Pesquisar este blog

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Companheiro Obama


Eu estava nos EUA em abril de 2011, quando Osama Bin Laden foi morto. A história nunca me cheirou bem. Uma boa parte do mundo gastou anos e bilhões na caça a Osama Bin Laden, sem resultado nenhum. De repente, do nada, ele é encontrado vivendo uma vida pacata numa mansão, numa das maiores cidades do Paquistão (não escondido nas cavernas).

Além disso, qualquer charge ou vídeo da internet provoca comoção no mundo do Islã, mas a morte do chefão da Al Qaeda foi recebida com razoável naturalidade. Tudo muito burocrático.

Como já escrevi aqui, esta história sempre me pareceu o seguinte: Osama já estava afastado da liderança da Al Qaeda, era carta fora do baralho. Por outro lado, o companheiro Obama estava com sua popularidade próxima do chão, e disputaria uma reeleição em 2012. Para a Al Qaeda Osama não tinha mais serventia, mas poderia turbinar o potencial eleitoral do companheiro Obama a ajudar a mantê-lo no poder dos EUA, o que de fato aconteceu.

Agora Obama acaba de entregar os 5 principais terroristas da Al Qaeda, que estavam presos em Guantanamo, em troca de um soldado americano. Ou seja, o sujeito que era carta fora do baralho ele manda matar, mas terroristas importantes ele recoloca em atividade (e logo estarão matando cidadãos americanos em algum lugar do mundo).

O que aconteceu com o “não negociamos com terroristas”, que vemos os presidentes americanos dizendo nos filmes? Pois é, o companheiro Obama negocia com terroristas.

Inicialmente eu até fiquei com pena do tal soldado americano, mas aí fui entender melhor o assunto em www.anncoulter.com, e lá fiquei sabendo do seguinte:

- O soldado enviou vários e mails para o seu pai dizendo que odiava os Estados Unidos e as forças armadas americanas, e que não aguentava mais aquilo. Tais e mails vieram a público porque o pai do soldado os apresentou para a imprensa, cheio de orgulho do filho;

- O pai respondeu ao filho dizendo: “siga a sua consciência”;

- Dias depois o soldado abandonou voluntariamente o seu posto, ou seja, desertou em zona de combate;

- Poucos dias após a deserção, soldados americanos que acompanham as frequências de rádio do Talibã ouviram que um americano estava procurando um talibã que falasse inglês;

- Segundo o comandante da unidade do soldado desertor declarou em entrevista à CNN, dias após a deserção os ataques do talibã à sua unidade passaram a ser muito mais efeitvos. Segundo ele era como se de repente os talibãs tivessem descoberto os pontos fracos da sua unidade. Coincidência?

- Passado algum tempo o desertor cansou de brincar daquilo, e quis voltar para os EUA, e em troca da sua libertação Obama devolveu ao talibã os 5 terroristas mais perigosos de Guantanamo.

Analisando este conjunto todo de fatos, questiono – é possível que Obama seja tão burro? Ou existe um método óbvio por trás disso?

No link abaixo, uma matéria da Fox News, onde lidernaças do talibã declaram que após a troca eles estão muito mais motivados para sequestrar soldados americanos.


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário