Não existe igualdade no mundo, nem na natureza. Existem, no mínimo, os mais fortes e os mais fracos, e no mundo da natureza impera a lei do mais forte.
Mas, é verdade, no mundo da natureza existe uma certa igualdade material. O estado do homem na natureza é o estado de miséria. Sua vida se resume a tentar encontrar comida hoje para chegar vivo até o dia de amanhã. Não é uma igualdade absoluta porque os mais fortes fatalmente acabam tendo mais alimento.
Mas a partir do momento em que entra em campo a civilização, e com ela o capitalismo, e as pessoas começam a produzir e estabelecer relações comerciais, os humanos começam a se afastar daquele estágio de igualdade miserável. Como no capitalismo cada um vai até onde sua capacidade lhe permite, é natural que as desigualdades se estabeleçam.
Mas, mesmo num ambiente de desigualdade, imagino que ninguém esteja conscientemente disposto a trocar esta desigualdade por um retorno à igualdade no estado da natrureza.
E é apenas isto que os defensores da igualdade têm para oferecer - igualdade na miséria absoluta. Como ocorreu em todos os regimes comunistas tentados até hoje. Até os queridinhos da editroa Abril, que agora falam sobre desigualdade em suas publicações, não têm nada a oferecer além de discurso e miséria para todos. Evidentemente, enquanto os queridinhos da editora Abril falam sobre igualdade, eles vendem milhões de livros e se tornam ainda mais desiguais...
segunda-feira, 9 de junho de 2014
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