Nossa existência está seriamente ameaçada

Todo o poder político, judicial, midiático e econômico do Brasil está empenhado em uma tarefa: fazer prevalecer a percepção de que nós, de direita, somos seres do mal, retrógrados, rascistas, homofóbicos, naszistas, fascistas e que, portanto, em nome do bem e da felicidade geral da nação é preciso nos calar. Vivemos um momento crucial nesta batalha pelo direito de nos expressarmos e, creio, seremos derrotados, pois aquele que escolhemos para ser o nosso líder, o nosso capitão, se revelou apenas um falastrão, um fanfarrão, um pusilânime incapaz de qualquer atitude prática. Mas o lado vencedor não se dará por satisfeito apenas em nos calar, afinal estão lidando com o mal, e o mal precisa ser combatido de todas as formas. Então em algum momento vozes começarão a ser ouvidas dizendo que nós, de direita, precisamos ser isolados do convívio social, em guetos, para não contaminarmos as pessoas de bem com nossas maldades. Tudo, claro, em nome da democracia, das liberdades, do estado de direito e do bem. E chegará um momento em que o isolamento social não será mais suficiente. Esta verdadeira cruzada em defesa da democracia, da felicidade, dos direitos humanos e da paz na terra demandará o nosso extermínio físico. E neste momento a cabeça das pessoas já estará suficientemente lavada para aceitar isto como algo normal, até desejável.