Pesquisar este blog

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Americanos babacas

Acabo de ler no site da Veja que os Estados Unidos posicionaram forças militares ao redor da Líbia para pressionar pela queda de Kadafi.

Quando Kadafi cair, o poder na Líbia será ocupado pelo democrata citado no post abaixo, aquele que diz que o Islã deverá conquistar a Europa e os ... Estados Unidos.

"Ah, mas Kadafi está matando seus cidadãos, e os Estados Unidos precisam proteger os indefesos". Ora, quando é o Irã que mata seus próprios cidadãos as forças armadas americanas ficam quietinhas.

Palhaços. Elegeram um Hussein para a presidência da república. Ele só está cumprindo sua agenda.

Democracia

Frases do líder da revolução "democrática" da Líbia:

"Depois da libertação do Iraque, faltará conquistar Roma. Isso significa que o Islã vai retornar à Europa pela terceira vez. Vamos conquistar a Europa. Vamos conquistar a América”.
(Discurso a jovens muçulmanos feito em Toledo, nos EUA, em 1995)

“Foi com enorme pesar que ouvi o grande imã de Meca dizer que é proibido matar civis mesmo em Israel”
(Debate sobre ataques suicidas promovido pela revista Middle East Quarterly, em 2003)

“Pode até haver algumas mulheres que não concordem em apanhar do marido e vejam a punição como humilhação. Muitas mulheres, porém, gostam de apanhar e consideram adequado que o marido bata nelas apenas para fazê-las sofrer”.
(Artigo escrito em 2007 para o site IslamOnline.net)" Fonte: Reinaldo Azevedo.

A maior aliada do fundamentalismo islâmico é a imbecilidade dos povos ocidentais.

Vejo o momento, num futuro não muito distante, em que uma potência islâmica afundará, por exemplo, um super porta-aviões americano. Os militares americanos morrerão sem reagir. Afundarão no convés do seu navio implorando aos agressores: "vamos falar sobre a paz".

Do Augusto Nunes

"Se as coisas eram assim na metade do século passado, pioraram extraordinariamente com o sumiço das demais referências que orientavam os combatentes da Guerra Fria na frente tropical. De lá para cá, desapareceram a União Soviética, o Muro de Berlim, a Cortina de Ferro, o Pacto de Varsóvia, a China maoísta, o Partidão, até a Albânia. Os guerrilheiros de festim lutam contra a calvície, a moral e os bons costumes. Os revolucionários de passeata atacam cofres públicos e facilitam negociatas de capitalistas selvagens. Fidel Castro virou garoto-propaganda da Adidas e agoniza numa Cuba em decomposição. A última bússola é o imperialismo ianque.

A hostilidade aos Estados Unidos é o derradeiro traço comum da tribo que junta stalinistas farofeiros, vigaristas cucarachas, bufões bolivarianos, terroristas islâmicos, populistas de bolerão, genocidas patológicos e ditadores africanos de diferentes túnicas e contas bancárias na Suiça. Neste começo de milênio, caso acordassem num mundo sem os Estados Unidos, todos se sentiriam mais órfãos que um Pedro II sem pai nem mãe, sem trono e sem José Bonifácio.

“O tal ódio aos americanos não chega a ser um sentimento, não chega a ser uma paixão. É uma defesa”, diagnosticou Nelson Rodrigues. “O imperialismo é culpado de tudo e nós, de nada”. A acreditar na lengalenga dos que despertam no meio da noite berrando insultos ao Tio Sam, é por culpa da nação que garantiu em duas guerras o triunfo da liberdade sobre o totalitarismo que o Brasil ainda não acabou de vez com a fome, o analfabetismo, a seca do Nordeste, o impaludismo, os vexames do Enem, os naufrágios do PAC, a mortalidade infantil, o déficit público, a impunidade dos corruptos e dos assassinos, o desmatamento da Amazônia e a pouca vergonha epidêmica."

Do Olavo de Carvalho

"Quanto mais de longe se olha o Brasil, mais se vê que não é um país: é um hospício. Um hospício sem médicos, administrado pelos próprios loucos que se imaginam médicos.
Nada aí funciona segundo os preceitos normais do cérebro humano. É o perfeito "mundo às avessas" do Dr. Emir Sader - chefe do conselho médico desde que o Dr. Simão Bacamarte deixou este baixo mundo.

A destruição da cultura superior evidencia-se não somente na desaparição dos espíritos criadores, mas na inversão da escala de julgamentos: na ausência de qualquer grandeza à vista, a pequenez torna-se a medida da máxima grandeza concebível. Pois um professor gaúcho não chegou a proclamar o referido Chico um artista universal da envergadura de Michelangelo? Seria preciso anos de exercícios de percepção para fazer ver a essas criaturas que numa só pincelada de Michelangelo há mais riqueza de intenções, mais informação essencial, mais intensidade de consciência do que em tudo o que se publicou no Brasil sob o rótulo de "literatura" desde a década de 80, da autoria de não sei quantos Chicos.

Mas a mera sugestão de que deveriam submeter-se a esse aprendizado lhes soaria brutalmente ofensiva - uma prova de autoritarismo fascista. A ideia mesma de que a literatura deva refletir uma intensidade de consciência, uma riqueza de experiência humana, acabou por se tornar incompreensível quando tudo o que se espera é, na mais ambiciosa das hipóteses, que o artista invente variações engraçadinhas para os slogans de praxe (isso é a definição de Chico Buarque de Holanda, com a diferença de que ele já não é mais tão engraçadinho)."

Simpatizantes

Na década de 1950 a Alemanha Ocidental solicitou ao governo argentino a extradição do monstro nazista Josef Mengele. O governo argentino, simpatizante do nazismo, negou.

Na primeira década do século XXI a Itália solicitou ao governo brasileiro a extradição do monstro comunista Cesare Battisti. O governo brasileiro, simpatizante do comunismo, negou.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Direito de conveniência

"Creio que a senhorita tem uma visão antiquada a respeito das leis. Não se trata de leis rígidas, absolutas. As leis modernas são elásticas e sujeitas a interpretação, dependendo das ... circunstâncias."

Pág. 313 do volume 2 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Código moral

“Jamais exigimos do mundo o único pagamento que ele nos devia e deixamos que nossa melhor recompensa fosse para os piores homens. O erro foi cometido há séculos por todos aqueles que alimentaram o mundo e não receberam nenhum reconhecimento em troca. Você não sabe mais o que é direito? Não estamos lutando por bens materiais. É uma crise moral, a maior que o mundo já enfrentou, e a última. Nossa época é o clímax de séculos de erro. Nós que vivemos da inteligência, foi culpa nossa. Produzimos a riqueza do mundo, mas deixamos que nossos inimigos elaborassem seu código moral.”

“Sim, pagamos resgates por isso. Resgates materiais e espirituais, sob a forma do dinheiro que nossos inimigos recebiam sem merecê-lo e d honra que nós é que merecíamos, mas não recebíamos. Foi esta a nossa culpa: o fato de estarmos dispostos a pagar. Nós mantivemos a humanidade viva e, no entanto, permitimos que os homens nos desprezassem e venerassem nossos destruidores. Permitimos que eles reverenciassem a incompetência e a brutalidade, os que recebiam o que não mereciam e davam o imerecido. Ao aceitar o castigo não por nossas faltas, mas por nossas virtudes, traímos o nosso código moral e tornamos o deles possível.”

Trechos do volume 2 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.

O PT e o mínimo

O governo do PT moveu céu e terra para aprovar um salário mínimo de apenas R$545. Mas em São Paulo, onde são oposição, os petistas querem aprovar um mínimo de R$820.

Justificativa? O PIB de São Paulo é superior à média do Brasil e, portanto, o mínimo tem que ser maior.

Questiono aos petistas - e os milhões de aposentados do INSS que vivem em território paulista? Receberão R$820 mensais do governo federal?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Passo por passo, todo dia um pouco mais comunista

"A cada dia, os brasileiros vão ultrapassando as fronteiras do lirismo para irem tomando a sério a idéia de fazer do nosso país uma Pasárgada. Não se passa um dia sem que pelo menos um pequenino ato legislativo (lei ou medida provisória) ou administrativo (decreto, portaria, instrução normativa ou ordem de serviço) não venha a lume para determinar mais isto ou aquilo seja oferecido "grátis" à população ou a um grupo seleto de cidadãos."

"Ah, quantas coisas todos os regimes comunistas de todo o mundo não se candidataram a garantir - e de graça! Quantos deles conseguiram? Em Cuba, a libreta que deveria alimentar a população hoje dura em média doze dias, até onde dela eu havia tido alguma notícia - e para comer mal, muito mal! No resto do mês, o cubano se vira roubando, praticando comércio no mercado negro, e quando pode, se prostituindo para turistas estrangeiros..."

Do Klauber Pires

Do Bruno Pontes

"Finalmente o PT lançou uma nota de solidariedade aos iranianos que foram protestar nas ruas contra o regime de Mahmoud Ahmadinejad: "O Partido dos Trabalhadores saúda o povo egípcio e presta total solidariedade à luta dos povos árabes e de toda a região contra governos ditatoriais, corruptos e violadores dos direitos humanos. Ao cabo de dezoito dias de luta nas ruas de Cairo e outras cidades do Egito, seu povo - jovens, estudantes, trabalhadores, funcionários, classe média -, defendendo as bandeiras de pão, emprego, justiça social, progresso, liberdade e democracia, derrubou o regime antipopular e ditatorial de Hosni Mubarak".

Perdão. Embaralhei os papéis e transcrevi a nota do PT dedicada aos egípcios. Agora sim segue a mensagem dos petistas ao povo do Irã: "O PT se une aos que desejam que as esperanças que iluminaram as mentes e os corações dos milhões de manifestantes que lotaram as praças, enfrentando a repressão policial e toda sorte de dificuldades, não sejam confiscadas nem traídas, e que a voz do povo se faça ouvir, interna e internacionalmente".

Na verdade, essa ainda é a mensagem dedicada ao Egito. Procurei uma nota do PT simpática aos iranianos e não encontrei. Transformados em freedom fighters da noite pro dia, os esquerdistas agora querem derrubar ditadores do Oriente Médio, mas não todos. Ahmadinejad, por exemplo, pode ficar sossegado. Como em 2009, os rebeldes pacíficos do Irã serão presos ou executados sem que a esquerda espalhe correntes de solidariedade às vítimas. O assunto só interessa aos iranianos, como nos ensinou Lula, o sujeito que considera Muamar Kadafi "meu amigo, meu irmão e líder" (01/07/2009).

Já a questão egípcia transcende fronteiras, pois a Irmandade Muçulmana pode chegar ao poder, incrementar o bloco terrorista antiamericano, romper 31 anos de paz com Israel e juntar-se a Ahmadinejad e companhia na guerra à única democracia do Oriente Médio - ou, no linguajar da esquerda, promover um governo verdadeiramente progressista. Para o PT, Israel comete terrorismo ao não cometer suicídio ante o terrorismo islâmico, e a reação israelense a oito anos de foguetes do Hamas equivale às práticas do regime nacional-socialista. É a mesma opinião de Ahmadinejad, que financia o Hamas e de quem Lula é assessor em assuntos atômicos."

