quando vou aos restaurantes nos domingos e vejo as famílias almoçando. Cada um com seus aparelhinhos, olhando e teclando o tempo quase todo. Mas é que sou antiquado, e me espanto com isto.
Esta nova realidade da vida deverá provocar algum efeito em quem trabalha por hora como, por exemplo, consultores (como eu). Antigamente (há uns dois ou três anos atrás...) quando consultores estavam numa reunião cobrando horas de um cliente, pelo menos naquele momento estavam envolvidos no assunto do cliente. Atualmente o cliente apenas paga pelas horas, pois seus consultores estarão o tempo todo com os olhos (e dedos) vidrados nos seus aparelhinhos. Se o cliente que está pagando a conta da reunião quiser ter a atenção dos seus consultores ali reunidos, terá que mandar um e mail...
Estou em São Paulo, numa reunião em que participam 5 consultores e 2 representantes do cliente. Os representantes do cliente falam, mas os olhos (e dedos) dos consultores estão todos nos seus aparelhinhos, inclusive os meus, que estou aqui escrevendo este texto...
Ao final, para sabermos o que foi tratado na reunião, teremos que receber um e mail do cliente, e mail este que será lido amanhã, quando estivermos em reunião com outro cliente...
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Do Reinaldo Azevedo
"Eu estou pouco me lixando para a vida privada de Dona Eleonora e de sua família. Não tenho nada com isso. Eu não assisto ao ‘Mulheres Ricas” e também não me interesso por “Mulheres Loucas”. O que eu sei é o seguinte: é próprio das tiranias desumanizar o homem para que possam eliminá-lo em nome de uma causa. Assim procederam todos os fascismos, especialmente a sua versão nazista. Assim procedeu o comunismo. A diferença é que os fascistas costumam se esconder porque, intimamente, sabem-se partidários do horror, da truculência e da morte. Os comunistas recalcitrantes, ao contrário, sentem orgulho em revelar a sua condição. O fascista, um asqueroso, transforma a morte num instrumento de luta pelo poder; o comunista, outro asqueroso, transforma a morte num instrumento de progresso social.
Não, Dona Eleonora!
O feto não é um mosquito!
A vida é mais do que uma infecção!
Se e quando não for, então um partido vai definir quem é progressista o bastante para viver e quem não é colaborativo o bastante para morrer."
Não, Dona Eleonora!
O feto não é um mosquito!
A vida é mais do que uma infecção!
Se e quando não for, então um partido vai definir quem é progressista o bastante para viver e quem não é colaborativo o bastante para morrer."
Juventude
Minha natureza me leva a ficar um pouco no papel de tocador da trombeta do apocalipse, anunciando desastres e tragédias. Para a maioria das pessoas isto soa como exagero ou pessimismo, e quase ninguém me leva a sério. Que bom, assim as pessoas seguem felizes vivendo suas vidas e ignorando o futuro.
Contudo, se alguém se desse ao trabalho de estudar a história da humanidade constataria que é uma história de guerras, revoluções, doenças, tragédias, fome, barbárie, etc., intercalada por breves períodos de relativa tranqüilidade, como este em que vivemos.
Desta forma, se a história servir como indicador para o futuro ,aqueles que anunciam o apocalipse possuem muito mais probabilidade de estarem certos do que os otimistas. Por mais que eu torça muito para estar sempre errado em minhas previsões.
Um fator (entre muitos) que tem me incomodado sobremaneira é a juventude brasileira, ou seja, aqueles que deverão ser a garantia do lugar do Brasil no mundo do futuro. Muitas nações (incluindo os chineses) já acordaram para a importância fundamental da sua juventude se quiserem ser nações relevantes no futuro.
Já aquelas nações que rumam para a irrelevância, como as européias, formam cada vez mais jovens mimados, cheios de “direitos” e com pouca vontade para o trabalho.
E o Brasil? Tenho medo.
Desde 1997 me coloco como formador de mão de obra, ou seja, como o primeiro emprego de muita gente que passa por aqui para adquirir alguma qualificação para, depois, enfrentar o mercado. O que tenho observado com as dezenas de jovens universitários que passam por aqui:
- Cada vez possuem menos conhecimento técnico, ou seja, cada vez aprendem menos em seus cursos universitários. Cada vez mais precisamos ensinar elementos básicos da profissão a partir do zero;
- Cada vez mais a cabeça está focada nos amigos, nas baladas, no celular, no Facebook. Quando sobra um tempinho no meio deste universo todo, aí, às vezes, eles pensam em trabalho;
- Infelizmente, são cada vez mais preguiçosos, e cada vez mais preparados na arte de fingir que trabalham;
- Possuem saúde frágil, vivem em médicos;
- Como estamos experimentando um período de algum crescimento na economia, há muitas ofertas de trabalho no mercado, de forma que os jovens encaram a relação de trabalho como se estivessem fazendo um favor para a empresa.
Felizmente, tenho jovens na minha empresa que são muito bons e, com certeza, farão uma bela carreira no futuro. Mas apenas alguns jovens não seguram um país todo.
A competição entre países e por bons empregos tende a se acirrar cada vez mais, exigindo qualificação e dedicação. E nossa juventude parece estar completamente alheia a este contexto.
