quarta-feira, 18 de julho de 2012
Planos de saúde
Sou contra intervenções do governo na iniciativa privada. Nunca dão certo.
O governo, por exemplo, define o limite anual de reajuste dos planos de saúde individuais e familiares. O povo ("nóis") aplaude. Só que os planos de saúde vão se transformando numa espécie de SUS. Atualmente, por exemplo, para se conseguir uma consulta com médico do plano de saúde leva-se até 2 meses.
Mas se o governo impõe limite ao reajuste de planos de saúde individuais e familiares, deixa livre o reajuste dos planos empresariais. Logo, se o aumento de um lado é limitado por um agente externo (governo), onde é que os planos de saúde vão buscar um pouco deste prejuízo? Ganha uma carteirinha do PT quem responder...
Nos planos empresariais.
Neste ano, por exemplo, o governo limitou o reajuste de planos individuais e familiares a 7,93% (adoro esses percentuais quebrados...).
Mas a operadora do plano da minha empresa está me espetando 13% (redondos).
As autoridades dizem: "não controlamos os reajustes de planos de saúde empresariais porque nestes casos a negociação de preços se dá entre duas empresas, duas partes fortes, com mais poder de negociação".
Ah, é?
Que poder de negociação eu e minha empresa (e milhares de outros empresários) temos em relação à Unimed ou à Amil?
Nenhum.
É uma palhaçada.
Ou o preço é controlado ou é livre, e eu defendo que seja livre. Agora, se for para controlar tem que controlar em todos os casos.
A verdade é que o governo socialista joga "para a galera", controlando os reajustes para indivíduos e famílias e deixando a conta para empresários ("sanguinários") pagarem. É mais um imposto invisível.
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