Do Portugues Alberto Gonçalves

"Segundo esta visão, prevalecente nos media ocidentais, o que importa não é o acto, mas sim a que grupos pertencem quem o comete e quem o sofre.
Se o acto é cometido por indivíduos dos grupos "opressores", ou "dominantes", (brancos, ricos, judeus, ocidentais, homens), ele revela o carácter perverso da sua cultura e dos seus valores e é exposto e reportado de imediato, sem tergisversações e meias palavras.

Se é cometido por indivíduos dos grupos vistos como "oprimidos", "explorados", "dominados", enfim, pelo "underdog" ( negros, muçulmanos, pobres, minorias sexuais, etc), é relativizado, escamoteado, descontextualizado e, de modo algum pode ser utilizado como prova de que há algo de errado com a cultura e os valores desses grupos.

É a esta luz que se pode compreender o modo como a imprensa ocidental ignorou determinadamente a misogenia islâmica, e a violência, tão presentes e visíveis na Praça Tahrir.

Não é a verdade que lhe interessa, mas fazer parte da grande narrativa politicamente correcta.

Nesta narrativa, uma vítima só o é verdadeiramente quando pertence a um grupo "oprimido" e foi vitimizada por um indivíduo de um grupo "opressor".

Se esta geografia não estiver presente, o caso merece menos atenção. É por isso que quando são os "oprimidos" a vitimizarem outros "oprimidos", tudo se passa, em termos de cobertura noticiosa, muito mais discretamente e com explicações e justificações. Por exemplo, quando o Hamas matou centenas de palestinianos da AP, em Gaza, não houve grandes reportagens, indignações, ou caixas."

Não basta matar o país. É preciso dançar um samba sobre o cadáver

"O deputado Tiririca (PR-SP) vai integrar a comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. A informação foi confirmada pelo líder do partido na Casa, Lincoln Portela (MG). A indicação de Tiririca para ser titular da comissão será oficializada na terça-feira, segundo o PR. Foi o próprio Tiririca que pediu para entrar na comissão por ela tratar da área em que atua, a cultura. Tiririca foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010 recebendo mais de 1,3 milhões de votos. Antes de assumir, ele teve de provar à justiça eleitoral que não era analfabeto, sendo submetido a um teste de leitura e escrita."

Capitalismo à brasileira

Vejam a notícia abaixo, publicada no site da Veja. Volto logo após a notícia:

"Vale registra lucro recorde de 30,1 bilhões de reais

Empresa apresenta crescimento de 71,3% no faturamento em 2010

A Vale registrou no ano passado o maior lucro líquido da história da indústria de mineração: R$ 30,1 bilhões, resultado que superou as expectativas mais otimistas do mercado. "Estamos vivendo nossos melhores dias", comemorou o presidente da companhia, Roger Agnelli, no comunicado enviado nos últimos minutos de ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)."

Voltei,

Bom, num cenário desses o presidente da Vale deve estar tendo seu trabalho reconhecido, deve estar recebendo bonus e prêmios, deve estar tendo seu salário aumentado...

Nada disso, na verdade ele está com a cabeça a prêmio. Por que? Porque Dilma e o PT não gostam dele. O PT quer alguém seu na presidência da Vale, provavelmente para transformá-la numa petrobrás (empresa companheira dos companheiros). O detalhe é que a Vale é uma empresa privada, ou seja, os agentes públicos não deveriam interferir em sua gestão.

E os acionistas da Vale, como eu, fazem o que? Nada.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Clube dos 13 não acabou

Ontem à noite escrevi um post cujo título era "O Clube dos 13 acabou". Tal conclusão tinha como base a decisão dos imbecis, digo, dos presidentes dos clubes de abandonar o Clube dos 13.

Bom, menos de 24 horas depois a notícia é a seguinte - os belicosos presidentes de ontem colocaram o rabo entre as pernas e não querem mais deixar o Clube dos 13. Então a notícia neste momento, 17:14h, é que o Clube dos 13 não acabou.

Pode ser que acabe às 17:15h, ou que não, ou que acabe e amanhã volte a existir. Enfim, coisa de bandidos, digo, do futebol brasileiro...

Pelo menos o meu time, o Internacional, até o momento se recusou a participar desta patifaria.

Do Aluizio Amorim

"O nível de boçalidade da denominada grande imprensa brasileira atinge um grau jamais visto. Além de permanecer praticamente calada ante o verdadeiro golpe à Constituição da República, ajuda a abastardar o Congresso apoiando a concessão de poder discricionário à Dilma que passará a governar por decreto. Dirão que isso se refere apenas ao salário mínimo. Ao que eu retruco: foi assim que Hugo Chávez iniciou a sua escalada ditatorial.

Agora há pouco, o portal do grupo RBS, o site do Diário Catarinense deu destaque para a seguinte chamada: Projeto do mínimo irá direto ao plenário sem passar pela Comissão de Constituição e Justiça. O texto dessa matéria é um press-release ordinário da Agência Brasil, que procura revestir-se de isenção mas que induz o leitor a concordar com a aprovação do caráter de urgência da matéria, fato que a desobriga passar pelo crivo da CCJ antes de ir ao plenário.

É o jornalismo petista que fincou as suas garras em todas as redações. Mas esses jornalistas não são apenas petistas, são burros mesmo e os que são egressos dos cursos de jornalismo já sofreram a lavagem cerebral dos professores cuja maioria jamais pisou numa redação de jornal sendo apenas militantes do esquerdismo bocó.

Na Venezuela pelo menos uma boa parte dos jornalistas luta contra a ditadura bolivariana de Hugo Chávez, enquanto no Brasil são os próprios jornalistas a linha de frente do petismo. Haja vista que os órgão de representação dos jornalistas brasileiros foram transformados em aparelhos ideológicos do PT e são todos filiados à CUT.

Entre o chavismo bolivariano e o petismo brasileiro há apenas uma diferença de método. Lá Chávez tem de prender jornalistas, como fez com Gustavo Azócar e lançar líderes da oposição nos calabouços do regime, como fez com Alejandro Peña Esclusa. Aqui a Dilma conta com os próprios jornalistas para pisotear a Constituição. Daí porque a baranga encheu a boca no ato de comemoração dos 90 anos da Folha de S. Paulo nesta segunda-feira, para defender uma imprenssa livre. Claro, ela estava justamente dentro de um aparelho do PT, donde se conclui que os petistas não desistiram e nunca desistirão de perpetuar-se no poder e calar a imprensa.

A imprensa já está calada sem qualquer censura e passou a ser um peça fundamental desse cabuloso plano petista de domínio absoluto não apenas dos três Poderes da República, mas sobretudo das organizações da sociedade civil. O Executivo já está no papo no PT. Com este episódio do decreto do salário mínimo deduz-se que o Legislativo é fava contada enquanto ao Judiciário caberá atirar a pá de cal no que resta de democracia.

No âmbito da sociedade civil, praticamente todas as suas organizações, a começar pelos sindicatos de trabalhadores, foram aparelhados. Na área sindical patronal observa-se uma devoção ao petismo, restando independente apenas a Confederação da Agricultura, enquanto Kátia Abreu permanecer na sua presidência.

No dia em que a Confederação da Agricultura cair aos pés do PT esse ciclo de transição para o modelo chavista no Brasil estará consumado e, como ocorre na Venezuela, as prateleiras dos supermercados e as feiras não terão muito o que oferecer aos consumidores. Fechando o pano desse espetáculo do absurdo os brasileiros gastarão boa parte de suas vidas nas filas da estatal que será criada pelo PT para distribuição de cupons para a aquisição de comida que então estará racionada.

Viram? Um outro mundo é possível."

Do Olavo de Carvalho

"O conceito mesmo de "engenharia social" implica que os membros da sociedade a ser modificada ou reconstruída não sejam concebidos como agentes livres, conscientes de suas escolhas, mas como peças inermes de um mecanismo que, no conjunto, não podem compreender e em geral nem mesmo enxergar. As metas finais da operação não devem portanto ser apresentadas de modo direto e franco que arrisque fazer delas alvos de discussão, mas devem ser atingidas por vias indiretas. Para tanto, são subdivididas em operações parciais, à primeira vista separadas e inconexas, que, uma vez bem sucedidas, produzirão o desejado efeito global de maneira aparentemente impessoal, espontânea e quase mágica, de modo que ninguém possa ser responsabilizado por ele e seja fácil atribuí-lo retroativamente a um determinismo histórico anônimo, inelutável e irreversível."

Cuidado, faz mal à saúde

Escrevi aqui no início do ano passado que eu era fã do Big Brother em função de ser o único programa da TV que era possível assistir sem ter que ouvir que Lula era o maior, o melhor e o mais lindo. Desta forma, o BBB era um oásis na programação da TV Brasileira.

Este ano não assisti nenhuma vez ao programa, acho que cansei da idiotice do modelo. Mas é inevitável saber o que está acontecendo no BBB, pois toda a vez que eu acesso sites de notícias há manchetes sobre as últimas do programa. As manchetes de hoje falam de uma tal festa do beijo que teria ocorrido ontem, que teria sido capaz de envergonhar os habitantes de Sodoma e Gomorra.

Como espectador que vivia vidrado na televisão o dia inteiro (minha geração foi chamada de “geração globinho”) e que, ano após ano, foi se afastando do veículo, a ponto de praticamente não ligá-lo mais, acredito que a Globo vem usando seu poder ao longo dos anos para promover uma espécie de desestruturação social.

A emissora vai pouco a pouco afrontando costumes, subvertendo valores e plantando nas mentes da população uma semente de barbárie. Qual seria o objetivo disto? Não tenho a menor idéia, afinal os donos da Globo e a elite dos seus funcionários estão entre os maiores beneficiários da civilização, que lhes permite gozar uma vida de prazeres. Será que eles têm consciência do que estão fazendo? Será que podem ser tão imbecis a ponto de ignorar o monstro que estão criando? Não sei.

O que sei é o seguinte – a partir do dia em que tiver criança na minha casa, as antenas das televisões serão destruídas para que não haja risco de contaminação. Se os pais agissem assim poderíamos, quem sabe, salvar um pouco da próxima geração. Mas quantos pais têm consciência do poder destrutivo da televisão? Pior, quantos pais se importam com isto?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Clube dos 13 acabou

Pelas notícias de agora à tarde deixaram o Clube, ou estão em processo de deixar: Corinthians, Flamengo, Botafogo, Fluminense, Vasco, Grêmio e Goiás. Aguardam-se as saídas de Cruzeiro e Palmeiras.

Com isto o Clube dos 13 ficou como a presidência de Mubarak - acabou.

Não conheço profundamente as razões deste racha, creio que ninguém as conheça, mas parece que ocorreu o seguinte:

- A Record iria oferecer um valor estratosférico pelo direito de transmissão do campeonato brasileiro de 2012, e a globo (detentora dos direitos desde sempre) não teria como cobrir. Aí a Globo teria chegado junto a dirigentes de clubes que dão maior audiência (como Corinthians e Flamengo) e informado que poderia oferecer valores maiores a estes clubes caso eles negociassem em separado.

- O presidente da CBF, impotente perante os clubes unidos tenta implodir o Clube dos 13 desde sempre, e aproveitou a discussão em torno dos direitos televisisvos para jogar gasolina no fogo.

