Na segunda metade dos anos 60, Stanislaw Ponte Preta fez enorme sucesso com os três volumes do seu Festival de Besteira que Assola o País, o FEBEAPÁ. Hoje, o alter ego do escritor Sérgio Porto teria material suficiente para publicar um livro por mês. Mas os leitores talvez não fossem tantos. Com o advento da Era da Mediocridade, o brasileiro padrão passou a encarar com indulgência de comparsa manifestações de ignorância que antes punia com gargalhadas, vaias, deboches, ironias, piadas desmoralizantes e outros corretivos impiedosamente didáticos.
O país embrutecido pela jequice é complacente até com presidentes da República incapazes de ler, escrever ou dizer coisa com coisa. E não reage a cenas de idiotia explícita que, nem faz tanto tempo assim, garantiam ao protagonista, fosse ele nativo ou gringo, pelo menos a carteirinha de cretino fundamental.
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