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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tiririca não aceitou

7 "ministros" do STF já votaram a favor da suspensão da exigência de 2 documentos para votar, atendendo às ordens do PT. A questão está decidida. Contudo, Gilmar Mendes pediu vistas e, enquanto ele não se pronunciar, a matéria não pode ser concluída. Petistas de lato cotuerno estão enchendo a internet com mensagens falando em necessidade de impeachment de Gilmar Mendes.

Quando o mesmo STF se negou a decidir com urgência a questão do ficha limpa, que atingia diversos petistas e aliados, nenhum petista falou em impeachment dos "ministros".

Petistas estão apenas cumprindo o seu papel, que resume-se a estar sempre do lado canalha de qualquer questão.

Agora, os "ministros" do STF se colocarem a serviço do partido...

Fiquei sabendo que Tiririca estava cotado para o STF, mas recusou a indicação. Considerou que a corte não está no seu nível. Preferiu ser deputado...

Quem disse que o judiciário é lento?

Sim, sei, se o leitor for um cidadão comum e houver uma briga de cachorros na sua rua, com alguma consequência que gere processo judicial, deverá esperar 9se viver até lá) uns 20 anos para que o referido processo transite por todas as instâncias do judiciário.

Mas isso não vale se o leitor pertencer ao PT. Como os ministros do STF demonstraram ontem, se o assunto for de interesse do PT, em menos de uma semana o processo tramita, e o cidadão, digo, o petista sai com a sentença favoráveldo Supremo na mão. Sem possibilidade de recurso...

Profissão e emprego

Por quê policiais não combatem o crime, professores não ensinam, médicos não tratam, juízes não julgam, ou julgam mal, e militares assistem impassíveis a desconstrução da nação?

Porque já vai longe (muito longe) o tempo em que as pessoas escolhiam uma profissão, de acordo com sua vocação. Atualmente todos correm atrás de emprego. Apenas emprego. E com isto o mau desempenho se verifica em todas as áreas.

O sujeito decide ser policial porque acredita em ideais superiores de justiça, ou porque sabe que sendo policial terá estabilidade, trabalhará pouco, não será cobrado, e terá a carteirinha mágica que permite andar armado, fazer bicos e entrar sem pagar nos eventos?

O sujeito decide ser professor porque acredita que somente a educação de qualidade pode assegurar o futuro da nação, ou porque tem 3 meses de férias por ano, passa outros tantos meses em greve, e não tem responsabilidade? Sim, não tem responsabilidade. As escolas são fábricas de produção contínua de analfabetos funcionais, e os professores não sofrem nenhuma conseqüência por este verdadeiro processo de assassinato do futuro.

O sujeito decide ser médico porque tem dentro de si a vontade de salvar vidas, ou porque ser médico dá status social, e ainda há a mística de que cursar medicina é garantia de boa remuneração?

Pessoas decidem ser juízes porque querem dedicar suas vidas à solução de conflitos sociais, ou porque o salário é razoável, o cargo é vitalício, e a cobrança é quase inexistente?

Militares decidem pelas forças armadas porque desejam dar sua vida pela defesa da pátria, ou porque sabem que as forças armadas são o caminho mais fácil para ter salário garantido pela vida toda sem precisar trabalhar?

Doxas

O esquerdismo cria determinadas doxas que são instantaneamente incorporadas por toda a mídia, determinando, a partir dali, as fronteiras do pensamento em relação a determinado assunto, e fazendo com que toda a sociedade passe a viver a loucura, ou idiotia, coletiva.

Alguns exemplos:

- Um nordestino criticar o sul é uma crítica;

- Um sulista criticar o nordeste é preconceito;

- Um negro criticar um branco é uma crítica;

- Um branco criticar um negro é preconceito;

- Um homessexual criticar um heterossexual é uma crítica;

- Um heterossexual criticar um homossexual é preconceito;

- Piada de loira é humor;

- Piada de mulata é crime inafiançável;

- Colocar crucifixo em privada é arte;

- Um desconhecido americano queimar um exemplar do Corão é uma barbárie inaceitável;

- Crítica ao PSDB é liberdade de imprensa;

- Crítica ao PT é abuso da liberdade de imprensa.

Só cai nesta quem é idiota. Ou aqueles que acham conveniente se fazer de idiotas.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Putrefato

Este país se encontra num grau tão avançado de putrefação política e social que vai muito além da capacidade de compreensão da maioria dos nossos concidadãos.

É como se estivéssemos em pleno convés do Titanic, dançando e celebrando uma micareta, enquanto o capitão do navio grita no sistema de alto-falantes: “nunca antes na história dos sete mares ninguém pilotou tão bem um navio quanto eu”.

No Distrito Federal Joaquim Roriz retirou sua candidatura, e colocou sua esposa no seu lugar. E a campanha passou a unir a imagem da esposa com a imagem de Roriz, ou seja, tentando mostrar ao eleitor que ao votar na mulher de Roriz será como estar votando no próprio Roriz. O candidato do PT não gostou, entrou no TRE e obteve uma medida proibindo a aparição de Roriz ou a menção ao seu nome na TV, no rádio e no material de campanha. O TRE obrigou Roriz a desaparecer da campanha. Salvo engano meu, o que Roriz fazia com sua esposa é exatamente o que Lula faz com Dil-má. O caso de Lula é ainda mais grave, porque faz enquanto no exercício de cargo público, e tendo todo o seu custo logístico suportado pelo erário. Só que em relação a Lula a mesma justiça eleitoral não vê absolutamente nada de errado.

Outro caso...

O Congresso Nacional (dominado pela base aliada de Lula) votou e o próprio Lula sancionou uma lei que determina que o eleitor deve estar munido do título eleitoral e de documento com foto para poder votar. Promulgada a lei, a justiça eleitoral gastou muitos milhões de reais de dinheiro público para veicular uma campanha de conscientização da população no rádio e na TV.

Mas ... o tempo foi passando, a eleição foi se aproximando, e o pessoal do PT começou a fazer o seguinte raciocínio: “só ignorantes votam na gente, só aquele pessoal que chama mulher de “muié”. É possível que uma boa parte desta gente, ignorante do jeito que é, esqueça de levar os dois documentos e não consiga votar, complicando a eleição da companheira Dil-má”.

Aí entraram com uma medida no Supremo para derrubar a exigência de dois documentos. Acho anti-ético o PT ser contra uma lei que eles mesmos, juntos com seus aliados, criaram, e que foi sancionada pelo maior líder da história desta galáxia. Mas reconheço que o PT tem o direito de questionar a lei em todas as instâncias se entende que ela pode prejudicar sua candidata.

O que não aceito, e demonstra bem o estágio de putrefação da república, é que o supremo tribunal federal abdique do seu papel de corte constitucional e se transforme em mero despachante do PT. A lei é constitucional, respeitou todos os trâmites regulares, foi elaborada dentro do prazo legal, etc. Mesmo assim, todos os ministros que votaram até o momento em que escrevo este texto, votaram a favor do PT.

E a conta dos milhões de reais gastos pela justiça eleitoral para divulgar a lei, vai para quem?

Do Olavo de Carvalho

"Vejam a enxurrada de livros investigativos que espalharam acusações temíveis contra Fernando Collor, contra os militares, contra o Congresso, contra as empreiteiras, e comparem-na ao destino do livro que ousou provar a responsabilidade do sr. Presidente no caso do Mensalão: “O Chefe”, de Ivo Patarra, não encontrou um só editor com coragem para publicá-lo. Circula pela internet, como um sussurro proibido.

Liberto de adversários substantivos e elevado ao posto supremo da nação pelos bons serviços da mídia, esse homem se acostumou de tal modo à subserviência da classe jornalística que já não suporta da parte dela a menor desobediência, o menor deslize. E de nada adianta apelar à “opinião pública”. Ele, e só ele, é a opinião pública.

Mas, afinal, quem criou as condições para isso foi a própria mídia. Invertendo o senso moral normal, que desprezava os medalhões de cabeça oca e louvava os pobres estudiosos, ela convenceu o país inteiro de que a coisa mais linda, mais louvável, mais meritória, é subir na vida permanecendo analfabeto. Se você cria um monstrengo desses, não tem muito direito de reclamar quando ele, inflado dos aplausos imerecidos com que você mesmo o alimentou, manda você calar a boca e proclama que quem manda é ele."

Ainda o roubo do carro...

Voltando ao assunto que mais me aflige no momento ... já se passaram 3 dias desde que meu carro foi roubado, e as esperanças de reavê-lo estão praticamente extintas.

Mas o que mais me deixa irritado é a falta de atuação do poder público e ver como nós, sociedade, permitimos chegar a este ponto e, pior, continuamos convivendo com o problema como se nada de errado houvesse.

Há uma delegacia especializada em furto e roubos de veículos, com uma penca de funcionários alocados, que custam um caminham de dinheiro dos nossos impostos, além de veículos, combustível, armas, etc. E para quê? O que fazem?

Para nada.

O problema já começa com um desvio de mentalidade. Não faz parte da maneira de pensar do servidor da segurança pública a idéia de que se houve um roubo, deve ser investigado e o bem deve ser ressarcido ao proprietário. Se pensassem assim, poderiam até não recuperar tudo o que é roubado, mas pelo menos trabalhariam, e os bandidos se sentiriam menos seguros.

Mas não, isto nem passa pela cabeça dos nossos agentes de segurança pública. Para eles sua atuação se limita a não fazer nada, reclamar de salário e ter carteirinha de policial para poder andar armado, fazer bicos e entrar sem pagar em eventos.

A atuação policial em relação a um roubo de veículo se limita a fazer um BO. E morre ali. Não há inquérito, não chamam a vítima para depoimento, para tentar descrever como eram os assaltantes, ou identificá-los em um livro de fotos, nada. Entregam o BO (com má vontade, diga-se de passagem) e consideram que o estado cumpriu seu papel.

E a sociedade idiotizada faz cara de paisagem e segue sua vidinha medíocre como se nada estivesse acontecendo. Esperar que os políticos mudem esta situação por iniciativa própria é como esperar que o Papai Noel pague a conta do nosso cartão de crédito em janeiro. Jamais vão mudar, pois político só apresenta proposta em época de campanha. E depois some, já que trabalhar da muito trabalho.

Com isto, a parcela delinqüente da sociedade se sente livre para delinqüir, já que o poder público não representa ameaça nenhuma à sua ação.

A nós, otários, cumpre apenas o papel de sustentar as nulidades políticas e policiais, via impostos, e os delinqüentes comuns via transferência do nosso patrimônio mediante ameaça de “levar bala”.

Vivemos numa sociedade sadia, ou apenas nos é conveniente fechar os olhos?

"Eu garanto"

Já abordei este tema algumas vezes aqui no blog – a participação de celebridades na publicidade. Celebridades gostam de dinheiro e de aparecer, portanto, basta pagar e lá estão eles colocando seu sorriso Colgate ao lado de qualquer produto, qualquer empresa, qualquer serviço. Basta pagar (e bem). Mais ou menos como ocorre na profissão mais velha do mundo...

Posso viver 1.000 anos e nunca vou esquecer de um “bingão” que havia aqui no estado, e o seu garoto propaganda, Marcos Frota, aparecia na TV berrando: “este, eu garanto!”. Pois bem, logo depois a polícia descobriu que o tal bingão era uma fraude. Marcos Frota nunca mais foi visto por aqui, mas também nenhum apostador lesado se lembrou de cobrar dele a tal garantia...

Sem ser um especialista em publicidade, sei que o desejo do publicitário, ao colocar celebridades ao lado de produtos, e transferir valores, conceitos, etc. para o tal produto.

Mas há um limite para isto? A partir de que ponto a imagem da celebridade fica “batida”, e já não agrega mais nada ao produto?

O Marcos Frota do momento é Lula. Basta ser candidato da base aliada e lá está a cara de Lula ao lado do sujeito dizendo “este eu garanto”.

Já deveria estar relativamente claro para o respeitável público que Lula “garante” qualquer um que seja aliado, sem a menor preocupação em conhecer o passado do sujeito, seus méritos, seus projetos, etc. Lula “garante” até antigos aliados (demonizados por Lula no passado) que se converteram ao Lulismo, como Sarney e Collor.

