Lideranças do PSDB e do Democratas na Câmara dos Deputados cobraram nesta sexta-feira explicações públicas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sobre a manobra fiscal feita nos últimos dias de 2012. Usando o Fundo Soberano Brasileiro (FSB), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF), o Planalto articulou medidas para injetar cerca de 16 bilhões de reais nos cofres do governo e assim cumprir a meta de superávit primário – a economia feita para pagar os juros da dívida. Os oposicionistas apresentarão requerimento de convocação de ambos à Comissão de Fiscalização e Controle da Casa logo após a volta do recesso parlamentar, em fevereiro.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
País em desconstrução
Da Veja.com:
Lideranças do PSDB e do Democratas na Câmara dos Deputados cobraram nesta sexta-feira explicações públicas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sobre a manobra fiscal feita nos últimos dias de 2012. Usando o Fundo Soberano Brasileiro (FSB), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF), o Planalto articulou medidas para injetar cerca de 16 bilhões de reais nos cofres do governo e assim cumprir a meta de superávit primário – a economia feita para pagar os juros da dívida. Os oposicionistas apresentarão requerimento de convocação de ambos à Comissão de Fiscalização e Controle da Casa logo após a volta do recesso parlamentar, em fevereiro.
Por meio de portarias publicadas sem alarde no Diário Oficial da União (DOU), o governo federal pôs em prática uma gigantesca operação de triangulação financeira, que garantiu o ingresso de recursos no caixa em dezembro. "O Ministério da Fazenda jogou no lixo qualquer resto de credibilidade do compromisso fiscal que o país fez na última década para inseri-lo no contexto internacional", acusou o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo. Para o tucano, o superávit primário é o "restinho que sobrou da herança bendita do governo Fernando Henrique Cardoso – um dos pilares do sucesso macroeconômico do país".
Lideranças do PSDB e do Democratas na Câmara dos Deputados cobraram nesta sexta-feira explicações públicas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sobre a manobra fiscal feita nos últimos dias de 2012. Usando o Fundo Soberano Brasileiro (FSB), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF), o Planalto articulou medidas para injetar cerca de 16 bilhões de reais nos cofres do governo e assim cumprir a meta de superávit primário – a economia feita para pagar os juros da dívida. Os oposicionistas apresentarão requerimento de convocação de ambos à Comissão de Fiscalização e Controle da Casa logo após a volta do recesso parlamentar, em fevereiro.
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