Na 6a feira participei de uma reunião onde estavam presentes eu, ou outro consultor, um advogado e o filho de um empresário multimilionário. Ao final da reunião, encerrados os assuntos profissionais, passamos a falar sobre a conjuntura do país. Resumindo:
- Eu acredito que a partir de 2015 ieremos pelo caminho da ditadura bolivariana, e já estou fazendo um plano de emergência desde agosto de 2013;
- O advogado pensa da mesma forma. Mas só vai tomar as medidas de emergência após a reeleição de Dilma (poderá ser tarde para agir);
- O outro consultor também está apavorado, mas ainda não sabe o que fazer. Provavelmente acabará não fazendo nada;
- O único tranquilo na reunião era o milionário. Disse que estamos delirando, que não há a menor chance de algo assim acontecer no Brasil. Disse que somos um país onde os EUA possuem muitos interesses econômicos e que, portanto, não permitiriam que tomássemos o caminho do bolivarianismo. Disse também que se o PT começar a mexer com as "grandes fortunas" elas reagirão.
Comento:
Típico pensamento da elite econômica imbecil, que não possui bagagem teórica suficiente para compreender aquilo com o que estão lidando.
Sobre o comentário de uma eventual intervenção americana, é a mesma coisa que diz meu pai. Só que meu pai vai fazer 95 anos em breve, ou seja, os EUA aos quais ele se refere são os da década de 1950. Como poderiam os EUA reagirem se eles mesmos elegeram para presidente um comunista radical?
Quanto à possível reação das "grandes fortunas" só posso dar risada. As "grandes fortunas" só existem porque o sistema jurídico permite o direito de propriedade. Ou seja, basta uma canetada do bolivariano de plantão e as "grandes fortunas" viram pó, passam a ser "do povo" e de "la revolucion". Ou seja, eu e os outrora bilionários acabaremos dividindo a mesma fila da ração (se ficarmos aqui para ver, claro).
segunda-feira, 30 de junho de 2014
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