A questão para os especialistas em publicidade é a seguinte – a “garantia” de Lula, da forma prostituída como ocorre, ainda agrega alguma coisa ao candidato? Ou sua imagem já ficou batida?

Pesquisas qualitativas

A TV Globo transformou-se na maior empresa de comunicação do Brasil a partir da produção de excelentes novelas, novelas que entraram para o imaginário coletivo e que nós, homens e mulheres, recordaremos pelo resto de nossas vidas.

Mas aí inventaram um negócio chamado “pesquisas qualitativas” onde é colhida a opinião de populares sobre a trama, suas preferências, etc., e o destino da história vai sendo desenvolvido de acordo com o que as pesquisas dizem.

Pronto, as novelas se transformaram em histórias sem pé nem cabeça, descartáveis, chatas e com baixíssima audiência. Mas ninguém remove as pesquisas qualitativas do seu trono.

Eu fico imaginando o que teria acontecido se os luminares da humanidade tivessem aplicado pesquisas qualitativas no desenvolvimento de seus trabalhos. Provavelmente ainda andaríamos de quatro e nos comunicaríamos por grunhidos.

Imaginem Einstein, Newton, Shakespeare, Da Vinci, Bethoven, etc. aplicando pesquisas qualitativas no desenvolvimento de seus trabalhos...

Mas se tem alguém que acredita em pesquisas qualitativas é o marqueteiro do Serra, o tal Gonzalez. Acredito que este sujeito não vá nem ao banheiro sem antes ouvir uma pesquisa qualitativa a respeito do tema...O resultado de suas pesquisas qualitativas é que um PHD em economia é apresentado na TV e nos debates como um perfeito idiota.

Do Coturno Noturno

"O Brasil não aguenta mais ver o Lula.

Sabem aquele bebum xarope de boteco que conversa com todo mundo, é amigo de todo mundo, é melhor que todo mundo, bebe no copo de todo mundo? É ou não é o Lula? Por onde você ande, está lá a cara dele, com a sua boneca inflável de um lado e um governador, um senador, um deputado do outro. Encheu. Saturou. O Brasil não aguenta mais ver a cara do Lula. Lula apóia mensaleiro, sacoleiro, quadrilheiro, o que aparecer pela frente para arranjar uns votinhos para a Coisa e para montar uma bancada capaz de aprovar o fim da liberdade de imprensa, da propriedade privada e do direito à vida. Agora, no desespero, o PT quer mais Lula no programa da TV. Ótimo. O Brasil não aguenta mais ver a cara do Lula confirmando que a Coisa não se sustenta pelas próprias pernas e pelos próprios neurônios. Vem, Lula, vem tirar mais cinco milhões de votos da boneca inflável."

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O protagonista sumiu

Nos anos 1990 eu ainda assistia muita programação de TV. Depois fui diminuindo, diminuindo. Até restar apenas o Casseta & Planeta, que também já está na minha alça de mira.

Naquela época ainda não havia uma cultura de inutilidades, digo, de celebridades tão forte como temos hoje. José Wilker já disse – se um tronco aparecer na televisão, logo ele vai ter fã clube.

Mas se houvesse, haveria fã clube para os membros do ministério público. Apareceriam nas listas de “mais sexy”, freqüentariam a Ilha de Caras, seriam disputados por jovens fãs, não ficariam de fora do Prêmio Contigo da TV Brasileira e, quando vistos nas ruas, seriam saudados por gritos de “lindo, tesão, bonito e gostosão”.

Isto porque eles estavam todo o dia na televisão, em todos os noticiários, em todos os horários. Astros e estrelas do porte de um Tarcisio Meira ou de uma Regina Duarte até sumiam por alguns meses, nos intervalos entre novelas, mas os promotores não. Estavam sempre lá. Nunca saíam do ar.

Tiravam o sono dos membros dos governos Collor, Itamar e Fernando Henrique. Eram vigilantes e implacáveis. Não toleravam a corrupção envolvendo dinheiro público. Eram nossos heróis. Dormíamos tranqüilos sabendo que eles estavam vigilantes. Luis Francisco era o grande líder.

Mas...veio o fatídico ano 2003...e...o Ministério Público sumiu. Por coincidência, neste mesmo ano Lula assumiu a presidência, mas uma coisa não deve ter nada a ver com a outra. Sumiram e deixaram um vazio na programação jornalística da TV brasileira. Nunca mais foram vistos. Como atores que desaparecem da programação, devem andar pelas ruas como anônimos.

Oportunidades não faltaram para que aparecessem – Valdomiro Diniz, mensalão, aloprados, cartões corporativos, Varig, sigilos, Erenice, Telemar X Lulinha, primeiro compadre, Correios, Petrobrás, entre uma infinidade de outras e...nada. Ninguém sabe, ninguém viu os valentes membros do Ministério Público.

Será que o pessoal que elabora a folha de pagamento do poder público sabe do paradeiro dos membros do Ministério Público? Ou pararam de pagar os salários por não saber onde depositar?

Vamos lançar uma campanha?

AJUDE A ENCONTRAR UM MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

À Luta!

Os leitores sabem que jamais acreditei nas pesquisas. Para mim parece razoavelmente simples de compreender que a estratégia de marketing montada pelo PT para transformar uma desconhecida em uma candidata viável envolvia, entre outras coisas, a adesão da mídia companheira e, claro, dos institutos de pesquisas (tudo a peso de ouro, certamente).

Os institutos cumpriram direitinho o seu papel, é jogaram lá nas alturas o número de intenções de votos em Dil-má. Com certeza, milhões de eleitores decidiram votar em Dil-má apenas em função do que as pesquisas mostravam. Logo, o serviço prestados pelos intitutos companheiros não tem preço, nem Mastercard paga.

Mas agora, em cima da eleição, eles começam a ajustar seus dados, pelo menos para não errar tão feio.

Para mim a irritação de Lula nos palanques sempre valeu mais do que 1.000 pesquisas.

Hoje pela manhã, quando me dirigia ao escritório, cruzei com um verdadeiro exército de gente a caminho das esquinas do centro da cidade, carregando banceiras de Dil-má. Quem está com a eleição no papo não precisa gastar dinheiro com isto, logo...

Já Serra, abandonado por todos os aliados, jamais teve um bandeira tremulada nas ruas aqui da cidade. A muito custo consegui um adesivo dele, que foi roubado junto com o carro..

Se ganharmos esta, será exclusivamente em função da parcela de eleitores que acordou para a realidade. Não será devido ao desempenho de Serra (péssimo) ao seu marqueteiro (o pior do mercado) ou aos seus correligionários (traidores). Será exclusivamente em função do eleitor.

A luta ainda está aberta, sendo possível qualquer resultado.

A lamentar, a reação de muitos dos nossos companheiros que jogaram a toalha após terem seus cérebros lavados por Ibope e Datafalha.

À luta companheiros!

3 exemplos de uma sociedade doente

Temos um governo que ressuscitou as velhas oligarquias coronelistas regionais, que estavam a caminho da extinção em 2002 (as oligarquias que aderiram, fique claro). Além disso, turbinou toda uma nova geração de criminosos com mandato, como demonstram os escândalos no congresso e os escândalos envolvendo os novos aliados regionais de Lula. Oito anos depois da chegada de Lula ao poder o que vemos é um país onde qualquer criminoso, independentemente da gravidade do crime, salva sua pele jurando amor eterno ao líder todo poderoso. E recebe uma espécie de salvo-conduto para continuar assaltando os cofres públicos. E a maior parte da imprensa chama isto de “progressismo”, e chama de “direita burguesa e arcaica” os que, como eu, ousam criticar o modelo. Metade da população Brasileira parece também não ver nada de errado nisso.

Criamos e sustentamos, às custas do nosso sangue travestido de impostos, um estado tão ladrão quanto inútil. E continuamos sustentando, como se nada de errado houvesse. Domingo fui assaltado e tive o carro roubado. O estado, que sustento, foi incapaz de me proteger. O mesmo estado é incapaz de prender os criminosos e me ressarcir o bem roubado. No entanto, o estado que sustento está pronto para jogar em cima todo o peso da burocracia estatal no momento em que preciso refazer os documentos que foram roubados. É como se o próprio estado estivesse permanentemente mandando o recado: “Você, cidadão, é tão otário a ponto de nos sustentar, que precisa ser tratado por nós como o otário que é. Mané”. Escrevo estas linhas rebeldes, mas no fim do mês recolherei meus impostos rigorosamente em dia...

Ontem eu trocava o CD no carro (carro da esposa, já que sou um sem carro) e ouvi por alguns instantes a Voz do Brasil. Os locutores faziam um apelo para que as pessoas recebam os recenseadores em casa, e recenseadores informavam que estão enfrentando muita resistência da população. Isto nunca aconteceu nos diversos censos anteriores. A população já sente que alguma coisa vai mal no país, e está com medo de dar informações, com medo da conseqüência que tais informações podem provocar. No entanto, Lula continua com 80% de aprovação e Dil-má lidera as pesquisas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Bolsa empresário companheiro

Não é a toa que a elite do empresariado nacional é petista desde criancinha. Leiam a notícia da Veja.com:

"Trata-se da terceira injeção de recursos feita pelo governo no BNDES nos últimos anos. Em janeiro de 2009, o governo anunciou que a instituição receberia 100 bilhões de reais para fazer novos empréstimos ao setor produtivo. Ainda naquele ano, foi autorizada uma nova parcela de 80 bilhões de reais para o banco. Com a operação publicada nesta segunda, o crédito total ao banco subirá para 210 bilhões de reais em menos de dois anos.

Para o pagamento da dívida, o BNDES se tornará devedor do Tesouro Nacional. Assim como nas duas primeiras operações, o Tesouro aumentará o endividamento público, por meio da emissão de títulos do governo federal, para fornecer o empréstimo ao banco. De acordo com a MP, os critérios da emissão de títulos do Tesouro também serão definidos por Mantega."


Esta é aquela operação em que o governo endivida o tesouro a 11% a.a. (selic) e repassa para que o BNDES empreste aos empresários companheiros, em troca de juros na faixa dos 4% a 6% a.a.

A diferença entre o custo de captação e o custo de aplicação fica por conta dos desdentados.

Nunca antes na história deste país houve um governo que fizesse as elites empresariais tão felizes. Aí os empresários companheiros reúnem socialites em suas casas para apoiar a companheira Dil-má e também vão ao horário eleitoral dar seus "depoimentos".

Ah, e também dizem que nunca nates na história deste universo houve um governante como Lula.

De fato...

Roubo de carros

De um indignado que, como eu, teve seu carro roubado:

"Na tentativa de mudar um pouco isso e socializar minha indignação com outras pessoas, vamos raciocinar um pouquinho. Que fatos levaram ao furto de um veículo praticamente novo, de um modelo novo ,com apenas 6.500 Km rodados? Assalto?

Vamos acompanhar os fatos

1 – Algum cidadão irresponsável ao volante, deu sopa para o azar e se envolveu num acidente, no qual após avaliação da seguradora teve seu veículo dado como irreparável, ou seja, PT (perda total). Esse tipo de figura é daquele que comentávamos no post da nossa querida Bárbara Franzin: O estranho mundo do automobilismo.

2 – A seguradora indeniza ou repõe o bem ao segurado e aquele veículo “porrado”, aquela sucata, torna-se propriedade da seguradora.

3 – A seguradora vende esses veículos em leilões por preços extremamente baixos. Junto com o “pseudo carro” vai toda a documentação, ou seja, aquela “lata velha” ainda é um carro.

4 – O fulano que compra o veículo batido vai até um desmanche e discrimina as peças que necessita para a reparação do mesmo.

5 – O dono do desmanche entra em contato com o ladrão de carros e encomenda um veículo exatamente igual.

6 – O ladrão busca a “encomenda” nas ruas e furta ou rouba o carro de “algum Thiago” que dá o sangue o dia todo para entre outros compromissos, pagar as prestações do veículo.

7 – O ladrão recebe pelo serviço, o cara do desmanche recebe pelas peças e o dono do veículo batido repara o mesmo com as peças do carro roubado, vende e lucra um bom dinheiro.

8 – As pessoas ficam morrendo de medo e por isso fazem mais seguros.