Ora, não sou administrador de futebol, mas é CLARO que se os times negociarem individualmente os direitos de transmissão obterão valor menor. Quanto vale, por exemplo, o direito de transmissão dos jogos do Goiás? É possível até que Corinthians e Flamengo consigam individualmente valores maiores, mas quem vai jogar com eles se os demais clubes fecharem as portas por falta de dinheiro?

Estaríamos assistindo ao começo do fim do futebol brasileiro?

Não sei, mas quando vejo salários cada vez mais absurdos, copas do mundo insuportáveis de tão chatas, times brasileiros abaixo da crítica, e jogos do Brasileirão que funcionam como remédio sonífero fico pensando que algo não está bem no mundo do futebol. Desunidos então...vai que é tua Ricardo Texeira.

Progressismo no poder

PDT(C)

Vejo muito pouca TV, quase nada mesmo, mas no pouco que vejo tenho percebido a programação infestada de propaganda política, e não estou me referindo ao "jornalismo" mas, sim, aos intervalos.

Ontem era a vez do PDT, o "partido que defende o trabalhador brasileiro". Tomei a liberdade de adicionar, no título do post, a letra "C" à sigla do partido. PDTC ficaria mais adequado à realiade - Partido Democrático Trabalhista Chinês.

E o slogan deveria ser: "o partido que defende o trabalhador chinês".

Sim, ao defender no século XXI, com unhas e dentes, a legislação trabalhista criada por Getúlio Vargas na década de 1940 do século XX, O PDT se transforma em trincheira de exportação de postos de trabalho do Brasil para a China.

A sorte do PDT e partidos correlatos é que o distinto público é composto por uma massa da mais profunda e absoluta ignorância, que não consegue sequer ter instintos para perceber quem são seus inimigos. E segue votando em seus "protetores".

Do Rodrigo Constantino

"A liberdade de expressão anda bastante ameaçada nesta era do “politicamente correto”.

Durante o governo Lula, o PT chegou a preparar uma cartilha de termos que deveriam ser utilizados no lugar de outros, supostamente menos adequados.

Quando o governo, mesmo que amparado por uma maioria, arrogase o direito de impor até mesmo um uso “apropriado” da linguagem, é porque a liberdade individual já corre grande perigo.

Em um regime democrático legítimo, as minorias devem estar protegidas da tirania da maioria. O indivíduo deve ser livre para expressar suas ideias sem medo de coerção.

Ninguém é obrigado a lhe ceder os meios de comunicação necessários. Cabe ao governo apenas garantir sua segurança ao se expressar.

Tal liberdade trará consigo o risco de escutarmos ideias que consideramos até mesmo sórdidas.

A liberdade existirá somente se as minorias forem livres para pregar suas ideias, por mais absurdas que possam parecer.

Há um método simples de se avaliar quão livre é uma nação: basta verificar se o indivíduo pode, em praça pública, contrariar em segurança o governo ou o consenso.

Regimes autoritários, mesmo que “democráticos”, não toleram este tipo de atitude.

A fim de evitar este risco, os “pais fundadores” dos Estados Unidos criaram, logo na Primeira Emenda Constitucional, o direito de liberdade de expressão, estendido igualmente a todos. No modelo liberal, um socialista pode se expressar contra o liberalismo.

Já no socialismo, o liberal provavelmente acabará em um Gulag.

O patrulhamento do “politicamente correto” tem colocado a liberdade em risco.

Numa sociedade aberta, ser impopular é seguro, ao contrário do que ocorre em sociedades fechadas.

É fácil pregar a liberdade quando isto se aplica somente àqueles com quem concordamos.

O teste é quando precisamos tolerar o discurso contrário ao nosso, não quando garantimos a liberdade de todos repetirem, como vitrolas arranhadas, o consenso.

Mesmo um néscio deve ser livre para defender suas estultices.

O filósofo John Stuart Mill escreveu: “Se todos os homens menos um partilhassem a mesma opinião, e apenas uma única pessoa fosse de opinião contrária, a humanidade não teria mais legitimidade em silenciar esta única pessoa do que ela, se poder tivesse, em silenciar a humanidade”.

E acrescentou: “Se a opinião é correta, privam- nos da oportunidade de trocar o erro pela verdade; se errada, perdem, o que importa em benefício quase tão grande, a percepção mais clara da verdade, produzida por sua colisão com o erro”.

Todo silêncio que se impõe à discussão equivale à presunção de infalibilidade. O cerceamento da liberdade de expressão coloca em risco o progresso. Basta pensar como estaria o mundo se as ideias controversas do passado tivessem sido silenciadas pelo consenso da época.

Galileu, Newton, Darwin, Einstein, Freud e vários outros não teriam tido a oportunidade de expor suas teorias, que contrariavam a opinião dominante da época.

Quem ataca a liberdade de expressão está contra o progresso da civilização."

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Do Reinaldo Azevedo

"À diferença do tucano Antônio Anastasia, governador de Minas, o também tucano Geraldo Alckmin se disse hoje contrário à recriação da CPMF. Para o governador de São Paulo, a resposta para a saúde tem de sair de remanejamento e da racionalização das verbas do Orçamento. Na mosca! Se cada problema grave do país ensejar um novo imposto, melhor será estatizar de vez os cidadãos. Passaremos a ser propriedades do estado, e ele que faça o que lhe parecer melhor…"

Do Guilherme Fiúza

"O Brasil está construindo um novo passado. É aquele descrito por Dilma Rousseff – no tempo em que ela falava – como a nova inauguração da pátria: o momento em que o operário chega ao Planalto e liberta os brasileiros das elites egoístas. Se a história do grito de “independência ou morte” colou, a fábula petista não tem por que não funcionar também. E, enquanto o país se distrai com a falsa polêmica do salário mínimo, os companheiros tomam suas providências para copidescar a memória nacional.

Lula, a lenda viva, esteve no Rio de Janeiro a passeio. “Vim rever amigos”, declarou o ex-presidente.

Os primeiros “amigos” que encontrou foram o presidente do IBGE e um economista da Fundação Getulio Vargas. Como se sabe, o Brasil não estranha mais nada. Mesmo assim, fica a pergunta: que reunião é essa?

O que faz um ex-presidente da República, recém-desencarnado, em reunião privada com o presidente do IBGE, que serviu a seu governo e serve ao da sua sucessora? “É para ficar informado de coisas que tenho que me informar”, disse Lula. O que seria isso? Luiz Inácio da Silva, pessoa física, é cliente do IBGE? Ou foi recebido na condição de mito onisciente? Ou será que o presidente do IBGE presta consultoria a curiosos?
Completando o cozido institucional, figurava na reunião um representante da FGV – que produziu papers em série, com dados do IBGE, sobre as maravilhas estatísticas do Brasil pós-2003 (o ano zero). A redução da pobreza começou com o Plano Real, em 1994, mas os cortes da FGV não acham muita graça na pré-história do lulismo. Com essa amizade toda, nada mais natural que um papo amistoso numa tarde morna do Rio. Até porque o IBGE e a FGV precisavam mesmo se encontrar para informar Lula de que ele é o cara.

Não que ele não soubesse disso. A questão é como imprimir o outdoor, da melhor forma, na história oficial. Para isso, vem aí o Instituto Lula da Silva, uma espécie de templo da verdade petista. Ali repousará todo o aparato acadêmico e estatístico cortado sob medida para o chefe – um grande quadro impressionista da revolução que devolveu o Brasil aos brasileiros. E os números não mentem (especialmente quando bem adestrados).

O Instituto Lula promete ser mais lucrativo que a butique Che Guevara. Vai chover milionário culpado querendo lavar sua reputação nas barbas do gladiador dos pobres. Virão seminários, estudos, livros, um banho de verniz científico para o lulismo – abrindo caminho para farta colheita de votos, cargos e negócios para os correligionários do bem. O instituto ainda não tem logomarca, mas o charuto de Delúbio Soares seria o símbolo perfeito.

A disseminação da verdade petista vai muito bem, obrigado. Adolescentes e jovens voltam da escola e da universidade explicando como foi que Lula reinseriu o Brasil no mundo. Se você diz a eles que num dado momento, depois de Cristo e antes de Lula, o país tirou sua moeda do lixo, deixou de rasgar contratos e saiu do anedotário internacional, eles te olham atravessado. Não foi isso que o professor bonzinho disse a eles. O professor é legal, você é reacionário.

A nova verdade é tão bem assimilada que até o ministro da Fazenda pode fantasiar livremente. Ninguém liga. Ao ser reempossado no ministério, Guido Mantega deu uma palestra com slides. A exposição do economista continha trechos poéticos como “graças à Nova Política Econômica e Social iniciada no governo Lula” o Brasil vai se desenvolver em patamares mais elevados. Em planilhas criativas, o ministro relacionava o PAC com o aumento do PIB – o que levaria qualquer estudante de economia à reprovação sumária (a não ser que o professor fosse um amigo da FGV).
Se o ministro da Fazenda pode chutar à vontade, ninguém haverá de se importar com um ou outro retoque na história oficial. O filho do Brasil perdeu o Oscar, mas jogando em casa ele ganha todas."

Esquerdismo X "democracia" no oriente médio

Por Bruno Pontes:

"Os iranianos, parece, também estão lutando contra um regime "antipopular e ditatorial". A esquerda não quer saber deles e só se emociona com o Egito. Por quê?

Quando os iranianos saíram às ruas em protesto contra a suspeita reeleição de Mahmoud Ahmadinejad, a esquerda brasileira ficou assistindo pela televisão, na torcida para que a justiça prevalecesse e aquele tumulto pequeno-burguês fosse rapidamente sufocado.

Muita gente pode ter esquecido, mas foi de Lula a melhor síntese do que se passava: "Não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos".

Mas agora nossa esquerda anda super empolgada com democracia no Oriente Médio. Todos os defensores de Fidel Castro festejam o levante no Egito e vislumbram a Era de Aquário, entre eles o PT, que divulgou uma nota solidária:

"O Partido dos Trabalhadores saúda o povo egípcio e presta total solidariedade à luta dos povos árabes e de toda a região contra governos ditatoriais, corruptos e violadores dos direitos humanos. Ao cabo de dezoito dias de luta nas ruas do Cairo e outras cidades do Egito, seu povo, defendendo as bandeiras de pão, emprego, justiça social, progresso, liberdade e democracia, derrubou o regime antipopular e ditatorial de Hosni Mubarak".

A mensagem acrescenta: "A lufada de ar renovador que teve início na Tunísia, respeitadas as características e a cultura de cada país, poderá soprar por outros países, provocando uma nova correlação de forças em favor da democracia e da soberania, que contribua para a construção de uma ampla e justa paz, objetivos com os quais o PT possui compromissos históricos".

No momento em que o PT se pronunciou, os iranianos já haviam saído às ruas, tal como em 2009, contra o regime de Ahmadinejad, mas o Irã não é citado entre os países onde o PT espera ver soprar a lufada de ar democrático. Os iranianos, parece, também estão lutando contra um regime "antipopular e ditatorial". A esquerda não quer saber deles e só se emociona com o Egito. Por quê?

Um editorial do site do PC do B, o partido das ditaduras mais sanguinárias e amigas do povo, explica direitinho:

"A queda de Mubarak tem o sabor inegável de uma derrota histórica dos EUA e de Israel (...) A mudança começou. E ela precisa ir até o fim, com a conquista da democracia e com a derrota da presença do imperialismo norte-americano e a ignominiosa convivência com o principal fator de perturbação da paz no Oriente Médio constituído pelos governos sionistas e agressores de Tel Aviv".

