Eu estava nos EUA em abril de 2011, quando Osama Bin Laden
foi morto. A história nunca me cheirou bem. Uma boa parte do mundo gastou anos
e bilhões na caça a Osama Bin Laden, sem resultado nenhum. De repente, do nada,
ele é encontrado vivendo uma vida pacata numa mansão, numa das maiores cidades
do Paquistão (não escondido nas cavernas).
Além disso, qualquer charge ou vídeo da internet provoca
comoção no mundo do Islã, mas a morte do chefão da Al Qaeda foi recebida com
razoável naturalidade. Tudo muito burocrático.
Como já escrevi aqui, esta história sempre me pareceu o
seguinte: Osama já estava afastado da liderança da Al Qaeda, era carta fora do
baralho. Por outro lado, o companheiro Obama estava com sua popularidade
próxima do chão, e disputaria uma reeleição em 2012. Para a Al Qaeda Osama não
tinha mais serventia, mas poderia turbinar o potencial eleitoral do companheiro
Obama a ajudar a mantê-lo no poder dos EUA, o que de fato aconteceu.
Agora Obama acaba de entregar os 5 principais terroristas da
Al Qaeda, que estavam presos em Guantanamo, em troca de um soldado americano.
Ou seja, o sujeito que era carta fora do baralho ele manda matar, mas
terroristas importantes ele recoloca em atividade (e logo estarão matando
cidadãos americanos em algum lugar do mundo).
O que aconteceu com o “não negociamos com terroristas”, que
vemos os presidentes americanos dizendo nos filmes? Pois é, o companheiro Obama
negocia com terroristas.
Inicialmente eu até fiquei com pena do tal soldado
americano, mas aí fui entender melhor o assunto em www.anncoulter.com, e lá fiquei sabendo do
seguinte:
- O soldado enviou vários e mails para o seu pai dizendo que
odiava os Estados Unidos e as forças armadas americanas, e que não aguentava
mais aquilo. Tais e mails vieram a público porque o pai do soldado os
apresentou para a imprensa, cheio de orgulho do filho;
- O pai respondeu ao filho dizendo: “siga a sua consciência”;
- Dias depois o soldado abandonou voluntariamente o seu
posto, ou seja, desertou em zona de combate;
- Poucos dias após a deserção, soldados americanos que
acompanham as frequências de rádio do Talibã ouviram que um americano estava
procurando um talibã que falasse inglês;
- Segundo o comandante da unidade do soldado desertor
declarou em entrevista à CNN, dias após a deserção os ataques do talibã à sua
unidade passaram a ser muito mais efeitvos. Segundo ele era como se de repente
os talibãs tivessem descoberto os pontos fracos da sua unidade. Coincidência?
- Passado algum tempo o desertor cansou de brincar daquilo,
e quis voltar para os EUA, e em troca da sua libertação Obama devolveu ao talibã
os 5 terroristas mais perigosos de Guantanamo.
Analisando este conjunto todo de fatos, questiono – é possível
que Obama seja tão burro? Ou existe um método óbvio por trás disso?
No link abaixo, uma matéria da Fox News, onde lidernaças do talibã
declaram que após a troca eles estão muito mais motivados para sequestrar
soldados americanos.
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