9 – As seguradoras ficam rindo à toa, pois têm um monte de clientes e ainda descolam uma graninha com a venda dos carros batidos.

10 – O “Thiago genérico”, que guia com cuidado, não é ladrão, nem trambiqueiro, nem dono de seguradora, e “dá no coro” para pagar as prestações do carro é quem, no final das contas, fica prejudicado."

Debates...

Exerço a minha profissão há 21 anos. Garanto que se me convidarem para um debate sobre a minha área de atuação com qualquer jovem, o jovem será estraçalhado. Pode até ser que o jovem seja um gênio, ou um estudioso, e até conheça muito mais sobre o assunto em debate do que eu. Mas não é só uma questão de conhecimento técnico, é também uma questão de experiência de vida.

José Serra possui uns 30 anos de vida pública (sem contar o período em que militou no movimento estudantil). Já disputou inúmeras eleições, participou de incontáveis debates, e exerceu vários dos cargos mais importantes do país. Para completar, é PHD em economia, formado nos Estados Unidos.

Dil-má, por seu turno, nunca disputou nenhum cargo público, nunca participou de debates eleitorais e seu currículo é paupérrimo, incluindo até uma fracassada experiência como dona de uma loja de produtos de 1,99.

Com toda esta diferença entre os candidatos, Serra não consegue estraçalhar Dil-má nos debates, sendo que ambos geralmente ficam no mesmo nível. E isto não significa que Dil-má vá bem, pelo contrário...as bolas ficam picando na área o tempo todo, só esperando que alguém chute. Mas falta centroavante...

Bem protegidos

Como escrevi ontem, meu carro foi roubado na mesma rua onde está localizada a delegacia de furtos e roubos de veículos da cidade...

Cerca de uma hora depois do roubo fui até a delegacia para fazer o BO. Constatei que uma forte grade de ferro impede o acesso às dependências da delegacia. A vítima é obrigada a ficar fora da delegacia, e é atendida através de um vidro blindado. Toda a comunicação é por interfone.

Fiquei tranquilo, os policiais estão bem protegidos.

Já o cidadão...

La garantia...

"Sistema de urna eletrônica está furado"

Valor Econômico - 27/09/2010

O mantra de que o Brasil tem as eleições mais seguras do mundo tira do sério o cientista paraibano Silvio Meira. Ele engrossa o coro dos descontentes com o sistema de votação eletrônica adotado no país, que considera "totalmente furado". Além disso, critica a postura "totalitária" do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o tema.

Na sua avaliação, as urnas brasileiras podem ser violadas de forma relativamente simples por pessoas que conheçam o sistema. Um dos motivos seria o fato de que o software que está dentro da urna pode ser substituído por outro que, eventualmente, altere o resultado da votação. Há também, segundo ele, a possibilidade de acesso ao banco de dados do TSE.

"Meu avô dizia que qualquer que seja o grupo de pessoas, 10% têm intenções pagãs. Como sei que milhares de pessoas já conhecem o sistema do TSE, é de se esperar que pelo menos uma centena esteja efetivamente tentando fraudá-lo", diz o cientista.

Sua crítica mais ácida, no entanto, é para o Tribunal, que segundo ele não apresenta de forma satisfatória as informações contidas no programa que alimenta as urnas e conta os votos. Meira lembra que o Tribunal organizou uma cerimônia para verificação do código-fonte do sistema, porém se queixa do fato de que a checagem só podia ser feita ali mesmo, na tela do computador. "As pessoas tinham que verificar na hora mais de 16 milhões de linhas de programação. Isso não é razoável", criticou.

"Acho muito ruim para a democracia que um negócio tão importante quanto as eleições não esteja sendo feito como deveria. E se está, não há por que não apresentar os dados. O TSE garante que está sendo feito corretamente, mas não pode ser na base do "La garantía soy yo", completou o cientista com ironia.

Nas mãos da criminalidade

Na atual ordem de coisas que se instalou no Brasil nós, cidadãos que resumimos nossa vida a trabalhar e pagar impostos, não somos absolutamente nada. Sequer fazemos parte da equação, a não ser como fonte de financiamento ao crime.

O país foi dominado pelo crime, tanto pelo criminoso de arma na mão quanto pela criminoso com mandato. Um determinado partido, inclusive, atingiu o objetivo máximo de reunir as duas espécies sob o mesmo guardachuva...

Os bandidos armados nos roubam encostando o revólver na nossa cara.

Os bandidos com mandato nos roubam com leis, instruções normativas, atuação institucional viciada e decisões judiciais ao gosto do freguês.

O Brasil segue célere rumo a se transformar em uma terra de bárbaros. Muitos dos que poderiam imedir este processo, aplaudem. A maioria, as vítimas, nada faz.

Dos assaltos dos bandidos com mandato, não temos como escapar. Dos assaltos dos bandidos com arma na mão, nosso único refúgio é a estatística. Se fui assaltado ontem, provavelmente não serei assaltado hoje novamente....

domingo, 26 de setembro de 2010

Realidade

No exato instante em que nossos candidatos debatiam na TV propostas que jamais sairão do papel, a realidade da vida aqui fora seguia seu curso, cruel, e eu era assaltado.

Fui com minha esposa levar minha avó de 80 anos em casa. Em frente ao prédio desci do carro com minha avó e tranquei, deixando minha esposa dentro. Estava caminhando com ela até o portão do prédio (a passos lentos) quando um negro passou por nós, e uns 15 metros na nossa frente vinha outro negro. Estavam bem vestidos. Rapidamente o que havia passado por nós gritou: "Ei, pode me dizer as horas?" Eu virei para dizer que estava sem relógio e já encontrei o revólver na miha cara.

Perguntaram: "você é o dono daquele carro ali?", enquanto apressadamente me revistavam para ver se eu estava armado. Começaram a nos empurrar em direção ao carro, com diversas ofensas e ameaças de "levar bala". Pedi para deixarem minha avó, que tem dificuldade de caminhar, mas não houve acerto. Ela foi aos tropeções para o carro.

Ao chegar lá nos enfiaram todos para dentro do carro, e um dêles assumiu o volante, com muita dificuldade para dirigir carro automático. O outro ficou no banco de trás, com o revólver encostado na minha nuca. Nos ofendiam e ameaçavam o tempo todo.

Umas poucas quadras depois encostou um carro do lado, que dava cobertura ao assalto. Um gol verde. Neste instante mandaram nos abaixarmos para que não víssemos a placa do outro carro. "quem levantar a cabeça leva bala".

Após os bandidos dos dois carros conversarem, mudaram de direção, dirigiram mais um pouco, pararam o carro e nos mandaram descer (graças a Deus), mas aos gritos de "rápido"e "vai bala". E quem disse que minha avó conseguia sair do carro. No desespero minha esposa arrancou ela de dentro do carro.

Ficamos num local sem movimento, escuro, sem carteira, sem documentos, sem celular, sem nada, e com medo de que, por algum motivo, eles resolvessem voltar. Começamos a nos afastar rapidamente dali, mas duas quadras depois minha avó já não tinha mais fôlego para andar. Começamos a bater nas casas, mas ninguém abria, de medo. Até que finalmente encontramos uma boa alma, que nos acolheu, e pudemos solicitar socorro.

Para demonstrar bem como está a situação da segurança pública em nosso país, o roubo aconteceu na mesma rua em que fica a delegacia de furtos e roubos de veículos...

Como estava perto, já passei por lá para fazer o BO, mas com pouca esperança de que façam alguma coisa. Ao chegar em casa liguei para amigos na polícia para ver se conseguem intervir para que as engrenagens se movimentem.

Toda a vida eu tive seguro de carro. Meu último seguro venceu dia 30/8 e a seguradora pediu tão alto para renovar que eu disse o seguinte: "ladrões, não renovarei mais". Virei um auto-segurado...por 26 dias...

Apesar do ocorrido estamos felizes por termos saído com vida. E conformados, sabendo que a qualquer momento pode acontecer novamente e que jamais em nossas vidas veremos propostas sérias de segurança pública serem transformadas em realidade.

Numa sociedade podre, se eu estivésse com meu revólver e tivésse dado um tiro na cara daqueles bandidos, seria perseguido pelas instituições, pela mídia, pelas ONGs, pelo ministério público, pelo PT...

Às favas!

Nos anos 1960, 1970 e começo dos anos 1980 havia uma barreira para o projeto dos comunistas no Brasil – as forças armadas.

Travestiram-se então de democratas e, pelas ruas, gritavam: “liberdade, liberdade”.

Conquistada a liberdade, deram continuidade ao seu projeto. Já em 1986 meu professor de história, comunista, colocava na cabeça dos alunos o seguinte: “de que vale a liberdade se não temos dinheiro”. Percebam a rapidez da mudança do discurso.

24 anos depois eles estão no poder. E agora pretendem seqüestrar a nossa liberdade em troca de nos permitir comprar televisões nas Casas Bahia em 30 parcelas. A dominação foi tão grande que até o dono das Casas Bahia, Abilio Diniz, é petista...

José Dirceu, o cérebro por trás da carcaça de Dil-má, disse – estamos fortes, chegou a hora de implantar o nosso projeto.

Eu respondo – às favas a TV em 30 parcelas. Liberdade é um valor inegociável.

Em 3 de outubro, daqui a uma semana, saberemos quantos brasileiros dão valor à sua liberdade. Se as urnas eletrônicas ainda forem livres...

sábado, 25 de setembro de 2010

Jeanie é um Gênio?

Recentemente me afastei de parte da minha família, que parece ter sido contaminada pelo relativismo moral imposto pelo PT ao Brasil, e que apodrece pessoas, relações e instituições.

Mas antes disso, em um domingo, estávamos todos reunidos na sala de vídeo da minha casa, conversando. Na TV passava um DVD do seriado A Feiticeira. Ninguém prestava muita atenção. De repente meu padrasto apontou o braço em direção à TV, plantou um sorriso de Lula no rosto e sacramentou: "Jeanie é um Gênio!". E logo na sequência emendou: "eu sou o rei das séries antigas". Por alguns instantes, foi o centro das atenções, todos da família impressionados com sua grande cultura televisiva. Apenas eu e minha esposa nos olhamos, mas ficamos quietos.

Guardadas as imensas proporções, me lembrou das infinitas situações em que Lula sacramenta suas ignorâncias perante platéias extasiadas com a "cultura" de Lula. E essas platéias incluem muita gente sobrecarregada de diplomas. Assim como meu padastro, Lula também se auto-elogia, antes mesmo do aplauso da malta.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Corrupto ou ingênuo, mas de qualquer forma sem vergonha

O Lula é o governante mais corrupto da história do Brasil ou, se for verdade a história do “eu não sabia”..., é o mais ingênuo.

Mesmo estando provada, na melhor das hipóteses, a sua COMPLETA INCAPACIDADE de julgar pessoas (pela quantidade de assessores e aliados corruptos) não pára de apoiar candidatos e dizer: “este eu garanto”.

Do Reinaldo Azevedo

"O que se deu ontem serve como uma clara advertência aos jovens jornalistas, alguns deles, em razão da bobajada que ouvem nas faculdades, tendentes a achar que, de fato, existe uma grande conspiração da tal “mídia” contra os “interesses populares” — vocês sabem: os interesses populares do PT e de seus banqueiros e industriais amestrados.

No debate de ontem, no Clube Militar, ao abordar a fala de José Dirceu a sindicalistas, segundo a qual a “mídia” se juntou ao poder econômico, lembrei de reunião recente de Antonio Palocci com potentados dos bancos e da indústria. Todos muito encantados com o ex-ministro. Será que ele teve acesso ao sigilo bancário de alguém ali? Adiante.

Palocci recomendou aos patriotas presentes voto no mensaleiro João Paulo Cunha. Ao fim da reunião, obedientes, os empresários foram perguntar qual era o número deste verdadeiro professor de educação moral e cívica."

Até onde vão os tentáculos?

O aliado de Lula que é candidato ao governo do Amapá já foi em cana.

O aliado de Lula que é candidato ao governo do Tocantins acaba de cair na rede de escutas telefônicas, falando abertamente sobre desvios de recursos. Lula e Dil-má são citados nas conversas.

Parece que o apetite do polvo não se limita ao erário do governo federal não. Parece que tudo o que Lula toca apodrece, em Brasília ou pelos estados.

