Domingo vi a bela história de um imigrante vietnamita. Em 1978, vivendo sob o comunismo, preferiu arriscar a vida e se lançou ao mar em um pequeno barco de pesca. Ficou à deriva por vários dias, até ser resgatado por um navio da Petrobrás. Chegou ao Brasil no carnaval de 1979, morou na rua, trabalhou, ralou, e hoje possui uma empresa de sandálias e bolsas que fatura R$30 milhões por ano.
Dezenas de milhares de pessoas que tentaram fugir do comunismo pela via marítima não tiveram a mesma sorte, e acabaram morrendo afogadas. Outras tentaram fugir do comunismo pulando o muro e morreram metralhadas. Mas entre viver no comunismo e a morte, essas pessoas preferiram colocar suas vidas em risco.
O capitalismo nunca provocou fenômeno semelhante, não há registro de fugas do capitalismo para o comunismo. E mesmo que algum louco quisesse deixar o capitalismo para migrar para o comunismo, não seria morto por isso. Mas, até comunistas convictos, como Chico Buarque, Oscar Nyemeier e Luis Fernando Veríssimo, preferem cultivar sua ideologia à distância de onde ela é colocada em prática. Mesmo assim, com todo esse histórico, os “bacanas”, os “humanistas”, os “progressistas” e os queridinhos da mídia são os comunas.
A sorte deste vietnamita foi que ele fugiu em 1978, pois a partir de 2003 se algum navio da Petrobrás o encontrasse no mar ele seria imediatamente devolvido ao país comunista de origem. Só seria resgatado se fosse um terrorista comunista assassino fugindo das leis do seu país...
A má notícia para este vietnamita é que pelo andar da carruagem ele poderá ter que fugir de novo, num futuro não muito distante...
segunda-feira, 26 de março de 2012
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