Na
estratégia comunista, trocar a representação eleitoral pelo governo direto
dessas organizações e movimentos é, desde há mais de um século, a virada
decisiva, o “salto qualitativo” que, após uma longa acumulação de subversões e
corrosões, marca a passagem de qualquer regime para uma ditadura socialista.
Para
quem quer que conheça a história do comunismo, isso é uma obviedade patente, mas
quem está acostumado a pensar segundo a “heurística disponível” da mídia usual,
quem se recusou por mais de vinte anos a enxergar o que se preparava, talvez não
venha a enxergá-lo nem mesmo depois de realizado. Muitos irão para o Gulag ou
para o “paredón” jurando que é apenas um sonho mau.
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