"Os bolcheviques esperavam que a família desaparecesse conforme a Rússia soviética se desenvolvesse até se transformar em um sistema totalmente socialista, no qual o estado assumiria a responsabilidade por todas as funções básicas do lar, oferecendo creches, lavanderias e refeitórios em centros públicos e em prédios residenciais."
"O casamento patriarcal, com suas correspondentes morais sexuais, morreria - para ser substituído, acreditavam os radicais, por "uniões de livre amor"."
"Enquanto isso, os bolcheviques adotaram diversas estratégias - como a transformação do espaço doméstico - cujas intenções eram acelerar a desintegração da família."
"Os arquitetos soviéticos masi radicais, ..., propuseram a obliteração completa da esfera privada constuindo casas comunais, nas quais toda a propriedade, incluindo roupas íntimas, seria compartilhada pelos moradores, onde tarefas domésticas como cozinhar e cuidar das crianças seriam designadas rotativamente a grupos e onde todos dormiriam em um grande dormitório, dividido por gênero, com quartos particulares para práticas sexuais."
Páginas 43, 44 e 45 de Susurros, de Orlando Figes.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
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