Parece que o Brasil sofre uma espécie de metástase criminal.

Canalha e/ou idiota

Eu nunca fui pesquisado eleitoralmente. Sequer imagino como funciona uma pesquisa, como é conduzida a entrevista.

Tenho lido em diversos blogs depoimentos de pessoas de diversas regiões do Brasil que relatam terem sido entrevistadas e que os entrevistadores sempre tentam induzir a resposta para Dil-má e para o candidato local que estiver aliado a Lula.

Em alguns lugares do Brasil parece que candidatos de oposição conseguiram impedir na justiça eleitoral a divulgação de pesquisas, justamente com o argumento de que estão viciadas.

Em blogs de puxa sacos de Lula há indignação quanto à proibição da divulgação de pesquisas: "Isto é censura!", bradam, ou melhor, latem.

Sobre as tentativas de Lula de efetivamente censurar a imprensa, nenhuma crítica.

Para ser de "esquerda" é necessário ser canalha e/ou idiota.

Burrice, desinformação ou petismo?

Em sua coluna de hoje Claudio Humberto diz que "se" Serra for ao segundo turno, ficará nas mãos de Geraldo Alckmin (??) e que quando Alckmin precisou de Serra no 2o turno de 2006, este não o ajudou.

Ou seja, Humberto já está insinuando que Alckmin dará o troco no 2o turno de 2010, abandonando Serra à sua própria sorte. Dil-má agradece a Humberto pela "notícia".

O que Humberto parece não saber, não lembrar ou omitir é que em 2008 Alckmin foi eliminado da disputa para a prefeitura de São Paulo logo no primeiro turno, ficando atrás de Marta Suplício e Geraldo Kassab. Com esta derrota, poderia estar liquidado politicamente.

Foi Serra quem promoveu o renascimento político de Alckmin, tirando-o do ostracismo em que se encontrava e nomeando-o como secretário de estado. Então, quem está em dívida com quem?

Cláudio Humberto - você é jornalista ou petista?

Do Rodrigo Constantino

"A recompensa não costuma ser ruim. No país da impunidade, os aliados do governo descobriram que podem continuar livres. E sabem também que a lealdade ao partido traz retribuições depois, enquanto a traição interna pode custar caro – no caso de Celso Daniel, ao que tudo indica, custou a própria vida.

No auge do escândalo do “mensalão”, quando seus efeitos ainda eram incertos, alguns políticos mostraram fidelidade, e receberam cargos poderosos depois. Mesmo aquele apontado como “chefe da quadrilha” continua poderoso dentro do partido. Em certo momento, quando a chapa esquentou demais, Dirceu chegou a fazer uma ameaça de envolvimento do presidente no escândalo: “Não faço nada que não seja de comum acordo e determinado por ele”. Mas soube absorver a pressão praticamente sozinho. O governo foi preservado, o chefe continuou no poder, e a recompensa vem agora, se Dilma for eleita.

Erenice entendeu o recado. Vale tudo, menos ferir a lealdade ao chefe. O presidente faz um sacrifício público da companheira, mantém a imagem de inocente (apesar de passar a imagem de incompetente que nunca sabe de nada), e o circo continua. O show não pode parar. E os palhaços brasileiros aplaudem o malabarismo. Merecem o líder que têm."

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Semelhança não é mera coincidência

A notícia abaixo é sobre a Venezuela, e está publicada no site da Veja. Basta trocar alguns nomes e a mesma notícia vale perfeitamente para o Brasil. Tá aí uma coisa que a imprensa de estimação dos ditadores bolivarianos poderá fazer em breve - economizar custo com respórteres. Como todas as ditaduras serão muito semelhantes, bastará publicar em todos os países latrino-americanos as notícias da Venezuela...ou de Cuba.


"O presidente venezuelano Hugo Chávez tem uma única meta para este domingo: garantir que o poder absoluto do país continue em suas mãos. Para isso, ele precisa garantir a maioria absoluta de deputados do Partido Socialista Unido (PSUV) na Assembleia Nacional. Na teoria, trata-se de uma eleição legislativa, mas na prática, configura uma espécie de plebiscito a respeito de seu governo de onze anos.

Prova disso foi o modo como o PSUV centrou sua campanha na figura do ditador, que tem percorrido todo o país em comícios com discursos cada vez mais inflamados - e que deixam claro que, por trás deste pleito, está em jogo sua reeleição em 2012 e a continuidade de sua "revolução bolivariana". "Imaginem que um esquálido (opositor) voltasse a governar em Miraflores (sede do governo). Tomaria de volta tudo o que a revolução deu para vocês, coisa que não é nenhum favor do governo e sim um direito do povo, de viver com dignidade. Por isso, enquanto for presidente, continuarei trabalhando sem descanso com os deputados da revolução", disse na terça-feira.

Mesmo cenário - O partido não tem o menor pudor em deixar claro que o papel de grande protagonista nestas eleições é do ditador - que tem seu rosto estampado em todas as propagandas governistas. "O comandante Chávez precisa da Assembleia Nacional que temos hoje: revolucionária, 100% chavista e devemos mantê-la assim", ressalta a dirigente do PSUV Jacqueline Farías."

O país de Alice

Nunca antes na história deste país vivemos tanto de faz de conta. Devemos creditar mais esta conquista a Lula e seus estrategistas de marketing.

Os outros políticos aprendem com Lula. Governar para quê? Basta anunciar projetos grandiosos e fazer de conta que está governando.

Estão reformando uma rua perto da minha casa. Há uma grande placa da prefeitura anunciando a obra, custo e prazo de duração. Próximo já há até uma faixa de uma associação de moradores (??) agradencendo ao prefeito pela obra ... que ainda nem aconteceu...

Num dos cantos da placa da prefeitura há uma informação que, para mim, é a mais relevante - a reforma da rua está sendo financiada pelo BID.

Isto significa o seguinte - a prefeitura da minha cidade, cuja gestão é louvada em propagandas, está tão quebrada que não consegue sequer reformar uma rua sem recorrer a financiamento internacional.

Não obstante, prefeito e assessores anunciam os projetos grandiosos para preparar a cidade para ser sede da copa do mundo.

Em que planeta vivem?

Os irmãos Dias

O senador paranaense Álvaro Dias, quase candidato a vice de José Serra, declarou o seguinte em entrevista coletiva:

"Nesta eleição meu voto será um voto de irmão."

Com isto, anuncia ao eleitorado que não irá votar no candidato a governador do seu partido, PSDB, mas, sim, no seu irmão - Osmar Dias, candidato da Dil-má e do Lula.

"Ah, que nobre, ele coloca a família acima dos interesses partidários e acima da própria tentativa de preservação da democracia no Brasil."

Tive oportunidade por muitas vezes de estar presente como anônimo nos mesmos ambientes onde estavam os dois irmãos, ambos senadores. E, na oportunidade, senadores do mesmo partido. Nunca vi um deles dirigir a palavra ao outro. Nem sequer se aproximarem, nem se despedirem ao deixar o recinto. Seu comportamento, quando no mesmo ambiente, era de dois completos estranhos. Isto aconteceu em todas as vezes em que estive na presença de ambos, mais de 10 vezes.

Desta forma, com base no que vi com meus olhos, esta história de "família" é conversa mole para boi dormir. O tucano Álvaro Dias está querendo, sim, mandar um recado a Dil-má, Lula e PT. O recado de que é opositor, pero no mucho.

O PSDB é formado por pessoas que possuem o DNA da traição partidária.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cortem a cabeça desse polvo

O polvo tomou conta de tudo. Seus tentáculos invadiram todas as esferas da vida, num processo de asfixia destinado a matar de morte morrida nossa frágil democracia.

Vejam a notícia de Veja.com sobre a Bienal de São Paulo:

"Mais uma polêmica para a 29ª Bienal de São Paulo. Quando abrir ao público no próximo sábado, às 10h, a mostra deve estar com uma de suas obras – a instalação “A Alma Nunca Pensa sem Imagem”, do argentino Roberto Jacoby – coberta. Ou mesmo fora da exposição. A ocultação do trabalho, que faz apologia explícita do PT, durante o período eleitoral, foi decidida pela organização do evento após uma consulta à Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP). Ainda não se sabe se a obra será descoberta após as eleições, e a retirada ainda está em estudo.

Maria Carolina Maia/VEJA

Em conversa com VEJA.com na última segunda, Jacoby não escondeu sua intenção de fazer propaganda do PT. Ao contrário, defendeu-a com argumentos que revelam a fraca base conceitual do projeto. “Sou mesmo um admirador do PT”, disse.

Site specific – obra desenvolvida especialmente para um lugar –, a instalação do argentino é feita de um painel com uma foto enorme de Dilma Rousseff, a presidenciável petista, ao lado de uma menor do tucano José Serra, além de um televisor e uma espécie de oficina onde se produzem broches com a estrela do PT para distribuição aos visitantes da exposição."

Casseta & Planeta sem graça

O Casseta & Planeta, único programa de TV que ainda assisto, já foi um dos melhores programas de humor da TV, possivelmente o único sem pudor em fazer piada com o Lula.

Já disseram que receberam pressão do próprio Lula, de dona Marisa e recebem recados periódicos do Franklinstein Martins. Parece que a pressão funcionou. O programa ficou politicamente correto, e chato de dar sono.

Alguns dias atrás Cláudio Manoel ousou postar uma piada sobre Dil-má em seu blog, levou um monte de pancada da patrulha ideológica e se entregou, prometendo não brincar mais com a candidata.

Ontem eles fizeram piadas com os anônimos da internet (eu sou um dêles), dizendo que somos "machos prá caramba e falamos mal de todo mundo porque nos escondemos atrás do anonimato".

Então a situação é a seguinte - nós somos os covardes anônimos, que não temos coragem de nos apresentar como nossos nomes, e os integrantes do C&P são os covardes com nome, tendo em vista a perda da sua veia crítica.

Por que ser anônimo?

Vivemos numa ditadura, onde as instituições (receita, polícia federal) funcionam a serviço do partido, não a serviço do país. Ser anônimo é necessário para poder criticar Lula, Dil-má, Dirceu e cia sem ter a Polícia Federal ou a Receita Federal batendo na minha porta para acabar com a minha vida. Tudo sacramentado pelos companheiros juízes.

Esta fórmula é válida por enquanto. Se Dil-má for eleita, a coisa vai apertar mais e provavelmente este blog saia do ar em 1/1/2011.

Teremos que encontrar outras formas de fazer resistência. Mas não nos entregaremos como o pessoal do C&P.

Qual o limite?

Qual o limite para a degradação institucional do país?

Acabo de chegar ao escritório e, sobre minha mesa, havia uma corresspondência do meu conselho profissional. Abri o envelope e era um texto de uma página.

Em síntese o texto diz o seguinte - para o bem da nossa classe profissional é fundamental eleger o candidato do PT ao senado.

Para preparar e postar esta carta foi utilizado o dinheiro da anualidade que o referido conselho me arranca a força para que eu possa exercer minha profissão.

Não há limite.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Bandos de vagabundos desocupados

A canalhice e a falta de vergonha na cara me enojam. Imagine, leitor, como viver no Brasil atual me deixa enojado.

Me enojam todos os manifestantes de rua: estudantes, caras pintadas, sindicalistas, cabos eleitorais, etc. Porque são TODOS uns canalhas.

E por que são canalhas?

Simples. A denúncia é contra o DEM? As ruas se enchem de "povo" indignado. A denúncia é contra Yeda Crusius? As ruas se enchem de "povo" indignado. A denúncia é contra o governo Lula? As ruas ficam vazias, não há indignação.

Canalhas. Uma pena que os políticos de oposição sejam tão incapazes, mas tão incapazes, que não consigam apresentar ao eleitor o raciocínio elementar que eu apresentei acima.

Agora o ditador vem com mais uma - na 5a feira os grupelhos mencionados acima sairão às ruas de São Paulo para protestar contra a liberdade de imprensa, tendo à frente o Sindicato dos Jornalistas...

"Povo" na rua, na verdade vagabundo a soldo, foi a mesma estratégia que o ditador Chavez utilizou para aprofundar seu poder na Venezuela.

