O século XXI trouxe uma ousada inovação em relação ao ingênuo século XX - a ditadura com eleições.
A imprensa mundial e as organizações internacionais bateram tanto nas ditaduras de "direita" (na verdade de idiotas) dos anos 60 e 70, que chegaram a um ponto onde ficaria muito feio se de repente elas começassem a justificar regimes sem eleições. Como, no entanto, imprensa mundial e organizações internacionais nunca deram a menor importância para democracia, queriam, sim, comunistas no poder, era preciso um método para manter os comunas mandando sem, contudo, conflitar com seu passado de "luta pela democracia". Chegaram assim à solução quase perfeita - as ditaduras com eleições.
Assim instituiram-se as ditaduras com eleições na Venezuela, na Bolívia, no Equador, na Argentina, no Brasil, etc.
Em todos os regimes ditatoriais com eleição o governante comuna compra (com dinheiro público) uma parcela da população em número suficiente para garantir a sua perpetuação no poder (ou a perpetuação do seu partido). As populações, hordas de ignorantes, comparecem às urnas de tempos em tempos para ratificar o resultado que já é pré conhecido (assim como na Megasena...) e a imprensa companheira noticia a "festa da democracia". Tudo nos conformes.
Mas, como escrevi acima, a solução encontrada é quase perfeita. Às vezes surgem imprevistos, e a solução emergencial para um imprevisto pode, por exemplo, ser manter um morto na presidência da república de um país...
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
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