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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Kassab

A maior parte dos ex-integrantes da extinta Arena que ainda estão na ativa são atualmente petistas de coração, a começar pelo ex-presidente do então PDS, José Sarney.

Em outras democracias pode ser que ocorra uma divisão da política entre esquerdistas, direitistas e centristas, ou entre liberais e conservadores, ou entre fiscalistas e desenvolvimentistas, etc.

No Brasil a divisão política compreende as seguintes categorias: esquerdistas, oportunistas e nulidades, sendo esta última categoria ocupada com louvor pelo PSDB.

Talvez ninguém represente melhor este momento da política Brasileira do que Gilberto Kassab. Foi Malufista, virou Serrista, e agora é Lulista, mesmo que sua relação com Lula ainda seja meio no papel de Geni, ou seja, enquanto afaga Lula e Dilma, continua tomando pontapé dos petistas nas ruas. Mas logo virá o comando: “Kassab é dos nossos”, e aí ele será deixado em paz.

Se Stalin fosse político no Brasil, Kassab seria stalinista. Se Hitler fosse político no Brasil, Kassab seria nazista. Se Mao fosse político no Brasil, Kassab seria maoísta. Se Mussolini fosse político no Brasil, Kassab seria fascista.

Se Kassab fosse político em 1925, seria café com leite. Se fosse político em 1937, seria Getulista. Se fosse político em 1946, seria democrata. Em 1950 voltaria a ser Getulista. Se fosse político em 1963, seria Janguista. Se fosse político em 1964, seria militarista. Em 1984 seria pelas Diretas Já e em 1989 seria collorido.

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