Contudo, se alguém se desse ao trabalho de estudar a história da humanidade constataria que é uma história de guerras, revoluções, doenças, tragédias, fome, barbárie, etc., intercalada por breves períodos de relativa tranqüilidade, como este em que vivemos.
Desta forma, se a história servir como indicador para o futuro ,aqueles que anunciam o apocalipse possuem muito mais probabilidade de estarem certos do que os otimistas. Por mais que eu torça muito para estar sempre errado em minhas previsões.
Um fator (entre muitos) que tem me incomodado sobremaneira é a juventude brasileira, ou seja, aqueles que deverão ser a garantia do lugar do Brasil no mundo do futuro. Muitas nações (incluindo os chineses) já acordaram para a importância fundamental da sua juventude se quiserem ser nações relevantes no futuro.
Já aquelas nações que rumam para a irrelevância, como as européias, formam cada vez mais jovens mimados, cheios de “direitos” e com pouca vontade para o trabalho.
E o Brasil? Tenho medo.
Desde 1997 me coloco como formador de mão de obra, ou seja, como o primeiro emprego de muita gente que passa por aqui para adquirir alguma qualificação para, depois, enfrentar o mercado. O que tenho observado com as dezenas de jovens universitários que passam por aqui:
- Cada vez possuem menos conhecimento técnico, ou seja, cada vez aprendem menos em seus cursos universitários. Cada vez mais precisamos ensinar elementos básicos da profissão a partir do zero;
- Cada vez mais a cabeça está focada nos amigos, nas baladas, no celular, no Facebook. Quando sobra um tempinho no meio deste universo todo, aí, às vezes, eles pensam em trabalho;
- Infelizmente, são cada vez mais preguiçosos, e cada vez mais preparados na arte de fingir que trabalham;
- Possuem saúde frágil, vivem em médicos;
- Como estamos experimentando um período de algum crescimento na economia, há muitas ofertas de trabalho no mercado, de forma que os jovens encaram a relação de trabalho como se estivessem fazendo um favor para a empresa.
Felizmente, tenho jovens na minha empresa que são muito bons e, com certeza, farão uma bela carreira no futuro. Mas apenas alguns jovens não seguram um país todo.
A competição entre países e por bons empregos tende a se acirrar cada vez mais, exigindo qualificação e dedicação. E nossa juventude parece estar completamente alheia a este contexto.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Do Guilherme Fiúza
Luíza foi ao Canadá para provar que a opinião pública brasileira virou geléia. A frase de um comercial imobiliário na Paraíba que se espalhou pelo Brasil inteiro é um divisor de águas na cultura de massa. Até então, uma mensagem insignificante podia ganhar dimensão pública por contágio. A grande novidade é que, depois de Luíza, o contágio não precisa mais de mensagem. Nem insignificante. Em questão de horas, um país inteiro passou a repetir essas seis palavras: "Menos Luíza, que está no Canadá".
Qual era a charada? Nenhuma. Que código, que sentido subliminar, ou pelo menos que estranheza justificava tão irresistível propagação? Ninguém saberia responder. Mas nem seria preciso resposta, porque ninguém perguntava. O que explicava a repetição era a repetição. O espetáculo da inércia mental nunca tinha sido tão exuberante.
O furacão Luíza veio expor, de forma quase cruel, a precariedade dos símbolos que o senso comum consagra. A menina real, Luíza Rabello, não tem nada com isso — ou melhor, não tinha. Agora terá, pela importância que o público passou a lhe atribuir a partir de... Nada. Circularam rumores de que Luíza estará na próxima edição do Big Brother. Se ela pensar grande, poderá ir direto para Brasília. E nem precisará de um padrinho popular, que repita seu nome exaustivamente aos quatro ventos. A internet já fez isso por ela, sem precisar de palanque, voz rouca, suor e lágrimas providenciais.
Fora isso, no Brasil de 2012, os requisitos para se estar no BBB ou na Presidência da República são até parecidos. Na Presidência convém falar menos. E, se não tiver nada de relevante a dizer, não tem problema. Basta espalhar no Twitter que Luíza do Canadá é uma grande gestora, que o povo acredita. Mesmo se ela tiver sido apenas uma militante política com passagem opaca por cargos públicos, todos graças a indicações partidárias? Perfeitamente. Os fatos, hoje, são um detalhe. O que o senso comum respeita mesmo é a repetição.
Qual era a charada? Nenhuma. Que código, que sentido subliminar, ou pelo menos que estranheza justificava tão irresistível propagação? Ninguém saberia responder. Mas nem seria preciso resposta, porque ninguém perguntava. O que explicava a repetição era a repetição. O espetáculo da inércia mental nunca tinha sido tão exuberante.
O furacão Luíza veio expor, de forma quase cruel, a precariedade dos símbolos que o senso comum consagra. A menina real, Luíza Rabello, não tem nada com isso — ou melhor, não tinha. Agora terá, pela importância que o público passou a lhe atribuir a partir de... Nada. Circularam rumores de que Luíza estará na próxima edição do Big Brother. Se ela pensar grande, poderá ir direto para Brasília. E nem precisará de um padrinho popular, que repita seu nome exaustivamente aos quatro ventos. A internet já fez isso por ela, sem precisar de palanque, voz rouca, suor e lágrimas providenciais.