Não é todo dia que a Irmandade Muçulmana pode chegar ao poder no Egito, incrementar o bloco terrorista antiamericano, romper 31 anos de paz com Israel e juntar-se a Ahmadinejad e companhia na guerra à única democracia liberal do Oriente Médio. Dá pra entender o entusiasmo seletivo dos esquerdistas."

Publicado no jornal O Estado.

Bruno Pontes é jornalista - http://brunopontes.blospot.com

Complemento - e o que EUA e Israel possuem em comum que os esquerdismo mundial e tupiniquim querem tanto destruir? Liberdade e capitalismo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Otário

O título do post é uma homenagem a você, leitor. Na república do PT você não passa de um otário, de um burro de carga.

Dilma está em reunião com os governadores do nordeste (incluindo o novo estado da região nordeste - Minas Gerais) para criar uma espécie de clamor público pela volta da CPMF. Brincando serão tungados uns R$50 bilhões anuais do seu bolso.

Sim, você leitor otário acha que o dinheiro necessário para sustentar a máquina de corrupção do governo petista vai sair de onde? O dinheiro para sustentar o esquema de compra de votos chamada bolsa família vai sair de onde?

Do seu bolso. Continue trabalhando, pague a conta e cale a boca. Ah, a boca já estava calada...

Economia

Um amigo em Belo Horizonte me perguntou: "você acha que a economia melhorou durante o governo Lula?"

Não é uma pergunta simples de responder. Alguns aspectos:

- Houve algum crescimento econômico sim, fruto principalmente das reformas de FHC e do crescimento da economia mundial. Neste aspecto específico a questão não é se crescemos com Lula, mas quanto teríamos crescido no mesmo período se não tivésse Lula atrapalhando;

- Sob o aspecto da competição, essencial para o progresso, a situação piorou. Com o BNDES companheiro o dinheiro começou a fluir para os melhores amigos, não necessariamente para os melhores projetos. Fazer parte do círculo do lulismo passou a ser essencial para o sucesso econômico. O bilionário Eike Batista é do círculo do lulismo. O bilionário André Esteves é do círculo do lulismo;

- Sob o aspecto dos fundamentos da estabilidade econômica a situação só piorou, ano após ano, e o esforço para a eleição de Dilma custou a volta da inflação, que aí está;

- Sob o aspecto da infraestrutura, essencial para suportar o crescimento econômico, continuamos em 2011 com a mesma situação que FHC deixou em 2002. Tivemos uma década perdida.

Analisando todos esses aspectos, a conclusão para a questão é a seguinte: Lula foi um desastre para a economia.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Lula X Lula X Lula

Lula antes de ser presidennte:

- Não trabalhava;
- Sequer sabia a origem do dinheiro que lhe sustentava;
- Viajava muito, mas não pagava as viagens com dinheiro do seu próprio bolso;
- Falava besteira sem parar.

Lula presidente:

- Não trabalhava;
- Sequer sabia a origem do dinheiro que lhe sustentava;
- Viajava muito, mas não pagava as viagens com dinheiro do seu próprio bolso;
- Falava besteira sem parar.

Lula ex-presidente:

- Não trabalha;
- Sequer sabe a origem do dinheiro que lhe sustenta;
- Viaja muito, mas não paga as viagens com dinheiro do seu próprio bolso;
- Fala besteira sem parar.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Imprensa canalha

Na capa de um dos jornais de hoje aqui de Belo Horizonte há uma charge onde um gordo empresário joga algumas migalhas em formato de 545 para um pobre coitado e diz: "o máximo que posso fazer por você é o mínimo".

O chargista canalha tenta passar ao povo ignorante a idéia de que o valor do salário mínimo foi uma definição dos empresários sanguinários, quando na verdade foi criação de Dilma, a patroa dos jornalistas canalhas.

Inversão de valores

Se o governo brasileiro perseguisse bandidos com a mesma perseverança com que persegue quem trabalha e produz, talvez o Brasil fosse o único país do mundo com criminalidade zero.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Em viagem

Hoje vou para a terra de Aécio Neves, aquele que pretende ser presidente traindo aliados e adulando inimigos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tem que ser do partido certo

A imprensa brasileira, maciçamente, adorava a verborragia de Lula, e nos massacrava mancheteando permanentemente as besteiras que ele dizia. Já escrevi que o "presidente lula" era um personagem de ficção que só existia porque a imprensa lhe mantinha sempre em evidência, assim como faz com o personagem principal de uma novela.

A mesma imprensa está maravilhada com o silêncio de Dilma.

O observador mais atento porderia pensar: "Ué, bom é falar sem parar ou ficar quieto?"

A questão não é essa. Bom para a imprensa é ser to PT. Se fosse de outro partido, não importaria se fosse falante ou calado, seria permanente alvo de críticas da imprensa.

Se um dia o PT eleger um penico para presidente (o partido possui poder de sobra para fazer isto) a imprensa noticiará que nunca antes na história deste país tivemos um presidente tão preparado para o cargo...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Do Midia sem Mascara

"Antes os alunos usavam uniforme e apanhavam do professor, o que podia ser cruel mas funcionava. Hoje, perdida toda noção de autoridade do professor, os alunos se vestem como membros de gangues e batem nos professores, quando não os matam."

Eu e a Falha

Sábado à tarde estava deitado, tentando relaxar um pouco do stress da semana, quando tocou o telefone. Minha esposa atendeu e me passou: "É da Falha de São Paulo".

Atendi, e a pessoa começou a falar sem pausa para respirar: "o senhor conhece a Falha, patati, patata, tenho uma promoção onde o senhor receberá o jornal de graça por 20 dias, terá acesso a isto, a aquilo, me confirme o enddereço para envio dos exemplares."

Quando ele finalmente fez uma pausa para respirar, eu aproveitei para dizer: "olha, nem de graça, nem que você estivésse se oferecendo para me pagar para receber este lixo por 20 dias eu aceitaria".

O sujeito levou um susto: "Mas como, senhor, é um ótimo jornal!"

E eu: "se você considera rastejar aos pés do PT como sendo ótimo jornalismo, você está acerto. Mas aqui em casa a Falha não serve nem para limpar as nossas bundas."

Assustado, ele desligou.

Memória

Um dos pontos frágeis dos povos ocidentais é sua capacidade de rapidamente esquecer o passado.

A 2ª guerra mundial foi um horror sem precedentes, mas ao seu final os povos estavam dispostos a adotar medidas que impedissem a repetição daquele horror. Isto garantiu uns 20 anos de prosperidade e alegria para os países do ocidente (para os países da cortina de ferro a realidade era bem diferente). Mas hoje quase ninguém lembra do horror que é uma guerra daquelas proporções. Ninguém lembra, também, que as potências ocidentais poderiam ter cortado o mal pela raiz e evitado a guerra. Mas preferiram políticas conciliatórias e acabaram tendo a guerra. Sem memória, os povos avançam em direção a um futuro que fará aqueles que lembram achar que a 2ª guerra mundial foi brincadeira de criança, quando comparada ao que virá.

No Brasil o flagelo não foi guerra, mas inflação. Lembro dos meus 20 e poucos anos, primeiro emprego. No dia em que o salário entrava na conta, tínhamos que sacar tudo e ir ao doleiro trocar por dólares. Ao longo do mês, à medida em que íamos precisando de moeda local, vendíamos dólares. Era a única forma de preservar um pouco do valor do salário. Lembro que em num sábado pela manhã no ano de 1990 vendi meu gol 1986 para, na segunda-feira, comprar um carro mais novo. Na semana seguinte consegui, com o dinheiro que havia recebido, comprar um caro 1982. O que estou narrando acima não é nada quando comparado ao sofrimento das famílias que não possuíam acesso a doleiros ou a aplicações overnight. Fernando Henrique conseguiu controlar a inflação mas, com ajuda da imprensa (sempre ela) e do PSDB este feito foi condenado ao esquecimento. Hoje quem lembra da inflação? Meus funcionários universitários não possuem a menor idéia do que é inflação e do seu poder destrutivo. E assim, caminhamos céleres, aos gritos de “nunca antes na história deste país” para um caos inflacionário que destrói vidas, famílias, empresas, empregos, esperanças, futuro.

Terra de ninguém

Do Coturno Noturno:

"A criação da Autoridade Pública Olímpica, a APO, por medida provisória, inclui a contratação de 484 novos cargos em comissão, sendo que 184 com salários entre R$ 18 mil e R$ 22 mil mensais. Os funcionários poderão ser contratados desde já e dispensados somente em 2017. Sabem quanto custará aos cofres públicos um funcionário que perceba R$ 22 mil mensais durante os próximos 7 anos? Cerca de R$ 3 milhões, considerando-se todos os direitos trabalhistas. Isto sem contar diárias e outros penduricalhos. Portanto, senhores e senhoras, estamos falando de que estes 484 funcionários custarão no mínimo R$ 1 bilhão para o país, ao final do "ciclo olímpico". Com tantos funcionários públicos encostados em balcões ou com casacos na cadeira, porque o governo federal não oferece uma compensação a mais no salário e busca dentro do próprio quadro funcional a mão-de-obra que necessita, sem gastar um centavo a mais? A resposta é simples: porque estamos no Brasil do PT e da companheirada, onde a oposição é "prudente", "propositiva" e "construtiva"."

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Intelectuais

Trecho de uma reunião de líderes do governo esquerdista, da página 227 do volume dois de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand:

“Eles vivem dizendo àqueles miseráveis escravos que fome é prosperidade, escravidão é liberdade, tortura é amor fraternal, e que, se os miseráveis não entendem isso, é por culpa deles próprios que sofrem, e que os cadáveres torturados nos porões das prisões é que são responsáveis por todos os problemas do país, não os líderes benévolos! Intelectuais? Pode se preocupar com qualquer outro tipo de pessoa, menos com os intelectuais modernos: eles engolem qualquer coisa. Eu me preocupo mais com o mais baixo estivador do sindicato dos marítimos: esse pode até de repente lembrar que é um ser humano, e aí eu não vou mais conseguir fazer com que ele ande na linha. Mas os intelectuais? Isso é a única coisa que eles já esqueceram há muito tempo. Acho que foi a única coisa que toda a educação deles visava fazer com que esquecessem. Façam o que quiserem com os intelectuais, eles não vão criar caso.”

“- Pela primeira vez – disse o Dr. Ferris – estou de acordo com o Sr. Kinnan. Concordo com os fatos que ele menciona, ainda que não com os sentimentos que ele manifesta. Não é preciso se preocupar com os intelectuais, Wesley. Basta botar alguns deles na folha de pagamento do governo e mandá-los pregar exatamente as coisas que o Sr. Kinnan mencionou: a idéia de que a culpa é das vítimas. Dê-lhes salários razoáveis e títulos bem grandiloqüentes que eles se esquecem dos direitos autorais e vão ajudá-lo a reprimir os transgressores mais do que todo um batalhão de policiais.”

