O fim do mundo

Vinha de uma reunião com um cliente, ouvindo uma FM de música suave, e lá pelas tantas, entre uma música e outra, colocaram um micro jornal, com apena 3 notícias. Duas delas eram as seguintes:

1) Uma ONG (não deram maiores informações sobre a ONG) realizou um estudo e concluiu que o grau de desigualdade social na Europa atingiu um nível insuportável.

A notícia não disse até qual ponto seria considerado suportável, e a partir de qual ponto se torna insuportável. A tal ONG também não produziu nenhum estudo sobre a desigualdade social no Congo, na Arábia Saudita ou na China. O alvo é a Europa. Por fim, se tivessem feito os estudo sobre Cuba ou Coréia do Norte, chegariam à conclusão de que são exemplos de igualdade social, onde praticamente todos são iguais na miséria. Sim, a igualdade social só é possível na miséria.

2) Organizações de direitos humanos (não disseram quais) pressionam para que os EUA abram suas fronteiras para receberem os refugiados.

O fato é o seguinte, existem 3 situações que estão sob forte ataque, e sob ameaça de breve destruição: o capitalismo, a civilização ocidental e o Cristianismo. A onda de imigrantes/refugiados era tudo o que os destruidores queriam, pois ela possui o efeito de, com "um tiro só", destruir os 3 alvos:

- Não há economia que resista ao acréscimo instantâneo de milhões de pobres. O resultado imediato será mais pobreza, mais "desigualdade social", e portanto mais ataques ao capitalismo e mais espaço para o discurso populista ganhar votos entre os ingênuos;

- Na própria Europa já está demonstrado que os imigrantes muçulmanos não assumem a cultura ocidental. Portanto, milhões de imigrantes a mais só vão apressar o fim da cultura ocidental;

- Por fim o Cristianismo já está moribundo, e quem sabe algumas cabeças cortadas em Paris ou Nova York apressem o seu fim.

Como as entidades de direitos humanos entendem, como eu, que a Europa já foi para o saco ("missão cumprida"), seu alvo passa a ser os EUA.

Portanto a conclusão é a seguinte - o mundo acabou. Não tem como resistir a uma massacre psicológico tão grande, até intervalo de FM virou espaço para propaganda ideológica.