Fora isso, no Brasil de 2012, os requisitos para se estar no BBB ou na Presidência da República são até parecidos. Na Presidência convém falar menos. E, se não tiver nada de relevante a dizer, não tem problema. Basta espalhar no Twitter que Luíza do Canadá é uma grande gestora, que o povo acredita. Mesmo se ela tiver sido apenas uma militante política com passagem opaca por cargos públicos, todos graças a indicações partidárias? Perfeitamente. Os fatos, hoje, são um detalhe. O que o senso comum respeita mesmo é a repetição.
Do Olavo de Carvalho
A elevação dos líderes estudantis às posições de poder leva aproximadamente trinta anos. Quem domina as universidades hoje dominará o país em trinta anos.
O tempo necessário para a formação de um movimento político viável é, pois, de quarenta anos aproximadamente. O acerto desse cálculo é ilustrado por exemplos inumeráveis. Data dos anos 60 o início da conquista das universidades da Europa, dos EUA e da América Latina pela "nova esquerda" inspirada na Escola de Frankfurt e naquilo que seus críticos viriam a rotular, sem muita precisão, de "marxismo cultural".
Decorridas quatro décadas, a ideologia do "politicamente correto", do feminismo, do gayzismo, do abortismo, do racialismo e do ódio anti-ocidental e anticristão dominava, e domina até hoje, a política, a mídia e o mercado editorial em toda essa área – um terço da superfície terrestre.
Hoje em dia, uma nova versão do movimento revolucionário – o radicalismo islâmico – está fazendo um sério, bem organizado e bem financiado esforço para conquistar as universidades da Europa e dos Estados Unidos. Se esse esforço for bem sucedido, será impossível evitar a islamização forçada do Ocidente no prazo de uma ou duas gerações.
Você pode provar mil vezes que tem a ideia certa, mas, se o sujeito que tem a ideia errada é o dono das universidades, da mídia e do movimento editorial, o que vai continuar prevalecendo é a ideia errada. Basta ler revistas como New Criterion ou a Salisbury Review para notar que, em comparação com a "esquerda", os conservadores têm hoje uma superioridade intelectual monstruosa. Nem por isso eles mandam no que quer que seja.
Em política, a superioridade intelectual tem apenas um valor instrumental muito relativo. Se você não sabe usá-la para quebrar a autoridade do adversário, para tomar o cargo dele e colocar lá alguém da sua confiança, ela não serve para absolutamente nada.
O movimento revolucionário já entendeu há tempos que "ocupar espaços" não é vencer debates letrados. Concentrando-se na "luta de ideias", recusando-se nobremente a praticar a ocupação de espaços, a infiltração nos postos decisivos e o boicote aos adversários, os conservadores deixam a estes o exercício do poder e se contentam com a satisfação subjetiva de sentir que são mais inteligentes e moralmente melhores.
O senso de solidariedade mafiosa, então, escapa-lhes por completo. Dificilmente um conservador ou liberal chega a reitor, a ministro ou mesmo a diretor de departamento, sem imediatamente rodear-se de auxiliares esquerdistas, só para provar a si próprio (e para grande satisfação do adversário) que seu respeito pelas pessoas está "acima de divergências ideológicas".
O tempo necessário para a formação de um movimento político viável é, pois, de quarenta anos aproximadamente. O acerto desse cálculo é ilustrado por exemplos inumeráveis. Data dos anos 60 o início da conquista das universidades da Europa, dos EUA e da América Latina pela "nova esquerda" inspirada na Escola de Frankfurt e naquilo que seus críticos viriam a rotular, sem muita precisão, de "marxismo cultural".
Decorridas quatro décadas, a ideologia do "politicamente correto", do feminismo, do gayzismo, do abortismo, do racialismo e do ódio anti-ocidental e anticristão dominava, e domina até hoje, a política, a mídia e o mercado editorial em toda essa área – um terço da superfície terrestre.
Hoje em dia, uma nova versão do movimento revolucionário – o radicalismo islâmico – está fazendo um sério, bem organizado e bem financiado esforço para conquistar as universidades da Europa e dos Estados Unidos. Se esse esforço for bem sucedido, será impossível evitar a islamização forçada do Ocidente no prazo de uma ou duas gerações.
Você pode provar mil vezes que tem a ideia certa, mas, se o sujeito que tem a ideia errada é o dono das universidades, da mídia e do movimento editorial, o que vai continuar prevalecendo é a ideia errada. Basta ler revistas como New Criterion ou a Salisbury Review para notar que, em comparação com a "esquerda", os conservadores têm hoje uma superioridade intelectual monstruosa. Nem por isso eles mandam no que quer que seja.
Em política, a superioridade intelectual tem apenas um valor instrumental muito relativo. Se você não sabe usá-la para quebrar a autoridade do adversário, para tomar o cargo dele e colocar lá alguém da sua confiança, ela não serve para absolutamente nada.
