No final de agosto apareceu no diário oficial o tal decreto onde Dilma tirava dos comandantes militares o poder de promoções e transferências de pessoal, e os transferia para o ministro da defesa, o petista da gema Jaques Wagner.
A surpresa, claro, provocou insatisfação entre os comandantes militares. O domínio total do PT sobre as forças armadas ainda está em construção, mas demorará ainda alguns anos para ser atingido.
Mas o PT é assim, vai soltando balões de ensaio para testar seu domínio e seu poder. Foi assim, por exemplo, com o conselho nacional de jornalismo.
Se percebem que deram um passo maior do que seu estágio de poder permite, a reação é sempre a mesma. "Não era nada disso", "assinei sem ler", "fomos mal interpretados". E aí eles se encolhem por um tempo, aguardando o momento de voltar à carga.
Lembram quando a candidata Dilma protocolou seu programa de governo para 2010? Era uma cópia do programa nacional socialista de direitos humanos. O PMDB na época reagiu, e Dilma disse "assinei sem ler". Aliás, enquanto presidente do conselho de administração da Petrobrás parece que Dilma nunca leu tudo o que assinou...
Neste caso específico das forças armadas Jaques Wagner disse que estava viajando e não sabia de anda e Dilma, mais uma vez, disse que assinou sem ler.
Então de onde saiu o decreto? Segundo a Veja desta semana (recebi de cortesia, não tenho mais dinheiro par comprar) foi iniciativa da número 2 do ministério da defesa, que é nada mais nada menos que esposa do número 2 ... do MST. Então a segunda em comando na hierarquia militar do Brasil é esposa do segundo em comando do "exército de Stedile"(na definição de Lula).
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
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