Não é a primeira vez que o nosso ditador utiliza esta estratégia. Há algum tempo atrás queriam fazer uma CPI no congresso para investigar a Petrobrás e os mesmos grupelhos listados acima foram às ruas para protestar contra a investigação da empresa "do povo".

Bando de vagabundos, que só se sustentam porque temos uma oposição covarde e incapaz que não tem capacidade de chamar as coisas pelo nome.

Ditador enlouquece...

Não sou psiquiatra, mas me parece que o ditador dá cada vez mais sinais de insanidade, como geralmente acontece com todos que concentram muito poder.

Se a oposição não fosse covarde e pautada pelo PT, lançaria provocações contra o ditador, e o veria cada vez mais mostrar a sua loucura em público. Para todos verem...

Do Estadão

"Com essa retórica maniqueísta, sem o menor pudor Lula alimenta no eleitorado de baixa renda e pouca instrução - seu público-alvo prioritário - o sentimento difuso de que quem tem dinheiro e/ou estudo está do “outro lado”, nas hostes inimigas. Mas a verdade é que o paladino dos desvalidos nutre hoje uma genuína ojeriza por uma, e apenas uma, categoria especial de elite: a intelectual, formada por pessoas que perdem tempo com leituras e que por isso se julgam no direito de avaliar criticamente o desempenho dos governantes. Por extensão, uma enorme ojeriza à imprensa. Com todas as demais elites Sua Excelência já resolveu seus problemas. Está com elas perfeitamente composto, afinado, associado, aliado e, pelo menos em outro caso específico, o das oligarquias dos grotões maranhenses, alagoenses, amapaenses e que tais, acumpliciado."

"Assim, movido por sua arraigada tendência ao autoritarismo messiânico que é a marca de sua trajetória na vida pública, Lula parece cada vez mais confortável na posição de dono de um esquema de poder que almeja perpetuar para alegria da companheirada. Um modelo populista, despolitizado, referendado pela aprovação popular a resultados econometricamente aferíveis, mas que despreza valores genuinamente democráticos de respeito à cidadania, coisa que só interessa à “zelite”. Tudo isso convivendo com a prática mais deslavada do patrimonialismo, coronelismo, clientelismo, tráfico de influência, cartorialismo, aparelhamento e tudo o mais que Lula e seu PT combateram vigorosamente por pouco mais de 20 anos, para depois transformar em seu programa de governo. E em toda essa mistificação o repúdio às elites é a palavra de ordem e a imprensa, o grande bode expiatório."

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O ditador está embriagado...pelo poder

O ditador foi à TV, durante o horário eleitoral, e disse o seguinte:

"É uma vergonha que o Estado mais rico, que deveria ser exemplo de politização, possa ser o retrocesso votando em alguém que nós sabemos não ter a alma do povo brasileiro, que não pensa o povo, não pensa o Brasil."

O ditador se referia ao fato de os petistas não vencerem eleição em São Paulo.

Para o ditador, pessoas que pensam o povo, que têm a alma do povo, são, entre outras, Roseana Sarney e Fernando Collor.

Nesta eleição, Orestes Quércia está no campo adversário ao ditador, logo "não pensa o povo". Há alguns poucos anos atrás, Quercia era aliado, e o ditador disse o seguinte num de seus comícios: "Se o povo de São Paulo for inteligente, e eu sei que é, vota no Quercia para senador".

Só numa republiqueta de faz de conta que o ditador diz o que quer, muitas vezes turninado por cachaça, sem ter um só homem para lhe fazer calar a boca.

Crise de homens no Brasil. Só há bananas.

Votaremos de nariz fechado

Votaremos no PSDB, mas de nariz fechado e com o estômago embrulhado.

Votaremos porque, no momento, é a alternativa mais viável contra o PT.

Mas é um partido de covardes e incompententes políticos.

Além disso, é completamente pautado pelo PT, ou seja, só se manifesta dentro das regras que o PT estabeleceu para ele. Entre estas regras, as duas principais são:

- Falar de Fernando Henrique e mostrar as coisas boas que seu governo produziu tira votos;

- Criticar Lula tira votos.

Seu marqueteiro parece um débil mental.

Enfim...à luta!

Tão verdadeiro quanto assustador

Da Veja desta semana: "O Congresso Nacional de 2011 nos fará sentir falta do de 2010".

domingo, 19 de setembro de 2010

Assustador

Acabei de ler o excelente livro O Último Patriota, de Brad Thor. Transcrevo abaixo alguns trechos interessantes da obra.

Interessante observar que em alguns trechos, se substituírmos fundamentalistas por petistas e americanos por PSDB o texto não perde o sentido...

“Numa cultura tão permissiva como a americana, na qual qualquer coisa podia ser justificada, racionalizada ou distorcida para significar exatamente o oposto, ele ansiava que os limites entre o certo e o errado fossem definidos.”

“Até a década de 1950 as crianças americanas ansiavam por se tornarem adultas. Quando essa hora chegava, elas assumiam esse papel com orgulho, deixando a infância para trás e aceitando os mantos da responsabilidade, da honra e da dignidade. Abraçavam e defendiam ideais daqueles que os tinham precedido, ao mesmo tempo que, com bravura, enfrentavam as novas idéias e os problemas com os quais suas famílias, comunidades e sua nação tinham de lidar. Esses dias eram um passado distante.”

“Agora os americanos evitavam a vida adulta, preferindo permanecer adolescentes eternamente. Ao deixar de avançar com graça e dignidade, provocavam um buraco enorme na sociedade americana.”

“Com essa falta de vontade de seguir adiante e abraçar a vida adulta, a nação havia perdido de vista seus valores e ideais essenciais. No lugar havia surgido uma mentalidade de cada um por si...”

“Riley descreveu uma campanha ativa por parte dos extremistas muçulmanos para destruir a civilização ocidental por dentro, em silêncio, pacificamente, até mesmo legalmente. Explicou como eles estavam empenhados em desestabilizar os Estados Unidos e, em última instância, substituir a Constituição americana pela lei islâmica, a charia.”

“Claro que incomoda. Deveria incomodar a todo americano. E já está acontecendo. Os extremistas criaram salas de aula e horários de natação exclusivos para mulheres em universidades bancadas pelo contribuinte e em piscinas públicas. Cristãos, judeus e hindus foram banidos em júris em que réus muçulmanos são julgados. Cofres de porquinhos e lenços de papel com desenhos do personagem Gaguinho foram banidos de locais de trabalho porque ofendiam as sensibilidades islâmicas. Pararam de vender sorvetes em algumas filiais do Burguer King porque a estampa da embalagem parece os caracteres árabes que forma a palavra Alá. Escolas públicas eliminaram carne de porco do cardápio. Mulheres têm sido espancadas, estranguladas e mortas pelos maridos, irmãos ou pais por “desonrar” suas famílias. É a morte por mil cortes,, ou a charia, seguida ao pé da letra, centímetro a centímetro, como dizem alguns, e a maioria dos americanos não faz idéia de que essa batalha está sendo travada todo dia em território americano.”

“Ao não lutar contra isso, permitindo que grupos como a FRIA mascarem o que de fato está acontecendo, em vez de insistir que os muçulmanos se adaptem à nossa cultura, os Estados Unidos estão cortando a própria garganta com uma faca politicamente correta e ajudando a incrementar o discurso islâmico.”

“Sobre como os fundamentalistas islâmicos estavam lentamente criando um status especial de vítimas para si mesmos, de modo que a discussão sobre o Islã bem como suas motivações para a supremacia islâmica estavam se tornando rapidamente assuntos tabus. Dei o título de Guerra Silenciosa e prestei muita atenção a como os fundamentalistas haviam percebido que poderiam incrementar seus planos aproveitando a aversão natural dos americanos ao racismo. Fizeram isso criando um rótulo que cheirava a fanatismo e intolerância e que poderia ser aplicado a qualquer um que questionasse suas verdadeiras lealdades, motivações, seus textos religiosos ou seu objetivo principal: islamofobia.”

“Os Estados Unidos não estão fazendo nada além de ceder terreno aos fundamentalistas. Preferem ser politicamente corretos a vencer a guerra contra o terror e, na medida em que se recusarem a enfrentar o inimigo em absolutamente todas as frentes, jamais vencerão.”

“Essas pessoas não são os imbecis de turbante que a maioria dos nossos políticos pensa que são. São extremamente sofisticadas e dispõem de recursos que vocês nem sequer podem imaginar. Se conhecessem os lugares onde os agentes deles entraram, não conseguiriam dormir à noite. Eles têm exércitos de simpatizantes, legiões de defensores e uma das melhores estratégias de relações públicas e mídia jamais criadas. Fazem os nazistas parecerem amadores.”

“Um efeito colateral benéfico (para os fundamentalistas) dos ataques de 11 de setembro era que, embora os americanos pudessem suspeitar mais de pessoas com aparência muçulmana, eles haviam assumido uma postura tão politicamente correta que até mesmo a polícia do campus, temendo processos por discriminação profissional e pessoal, pensaria duas vezes antes de questionar alguém que tivesse a aparência de Rafiq ou Hamza.”

“O povo americano nunca permitirá uma caça às bruxas contra os muçulmanos.”

“O povo americano não está do nosso (fundamentalistas) lado. Ele tem medo de nós. Mas tem mais medo ainda de ser politicamente incorreto, e nós nos beneficiamos disso.”

“O motivo para o politicamente correto e o multiculturalismo existirem é porque eles (americanos) são preguiçosos demais para impor aos outros o que um dia significou ser americano. Esta nação está agonizando.”

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Do site Consultor Jurídico

OAB nacional se recusa a homologar urnas eletrônicas

Por Amílcar Brunazo Filho

Tradicionalmente a Ordem dos Advogados do Brasil, assim como a ABI, assumem posições corajosas em defesa de ideais e princípios sociais. Como membro do Comitê Multidisciplinar Independente (CMind) e moderador do Fórum do Voto Seguro, venho manifestar minhas congratulações ao Conselho Federal da OAB e à sua Comissão de Informática pela recente decisão de não legitimar os programas de computador do sistema eleitoral desenvolvido pelo TSE.

Como poucos vão entender a importância e a coragem dessa nova postura da OAB, cabe aqui apresentar um breve histórico.

Em 2002, foi aprovada a Lei 10.408/2002, que previa a adoção do Princípio da Independência do Software em Sistemas Eleitorais a partir de 2004. Esse princípio determina que auditoria do resultado eleitoral possa ser feita de uma forma que não dependa de confiar no software instalado nas máquinas de votar.

Em 2003, a autoridade eleitoral absoluta brasileira, comumente chamada de Justiça Eleitoral, laborou para derrubar essa lei antes mesmo que vigorasse, e conseguiu aprovar a Lei 10.740/2003, que restabelecia a situação anterior, em que a auditoria do resultado eleitoral era substituída por um método totalmente dependente da confiabilidade do software. E, para tentar estabelecer a confiabilidade do software eleitoral, essa lei de 2003 concedeu aos partidos políticos, ao Ministério Público e à OAB a função de validar e assinar digitalmente os programas desenvolvidos pelo TSE.

Em 2004, a atuação destas entidades foi a seguinte:

1) o PT, PDT e OAB enviaram representantes para avaliar o software, e chegaram a desenvolver programa próprio de assinatura digital;

2) o MP assumiu uma posição estritamente formal. Não fez nenhuma avaliação do software eleitoral, mas decidiu assiná-los mesmo assim, usando um programa derivado do programa do PDT.

Esta experiência revelou enormes custos e dificuldades que, na prática, tornavam impossível a validação do software por essas entidades.

Assim, a partir de 2006, o PDT continuou enviando representante para analisar os programas, mas deixou de assinar digitalmente porque não podia assegurar a confiabilidade do sistema analisado.

A OAB assumiu a mesma postura formal do MP em 2006 e 2008, isto é, não fazia nenhuma avaliação técnica do software eleitoral, mas emprestava seu prestígio à autoridade eleitoral ao participar da cerimônia oficial final de assinatura dos arquivos.