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Do Olavo de Carvalho

"Já o socialismo não prescreveu a si mesmo nenhum prazo, mas o morticínio, a miséria e a opressão que produziu ao longo de um século já superaram tão amplamente a dose de sofrimentos humanos ele que prometia curar, que não é nem um pouco insensato prever que ele não poderá se sair melhor se lhe dermos outra chance (a última coisa que devemos fazer, na minha modesta opinião). De outro lado, seu fracasso em atingir os fins declarados não implica que ele tenha perdido também o prestígio mágico adquirido pelas suas promessas iniciais. Ao contrário: o número de fiéis do socialismo parece aumentar na mesma proporção do número de cadáveres que ele vai deixando pelo caminho. O socialismo decai como ideal legítimo no mesmo passo em que progride como máquina de conquista do poder. Como diria Nelson Rodrigues, o fracasso subiu-lhe à cabeça."

Código de valores

“Quero pagar a meus funcionários mais do que seu trabalho vale para mim? Não. Quero vender meus produtos por um preço mais baixo que aquele que meus clientes estão dispostos a me pagar? Não. Quero vendê-los a preços abaixo do custo ou entregá-los de graça? Não. Se isso é mau, então façam o que quiserem comigo, de acordo com os padrões em que os senhores acreditam. Os meus são esses. Estou ganhando meu próprio sustento, como deve fazê-lo todo homem de bem. Recuso-me aceitar como crime minha própria existência e o fato de eu ter que trabalhar para meu sustento. Recuso-me a me sentir culpado porque trabalho melhor do que a maioria das pessoas – porque meu trabalho vale mais do que o de meus semelhantes e mais pessoas estão dispostas a me pagar. Recuso-me a pedir desculpas por ser mais capaz – não aceito pedir desculpa por ter tido sucesso -, me recuso a pedir desculpas por ter dinheiro. Se isso é mau, aproveitem. Se é isso que o público considera prejudicial a seus interesses, então me destrua. É esse o meu código de valores. E eu não aceito outro.”

Página 157 do volume 2 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O homem do baú

Não sou estudioso da vida de Silvio Santos. Acompanhei, como espectador, os últimos 35 anos dessa trajetória de vida, que sempre me pareceu admirável. Silvio Santos começou lá de baixo e conseguiu chegar à condição de bilionário empreendendo.

Bom, eu admirava Silvio Santos até outubro de 2010. A partir dali, passei a ter repugnância por ele.

Num belo dia Silvio Santos foi dormir bilionário e acordou falido. Sim, é triste, mas o capitalismo é assim, empreender significa assumir risco. Enriquecimento sem risco, só nos regimes socilistas, e só vale para os amigos do rei.

Silvio Santos, que dormira bilionário, descobriu que tinha uma dívida de R$2,5 bilhões de reais, valor maior do que todo o valor de mercado de suas outras empresas.

Imagino que Silvio Santos sentiu um choque. Se fosse o homem honrado que eu pensei que ele era, lutaria dentro das regras do capitalismo, lançaria outros empreendimentos, tentaria salvar o que fosse possível e, se não fosse possível salvar nada, arcaria com as consequências.

Mas Silvio aproveitou a oportunidade para revelar-se. E correu para os braços de Lula - "reunião de emergência". Ao sair da reunião com Lula o fundo garantidor de crédito já estava com as portas abertas para Sílvio, para uma oferta camarada: R$2,5 bilhões em grana, 10 anos para pagar, sem juros, e as empresas do Grupo SS em garantia.

Era um empréstimo de pai para filho, livrou Silvio da possível falência, e Silvio foi generoso - transformou o jornalismo da SBT em braço da campanha de Dilma Roussef ao segundo turno das eleições presidenciais.

Objetivo atingido, Silvio salvo, Dilma eleita, foram todos curtir os festejos de fim de ano. Mas o começo de 2011 reservava uma surpresa amarga para Silvio Santos - o rombo não era de R$2,5 bilhões, era de quase R$4 bilhões, maior portanto do que o valor das garantias que ele poderia oferecer. E agora Silvio? "Ele quebra ou não quebra, auditório?"

Não quebra. Mais uma vez Silvio correu para os braços de seus salvadores, tomando o cuidado para desta vez não realizar uma reunião que pudesse se tornar pública. Mas o resultado foi que Silvio ganho o Show do Bilhão. Pelo novo acordo:

- Os R$2,5 bilhões que antes eram empréstimo virarm R$4 bilhões, só que agora Silvio não precisa pagar de volta. Foi um presente do FGC para ele;
- As empresas, que antes estavam dadas em garantia ao FGC, ficam liberadas.

Silvio continua bilionário, livre de dívidas, a conta ficou por conta de alguém, e todos seguem felizes. Hahai auditório.

E Silvio, vai pagar como o favor que lhe prestaram?

A próxima novela do SBT (que ninguém irá assistir) se chamará Amor e Revolução, e contará a história de uma jovem estudante que se revolta contra a ditadura militar e vira guerrilheira. Acho que já vi esta história em algum lugar.

Hihihi...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Não há limite para o absurdo...

Desde os anos 60 é bacana ser rebelde, se rebelar contra os costumes, contra as convenções sociais, contra os princípios. Os rebeldes tomaram conta da televisão, da música, e aí sim conseguiram por em prática sua agenda.

Observando este movimento minha preocupação sempre foi - tá bom, vamos acabar com tudo, costumes, convenções, etc., mas vamos colocar o que em seu lugar? Sim, porque a sociedade sem regras é a selva...

Na política o governo do PT fez +/- a mesma coisa, ou seja, rebelou-se contra todas as regras democráticas que estavam em vigor. Conseguiram acabar com tudo. E vão pôr o que no lugar? Talvez uma ditadura...

O problema é que quando se começa a quebrar regras, não há limite. leio que o secretário geral da presidência do brasil acaba de declarar no senegal que o governo brasileiro quer criar um programa para que os pobres africanos façam curso superior no Brasil. Às custas do dinheiro dos nossos impostos. Dinheiro este que não é suficiente para saúde, segurança e educação nem dos brasileiros pobres.

Qual o limite?

Não há limite. A junção entre um povo otário e um governo que aniquilou as regras de conduta do poder público gerou uma situação sem controle, que só vai acabar um dia quando começar a carnificina...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Decidir ou não decidir?

Decidir parece algo simples, mas não é. Algumas pessoas são completamente desprovidas da capacidade de decidir qualquer coisa. Um ex-governador do Rio Grande do Sul, conhecido como “pilar moral” do congresso, era famoso, enquanto governador, por sua completa incapacidade de decidir. Diziam dele: “se for se hospedar num hotel e lhe derem um quarto com duas camas, dormirá no chão em função da incapacidade de decidir por uma das camas”. Só a política é que consegue levar alguém com este perfil ao cargo máximo do poder executivo.

Aliás, a política é até um terreno fértil para propagação de indecisos, afinal quem nunca decide nada nunca se compromete com nada, logo tende a passar sempre incólume pelos problemas, enquanto adversários mais decididos vão ficando pelo caminho, pagando por eventuais decisões erradas.

No meu trabalho sou obrigado a tomar centenas de decisões por dia. A maioria delas, quase irrelevante. Outras, no entanto, de alto risco. Mas alguém tem que decidir senão o barco pára, e, quando olho ao redor, funcionários e clientes muitas vezes abaixam a cabeça, como forma de se furtar de participar do processo decisório. Nestas muitas ocasiões, para o barco continuar andando, eu vou tomando as decisões que precisam ser tomadas, dentro do escopo do que me sinto capaz de decidir.

Mas quem decide no Brasil paga um preço caro por isto. É comum que, tão logo a decisão seja tomada, aqueles que se furtaram de participar do processo decisório reapareçam praticando a sua especialidade – criticar a decisão tomada.

Seria muito mais confortável aos que decidem se esquivarem desse ônus e juntarem-se à multidão de indecisos...

O fim de Israel

Aproxima-se o momento em que as nações muçulmanas partirão para o tudo ou nada contra Israel. O governo egípcio em mãos de fanáticos é, talvez, o passo mais importante para isto, junto com a capacidade nuclear do Irã. E não será nada comparável às guerras anteriores, dos 6 dias e do Yom Kipur. Desta vez eles virão com tudo contra Israel, mais armados, mais preparados, mais radicalizados, e com maciço apoio da mídia ocidental, do governo americano (disfarçado de neutralidade), da academia, da ONU, dos artistas, do William Bonner, de boa parte do capitalismo, etc.

Sobre o primeiro parágrafo, não tenho dúvidas. Tenho dúvida quanto à reação dos cidadãos israelenses. Abandonarão o país quando perceberem que a guerra está perdida ou, antes disto, despejarão seu arsenal de mais de 100 bombas atômicas sobre as nações agressoras?

Tenho alguns amigos israelenses, que residem lá, no olho do furacão. Interessante que eles não têm a menor preocupação com isto e, quando conversamos sobre o assunto, ficam até surpresos com as análises que eu faço (bem, isto até que não é incomum...). Inicialmente cheguei a pensar que eram uns ignorantes. Mas, pensando bem, não é questão de ignorância. Fingir que a realidade não existe talvez tenha sido a forma que eles encontraram de continuar vivendo uma vida razoavelmente normal. Mas que está com os dias contados...

Do Olavo de Carvalho

"Assassinados por compatriotas fanáticos, Anwar El-Sadat e Yitzhak Rabin pagaram o mais alto preço pela paz, mas o prazo de validade do produto que adquiriram está se esgotando rapidamente. A queda de Hosni Mubarak retira do cenário um dos poucos obstáculos que ainda retardavam a constituição da grande unidade estratégica islâmica destinada ainstaurar o Califado Universal, e de passagem, varrer Israel do mapa. Alguns fatores, que as mentes iluminadas dos comentaristas internacionais de praxe não vislumbram nem de longe, contribuem para elevar à enésima potência a periculosidade do momento:

A Irmandade Muçulmana, matriz ideológica das forças revolucionárias no mundo islâmico, talvez não tenha dado o impulso inicial da rebelião egípcia, mas é com certeza a única organização política habilitada a tirar proveito do caos e dominar o país após a saída de Mubarak. O governo americano sabe disso e vê com bons olhosa ascensão da Irmandade, provando uma vez mais que Barack Hussein Obama trabalha de caso pensado em prol dos inimigos do Ocidente. As desconversas tranquilizantes emitidas pelo Departamento de Estado nos últimos dias são tão contraditórias que equivalem a uma confissão de falsidade: primeiro juraram que a Irmandade estava à margem dos acontecimentos; depois, quando se tornou impossível continuar acreditando nisso, asseguraram que a organização tinha mudado, que tinha se tornado mansa e pacífica como um cordeirinho.

Comentaristas hostis ao governo observaram que, ao voltar-se contra Mubarak, Obama copiava o exemplo de Jimmy Carter, que, também a pretexto de fomentar a democracia, ajudou a derrubar um governo aliado para fazer do Irã um dos mais temíveis inimigos dos EUA e uma ditadura mil vezes mais repressiva que a do velho Xá. A diferença, creio, é que Carter parece ter agido por estupidez genuína, ao passo que Obama, que teve sua carreira apadrinhada por um príncipe saudita pró-terrorista, e cujas ligações com a esquerda radical são as mais comprometedoras que se pode imaginar, segue com toda a evidência um plano racional concebido para debilitar a posição do seu país no quadro internacional, ao mesmo tempo que vai demolindo sistematicamente a economia no plano interno.

