segunda-feira, 23 de julho de 2012
Polícia
A polícia de São Paulo está permanentemente na berlinda. Só deixará de estar no dia em que o governo do estado passar para as mãos de petistas ou aliados.
Alguns dias atrás a polícia matou um publicitário.
No site UOL (que pertence à Folha de São Paulo) era possível ler ontem na manchete principal: "Polícia de São Paulo mata mais que a polícia dos EUA".
Em princípio, é uma boa comparação, afinal os EUA são um país civilizado. Seria complicado se a polícia de São Paulo matasse mais que a polícia de Fidel Castro...tão admirada pelos petistas e jornalistas...
Mas o viés da notícia era negativo, o objetivo era mostrar como a polícia de São Paulo é matadora.
Só que a manchete também poderia ser: "Mais policiais são assassinados em São Paulo do que nos EUA".
Sim, em São Paulo o PCC vive chacinando policiais. Imaginem então o estado de espírito desses policiais, vendo dezenas de colegas seus sendo assassinados. Aí um publicitário (que estava fugindo da perseguição policial) aparece com um celular na mão e os policiais reagem com balas. É o efeito PCC.
Agora vejam só a cadeia de relações: o PCC é um aliado comercial do governo boliviano e das FARC, que são seus fornecedores de droga. Governo boliviano e FARC são aliados ideológicos do governo petista. A Folha de São Paulo, que promove um massacre (retórico) permanente sobre a polícia de São Paulo, também é aliada ideológica do governo petista. Então parece estar tudo em família. E as maiores chacinas do PCC contra a polícia de São Paulo ocorrem justamente em anos eleitorais...
Tolinhos nesta história só os leitores (da Folha), os eleitores e os governantes tucanos de SP...
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