O movimento revolucionário já entendeu há tempos que "ocupar espaços" não é vencer debates letrados. Concentrando-se na "luta de ideias", recusando-se nobremente a praticar a ocupação de espaços, a infiltração nos postos decisivos e o boicote aos adversários, os conservadores deixam a estes o exercício do poder e se contentam com a satisfação subjetiva de sentir que são mais inteligentes e moralmente melhores.
O senso de solidariedade mafiosa, então, escapa-lhes por completo. Dificilmente um conservador ou liberal chega a reitor, a ministro ou mesmo a diretor de departamento, sem imediatamente rodear-se de auxiliares esquerdistas, só para provar a si próprio (e para grande satisfação do adversário) que seu respeito pelas pessoas está "acima de divergências ideológicas".
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Malandrão
“Quanto ganha um alto executivo de uma empresa privada? 80.000 reais por mês. E o presidente da Petrobrás? Deve ser mais de 45 000 reais por mês. O juiz ganha 24 000 reais. Não é um salário à altura do cargo.” Ivan Sartori, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Comento:
Quanto ganha um executivo de empresa privada em início de carreira? Cerca de R$1.500 por mês. Quanto ganha um juiz em início de carreira (com 20 e poucos anos, recém concursado)? Não menos de R$6.000 por mês.
Mas o relevante não é isto. Relevante é o fato de que a escolha da carreira a seguir é um evento voluntário. O Dr. Sartori escolheu a magistratura por livre vontade. Ninguém o obrigou a isso. E quando ele realizou sua escolha ele conhecia qual era a remuneração da profissão, e concordou com ela.
Soa hipócrita criticar a remuneração depois de conquistada a estabilidade. E ainda vivemos numa economia de mercado, ou seja, tanto as empresas privadas como a própria advocacia privada estão à disposição do Dr. Sartori caso ele entenda que deva ganhar mais. Só tem um detalhe – na iniciativa privada ele vai ter que provar que vale mais, ou seja, acho que ele não vai querer arriscar...
Vou além – a profissão do Dr. Sartori é vitalícia e possui aposentadoria integral. Já o executivo da iniciativa privada não possui garantia no emprego e sua aposentadoria é limitada a R$4.000 mensais. Ou seja, da sua remuneração mensal precisa retirar uma parte para sustentar sua família nos períodos em que estiver desempregado, e outra parte para sobreviver à aposentadoria. Quer trocar Dr. Sartori?
“Ah, mas o cargo de juiz é essencial para a democracia” poderia argumentar o Dr. Sartori. Concordo. Mas, se essencialidade é o fator fundamental para determinar salário, imagine a rua onde o Dr. Sartorri mora sem coleta de lixo por uns 60 dias...
“E o preparo que o juiz precisa ter?” Creio que um alto executivo de grande empresa privada pode até se dar bem realizando julgamentos (isto já é parte do seu processo diário de trabalho). Alguns até atuam como árbitros e suas decisões valem tanto quanto sentenças judiciais. Agora, o leitor imagina quantos minutos sobreviveria uma empresa privada administrada por um juiz?
Dr. Sartori, não se conforme com o seu salário. Vá à luta, a iniciativa provada lhe espera de braços abertos.
Agora, se pretende continuar no conforto da magistratura, com todo a segurança e mordomia do cargo, recomendo que deixe de ser hipócrita, trabalhe mais e fale menos. Afinal, é do imposto que é arrancado de todos (incluindo os miseráveis) que é pago o seu ótimo salário. Mostre para quem se sacrifica para pagar o seu salário que o senhor é digno dele.
Comento:
Quanto ganha um executivo de empresa privada em início de carreira? Cerca de R$1.500 por mês. Quanto ganha um juiz em início de carreira (com 20 e poucos anos, recém concursado)? Não menos de R$6.000 por mês.
Mas o relevante não é isto. Relevante é o fato de que a escolha da carreira a seguir é um evento voluntário. O Dr. Sartori escolheu a magistratura por livre vontade. Ninguém o obrigou a isso. E quando ele realizou sua escolha ele conhecia qual era a remuneração da profissão, e concordou com ela.
Soa hipócrita criticar a remuneração depois de conquistada a estabilidade. E ainda vivemos numa economia de mercado, ou seja, tanto as empresas privadas como a própria advocacia privada estão à disposição do Dr. Sartori caso ele entenda que deva ganhar mais. Só tem um detalhe – na iniciativa privada ele vai ter que provar que vale mais, ou seja, acho que ele não vai querer arriscar...
Vou além – a profissão do Dr. Sartori é vitalícia e possui aposentadoria integral. Já o executivo da iniciativa privada não possui garantia no emprego e sua aposentadoria é limitada a R$4.000 mensais. Ou seja, da sua remuneração mensal precisa retirar uma parte para sustentar sua família nos períodos em que estiver desempregado, e outra parte para sobreviver à aposentadoria. Quer trocar Dr. Sartori?
“Ah, mas o cargo de juiz é essencial para a democracia” poderia argumentar o Dr. Sartori. Concordo. Mas, se essencialidade é o fator fundamental para determinar salário, imagine a rua onde o Dr. Sartorri mora sem coleta de lixo por uns 60 dias...