A política agrícola do governo Obama parece calculada para fomentar a rebelião. O Egito, país desértico, depende do trigo americano, cujo preço subiu 70% nos últimos meses, enquanto o dólar baixava de valor, criando uma situação insustentável para os egípcios. Com meses de antecedência, analistas econômicos avisavam que a coisa ia explodir.

Rebeliões similares vêm se esboçando em outros países islâmicos, como Tunísia, Jordânia e Iêmen, sempre dirigidas à mesma meta: eliminar os governos pró-ocidentais e ampliar a influência da Irmandade Muçulmana, aliada do Hamas e de outras organizações terroristas. O estado de pânico que se espalhou entre aqueles governos pode ser avaliado pelo fato de que nos últimos meses importaram mais trigo do que nunca, dificultando ainda mais a vida dos egípcios.

Mesmo unificado em torno do projeto do Califado Universal, o Islã não representaria grande perigo estratégico de curto prazo para o Ocidente, mas nada do que acontece no mundo islâmico está isolado da grande estratégia "eurasiana" que hoje orienta os governos da Rússia e da China.

A ideia originou-se no "nacional-bolchevismo", um sincretismo ideológico criado pelo escritor Edward Limonov e pelo filósofo Alexandre Duguin nos anos 80. Partindo de um esquema estereotipado da civilização do Ocidente, extraído do livro de Sir Karl Popper, A Sociedade Aberta e Seus Inimigos, Limonov sonhava com uma aliança mundial entre todos os virtuais inimigos da mentalidade científico-relativista ocidental, isto é, os amantes de "verdades absolutas".

Como se tratava apenas de destruir o relativismo - e, por tabela, a civilização baseada nele -, pouco importava, para Limonov, que os vários absolutos convocados à luta se contradissessem uns aos outros: a fraternidade negativa podia incluir em si comunistas e tradicionalistas católicos, nazistas, fascistas, islamitas, hinduístas, admiradores de René Guénon e Julius Evola etc. A santa unidade recebia ainda de braços abertos toda sorte de odiadores da América: punks, "rebeldes sem causa", militantes black power e assim por diante.

Na onda de anti-americanismo que se espalhou pelo mundo após a dissolução da URSS, a oferta de apaziguar velhos antagonismos na base do ódio a um inimigo comum pareceu um alívio para muita gente, especialmente guénonianos e evolianos, que, hostis ao "mundo moderno" em geral, viram aí o remédio do seu angustiante senso de isolamento.

O "nacional-bolchevismo" era só uma ideologia, mas Alexander Duguin acabou por superá-lo e absorvê-lo numa formidável síntese estratégica, o "eurasismo", que hoje orienta a política internacional de Vladimir Putin e cuja primeira vitória substantiva foi a constituição do Pacto de Solidariedade de Shangai (v. http://www.olavodecarvalho.org/semana/060130dc.htm), destinado a ampliar-se até abranger, se possível, todas as forças anti-americanas do universo (especialmente a Irmandade Muçulmana), não apenas em torno de uma vaga proposta ideológica, mas de planos de ação político-militares bem definidos. Tanto Limonov quanto Duguin são filhos de oficiais da KGB, e o segundo é o maître à penser do homem que mais encarna a KGB no poder.

Seduzidos pela promessa de destruir o "mundo moderno", muitos tradicionalistas de periferia - católicos, ortodoxos ou muçulmanos -, acabarão se tornando os melhores idiotas úteis que a KGB já teve à disposição. A nenhuma dessas inteligências ocorreu notar que o liberalismo de Karl Popper é uma coisa e a nação americana é outra muito diversa; que a destruição ou marginalização desta última não trará a extinção da execrável "modernidade" e o advento do Reino de Deus na Terra, mas sim o triunfo dos globalistas ocidentais, para os quais a neutralização do poder americano é a urgência das urgências, e cujas relações com o esquema russo-chinês são bem mais amigáveis do que toda a retórica "eurasiana" dá a entender (o próprio apoio do governo Obama à rebelião egípcia é prova disso). A crise no Egito não é só uma vitória do radicalismo islâmico, mas, por trás dele, do projeto eurasiano."

Jornalistas

Jornalistas aqui e no mundo são como eu e você, leitor. Vivem seu dia a dia aproveitando os confortos que a civilização ocidental nos proporcionou:

- Moram em casas de alvenaria ou apartamentos;

- Se esparramam em bons colchões;

- Dirigem carros;

- Viajam de avião;

- Apreciam bons hotéis;

- Gostam de comer bem;

- Preferem a carne vermelha ao ponto;

- Não dispensam um bom vinho;

- Falam ao telefone, usam a internet;

- Tomam remédios quando adoecem.

Entre outras coisas.

No entanto, todo dia ao sair da cama, consciente ou inconscientemente, iniciam sua cruzada diária a favor de alguma coisa (socialismo? Chavismo? Fundamentalismo muçulmano? Fim da produção rural? Substituição da criação de gado pela criação de insetos?) que, se obtida, significará, na prática, a eliminação de tudo o que vai descrito acima, afinal, somente a civilização capitalista ocidental (tão combatida) é capaz de proporcionar este conforto.

São loucos? Sim, só a loucura seria capaz de fazer alguém atuar permanentemente pela destruição de tudo o que gosta. Acho que não. Alguns, sim, podem ser acometidos de loucura. A maioria é simplesmente idiota. Aliás, se esses idiotas tivessem optado, por exemplo, em serem engenheiros aeronáuticos ao invés de jornalistas, seus aviões não parariam no céu. Como jornalistas, matam mais gente do que derrubando aviões, mas matam devagarinho, a longo prazo, sem o choque de uma tragédia.

Outros, ainda, se julgam espertos – “que mal tem em defender socialismo e islamismo se eu estou ganhando uma montanha de dinheiro dos cofres públicos fazendo isto?”, pensam. Bom, neste caso é melhor que a montanha de dinheiro acumulada lhes sirva para comprar uma residência em marte, porque no planeta terra seu dinheiro não servirá para nada na hora em que o bicho pegar.

Acompanhei pela imprensa toda a luta do casal de bocós William Bonner e Fátima Bernardes para serem pais. Por fim, conseguiram ser pais de trigêmeos, através de processo de inseminação artificial. Seus trigêmeos moram em mansão e são criados com todos os confortos que só quem tem muito dinheiro pode proporcionar. Estariam Bonner e Bernardes preparando seus filhos também para viver em árvores e comer banana? Sim, porque se papai e mamãe tiverem sucesso em suas agendas...

A fome virá mais cedo do que pensamos?

Do Coturno Noturno:

Agrobusiness em risco.

"O tema é grave. Se o Código Florestal não for atualizado até junho deste ano, cerca de 90% das propriedades rurais brasileiras ficarão na ilegalidade e poderão ter suas atividades embargadas. Assim o segmento econômico responsável por 24% do PIB, um terço dos empregos e 42% das exportações terá seu desempenho duramente atingido, com sérios reflexos econômicos e sociais. É o que a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA, vai expor aos jornalistas hoje, em entrevista coletiva. Ela vai apresentar argumentos técnicos e os motivos que tornam imprescindível a atualização do Código Florestal, com a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e rebaterá, ainda, as especulações sobre sua vinculação à ocupação de espaços urbanos em áreas irregulares e à tragédia causada pelos deslizamentos na região serrana do Rio de Janeiro. Há uma clara manipulação de ongs internacionais, por parte de lobbies europeus e americanos, para frear o desenvolvimento do único setor brasileiro que é superavitário na balança comercial.


Uma das promessas de Marco Maia (PT-RS) para ser eleito presidente da Câmara com o apoio da bancada ruralista era colocar em votação o novo Código Florestal até o final de março. Ontem, após a reunião dos deputados petistas, onde teve ministro pedindo para elogiar menos a Dilma e mais o Lula, foi sugerido que o assunto seja discutido melhor, em clara alusão de que podem rasgar o compromisso assumido, como sempre fazem. Só falta colocar o assunto na esfera de decisão do MST, com direito à destruição de propriedades, vandalismo e crimes contra o setor produtivo."

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O fim do mundo

Aqui do meu canto quase solitário fico acompanhado o que vai pelo mundo, fico acompanhando os países e regimes que estão em ascensão, os que estão em queda, as alianças de interesses que estão sendo formadas, os valores que estão em decadência, e seus substitutos. Analisando esses fatos, projeto suas conseqüências para o futuro (não muito distante) e a única conclusão possível é a seguinte – o mundo vai acabar.

Sim, quando digo mundo, me refiro à forma de mundo que conhecemos – o mundo ocidental.

Se sou quase solitário na análise, sou totalmente solitário na conclusão. “Louco”, pensam uns. “Idiota”, pensam outros.

Mas eis que ao ler a Veja de ontem percebi que não estou tão sozinho assim, pois em reportagem sobre a atual crise no Egito a Veja apresentou uma mapa mundi denominado de “mapa do fim do mundo”.

Neste mapa está apresentado o que pode ser o futuro (não distante) do mundo:

- Parte significativa do planeta, incluindo alguns territórios europeus, será dominada pelo islamismo fundamentalista;

- O que restar temporariamente da Europa será irrelevante, principalmente em função da falta de força econômica;

- Os Estados Unidos entrarão em decadência (de princípios e econômica) e perderão territórios para o México e para o tráfico de drogas. O que restar dos Estados Unidos será irrelevante;

- Alguns territórios, como a Bolívia, simplesmente serão dominados pelo crime organizado e se tornarão território sem lei;

- Países com amplas extensões territoriais (Brasil {a Veja não ousou colocar o Brasil nesta condição} Argentina, Austrália e países Africanos) se tornarão estados satélites chineses;

- O que restar do planeta será dominado pelos russos.

O mapa da Veja é muito similar ao que eu penso. Aqui e lá algumas vozes se erguerão para tentar impedir este futuro, mas serão insuficientes para gritar mais alto do que os partidos de esquerda, Obama, movimentos sociais, ONGs, CNN, Irmandade Muçulmana, Globo, Falha de São Paulo, Forum Social Mundial, etc. Todos esses aqui listados, e infinitos outros, trabalham ativamente pela destruição do mundo.

Provavelmente, eles não têm sequer consciência do que estão criando...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Melhor o DEM acabar logo...

Como diz o Reinaldo Azevedo, se só existe no Brasil ou é jabuticaba ou é coisa que não presta.

Justiça trabalhista como a nossa, só existe aqui. E não á jabuticaba...

Na chamada justiça trabalhista forma-se uma associação simbiótica entre empregados malandros, juízes que nunca na vida sentaram seus traseiros numa empresa e advogados fracassados que vivem nas portas dos sindicatos e empresas tentando convencer trabalhadores a processarem empregadores.

Isto faz parte do chamado custo Brasil, e ajuda a explicar uma parte do nosso atraso econômico.

Bom, o ambiente já é ruim, mas no Brasil nunca nada é tão ruim que não possa ser piorado. Li na internet sobre o projeto 8050/10, que está tramitando na câmara, que, se aprovado, obriga as empresas a informarem, quando dispensarem empregados, que eles têm dois anos para entrar com ação trabalhista, e orientar a que procurem os sindicatos para saber mais sobre seus direitos.

Lendo isto, pensei - coisa do PT ou do PSOL. Não, o projeto é de autoria do senador Antonio Carlos Magalhães Filho, do Democratas.