Em abril de 2010, o CMind entregou o seu relatório ao presidente da OAB, Ophir Calvacante Júnior, em que denunciava os riscos à sociedade nessa postura de legitimar o software eleitoral sem de fato, tê-lo avaliado. Ophir Cavalcante disse então que pediria parecer à comissão de Direito Eleitoral e Informática da entidade, e tornou sua posição pública:

“Se o parecer disser que a Ordem não deve legitimar, não vamos legitimar [o atual modelo de votação eletrônica]”, ressaltou, antes de reconhecer que “hoje, a OAB faz de conta [que fiscaliza as eleições]”.

http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2010/04/15/Brasil/OAB_diz_que_sistema_de_votacao_el.shtml

A promessa foi cumprida. A comissão de informática da OAB enviou o Sr. Rodrigo Anjos, especialista em Tecnologia da Informação, como seu representante devidamente credenciado ao Tribunal Superior Eleitoral. Ao constatar que o conjunto do software eleitoral era composto por dezenas de milhares de arquivos com mais de 16 milhões de linhas de códigos-fonte, foi confirmado que não havia condições práticas de validar o software do TSE e decidiu-se que a OAB não iria assinar cada programa para que não se passasse a imagem de legitimadora do processo.

Houve, no entanto, um mal-entendido no desenrolar. O TSE marcou inicialmente a cerimônia de assinatura e lacração dos sistemas para o dia 2 de setembro, e seu presidente convidou o presidente da OAB para a cerimônia. Como a OAB não iria assinar os programas, foi enviado o advogado Francisco Caputo Neto, presidente da OAB do Distrito Federal, para assistir a cerimônia.

Mas, naquele momento, o Sr. Caputo foi convidado a assinar "o pacote dos programas" (e não cada programa individualmente), e assinou-os sem saber ou sem considerar que tal assinatura era meramente formal, e não capacitaria os representantes da OAB a poder verificar as assinaturas dos sistemas instalados.

Desde então, no site do TSE consta com destaque a notícia de que a OAB, junto com o MP, teria dado legitimidade os programas.

http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=1327485

Mas havia erros no software assinado no dia 2 de setembro, e nova cerimônia de compilação, assinatura e lacração teve que ser realizada nos dias 13 e 14 de setembro no TSE. Os erros encontrados eram primários (buffer overflow), e confirmam a imaturidade do processo de desenvolvimento do software do TSE, que já fora denunciada no Relatório COPPE-UFRJ (de 2002) e no relatório CMind (de 2010). Mostra ainda que quem assinou no dia 2 (MP, PT e o Sr. Caputo Neto) não tinha feito uma avaliação eficiente.

Finalmente, na cerimônia do dia 14 de setembro, a OAB cumpriu a determinação de sua comissão de informática e não enviou nenhum representante para assinar e legitimar o software desenvolvido pelo TSE.

Consideramos bastante corajosa a decisão do presidente da OAB e merecedor de nosso elogio.

A assessoria de imprensa da autoridade eleitoral brasileira, que, por seu absolutismo, tem muita dificuldade em reconhecer suas mazelas, escondeu da imprensa a cerimônia do dia 14 para que não tivesse que admitir que havia erros nos programas, detectados à undécima hora. Escondeu também que a OAB finalmente deixou de legitimar seu método de desenvolvimento de software. Continua em destaque no site do TSE a notícia da lacração do dia 2, com a presença do representante da OAB.

A lamentar, temos a posição do MP de continuar assinando os sistemas do TSE sem nunca ter feito nenhum esforço técnico de avaliação do sistema, permitindo que se passe para a sociedade que esta instituição legitima um sistema eletrônico que, na realidade, nunca avaliou.

Como engenheiro que sou, lamento também que a minha associação de classe, o sistema CREA-CONFEA, não tenha ainda se capacitado para avaliar o sistema eleitoral eletrônico brasileiro e apresentar seu parecer à sociedade brasileira.

Mais uma vez, parabéns à OAB por sua atitude responsável de não omissão perante a sociedade.

Existimos!

Eu acreditarei em vitória até a apuração dos votos.

Mas vamos considerar, por um momento, que as pesquisas estejam corretas, que Dil-má vença no primeiro turno, e que Serra faça "só" uns 30% dos votos.

Este "só" 30% dos votos significa cerca de 40 milhões de pessoas. Uma infinidade de gente, maior que a população de muitos países do mundo, que não aceita o lulismo, nem o dilmismo, nem o petismo.

Mesmo sendo 40 milhões (ou mais) Lula, o PT, a imprensa e os institutos de pesquisas querem nos convencer de que não existimos.

Vamos mandá-los à ... porque existimos sim. E somos milhões!

Se o peso dos votos fosse proporcional à contribuição para a carga tributária deste país, talvez esses 30% de eleitores representassem uns 60% (ou mais) do bolo tributário nacional.

Então, além de sermos muitos, carregamos o país nas nossas costas. Sem nós, sem o nosso trabalho, são eles que não existem.

Existimos!

Mudanças

Nas décadas de 1980 e 1990 era comum ver nas campanhas os cabos eleitorais profissionais trabalhando para os partidos, e os voluntários trabalhando para o PT. Este pessoal voluntário era o que carregava as bandeiras desbotadas do partido.

Podemos até perder a eleição em outubro, mas as coisas mudaram.

Os voluntários do PT sumiram da campanha, ou viraram profissionais encostados em boca pública...

Aqui no estado os candidatos de Lula só têm trabalhando nas ruas o pessoal que ganha R$10,00 por dia.

Enquanto isto, nas candidaturas do PSDB já vejo voluntários na rua. Gente que está lá por convicção da gravidade do momento, não por R$10,00 mais sanduíche.

Na internet os guerrilheiros voluntários de hoje somos nós. Do lado dêles há um exército de 20.000 guerrilheiros, mas todos a soldo, encostados nas bocas públicas do governo ou em ONGs companheiras.

Não sei para onde vamos, mas esta nova realidade me dá algum alento.

Continuemos a luta.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ah, que falta faz uma oposição

Hoje me parece ser um daqueles raros momentos em que os petistas ficam zonzos, nas cordas, perdidos.

Ocorreu isto por vários dias durante o mensalão, e por alguns dias após o acidente com o avião da Tam em 2007.

Mas rapidamente eles se rearticulam. A oposição deveria aproveitar este raro momento em que estão perdidos para aplicar o nocaute.

Mas que oposição? O Serra?

Garanto que o bananão vai ignorar tudo isto em seu programa eleitoral e seguir apresentando as propostas que fazem o telespectador dormir na frente da televisão...

Nunca antes na história deste país

Nunca antes na história deste país um presidente teve tantos ministros derrubados (de mentirinha) por escândalos de corrupção. Fora os que não cairam.

Eu já perdi a conta, mas acho que o dominó de quedas começou com Benedita da Silva, e acaba de receber Erenice Guerra como última peça (até o momento).

Talvez só isto já bastasse para classificar o governo Lula como mais corrupto da história do país.

O interessante é que o povão acredita que mesmo com um governo todo podre, com ministros envolvidos em roubalheira até o pescoço, o chefe nunca sabe de nada.

Se não sabe, não serve para ser presidente da república.

De mentirinha

O ditador criou mais um "nunca antes neste país" - a figura do ministro que cai de mentirinha.

Em 2005 foi a vez do Dirceu, que caiu, mas continuou mandando no ditador, e mandará na ditadora, se ela for eleita.

Passou um tempo, e chegou a vez de Antonio Palocci. Caiu, mas nunca ficou longe do poder, e atualmente também dá as cartas na campanha da candidata a ditadora.

Agora foi a vez de Erenice Guerra. Acaba de cair de mentirinha. Para o seu lugar já foi designada outra integrante do mesmo grupo de poder a que pertencem Dil-má e Erenice. Para garantir que tudo fique como está, que não haja nenhum tipo de interrupção nos esquemas.

Agora fica a pergunta - alguém aí acredita que Erenice não voltará ao governo se a ditadora for eleita?

Luta desigual

A luta daqueles que não querem ver o país afundar definitivamente numa ditadura socialista sindical é extremamente desigual.

Temos que lutar, munidos apenas de nossas consciências e nossas palavras, contra o estado brasileiro, aparelhado a serviço do PT, contra os meios de comunicação, contra a forturna de recursos que o empresariado despeja na candidatura petista, e até contra nosso próprio candidato, que parece não desejar vencer.

Contra tudo isso lutamos, e permaneceremos lutando até o último dia e, se perdermos, continuaremos lutando depois, contra a ditadura.

Mas não é fácil.

Quando começamos a nos assanhar, o lado negro da força tira da cartola uma pesquisa Datafalha, mostrando vitória esmagadora de Dil-má.

Ah se tivéssemos pelo menos um instituto de pesquisas do nosso lado. Mas não temos dinheiro suficiente para isso.

A estratégia de divulgação da pesquisa, se certa ou fantasiosa, é a seguinte - enviar um recado a todos nós combatentes: "seus patetas, não adianta nada a luta de vocês, a guerra está perdida".

Querem nos desanimar porque talvez incomodemos.

Continuemos a luta. Pesquisa que vale é a das urnas (se já não estiverem preparadas para a vitória governista...).

Um dia depois do outro...

Diz a lenda que empresários de São Paulo se reuniam no final da década de 1960 para repassar dinheiro para as polícias e para o regime militar, para que pudessem intensificar sua caça aos comunistas, na chamada Operação Bandeirantes.

Dirá a história, no futuro, que empresários de todo o Brasil se reuniam em 2010 para repassar rios de dinheiro para a campanha presidencial de Dil-má para que ela pudesse, se eleita, implantar o comunismo no Brasil.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Logotipo mentiroso

O logotipo mentiroso da ditadura de plantão diz: "Brasil, um país de todos".

Mentira.

País de todos que não sejam do DEM, nem do resto da oposição...

Palavras do ditador.

Consulte sempre um advogado

É um serial killer? Não se preocupe, seu advogado está pronto para jurar que você nunca matou sequer uma mosca.

Violentou crianças? Seu advogado dirá que a culpa é das vítimas, que seduziram seu cliente.

Encontraram a grana roubada na sua conta? Seu advogado dirá que a conta não é sua.

Seu governo está metido até o pescoço em crimes? Recomendamos os serviços do advogado criminalista que já trabalhou também como ministro da justiça...

Pretende rasgar a constituição e implantar uma ditadura? A OAB está de prontidão para fingir que nada vê.

Urnas eletrônicas

Confesso que sempre me posicionei entre aqueles que julgam como paranóicos os que desconfiam das urnas eletrônicas. No entanto, vendo o jogo sujo do PT para permanecer no poder, e lendo um pouco mais sobre o assunto, passei a ter calafrios. Já começo a desconfiar que nossa presença nas urnas em 3 de outubro pode servir apenas para justificar uma eleição que já está decidida. O próprio ministro da fazenda do governo declarou: "não existe sistema inviolável". O fato do TSE estar completamente de quatro para Lula não contribui nenhum pouco para acrescentar credibilidade ao processo. Copiei abaixo alguns bons textos, para quem tiver fôlego para lê-los.

Urnas eletrônicas: o enterro da democracia.
[O GLOBO]Urnas eletrônicas e a segurança do voto
Diante de tanta violação, de tanta quebra de sigilo e de tantos olheiros a serviço do poder público, penso que talvez o TSE poderia suspender, pelo menos para esta eleição, o uso da urna eletrônica e propor que a votação seja feita por meio de cédulas de papel.

[O GLOBO] A segurança da urna eletrônica
Ouço e também tenho há muito tempo dúvidas sobre a segurança e a lisura da adoção da urna eletrônica brasileira. Com a ocorrência dos vários escândalos políticos que assolam Brasília promovidos pelos que dominam o poder, a população mais esclarecida anda cada vez mais desconfiada e insegura quanto à honestidade do sistema.

Mesmo com a certeza da boa intenção do TSE, a dúvida permanece. Basta um funcionário ou um técnico eletrônico corrupto - e dinheiro para esta corrupção existe e muito - para que um comando venha a ser modificado visando privilegiar certamente quem já está encastelado no poder, para que haja uma mudança no resultado do pleito. Por mais avançado que o sistema possa ser, todos sabemos que hackers violam cotidianamente os mais sofisticados sistemas de segurança eletrônicos implantados.

OAB diz que sistema de votação eletrônico precisa ser transparente

Este artigo foi retirado do site Jornal da Mídia.