“E o preparo que o juiz precisa ter?” Creio que um alto executivo de grande empresa privada pode até se dar bem realizando julgamentos (isto já é parte do seu processo diário de trabalho). Alguns até atuam como árbitros e suas decisões valem tanto quanto sentenças judiciais. Agora, o leitor imagina quantos minutos sobreviveria uma empresa privada administrada por um juiz?
Dr. Sartori, não se conforme com o seu salário. Vá à luta, a iniciativa provada lhe espera de braços abertos.
Agora, se pretende continuar no conforto da magistratura, com todo a segurança e mordomia do cargo, recomendo que deixe de ser hipócrita, trabalhe mais e fale menos. Afinal, é do imposto que é arrancado de todos (incluindo os miseráveis) que é pago o seu ótimo salário. Mostre para quem se sacrifica para pagar o seu salário que o senhor é digno dele.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
A imprensa
Creio que a imprensa (junto com o esquerdismo) é um dos maiores engodos de todos os tempos. Contudo, ao invés de se desmoralizarem, imprensa e esquerdismo são cada vez mais percebidos como verdades bíblicas pela população. Quando os dois se juntam para mentir, então...
Mesmo quando não agem com a intenção deliberada de mentir, os jornalistas acabam por desinformar seu público em função de não saberem absolutamente nada sobre os assuntos que tratam.
A foto acima apresenta a mesma pessoa, a atriz Cristiane Torloni. À esquerda da imagem, como ela aparece na revista Boa Forma. À direita da imagem, como ela realmente é. Cristiane Torloni é uma mulher muito bonita, e quem dera eu chegasse na idade dela com o corpo (verdadeiro) que ela tem. Mas para a imprensa isto não é suficiente, é preciso "melhorar" Cristiane para mostrar na revista.
Qual o objetivo? Levar o leitor a adquirir a revista para descobrir como ter um corpo como aquele que aparece na capa. Só que "aquele" corpo não existe, logo a revista está deliberadamente enganando seu público. Isto em nada abalará a credibilidade da revista, pois o leitor, mesmo enganado, continuará comprando.
Se a imprensa consegue fazer isto com o corpo de Cristiane, imaginem o que fazem aplicando photoshop no petismo...mas ninguém deixa de assistir o Jornal Nacional...
Do Reinaldo Azevedo
"Ocorre que o senador Eduardo Suplicy, o político, é um notório irresponsável. E não é de hoje. Com aquele seu ar apalermado, que sugere, vamos dizer assim, traços de idiotia clínica - É FALSA!!! - , vai liquidando reputações, destruindo instituições, esmagando pessoas. Faz campanha política. Ele queria as manchetes. E sabia que as teria porque boa parte do jornalismo é hoje um animal de estimação do PT, que nem lhe recolhe o cocô."
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
A interpretação do outro
Vajam a notícia da Veja.com. Grifei um trecho. Comento na sequência.
"O Irã responderá a todas as ameaças militares ou petroleiras com suas "próprias ameaças", advertiu nesta sexta-feira o guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, em um discurso durante a oração de sexta-feira na Universidade de Teerã. A declaração acontece um dia após o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, afirmar que Israel poderá tomar a decisão de atacar o Irã no segundo trimestre deste ano.
"As ameaças se transformarão em desvantagens. Ante as ameaças de guerra e as ameaças petroleiras, nós também temos nossas próprias ameaças, que serão aplicadas no momento adequado, se for necessário", disse Khamenei. "Eles nos ameaçaram dizendo que 'todas as opções estão sobre a mesa', mas toda guerra será dez vezes mais prejudicial para os Estados Unidos que suas ameaças, que nos fazem para mostrar sua impotência", acrescentou o número um iraniano no discurso pronunciado por ocasião do 33º aniversário da revolução de 1979."
Comento: diversas negociações precederam a 2a guerra mundial. França e Inglaterra interpretavam as negociações como "esforços pela paz". Já Hitler as interpretava como "sinais de frouxidão". Quanto mais negociavam, mais Hitler se sentia forte, e mais agressivo ele se tornava. O resultado da coisa ficou em 60 milhões de mortos e domínio comunista sobre a metade do planeta durante mais de 4 décadas (hoje eles dominam o mundo quase todo...).
Neste caso os tais "esforços pela paz" nada mais faziam do que reforçar as convicções de Hitler sobre a fraqueza dos adversários, e torná-lo mais belicoso.
Já há bastante tempo tenho percebido que os povos muçulmanos interpretam as atitudes dos ocidentais da mesma maneira, como sinais de fraqueza. Por exemplo, quando o governo do Irã prende militares ingleses que estão próximos à costa iraniana eles, iranianos, esperam uma reação militar do adversário. Como a reação não vem, interpretam como fraqueza. Já os ingleses permanecem na linha dos "esforços pela paz". Foi assim com o louco de ontem, é assim com os loucos de hoje.
O trecho grifado parece ser a comprovação do que eu penso. Para o ayatolá as ameaças americanas são sinais de impotência, pois se potência tivéssem, atacariam. Seria o que o Irã faria se a situação fosse inversa. Se o Irã fosse a potência nuclear e os EUA fossem a ameaça, os iranianos não perderiam tempo com ameaças, simplesmente destruiriam o adversário.
