Essas fotografias são os indícios do que vem por aí, com a vitória de Dilma, já que seus eleitores mais pobres (grande maioria) não têm ideia do que está acontecendo no Brasil.
Os sinais estão no ar. Será o fim do constrangimento autoritário, será o fim das luvas de pelica, o fim das meias palavras, o fim das envergonhadas “defesas” da democracia “burguesa”, será a crescente bolivarianização da nossa vida. Será o ataque imediato da liberdade de expressão e da mídia a ser “regulada” do jeito de Kirschner ou Maduro. O Lula tem repetido diuturnamente que “a imprensa é a pior forma de oposição” e disse que vai se vingar das denúncias e verdades que publicamos. Lula é um Maluf sindicalista que subiu na vida.
E mais: o caráter brizolista de Dilma virá à tona. Ela pensa igual a seu antigo chefe, que ela largou para se filiar ao PT, mas continuou fiel às suas ideias — as mais atrapalhadas bobagens que ele teceu com cartilhas socialistas.
Em seguida, ele cita um trecho meu sobre o brizolismo ainda presente na “alma” da presidente Dilma, bem ilustrado por seu filhote Antony Garotinho no Rio: “Sua marca é a demagogia elevada, a retórica de luta de classes, o nacionalismo xenófobo, e a idolatria do Estado como único meio para os fins nobres. A simbiose entre governo e máfias sindicais tem sido outra marca do brizolismo também”.
Diante disso tudo há um quadro de angústia daqueles mais esclarecidos, cientes do que está em curso no país. Há uma sensação de impotência, que leva muitos a jogar a toalha, pensar em ir embora do Brasil. Espero, sinceramente, que possamos reverter isso a tempo de evitar o pior. Outubro vem aí, e seria bom se mais e mais pessoas se dessem conta do que está em jogo nesta eleição…
Comento: como os leitores já perceberam, este blogueiro é da turma dos que já jogaram a toalha.
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