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terça-feira, 29 de setembro de 2015

O mundo da lua de Obama

Leiam a notícia da Veja.com. Comento na sequência.

"O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não poderá ser derrotado na Síria se o ditador sírio Bashar Assad não deixar o poder, ponto de divergência com Rússia e Irã." 

Comento: Obama vive de afrontar a lógica. Mas como ele é socialista, possui uma espécie de salvo conduto da imprensa, jamais as bobagens que fala serão confrontadas com a lógica, com os fatos, com a razão. Vamos tentar entender o que ele disse:

1) As duas principais forças combatendo o ISIS são o exército regular da Síria (comandado por Assad) e as milícias kurdas. Obama entende que as chances de derrotar o ISIS aumentam se tirar uma dessas duas forças da equação?

2) Obama estaria defendendo fazer na Síria o que seu governo fez na Líbia, onde removeram Kadhaffi do poder e o entregaram para os terroristas, que logo trataram de matar o embaixador americano no país? Seria a Líbia o modelo que Obama acha que tem que ser seguido nos demais países? Eu não gostaria de ser diplomata americano...

3) Se o problema para derrotar o ISIS é Assad, por que o avanço do ISIS no Iraque (onde não tem Assad) não pára?

Na imprensa americana ou brasileira jamais veremos esses questionamentos, pois como escrevi acima Obama tem salvo conduto.

E os eleitores americanos têm uma dificuldade absurda para juntar um com um e fazer dois.

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