Brasília - O presidente do Conselho Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, Ophir Cavalcante, afirmou hoje, 14, que “a informática deve adaptar-se ao direito e não o contrário” para dizer que é preciso ser repensada a “ditadura da informática”. Ele afirmou que sempre teve “uma pulga atrás da orelha” com relação à transparência no sistema de votação eletrônico sem auditoria independente.
“Estamos votando na confiança na Justiça. Por que o sistema eleitoral não pode ser fiscalizado? O que se quer é transparência suficiente para que o eleitor tenha segurança do seu voto”. A afirmação foi feita pelo presidente da OAB ao receber o Comitê Multidisciplinar Independente que lhe entregou o “Relatório sobre o Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica”.
O mesmo documento foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer.
Cavalcante disse que pedirá parecer à comissão de direito eleitoral e de reforma política e a de informática e estatística da entidade. “Se o parecer disser que a Ordem não deve legitimar, não vamos legitimar [o atual modelo de votação eletrônica]”, ressaltou, antes de reconhecer que “hoje, a OAB faz de conta [que fiscaliza]”.
Materialização do voto – O relatório foi desenvolvido por um grupo de 10 autores composto por advogados e especialistas em tecnologia da informação com o objetivo de subsidiar os deputados da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados e analisa o estudo publicado em 2009 pelo Tribunal Superior Eleitoral.
A materialização do voto eletrônico é a principal sugestão do Comitê para que as votações eletrônicas possam ser auditadas de forma independente. A impressão do voto eletrônico, de autoria da deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP), está prevista no artigo 5º da Lei 12.034/2009, chamada de minirreforma eleitoral, e ocorrerá a partir de 2014, mas a Justiça Eleitoral é contrária a esta regulamentação.
Fiscalização – A advogada Maria Aparecida da Rocha Cortiz, do Comitê, disse que o sistema eletrônico de votação é sujeito à violações e que “o comportamento da OAB de legitimar o processo não contribui para o trabalho de fiscalização”. Ela lembrou que a OAB foi chamada pelo TSE para dar credibilidade ao sistema, “mas desde 2004 não consegue fiscalizar o modelo imposto conforme as regras ditadas pela Justiça Eleitoral”.
“A OAB está fazendo um trabalho pela metade, até por que não tem como fazer análise em 6 meses. Não tem estrutura e não dá tempo. Isso está prejudicando o trabalho dos advogados”, afirmou, antes de pedir que a “a OAB repense a posição de legitimar o sistema eletrônico e faça isso em público”, desabafou.
Poder – O Comitê questiona o acúmulo de poder da Justiça Eleitoral (ela própria cria as regras, estabelece como será fiscalizada e julga os questionamentos que sofre) e a possibilidade de violação da urna sem que haja um controle independente do software com que são carregadas as urnas. Segundo o Comitê, a assinatura eletrônica com a qual entidades da sociedade civil e partidos políticos legitimam os programas instalados nas urnas do processo eleitoral não é suficiente para garantir a integridade dos softwares. A vulnerabilidade da assinatura eletrônica é apontada pelo próprio criador, que a considera dependente do software que ela legitima, assim como o boletim chamado 'zerésima', expedido antes de ser iniciada a votação. O mecanismo que permitirá esta auditoria independente é a materialização do voto eletrônico, previsto na Lei 12.034/2009, mas repudiado pela Justiça Eleitoral.
Má fé – Ortiz apresentou outra preocupação que considera uma restrição grave ao trabalho dos advogados. Segundo ela, com leitura em julgamento da Justiça Eleitoral dia 08 passado, a tendência do TSE é recusar qualquer questionamento ao sistema eletrônico de votação e condenar por litigância de má fé os advogados que o fizerem. A afirmação de que o candidato derrotado ao governo de Alagoas João Lyra e seu advogado Fernando Neves da Silva foram condenados a multa por litigância de má fé ao questionarem a inviolabilidade do processo eletrônico de votação e ao pagamento das custas processuais surpreendeu o presidente da OAB.
A deputada Janete Capiberibe e o deputado Magela (PT/DF), que presidiu a subcomissão do voto eletrônico na CCJC da Câmara dos Deputados, estiveram na audiência junto com a advogada Maria Aparecida Cortiz, o professor da UNB Pedro Antônio Rezende, o engenheiro Amilcar Brunazzo, o programador Vandré Brunazzo e o jornalista Osvaldo Maneschy.

A POSSIBILIDADE DE FRAUDES NAS URNAS ELETRÔNICAS UTILIZADAS NO BRASIL

Eu sei em quem votei. Eles também.
Mas só eles sabem quem recebeu meu voto

As urnas eletrônicas brasileiras possuem falhas de segurança que podem alterar os resultados das eleições. Seu voto pode ser roubado.

Esta afirmação vem sendo sustentada desde 1996 pelo Fórum na Internet denominado Voto Seguro: www.votoseguro.org, organização composta por professores da USP, UNICAMP, UNB e École polytechnique, engenheiros, profissionais de informática, juristas, jornalistas, advogados, brasileiros das mais diversas áreas de atuação, apontando a necessidade de se ter mais confiabilidade e segurança nas urnas eletrônicas brasileiras a fim de garantir a lisura nas eleições.

Deste grupo surgiu o Manifesto de Professores e Cientistas, um ALERTA PARA A INSEGURANÇA DO SISTEMA ELEITORAL INFORMATIZADO, colhendo assinaturas para reivindicar a transparência, a confiabilidade e a segurança nas eleições : http://www.votoseguro.com/alertaprofessores

Em setembro de 2003 o grupo propôs ao TSE a realização de Testes de Penetração nas urnas eletrônicas. Houve recusa com a alegação de que as urnas, por definição, são seguras. Ora, a democracia de uma Nação não pode se basear apenas na palavra da Justiça Eleitoral e, se as Urnas Eletrônicas Atuais fossem realmente seguras, não haveria motivo algum para temer e/ou recusar a realização de tais testes.

Na verdade, os fatos apontam para uma realidade bastante preocupante.

Os fatos: Recentemente, a ONG americana Black Box Voting publicou o relatório do especialista Harri Hursti sobre os Testes de Penetração que realizou nas urnas eletrônicas fabricadas pela empresa Diebold o qual reforça a análise do Fórum do Voto Seguro. Nas palavras do Eng. Amilcar Brunazo Filho, Diretor Técnico da TD Tecnologia Digital Ltda:

"A conclusão básica destes relatórios é que existem falhas de segurança nos projetos e construção das máquinas de votar americana-canadenses da Diebold que permitem que o programa de votação possa ser adulterado para modificar o resultado da apuração dos votos.

Como a empresa Diebold possui quase 90% do mercado brasileiro de urnas eletrônicas, onde, com a marca Diebold-Procomp, produziu 375 mil das 426 mil urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições presidenciais brasileiras de outubro de 2006, se faz necessário analisar se as falhas de segurança apontadas nos Relatórios Hursti também existem nos modelos de urnas eletrônicas fornecidas ao Brasil."

O jornal baiano A TARDE publicou em 4 de junho de 2006, uma matéria sobre o acontecido nas eleições de 2002 na cidade de Salvador: o desaparecimento de 8.000 (oito mil) cartões de programação de urnas eletrônicas, que colocaram em risco a segurança do pleito na Bahia!! Este montante corresponde a 24% do eleitorado daquele estado e o fato foi totalmente omitido na ocasião.

Nada impede que o mesmo tenha acontecido em outras cidades. Nada impede que venha a se repetir nas eleições de 2006 ou seja, nosso voto pode ser roubado.
Em 11 de junho passado foi a vez do Jornal do Brasil informando que a Polícia Federal investiga possível fraude eleitoral na urna eletrônica no Rio, nas eleições de 2004. Dois políticos - um ex-deputado e um vereador - já foram indiciados por compra de votos, e outro político e um assessor de juiz eleitoral serão indiciados em breve. O processo segue em segredo de justiça.

Há ainda inúmeros casos documentados de fraudes eleitorais decorrentes de fragilidades do sistema, que não cabe detalhar neste documento.

Falhas de segurança encontradas nas urnas eletrônicas:

-O Sistema de inicilização (boot) pode ser modificado por software;
-Possibilidade de se modificar os programas internos por meios digitais externos;
-O Sistema Operacional (Windows CE) não possui recursos de segurança aceitáveis;
-Sistema de lacres físicos ineficiente e o gabinete fácil de abrir sem nada destruir;
-Possibilidade de se reconfigurar os recursos de segurança por meio de "jumpers" na placa-mãe;
-Presença de conector interno para cartões de memória "multimedia";
-O Botão externo de "teste de bateria" pode ser explorado em ataques disparados pelo eleitor.

Uma das formas de se fraudar, apresentada por Pedro Rezende, Professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília:

"A forma mais devastadora envolve a inserção de programa que adultera o Boletim de Urna (BU) junto com o correspondente mecanismo para o seu acionamento. Encerrada a votação, esse programa interceptaria a gravação em disquete e a impressão do BU para, por exemplo, antes, desviar uma porcentagem pré-programada dos votos de um candidato a outro.... Tais ações seriam relativamente fáceis de serem codificadas por um programador mediano que conheça o sistema."

Paulo Gustavo Sampaio Andrade, advogado especializado em Direito Constitucional acrescenta:

"Pode-se, por exemplo, fazer inserir nos programas das urnas um comando para que, a cada quatro votos para um candidato, um seja desviado para outro candidato. Pior: este programa de desvio de votos pode ser programado para se auto-destruir às 17 horas do dia da votação, sem deixar vestígios, tornando inócua qualquer verificação posterior nos programas da urna."

Em outras palavras, as urnas podem chegar às zonas eleitorais já com seus programas adulterados de forma a propiciar fraudes, inclusive a nível nacional.

Impossibilidade de auditoria:

1) As urnas são inauditáveis porque não existe a impressão paralela do voto. As ONGs nos EUA e na Europa estão trabalhando no sentido de dar maior segurança às urnas eletrônicas e fazer valer a democracia. Nos EUA, 50% dos estados já estão com a legislação que exige a impressão do voto nas urnas eletrônicas. E na maioria dos países democráticos existem movimentos como o do Voto Seguro para forçar a materialização do voto.

O voto impresso não resolve 100% o problema de segurança e confiabilidade das urnas eletrônicas atuais, mas constitui um avanço significativo na conquista da lisura nas eleições. Em caso de necessidade, pode-se fazer uma recontagem parcial ou total dos votos.

E possui uma implementação bastante simples, ou seja, todas as urnas brasileiras possuem uma impressora embutida para a impressão da rotina de abertura, denominada "zerésima" e do Boletim de Urna. As desculpas do TSE são de que "a impressora dá problema" e por isso não se pode imprimir o voto. E é a mesma impressora que imprime a Zerézima e os BUs, sem problema algum.

A idéia não é imprimir o voto para levar para a casa porque isto estaria contribuindo para a volta do voto de cabresto ou a compra de votos. Os votos impressos seriam colhidos automaticamente em urnas lacradas e, após o término da eleição, algumas seriam escolhidas por sorteio para fazer a contagem manual. Ou seja, seria muito mais difícil fraudar os dois sistemas - manual e eletrônico - simultaneamente.

2) A regulamentação das eleições deste ano retirou dos partidos políticos o direito de obterem cópias individuais dos BU impressos, o que inviabiliza a conferência de totalização dos votos. Segundo Amilcar Brunazo Filho, "Sem o BU impresso os partidos não terão como conferir a totalização dos votos e, um ataque (de fraudadores) neste campo é mais abrangente, sendo o que eu chamaria de "a mãe de todas as fraudes", pois poderia reverter até resultados fraudados na urnas-e pelo outro lado."

Além disso, é desejável que os BUs aceitos pelo sistema eletrônico de totalização sejam publicados na Internet na medida em que possibilitaria a comparação e auditoria entre eles e os BUs emitidos pelas urnas eletrônicas.
Próximas ações: O Voto Seguro entrará, em breve, com um novo pedido de dissecação e/ou penetração no sistema de segurança das Urnas Eletrônicas brasileiras e precisa do nosso apoio para "engrossar" ainda mais a sua lista de adesões.

Muitas pessoas já aderiram ao manifesto na PE Voto Seguro, entre professores, profissionais liberais, juristas, empresários, estudantes. Quanto mais adesões tiverem maior será a pressão junto ao TSE e maior a probabilidade de obterem resultados positivos.