Se até o DEM é a favor do projeto, a sua chance de não ser aprovado no congresso é zero.

Entre as coisas que vou morrer sem compreender uma delas é por que a cada quatro anos os empresários brasileiros despejam rios de dinheiro em campanhas eleitorais para aoiar pessoas que, uma vez eleitas, só trabalharão para ferrá-los mais.

Quando uma sociedade está condenada

“Eis uma boa pista para saber o caráter dos homens: aquele que amaldiçoa o dinheiro o obtém de modo desonroso; aquele que o respeita o ganha honestamente. Fuja do homem que diz que o dinheiro é mau. Essa afirmativa é o estigma que identifica o saqueador, assim como o sino indicava o leproso. Enquanto os homens viverem juntos na terra e precisarem de um meio para negociar, se abandonarem o dinheiro, o único substituto que encontrarão será o cano do fuzil.”

“Numa sociedade em que há moral, eles são os criminosos e as leis são feitas para proteger os cidadãos contra eles. Mas, quando uma sociedade cria uma categoria de criminosos legítimos e saqueadores legais – homens que usam a força para se apossar da riqueza de vítimas desarmadas -, então o dinheiro se transforma no vingador daqueles que o criaram. Tais saqueadores acham que não há perigo em roubar homens indefesos, depois que aprovam uma lei que os desarme. Mas o produto de seu saque acaba atraindo outros saqueadores, que os saqueiam como eles fizeram com os homens desarmados. E assim a coisa continua, vencendo sempre não o que produz mais, mas aquele que é mais implacável em sua brutalidade. Quando o padrão é a força, o assassino vence o batedor de carteiras. E então essa sociedade desaparece em meio a ruínas e matanças. Quer saber se esse dia se aproxima? Observe o dinheiro: ele é o barômetro da virtude de uma sociedade. Quando há comércio não por consentimento, mas por compulsão, quando para produzir é necessário pedir permissão a homens que nada produzem – quando o dinheiro flui para aqueles que não vendem produtos, mas têm influência -, quando os homens enriquecem mais pelo suborno e pelos favores do que pelo trabalho, e as leis não protegem quem produz de quem rouba, mas quem rouba de quem produz – quando a corrupção é recompensada e a honestidade vira um sacrifício -, pode ter certeza de que a sociedade está condenada.”

Trechos das páginas 85 e 86 do volume 2 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sobre Obama

Trechos do Reinaldo Azevedo sobre o palhaço Obama:

"Barack Obama é uma piada. A segurança do mundo depende de um pateta. E da boa-vontade de alguns tipos como Hu Jintao - ou a burocracia cinzenta, de que ele é apenas aquela fachada com os cabelos mais negros do que as asas da graúna (na China e no Maranhão de Sarney e Edison Lobão, tinta de cabelo é uma tara) e Vladimir Putin. O desempenho do presidente americano na crise egípcia conseguiu ser mais estúpido, amador e precipitado do que o de Jimmy Carter na crise do Irã. Obama é um inexperiente arrogante, que conseguiu convencer boa parte dos EUA e do mundo de que era um gênio. Imagino este senhor na crise dos mísseis cubanos, em 1962. Os soviéticos teriam enfiado um canhão no traseiro dos americanos. E o grande estadista diria: “Viram? Livrei vocês da bomba nuclear”.

Ele precisaria ser, ao menos, um homem de 40 anos . Ele tem 49, mas pertence à geração das pessoas acostumadas ao mundo pop; não é um estadista, é evidente, mas uma mera celebridade, que gosta de falar o que as platéias querem ouvir. É um fraco, como tem demonstrado de modo reiterado. Não faz a agenda; corre atrás daquela que seus inimigos fazem para ele.

Mas esse é Obama: despreparado, açodado e midiático. E amparado na tarefa, valha-nos Deus!, por Hillary Clinton, a descabelada. Que Deus seja generoso com o Ocidente e não o coloque numa situação de real confronto com um inimigo perigoso. Obama é daqueles tipo que entrega metade das suas virgens e se jacta de ter preservado a outra metade."

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Do Augusto Nunes

"Não cabe ao governador fazer oposição, recitam de meia em meia hora os governadores eleitos por partidos de oposição. Nem aos senadores, berrou a rendição sem luta à turma das cavernas. O cinismo dos governistas não é mais indecoroso que a covardia dos oposicionistas. A transformação de uma instituição indissociável do Estado Democrático de Direito numa Casa do Espanto a serviço do Planalto é uma obra coletiva. Deve ser debitada na conta da vigarice suprapartidária.

No mundo inteiro, são os partidos que procuram eleitores. Só aqui milhões de eleitores, inconformados com os estragos produzidos pela Era da Mediocridade, procuram há muito tempo um partido que saiba representá-los. Nesta semana, não encontraram sequer um senador com suficiente altivez para avisar que cada voto dado a Sarney por um oposicionista seria um tapa na cara do Brasil decente. Foram muitos. Nenhum será esquecido."

Menu progressista...

Do site Mídia Sem Máscara:

"Não há limites para o ridículo quando o objetivo é impulsionar a derrocada civilizacional por meio da estratégia "verde"."

"O professor Arnold van Huis, da Universidade Wageningen, Holanda, e seu colega Dennis Oonincx, promovem a idéia de comer insetos para salvar o planeta, no contexto de um plano promovido pela FAO.

Quiche de minhoca ou larva de besouro, rolinho primavera de grilo e outros pratos feitos com insetos nauseabundos estão no cerne de uma "dieta saudável, barata e ecológica", cujo estudo foi encomendado pelo órgão da ONU contra a fome.
Para o ativista holandês uma das grandes vantagens dessa sub-alimentação é que "ajuda a reduzir o aquecimento global", noticiou "El Mercurio", de Santiago de Chile. Desde já, esta fórmula talismânica garantiu notoriedade midiática ao promotor.
O professor de entomologia tropical somou-se a cruzada para "cambiar os hábitos tradicionais de alimentação e introduzir os insetos na dieta ocidental", banidos após séculos de civilização.
Para van Huis, esses insetos seriam por excelência um alimento "verde" que solucionaria a "crise" alimentar no mundo, a pretensa diminuição dos recursos naturais e a cada vez mais refutada mudança climática.

Van Huis não está só. Junto com uma equipe voltou à carga contra a agropecuária, ao comparar as emissões de gases estufa por parte do gado e dos insetos.

Os resultados, a priori previstos, acabaram dando que criar insetos gera dez vezes menos gases causadores do aquecimento global. A crítica volta-se não apenas contra os bovinos, mas também suínos e as aves.

A equipe defende uma evidência: é mais fácil e barato criar insetos. Aliás, é só ver quando chega a praga. Na procura de qualquer argumento, o estudo destaca que os insetos consomem menos água ‒ para a "religião verde" a água doce está em perigo de acabar ‒ que os quadrúpedes e os galináceos.
O holandês promove a escola de gastronomia "Rijn IJssel" que elabora receitas para engolir com aparências de gostoso minhocas, grilos e escaravelhos. Em conferencia pública na Universidade de Wageningen, defendeu diante do auditório que o "único necessário para salvar a selva, melhorar a qualidade da dieta e a saúde, reduzir as emissões de CO2 e gastar menos dinheiro em alimentação é simplesmente comer insetos".

A FAO, organização da ONU para lutar contra a fome se diz preocupada pelo aquecimento global e o aumento da área dedicada à criação do gado, e se propôs trabalhar para reduzir o consumo de carne mundial.

Para esse efeito, promoveu na Tailândia em 2009 um encontro nesse sentido e o professor van Huis é nada mais e nada menos que o relator de um dos projetos combinados naquela ocasião: comer insetos, revelou "The Guardian".

Van Huis reproduz a vulgata da "religião verde" e conclui o dogma bem conhecido segundo o qual a Terra não poderá mais alimentar os homens se estes continuam tendo filhos e consumindo nos níveis atuais.
Historicamente o consumo de insetos é caraterístico de povos e tribos degradadas. Em certos contextos, tem uma conotação supersticiosa, ligada a crenças primitivas sobre poderes mágicos ou divinos de animais até venenosos e danosos, como escorpiões e cobras.

Em países que a implantação rápida da utopia socialista gerou, como é de praxe nesses casos, espantosas fomes, a ingestão de animais repugnantes significou a salvação para os desesperados.

Em alguma proporção esses hábitos alimentares repulsivos ainda perduram em países como a China ou o Camboja, misturados com superstições pagãs imemoriais.

A proposta da FAO é reveladora do fundo do falso ambientalismo catastrofista: degradar os povos civilizados e precipitá-los nos horrores do primitivismo e do socialismo."

"É do povo"

Só os tucanos ainda não descobriram isto, mas em todas as eleições os petistas sempre dirão "não votem nos tucanos, eles querem privatizar a petrobrás, que é do povo". E o povo, que não sabe nem onde fica a petrobrás, vota nos petistas para mantê-la nas mãos ... do povo. A acusação dos petistas não é verdadeira, mas isto não vem ao caso. O importante aqui é este conceito de que o patrimônio público é "do povo".

Há duas semanas atrás tive que ir até as novas instalações da Polícia Federal para renovar meu passaporte. Para não me estressar, fui de taxi. Como fica bem longe do centro, gastei um bom dinheiro no taxi. Lá chegando, vi um imenso estacionamento semi vazio e pensei - "como sou burro, poderia ter vindo de carro, sem precisar gastar dinheiro com taxi". Na saída mais um pequeno stress - não há ponto de taxi nas proximidades, e tive que caminhar diversar quadras até encontrar um taxi disponível.

Nesta semana tive que ir novamente lá, para retirar no novo passaporte. Obviamente, fui de carro, para desfrutar daquele belo e amplo estacionamento semi vazio. Mas eis que lá chegando, fiquei sabendo que as vagas ociosas são destinadas exclusivamente a funcionários e veículos oficiais. Ou seja, eu, que sou povo, não posso sequer entrar com o meu carro naquilo que os petistas insistem em dizer que é meu. Eu que sou o patrão, que pago os impostos que custearam a construção do prédio, do estacionamento, e que pagam os salários, só posso entrar a pé.

E que me vire para achar lugar para estacionar. As quadras próximas estavam todas ocupadas, e só achei lugar para estacionar próximo ao local onde na semana anterior eu havia encontrado o taxi.

Esta história de patrimônio do povo é uma grande mentira, criada para favorecer espertos e enganar otários votantes. O patrimônio público pertence aos atuais ocupantes do poder e aos funcionários públicos, com seus belos salários, benefícios e garantias. O único papel do povo nesta equação é pagar a conta ... e votar.

Não votem nos tucanos...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O grevista está certo

Os grevistas que vivem passando aqui pela frente do meu escritório gritam:

"Categoria", na rua!
Patrão a culpa é tua!

"Categoria" pode ser substituído por bancário, vigilante, professor, etc.

Mas eles estão certos - se não existisse o patrão não existiria emprego e, portanto, eles não poderiam estar na rua pedindo para ganhar mais. Logo, se existe grevista a culpa é mesmo do patrão. Quem mandou empreender e criar emprego...