Desta forma, creio que as ameaças americanas produzem nos ayatolás os mesmos efeitos dos "esforços pela paz" do passado, ou seja, lhes conferem mais certezas quanto à fraqueza do adversário e reforçam suas convicções de prosseguir desenvolvendo um arsenal nuclear. Enquanto os ocidentais fazem discursos os iranianos fazem bombas.
"O Irã responderá a todas as ameaças militares ou petroleiras com suas "próprias ameaças", advertiu nesta sexta-feira o guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, em um discurso durante a oração de sexta-feira na Universidade de Teerã. A declaração acontece um dia após o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, afirmar que Israel poderá tomar a decisão de atacar o Irã no segundo trimestre deste ano.
"As ameaças se transformarão em desvantagens. Ante as ameaças de guerra e as ameaças petroleiras, nós também temos nossas próprias ameaças, que serão aplicadas no momento adequado, se for necessário", disse Khamenei. "Eles nos ameaçaram dizendo que 'todas as opções estão sobre a mesa', mas toda guerra será dez vezes mais prejudicial para os Estados Unidos que suas ameaças, que nos fazem para mostrar sua impotência", acrescentou o número um iraniano no discurso pronunciado por ocasião do 33º aniversário da revolução de 1979."
Comento: diversas negociações precederam a 2a guerra mundial. França e Inglaterra interpretavam as negociações como "esforços pela paz". Já Hitler as interpretava como "sinais de frouxidão". Quanto mais negociavam, mais Hitler se sentia forte, e mais agressivo ele se tornava. O resultado da coisa ficou em 60 milhões de mortos e domínio comunista sobre a metade do planeta durante mais de 4 décadas (hoje eles dominam o mundo quase todo...).
Neste caso os tais "esforços pela paz" nada mais faziam do que reforçar as convicções de Hitler sobre a fraqueza dos adversários, e torná-lo mais belicoso.
Já há bastante tempo tenho percebido que os povos muçulmanos interpretam as atitudes dos ocidentais da mesma maneira, como sinais de fraqueza. Por exemplo, quando o governo do Irã prende militares ingleses que estão próximos à costa iraniana eles, iranianos, esperam uma reação militar do adversário. Como a reação não vem, interpretam como fraqueza. Já os ingleses permanecem na linha dos "esforços pela paz". Foi assim com o louco de ontem, é assim com os loucos de hoje.
O trecho grifado parece ser a comprovação do que eu penso. Para o ayatolá as ameaças americanas são sinais de impotência, pois se potência tivéssem, atacariam. Seria o que o Irã faria se a situação fosse inversa. Se o Irã fosse a potência nuclear e os EUA fossem a ameaça, os iranianos não perderiam tempo com ameaças, simplesmente destruiriam o adversário.
Desta forma, creio que as ameaças americanas produzem nos ayatolás os mesmos efeitos dos "esforços pela paz" do passado, ou seja, lhes conferem mais certezas quanto à fraqueza do adversário e reforçam suas convicções de prosseguir desenvolvendo um arsenal nuclear. Enquanto os ocidentais fazem discursos os iranianos fazem bombas.
Do Reinaldo Azevedo
"Nunca antes da história destepaiz, nem nos tempos do Apedeuta, viu-se o uso tão descarado e organizado da máquina pública para atacar adversários do governo federal. Dilma Rousseff permite que seus ministros atuem como ordem unida contra a gestão de um partido adversário — refiro-me ao PSDB de São Paulo — e que a estrutura subordinada à Presidência da República seja posta a serviço do proselitismo político. Sem falar da rede suja na Internet, financiada diretamente pelo governo federal e por estatais. Ver um banco oficial patrocinando ataques sistemáticos a um membro do Supremo Tribunal Federal nos remete à ditadura bolivariana, não a um regime democrático. Tratam a máquina do Estado e o bem público como coisa particular."
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Do Celso Arnaldo
"Caso singular de pessoa com formação universitária e há anos manipulando informações privilegiadas da máquina pública brasileira, tendo acesso a densos relatórios e conversas com os mais preparados especialistas do país em cada segmento da vida nacional e internacional sem que isso tenha resultado numa compreensão mais inteligente de si mesma, do Brasil e do mundo, Dilma deu em Havana uma entrevista histórica. Sua (sem) noção de direitos humanos, democracias e ditaduras é um Mojito sem gelo, sem açúcar e sem hortelã ─ só restando um rum velho e intragável.
Esqueçam o dilmês ─ que chocou o grande Reinaldo Azevedo em texto postado ontem. Nós, desta coluna, já sabemos: nenhum outro brasileiro em posição de comando consegue acumular tantas inadequações de linguagem num mesmo período, numa mesma frase, num mesmo pensamento. Em Cuba, o desastre maior foi o conteúdo. Dilma demonstrou, de novo, que é uma ilha cercada de desconhecimento por todos os lados. Seus conceitos sobre geopolítica internacional são tão primitivos quanto seus conceitos ─ de forma geral."
Esqueçam o dilmês ─ que chocou o grande Reinaldo Azevedo em texto postado ontem. Nós, desta coluna, já sabemos: nenhum outro brasileiro em posição de comando consegue acumular tantas inadequações de linguagem num mesmo período, numa mesma frase, num mesmo pensamento. Em Cuba, o desastre maior foi o conteúdo. Dilma demonstrou, de novo, que é uma ilha cercada de desconhecimento por todos os lados. Seus conceitos sobre geopolítica internacional são tão primitivos quanto seus conceitos ─ de forma geral."