Contamos com a ajuda de todos na adesão e divulgação deste documento. Basta ser brasileiro para poder participar deste manifesto. As adesões podem ser feitas no site: http://www.votoseguro.com/alertaprofessores

Dirceu vem aí?

O problema do Brasil

“O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa."

José Dirceu, estrategista da campanha de Dil-má, em palestra a sindicalistas da Bahia, realizada em Salvador dia 13/9/2010.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

De Jorge Bornhausen

Espero que não seja um grito da 25ª hora, quando tudo está perdido. De qualquer forma, antes que se cumpra a promessa de eliminação anunciada em praça pública pelo presidente da República, peço a palavra. E espero que me seja concedida a mesma audiência dada à agressão nominal que me atingiu junto com milhões de companheiros de partido espalhados pelas 27 unidades da Federação.

Quero dispor da expectativa democrática a que, mal nos acostumamos, nos querem tirar, e reagir com legítima indignação à ameaça estúpida — e que se cumprirá, sem dúvida, quando for efetivada a prometida transformação deste pais em república bolivariana à moda do tão estimado “companheiro Chávez”. Então, a intolerância já terá sufocado os jornais e eliminado as redes de televisão “que transmitem novelas”, conforme prometeram os oradores na inauguração da primeira TV sindical, no ABC.

Por enquanto, porém, os cidadãos ainda podem reagir a agressões e provocações. Mesmo que venham do presidente República e apesar de proferidas em momento de explosão de ódio político para constranger o povo de Santa Catarina. Ela são inaceitáveis num chefe de estado no exercício do mandato — e que, portanto, não pode e não deve discriminar uma parcela dos seus cidadãos, prometendo fazê-los desaparecer como expressão política legítima de uma parcela da população.

Na última segunda feira, 13 de setembro, em Santa Catarina o presidente abandonou o triunfalismo absolutista — de que tem usado e abusado como se fosse um ditador anedótico de republiqueta — para favorecer o PT e aliados e foi além. Especificamente, deixou de atender a recomendações que o bom senso aconselha a quem quer que se apresente ao povo de Santa Catarina. No seu discurso em Joinville, ele incidiu em quatro preceitos que, de nenhuma maneira, poderia ter violado:
1º - Não faltar à verdade;
2º - Não reinaugurar obras;
3º - Não desrespeitar as famílias catarinenses, pois, terra de emigrantes, todos sabem quem são de onde vieram e como construíram suas vidas:
4º - Não ingerir excessivamente bebidas alcoólicas antes dos discursos em comícios…

Por que faço política com idéias — respeito com rigor quem pensa diferente e até me honro de ter amigos entre eles —, não me envolvo com a violência, com corrupção nem contemporizo com ladrões públicos. Orgulho-me de haver participado da fundação da Nova República, em 1985, com o reconhecimento dos que a criaram de fato, como Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, quando muitos a renegaram para depois dela usufruir. Pouco me importa não contar com a simpatia de presidente.

Estamos em campos diametralmente opostos, do ideológico ao ético, e nunca estivemos juntos em coligações ou projetos. Acho que tal divergência é legítima, democrática, e a República é suficientemente tolerante para que convivamos civilizadamente. E não há nada que a Constituição, a Justiça e eleições livres e periódicas não dirimam. O respeito, porém, é essencial e indispensável, e não é conferido aos presidentes da República o direito de explosões grosseiras, difamatórias, ameaçando cidadãos e partidos adversários de eliminação.

Finalmente, quando disse, em Santa Catarina, que “conhece os Bornhausen”, sugerindo ter a chave de segredos privilegiados e suspeitas ignominiosas, o presidente cometeu um ato de extrema presunção. Raro será o catarinense, em todos os partidos, regiões e classes, que não conheça os Bornhausen, uma família que, através de gerações, não renega o passado de trabalho dos seus fundadores, emigrantes como meus avós. E sempre contei com respeito de todos, retribuindo-o.

Mais do que o protesto, de que tomo a iniciativa por considerá-lo indispensável, já que a agressão foi pública e insolente, quero lamentar profundamente a falta de compostura e civilidade de quem deveria se orgulhar de ser o presidente de todos os brasileiros, mas que optou por se tornar um raivoso chefe de facção, mesmo que eventualmente majoritária, pois, em termos democráticos, os mandatos têm tempo e atribuições limitadas. Por exemplo, não lhe confere o direito de eliminar os adversários e extinguir partidos.

Sobre pesquisas

De um leitor do Reinaldo Azevedo:


"Alexandre
- 14/09/2010 às 15:20

Prezado Reinaldo:

Estou pra te escrever desde sábado, mas não tinha tido oportunidade.

Sou advogado e moro em Ponta Grossa/PR. Saindo de casa no sábado (11/09), após o almoço, fui apanhado por uma funcionária de um instituto de pesquisa. Perguntou-me se eu poderia ser entrevistado sobre a disputa eleitoral deste ano. Respondi que sim. Primeira pergunta: tem candidato para presidente? Respondi que sim, votarei no Serra. Ela: Tem certeza? Eu: sim. Ela: Não quer nem ver aqui, na minha tabela, quais são os candidatos? Eu: não. Segunda pergunta: Você sabe quem o Lula está apoiando para presidente? Eu: sim, Dilma. Terceira pergunta: E governador, vai de quem? Eu: Richa. Quarta Pergunta: E qual dos dois está sendo apoiado pelo Lula? Eu: quais dois? Eu disse que votaria no Richa. A qual outro você se refere? Ela: Osmar Dias. Eu: Lula apóia Osmar Dias. Quinta Pergunta: Senado, tem candidato? Eu, Fruet. Não escolhi o outro candidato. Sexta pergunta: qual a sua religião? Eu: não possuo religião.

Não é difícil interpretar que a tendenciosa entrevista serve para convencer os menos esclarecidos a declarar seu voto naquele que o presidente está apoiando e que, a despeito da inutilidade (ao menos a título de pesquisa de intenção de voto) da última pergunta a respeito de religião, provavelmente servirá para estampar em blogs petistas que ‘ateus votam em Serra’.

Grande abraço,

Alexandre"

Reação (vê se aprende, Serra)

"Acobertador contumaz da corrupção que grassa em seu governo e no seu partido, Lula não tem moral, nem o direito de agredir o povo de Santa Catarina da forma como o fez em Criciúma, Itajaí e Joinvile nesta segunda-feira.

Foi com essa truculência e com sua retórica nazi-facista que Lula tentou dividir o Brasil em dois países, de pobres e ricos.

Inconformado com a derrota que os Democratas lhe impingiram com o fim da CPMF, que também significou o malogoro de seu plano bolivariano de conseguir um terceiro mandato, Lula vocifera contra o nosso partido e contra políticos honrados do nosso estado, com o intuito de incitar o povo contra nós – e mostra sua verdadeira face de protótipo de ditador.

Nos seus sete anos e meio de governo, Lula aprimorou a prática de desrespeitar as leis e desqualificar os três Poderes da República – confrontou o Judiciário, desrespeitou as decisões do Legislativo e desmoralizou o Executivo, transformando o Palácio do Planalto em balcão de negócios e de favorecimento a partidos políticos de sua base aliada e aos companheiros de partido e suas famílias.

O catarinense devolverá suas ofensas derrotando suas candidatas e bonecas de ventríloco. O catarinense vai, mais uma vez, confirmar porque o nosso estado é exemplo de desenvolvimento e qualidade de vida: porque aqui o PT nunca governou."


Paulo Bornhausen
Líder dos Democratas na Câmara

Ditador manguaça

O mesmo ditador que berra em Santa Catarina dizendo que a família Bornhausen deve ser varrida da política, berra no Maranhão dizendo que a família Sarney é o melhor caminho para o desenvolvimento do estado.

Enquanto com a participação política da família Bornhausen Santa Catarina se transformou num estado desenvolvido e com bom padrão de renda per capita, o Maranhão, dominado há quase 50 anos pela família Sarney, apresenta os maiores indicadores de miséria entre todos os estados brasileiros.

Mas o ditador não está preocupado com isto. O ditador quer é que o povo se ferre. Ele só está preocupado em tomar umas cachaças e subir no palanque para tratar aliado como companheiro e opositor como inimigo. Com o peso do cargo que exerce.

Esquerdistas e o progresso

O esquerdismo é como uma doença que ataca o cérebro das pessoas, transforma-as em idiotas e, consequentemente, em defensores do esquerdismo.

Estava lendo na internet sobre as repercussões da declaração que o ditador fez ontem, de que o "DEM precisa ser extirpado da política nacional".

Li alguns comentários de leitores esquerdistas, que parecem até ser moderados, na linha do: "OK, a declaração do presidente foi pesada, mas o DEM de fato representa o atraso."

Eu discordo que o DEM represente o atraso, mas até aqui é mera questão de divergência de opinião. A coisa entra no terreno psiquiátrico a partir do momento em que esses mesmos esquerdistas entendem que as figuras listadas abaixo, todas lulistas, representam o "progresso":

- Sarney;
- Jucá;
- Jader;
- Roseana;
- Collor;
- Renan;
- Requião;
- Severino Cavalcanti;
- Maluf;
- Delfim.

O sujeito que defende que o DEM representa o atraso e que a turma acima representa o progresso é canalha, ou deve procurar urgentemente auxílio psiquiátrico.

Presidência desnecessária

Em palanque eleitoral em Santa Catarina ontem à noite, Lula decretou: "precisamos extirpar o DEM da política nacional".

Deve ter sido a primeira vez na história dos regimes democráticos em que um chefe de estado declara que um partido político deve ser extirpado. Mais uma prova de que já estamos na ditadura.

Espero sinceramente que Lula não esteja falando no "estilo Celso Daniel" da coisa, pois se estiver é melhor os integrantes do DEM já começarem a buscar asilo político no exterior.

Quero chamar a atenção para o seguinte: há meses Lula viaja pelo Brasil se dedicando à campanha de Dil-má e acessórios. Na prática, abandonou o cargo de presidente da república. Da mesma forma, o vice presidente está com problemas de saúde, e longe do cargo. Pergunto - alguém sentiu falta?

Eu não.

Se o presidente abandona o cargo e ninguém sente falta significa que, na prática, o cargo de presidente da república já se tornou desnecessário ao país, servindo apenas como cabide de empregos.

Esta é mais uma conquista da era Lula - a complta inutilidade do cargo de presidente. Nunca antes...

Para conhecer a história do Brasil

Eu já li o livro abaixo mencionado, li a primeira e a segunda edições. Recomendo para quem quiser conhecer a história do Brasil que não passa na televisão.


"13/09 - A Verdade sufocada- A Historia que a esquerda não quer que o Brasil conheça
13 de setembro de 2010


Chegou a 6ª edição

A Verdade Sufocada - A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça - 6ª edição
Parabéns, coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. O senhor venceu!
Apesar do boicote da mídia, de editoras, de distribuidoras e da maioria das grandes livrarias, seu livro chega, hoje, 13/9/2010, à 6ª edição . Ao que parece, o livro incomodou, mas não foi contestado. O silêncio da imprensa foi revelador. Mesmo com o nome do Coronel Ustra sendo citado com frequência em jornais e TV , sobre A Verdade Sufocada, nada. É como se ele jamais tivesse sido publicado, o que significa que a verdade precisa continuar sufocada
Mesmo assim o senhor venceu, graças a amigos, à internet e a jornalistas imparciais, democratas, comprometidos com a notícia e não com a ideologia, que ajudaram a difundir o livro . A primeira edição de seis mil exemplares esgotou-se em quatro meses e o livro chegou a 3º lugar entre os mais vendidos, segundo o Jornal do Brasil ( único a noticiar).
Hoje, recebemos pedidos do livro A Verdade Sufocada para trabalhos em grupos de universitários, discussões de grupos de maçons, de igrejas protestantes e católicas, em grupos de militares em quartéis, nas escolas de Inteligência, e escolas de Estado Maior . Não são raros os pedidos para particulares e bibliotecas no exterior.
Já dispomos da 6ª edição do livro que a esquerda quer que o povo desconheça.
Se ainda não leu, peça agora.
Onde comprar:
averdadesufocada@terra.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo ou telefone (61) 34686576
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