A criação, em 1997,
de um cadastro nacional de armas de fogo no Brasil foi, para os mais atentos, um
sinal de alerta. Afinal, na prática, para que serve um cadastro deste? A
pergunta era simples, mas não foi feita, ou melhor, foi feita por poucos e
ignorada pela absoluta maioria. A desconfiança, como verão abaixo, não era
vazia, mas, ao contrário, fundada em amplos antecedentes históricos.
A Alemanha nazista, o
Japão feudal, a extinta URSS, Cuba, Coréia do Norte, China, todos, em algum
momento, fizeram alguma espécie de registro ou levantamento de proprietários de
armas de fogo e, logo em seguida, as confiscaram, ao que se seguiram banhos de
sangue, exatamente daqueles que, agora desarmados, ousaram levantar a voz contra
a ideologia dominante.
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