Comer vai ficar mais caro (bem mais caro)

Vide abaixo, trecho do discurso da Senadora Kátia Abreu sobre as manobras governistas sobre o novo código florestal brasileiro:

"Não é justo que eu pegue um produtor rural lá do sul de Minas, que está lá há mais de 200 anos, passando de pai para filho, dos seus avós e bisavós, plantando café, produzindo leite, produzindo frutas; em Santa Catarina maçã, produzindo cana no Nordeste, produzindo arroz no meu Tocantins e assim sucessivamente, exigir dos brasileiros que cortem na própria carne, que reduzam a sua produção. Vamos reduzir? É uma decisão nacional. Se o Brasil quiser que reduza a produção de alimentos nós só temos que baixar a cabeça e obedecer, mas primeiro os brasileiros precisam saber da verdade, que nós vamos diminuir a produção aqui, que vamos ter de comprar de outro País. Não tem importância; só que aquele outro país não tem reserva legal, não tem APP em margem de rios, não tem nada; é uma hipocrisia que nós estamos tratando. Chega de ter medo de tratar essas coisas com transparência."

Talvez esta seja a tal "simbiose" à qual Dilma se referiu em sua visita à Argentina, ou seja, a produção de alimentos do Brasil acabará terceirizada com os hermanos...

Os alimentos no mundo custam caro, no Brasil não. Porque há fartura. Se tivermos que substituir a produção nacional por alimentos importados o custo da alimentação será mais alto. Os ricos não sentirão isto no bolso. Agora os pobres (que elegeram Dilma) em que possuem parte substancial do seu orçamento comprometida com alimentos...

Agora, imaginemos que o governo consiga aprovar o que quer, e nada inidica que não conseguirá - o que restar de de propriedade rural no Brasil estará sujeito à ação dos fiscais do código florestal - burocratas semi-analfabetos que invadirão as propriedades e determinarão aos proprietários o que podem ou não podem fazer.

De fazer inveja a Cuba...

Isso que é ter poder...

Lula tem um poder que talvez nem ele mesmo conheça toda a extensão...

Durante a campanha eleitoral de 2010 ele bradou: "O DEM precisa ser extirpado para política brasileira". Talvez para Lula fosse apenas mais uma das infinitas bravatas que falou em cima de palanques. Mas eis que o poder do homem é maior que ele imagina e ... as próprias lideranças do DEM decidiram cumprir a sua ordem.

O Coronel do Blog Coturno Noturno está em Brasília, colhendo informações, e já descobriu - o DEM vai acabar, em data ainda a ser definida.

Uma parte dos integrantes do partido migrarão para o PP e o PMDB, ou seja, passarão a fazer parte da base aliada do PT.

O restante migrará para o PSDB, onde estarão sob o comando do grupo do traíra Aécio Neves, aquele da tal "oposição com moderação".

Sem membros remanescentes, a sigla será extinta.

Nem Lula contava com tanto.

Assim, despede-se o último reduto de resistência oposicionista da política brasileira.

Passamos agora oficialmente ao regime de partido único. Só que o brasileiro é sempre mais criativo, de forma que nosso regime de partido único é dividido em diversos partidos...

Do Reinaldo Azevedo

"O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva aviltou de tal modo o decoro da Presidência da República, inclusive e muito especialmente para fazer a sua sucessora, que, agora, o simples fato de ELA não ser ELE confere à atual mandatária uma aura de superior delicadeza com as instituições. Se Lula estava sempre pronto a proferir um impropério qualquer contra a lógica, a história, a ciência e até a boa educação, Dilma faz de seu silêncio uma melodia que desafia as leis da física do poder e se propaga no vácuo da política. A estratégia marqueteira para criar a rainha da Inglaterra está, sem dúvida, dando certo. Dona Dilma Primeira, a Muda, é muito elogiada por todas as coisas que não diz. Não deixa de ser um feito notável. Candidata beneficiária da bravata, da bazófia e da mistificação buliçosas e altissonantes, a agora presidente se beneficia do mutismo."

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Grevistas

Neste momento passa um grande grupo de grevistas aqui na frente do escritório, com carro de som, discursos, palavras de ordem.

Pelos discursos, eu e todos que estão nas redondezas ficamos sabendo que os patrões são uns malvados, que não querem pagar o que os pobres trabalhadores valem.

Esses patrões poderiam muito bem se desfazer dos seus negócios e ir desfrutar do dinheiro acumulado durante a vida numa ilha do Caribe. Mas não, insistem em continuar trabalhando, contra a concorrência chinesa, contra a insana legislação tributária do Brasil, contra uma das maiores cargas de encargos sobre folha do mundo, contra a burocracia, contra a pirataria, contra a falta de infra-estrutura, etc. Graças à insistência desses abnegados, esses trogloditas que estão berrando aqui na frente têm emprego e salário para encher suas panças. Mas para eles, segundo os discursos, os patrões não valem nada.

Bom, para eles acharem que valem mais do que ganham é porque alguém está disposto a pagar mais, não? O “valor” é estabelecido em função de oferta e procura. Então por que não vão atrás da oportunidade onde podem ganhar mais?

Quando um jogador do Asa de Arapiraca recebe uma proposta milionária do Barcelona, ele não entra em greve contra a diretoria do Asa, ele simplesmente assina o contrato com o Barcelona.

Outra coisa, se esses trogloditas são tão bons quanto pensam que são, por que não abrem suas próprias empresas? Sim, podem começar pequenos, de fundo de quintal, e crescerem como seu trabalho. Por que não vão?

Não vão porque sabem que são uns covardes e incompetentes e, no fundo, sabem que até ganham mais do que efetivamente valem. Mas sua tática de greve e de berreiro nas ruas dará certo enquanto existirem otários dispostos a serem empresários no Brasil, contra tudo e contra todos.

Escândalos petistas

Ser jornalista neste nosso Brasil do século XXI significa apenas servir de papagaio para o discurso petista. Aliás, para que servem os 5 anos da faculdade de jornalismo? Se é só para dizer “repitam tudo o que os petistas disserem” um dia de aula bastaria. No segundo dia o calouro, agora veterano, já sairia com o canudo na mão...

Mas enfim, mesmo se houvesse imprensa no Brasil seria difícil pegar os petistas. Antes de 2003, quando ainda parecia que tínhamos imprensa, era comum pegarem um determinado escândalo e irem noticiando repetitivamente, aumentando as denúncias, colhendo depoimento de testemunhas, etc., até que o envolvido, ou envolvidos, caísse, ou que o PT desse a ordem para parar, pois já havia explorado satisfatoriamente o caso (sangrado a “vítima”).

Já no governo do PT são tantos escândalos diários, em tantas instâncias, envolvendo tantas pessoas diferentes que, mesmo que a imprensa fosse séria, seria impossível aplicar contra os petistas o método mencionado acima.

A notícia do escândalo de hoje já cairia fora do noticiário de amanhã em função da necessidade de abrir espaço para o novo escândalo, e assim por diante.

Como bem disse Reinaldo Azevedo, o último petista burro perdeu o emprego em alguma greve liderada por Lula nos anos 70...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Nostranonimus ataca novamente

Vou fazer nova previsão para o futuro...

A sociedade ocidental continuará sendo enfraquecida até ser definitivamente aniquilada pelo pensamento politicamente correto.

Com seu aniquilamento, chineses e muçulmanos ocuparão o vácuo de poder.

Quando também passarem a pensar de forma politicamente correta, o poder passará para os chipanzés.

Bons X Maus

A idéia central dos três volumes de A Revolta de Atlas (que terminei neste final de semana) é de que a humanidade se divide basicamente em dois grupos:

a) Aqueles que possuem a capacidade de criar, empreender, inovar, conduzir o progresso da civilização. Aqueles que, enfim, nos tiraram dos galhos das árvores e nos deram a civilização de confortos que desfrutamos hoje. Estes, segundo o pensamento dominante contemporâneo, são os maus.

b) Aqueles que nada têm a contribuir senão com seu esforço físico. Aqueles que, se tivessem levado a melhor lá no passado, teriam mantido a humanidade nas trevas até hoje. Aqueles que até sabem destruir, mas nem imaginam como construir. Aqueles que sabem criticar mas não sabem fazer. Estes, segundo o pensamento dominante contemporâneo, são os bons.

Mesmo sob fogo permanente dos integrantes do grupo “b”, os trouxas do grupo “a” seguem trabalhando, se esforçando, produzindo, gerando renda, impostos, empregos, tecnologias, remédios, tratamentos, descobertas, inovações, confortos, etc.

A revolta de atlas consiste basicamente em os integrantes do grupo “a” chegarem para os do grupo “b” e dizerem o seguinte: “ok, vocês são os bons, os justos, os injustiçados, e nós somos os maus. Aqui está a chave do mundo. Assumam que nós, os maus, estamos entrando em greve. Estamos deixando o caminho livre para vocês. Se virem por conta própria a partir de hoje.”

No livro rapidamente a humanidade começa a passar fome e o meio de transporte volta a ser a carroça, entre outros “avanços progressistas”. Até que os integrantes do grupo “b” começam a implorar pela volta dos malvados do grupo “a”. Para que reconstruam o mundo.

Quanto vale?

Quanto vale uma reunião com Lula antes do 2o turno das eleições, e a utilização da estrutura de jornalismo do SBT como cabo eleitoral de Dilma?

Resposta - R$3.8 bilhões. Isso que é bolsa família...

Vejam a manchete do site da Veja:

"Panamericano

Silvio Santos está livre de qualquer dívida. Entenda como

Em intensa negociação, empresário consegue arrancar 3,8 bilhões de reais do FGC para saldar passivo do Banco Panamericano"

No alvo da patrulha

Este blog é uma coisa caseira, feita mais para os amigos lerem. Estamos a anos luz de blogs como o do Reinaldo Azevedo ou o Coturno Noturno.

O poder de “influência” deste blog está limitado às poucas pessoas que o lêem, que geralmente são pessoas que já pensam da mesma forma.

É por isso que me apavora a patrulha que sofro. Sim, porque se um até blog minúsculo como este é alvo de tanta patrulha, significa que os patrulheiros estão muito bem estruturados para atacar o livre pensamento e sua expressão em absolutamente todos os lugares.

Se escrevo um post dizendo o que achei da entrevista do Rick Martin na Veja, logo recebo um comentário da patrulha homossexual.

Se escrevo um post dizendo o que penso sobre a revolta no Egito, logo recebo um comentário da patrulha muçulmana.

Se escrevo um post dizendo que sou contra o regime de cotas, logo recebo um comentário da patrulha negra.

Os guerrilheiros virtuais do esquerdismo geralmente enviam comentários que são impublicáveis, com palavrões e agressões, completamente vazios de conteúdo. Se esta gente tivesse tido a oportunidade de se manifestar ao longo da evolução humana, teríamos perdido a corrida evolucionária para os chipanzés e gorilas.

Mas os comentários que recebo dos patrulheiros são bem diferentes. Via de regra dizem que são leitores fiéis do blog, e que até concordam com a maior parte do que escrevo, mas ... e aí com toda a educação vem o patrulhamento.

Estão perdendo tempo. Primeiro, as minhas convicções são sólidas, segundo – não publico os comentários dos patrulheiros, terceiro, mesmo que eu publicasse seria lido por poucas pessoas (blog pequeno).

Parem de perder tempo e encher meu saco, e vão patrulhar a Globo, a Falha de São Paulo e a Zero Hora, que morrem de medo dos patrulheiros.