Kassab
A maior parte dos ex-integrantes da extinta Arena que ainda estão na ativa são atualmente petistas de coração, a começar pelo ex-presidente do então PDS, José Sarney.
Em outras democracias pode ser que ocorra uma divisão da política entre esquerdistas, direitistas e centristas, ou entre liberais e conservadores, ou entre fiscalistas e desenvolvimentistas, etc.
No Brasil a divisão política compreende as seguintes categorias: esquerdistas, oportunistas e nulidades, sendo esta última categoria ocupada com louvor pelo PSDB.
Talvez ninguém represente melhor este momento da política Brasileira do que Gilberto Kassab. Foi Malufista, virou Serrista, e agora é Lulista, mesmo que sua relação com Lula ainda seja meio no papel de Geni, ou seja, enquanto afaga Lula e Dilma, continua tomando pontapé dos petistas nas ruas. Mas logo virá o comando: “Kassab é dos nossos”, e aí ele será deixado em paz.
Se Stalin fosse político no Brasil, Kassab seria stalinista. Se Hitler fosse político no Brasil, Kassab seria nazista. Se Mao fosse político no Brasil, Kassab seria maoísta. Se Mussolini fosse político no Brasil, Kassab seria fascista.
Se Kassab fosse político em 1925, seria café com leite. Se fosse político em 1937, seria Getulista. Se fosse político em 1946, seria democrata. Em 1950 voltaria a ser Getulista. Se fosse político em 1963, seria Janguista. Se fosse político em 1964, seria militarista. Em 1984 seria pelas Diretas Já e em 1989 seria collorido.
Em outras democracias pode ser que ocorra uma divisão da política entre esquerdistas, direitistas e centristas, ou entre liberais e conservadores, ou entre fiscalistas e desenvolvimentistas, etc.
No Brasil a divisão política compreende as seguintes categorias: esquerdistas, oportunistas e nulidades, sendo esta última categoria ocupada com louvor pelo PSDB.
Talvez ninguém represente melhor este momento da política Brasileira do que Gilberto Kassab. Foi Malufista, virou Serrista, e agora é Lulista, mesmo que sua relação com Lula ainda seja meio no papel de Geni, ou seja, enquanto afaga Lula e Dilma, continua tomando pontapé dos petistas nas ruas. Mas logo virá o comando: “Kassab é dos nossos”, e aí ele será deixado em paz.
Se Stalin fosse político no Brasil, Kassab seria stalinista. Se Hitler fosse político no Brasil, Kassab seria nazista. Se Mao fosse político no Brasil, Kassab seria maoísta. Se Mussolini fosse político no Brasil, Kassab seria fascista.
Se Kassab fosse político em 1925, seria café com leite. Se fosse político em 1937, seria Getulista. Se fosse político em 1946, seria democrata. Em 1950 voltaria a ser Getulista. Se fosse político em 1963, seria Janguista. Se fosse político em 1964, seria militarista. Em 1984 seria pelas Diretas Já e em 1989 seria collorido.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Me deixem morrer, pô!
Primeiro a notícia da Veja.com. Comentarei na sequência:
"Em 2007, o falecido deputado Clodovil Hernandes cruzou a barreira das boas intenções com o projeto de lei 2.374/07. Ele previa que o exame de próstata fosse incluído no rol de exames obrigatórios feitos no momento da admissão nas empresas, para homens com mais de 40 anos. Dizia o parágrafo sexto do projeto: "para os trabalhadores do sexo masculino com idade a partir de quarenta anos, o exame médico de que trata o caput deve incluir o exame de próstata, e, quando positivo, seja disponibilizado ao paciente o tratamento psicológico necessário."
Depois da morte do deputado, em 2009, o projeto ficou esquecido até ser arquivado em fevereiro de 2011. Foi ressuscitado, porém, na forma de outro projeto de lei, número 2.822/11, pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), cotado para assumir o ministério das cidades no lugar de Mario Negromonte. O 'novo' projeto é praticamente igual ao de Clodovil: "O empregado com idade igual ou superior a quarenta anos deverá ser submetido ao exame de próstata. Se positivo, será disponibilizado o tratamento psicológico necessário."
Comento: Fazer ou não fazer exame de saúde é da esfera individual de cada um. Pelo menos enquanto formos titulares das nossas próprias vidas. Agora, se é para o governo entrar nesta esfera de nossas vidas privadas, por quê só o câncer de próstata? E o câncer de mama? E todos os demais tipos de câncer? Por quê esta fixação com a próstata?
E a obrigatoriedade vai ser criada via alteração na CLT, ou seja, o governo só "protegerá" aqueles que possuem carteira assinada. E os empresários? E os profissionais liberais? E os autônomos? E os informais? E os aposentados? Que morram?
Façam-me o favor. Este país está num rumo que vai acabar em tragédia e nós, os bananas, estamos aqui enchendo nossas panças e passando nossos dias como se nada estivésse acontecendo.
