Vejam que coisa meiga o regime pelo qual gente como Dilma Roussef e Tarso Genro luta desde a juventude:
“Em 1935 o governo soviético reduzira a idade de responsabilidade criminal para apenas 12 anos – em parte com o objetivo de ameaçar quem já estivesse na prisão com a detenção de seus filhos, caso se recusassem a confessar os crimes pelos quais eram acusados (um segundo decreto publicado no mesmo ano permitia a detenção e prisão de parentes de qualquer pessoa que estivesse na prisão por crimes contra o estado). Na prática, foi declarado um sistema de reféns. Muitos bolcheviques foram ameaçados com a prisão de parentes durante os interrogatórios que precediam os julgamentos encenados. Kamenev, por exemplo, foi ameaçado com a execução do filho: ele concordou em assinar a confissão sob garantia pessoal de Stalin de que não tocariam em sua família. Zinoviev fez o mesmo. Ivan Smirnov cedeu durante o interrogatório quando viu a filha ser tratada violentamente pelos guardas. Stanislav Kosior suportou torturas brutais, mas cedeu quando sua filha, de 16 anos, foi trazida para a sala onde estava e estuprada diante dele.”
“Não importa o que Stalin tenha prometido aos bolcheviques antes de serem julgados. Após serem executados, ele ordenou a prisão de muitos dos seus parentes.”
Págs. 298 e 299 do livro Sussurros, de Orlando Figes.
Observação – existe no Brasil uma associação de juízes, denominada “Juízes pela Democracia”, para os quais o que vai acima é o ideal de justiça a ser perseguido. Cuidado se cair nas mãos de um desses magistrados...
“Ela (Anna Drozdova) parou de sair de casa e evitava falar em seu quarto, para não ser ouvida pelos vizinhos. À noite, morria de medo de acender a luz, com receio de que pudesse chamar a atenção da polícia. Anna tinha medo de ir ao banheiro, temendo se limpar com um pedaço de jornal que contivesse um artigo que citasse o nome de Stalin.”
Pág. 303 da obra citada.
sábado, 10 de março de 2012
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