"Em 2007, o falecido deputado Clodovil Hernandes cruzou a barreira das boas intenções com o projeto de lei 2.374/07. Ele previa que o exame de próstata fosse incluído no rol de exames obrigatórios feitos no momento da admissão nas empresas, para homens com mais de 40 anos. Dizia o parágrafo sexto do projeto: "para os trabalhadores do sexo masculino com idade a partir de quarenta anos, o exame médico de que trata o caput deve incluir o exame de próstata, e, quando positivo, seja disponibilizado ao paciente o tratamento psicológico necessário."
Depois da morte do deputado, em 2009, o projeto ficou esquecido até ser arquivado em fevereiro de 2011. Foi ressuscitado, porém, na forma de outro projeto de lei, número 2.822/11, pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), cotado para assumir o ministério das cidades no lugar de Mario Negromonte. O 'novo' projeto é praticamente igual ao de Clodovil: "O empregado com idade igual ou superior a quarenta anos deverá ser submetido ao exame de próstata. Se positivo, será disponibilizado o tratamento psicológico necessário."
Comento: Fazer ou não fazer exame de saúde é da esfera individual de cada um. Pelo menos enquanto formos titulares das nossas próprias vidas. Agora, se é para o governo entrar nesta esfera de nossas vidas privadas, por quê só o câncer de próstata? E o câncer de mama? E todos os demais tipos de câncer? Por quê esta fixação com a próstata?
E a obrigatoriedade vai ser criada via alteração na CLT, ou seja, o governo só "protegerá" aqueles que possuem carteira assinada. E os empresários? E os profissionais liberais? E os autônomos? E os informais? E os aposentados? Que morram?
Façam-me o favor. Este país está num rumo que vai acabar em tragédia e nós, os bananas, estamos aqui enchendo nossas panças e passando nossos dias como se nada estivésse acontecendo.
Do Reinaldo Azevedo
"Não obstante, no 10º ano do poder petista, vemos a) as oposições com as pernas quebradas — também em razão de sua ruindade, já que não entenderam até agora como funciona o petismo; b) boa parte da imprensa ou rendida ou experimentando uma espécie de esquizofrenia, que exalta as qualidades interventoras de Dilma em seu próprio governo; c) um rebaixamento contínuo e sistemático do padrão ético na vida pública; d) o uso descarado na máquina do estado para difamar personalidades e políticos considerados incômodos; e) uso do dinheiro público para financiar as diversas formas de subjornalismo a soldo, cuja tarefa é difamar os, vejam vocês!, “inimigos do regime”; f) uso de juros subsidiados para transformar o empresariado em clientela do governo — os cordatos ganharão o leite de pata…
Trata-se do mesmo espírito ditatorial, só que exercido por outros meios — os meios possíveis num sistema ainda democrático, mas exibindo cada vez mais a musculatura de um regime ditatorial."
Trata-se do mesmo espírito ditatorial, só que exercido por outros meios — os meios possíveis num sistema ainda democrático, mas exibindo cada vez mais a musculatura de um regime ditatorial."
Socialismo tupiniquim
O socialismo é um regime que tira dinheiro de quem trabalha e produz e o transfere para aqueles que nada (ou pouco) fazem. A isto os esquerdistas chamam de justiça social.
Já existe uma espécie de socialismo no Brasil. Me incluo entre aqueles que trabalham e produzem. Tanto que não tive condições sequer de almoçar nos dois últimos dias, não deu tempo. Pois bem, a organização denominada “governo” arranca 40% do que eu produzo sob o eufemismo de “tributos”.
E o que fazem com este dinheiro?
Uma parte segue para sustentar os mais de 20 mil companheiros que estão pendurados nas tetas do estado. Outra parte segue para os bolsos dos empresários companheiros através de projetos superfaturados. Parte substancial serve para pagar a “bolsa-voto”. Uma outra parte, ainda, percorre um caminho através de ONGs e partidos e acaba sustentando a moçada do movimento “Ocupa” aqui da cidade, que passam o dia na praça deitados sob a sombra das árvores, ou em suas barracas fazendo sexo e fumando.
Não é à toa que eu não consigo mais nem almoçar. É muita vagabundagem que eu tenho que ajudar a sustentar. É o socialismo tupiniquim.
Já existe uma espécie de socialismo no Brasil. Me incluo entre aqueles que trabalham e produzem. Tanto que não tive condições sequer de almoçar nos dois últimos dias, não deu tempo. Pois bem, a organização denominada “governo” arranca 40% do que eu produzo sob o eufemismo de “tributos”.
E o que fazem com este dinheiro?
Uma parte segue para sustentar os mais de 20 mil companheiros que estão pendurados nas tetas do estado. Outra parte segue para os bolsos dos empresários companheiros através de projetos superfaturados. Parte substancial serve para pagar a “bolsa-voto”. Uma outra parte, ainda, percorre um caminho através de ONGs e partidos e acaba sustentando a moçada do movimento “Ocupa” aqui da cidade, que passam o dia na praça deitados sob a sombra das árvores, ou em suas barracas fazendo sexo e fumando.
Não é à toa que eu não consigo mais nem almoçar. É muita vagabundagem que eu tenho que ajudar a sustentar. É o socialismo tupiniquim.
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