Pesquisar este blog

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Do Reinaldo Azevedo

"o que se tem é regressão ao tempo em que o Estado escolhia os vitoriosos; em que ser amigo do rei era condição para o acesso a empréstimos a juros subsidiados. No governo FHC, o BNDESPar emprestava dinheiro a empresas que investiam em infraestrutura, e isso era considerado um crime; no governo petista, o mesmo BNDESPar se oferece para financiar fusão de supermercados, e o petismo afirma que isso representa uma revolução nacionalista."

Severino da Silva Gates

Como será pertencer às famílias Slim, Gates ou Buffet? Como é o dia a dia na casa deles?

“Querida, você viu aquele bilhão que deixei ontem sobre o criado mudo?”

“Querido, estou tentando conciliar o extrato da minha conta, mas estou com uma diferença de 2 bilhões, pode me ajudar?”

“Querida, não esqueça de dar uns 100 milhões para o lanche do Júnior na escola.”

“Querido, o Armani está aqui para tirar as medidas para fazer as suas cuecas novas.”

Viver no Brasil atualmente, um país paupérrimo, é como morar na casa desta gente:

- 1,3 bilhão para as olimpíadas militares;

- 40 bilhões para o trem bala;

- 4 bilhões para o Silvio;

- 4 bilhões para o Abílio;

- 1,5 bilhão para o Maracanã;

- 1 bilhão para o Itaquerão.

Bilhões para a copa, bilhões para a olimpíada, bilhões para o Paraguai, via energia, bilhões para o PAC.

O pessoal do PT e seus companheiros alugados viajaram tanto na maionese que perderam a noção de valor. Dinheiro, cifras, passou a ser algo abstrato, desconectado da realidade (que é de miséria).

E os desdentados a tudo assistem, encantados, como se estivessem vendo um filme, ou um "ireality show".

E diziam que os militares eram megalomaníacos...

Gleisi dá trabalho

Como a imprensa brasileira existe apenas para servir ao petismo, cabe a eles transformar em realidade todos os absurdos ditos por petistas.

Nesse sentido, a senadora paraguia (agora ministra) Gleisi Hofmann está dando trabalho aos companheiros jornalistas.

Como os companheiros vão conseguir provar que o dinheiro do BNDES não é público?

Acho que o palácio do planalto vai ter que aumentar a despesa com publicidade estatal, para justificar os truques que os companheiros jornalistas terão que aplicar na sociedade neste caso.

De quem é o dinheiro, Gleisi?

A senadora paraguaia Gleisi Hofmann, agora ministra, do alto de sua inexperiência política, afirmou que o dinheiro do BNDES não é público.

Então é de quem?

Bom, é melhor não insistir muito nesta pergunta senão a senadora vai acabar concluindo que o dinheiro do BNDES pertence ao Paraguai, já que ela foi eleita pelo generoso povo paranaense para defender os interesses paraguaios no Brasil.

Do Augusto Nunes

"No mês seguinte, o governador Alberto Goldman resolveu deixar claro que ainda existem políticos altivos. Numa reunião no Palácio dos Bandeirantes, Goldeman disse a Ricardo Teixeira e ao ministro Orlando Silva, em agosto de 2010, o que os dois comparsas mereciam ouvir havia muito tempo: se não aceitassem o Morumbi reformado, que transferissem o jogo de abertura para outra freguesia. “Existem prioridades bem mais relevantes a atender”, resumiu Goldman. A seu lado, Gilberto Kassab concordou. O governo e a prefeitura, avisaram os anfitriões, seguiriam investindo em obras de infra-estrutura. Mas não gastariam um centavo com campos de futebol.

Ao mudar de partido, Kassab mudou também de ideia. Nesta quarta-feira, os vereadores autorizaram o prefeito a enterrar no Itaquerão R$420 milhões. Em burocratês, o nome da esperteza é “isenção fiscal”. Podem chamá-la de “desperdício oportunista do dinheiro dos outros” que ela atende. Ansioso por aderir à aliança governista, Kassab está cada vez mais parecido com os parceiros. Talvez consiga ver o começo da Copa no Itaquerão. Mas talvez veja antes disso o fim da carreira. Brasileiros já não se espantam com políticos que traem. Mas bancar a conta da traição parece excessivo até para os padrões da Era da Mediocridade.

O prefeito perdulário acha que terá os votos de todos os integrantes da Fiel. Os torcedores logo vão descobrir que a gastança é financiada pelos impostos que pagam. O dinheiro para o Itaquerão sairá também dos bolsos dos corintianos."

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Uma mão lava a outra (tem que lavar muito)

Do site da Exame: "O empresário Abílio Diniz só teria se decidido pela fusão com o Carrefour depois de consultar o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que por sua vez teria recebido o sinal verde da presidente Dilma Rousseff."

Apenas para relembrar - em 2010 (ano eleitoral) Abilio Diniz reunia miliotários, para convencê-los que que a candidata Dilma era a melhor opção para o futuro do país.

E assim la nave vá - 4 bi para o companheiro Silvio, 4 ou 6 bi para o companheiro Abilio. Isso que é "progressismo".

Que país é esse? 2

O Brasil é mesmo um caso único, em diversos aspectos. Não somos únicos em excentricidades. A diferença é que em alguns países o resultado da salada genética gerou excentricidades para o bem (disposição para o trabalho, para empreender, para inovar), enquanto em terras tupiniquins as excentricidades geradas foram para o mal. Bem, pelo menos sob o ponto de vista de quem está do lado errado da equação (nós).

Vejamos alguns casos surrealistas e, possivelmente, sem precedentes universais.

Sérgio Cabral

É o maluquinho que governa o Rio de Janeiro, o estado onde todo ano morre muita gente entre dezembro e fevereiro, vítimas dos desabamentos das encostas. Governo após governo, ninguém faz nada para resolver o problema. Mas Cabral inovou, neste período de catástrofes no estado que governa ele passa férias no exterior. Críticas? Nenhuma, Cabral é considerado um “sujeito bacana” pela mídia, e recebeu um habeas corpus preventivo midiático.

Mas Cabral foi além – faz à luz do dia aquilo que antecessores faziam na calada da noite – mantém uma relação extremamente aberta de troca de favores com amigos endinheirados. Tudo estaria certa se uma ponta dos favores não fosse paga com dinheiro público. Críticas? Nenhuma, o habeas corpus preventivo está aí para garantir a intocabilidade de Cabral.

E os desdentados, condenados a viver sem viver, e convocados a vestir a fantasia de eleitores a cada dois anos? Nem sabem quem é Sergio Cabral, e pensam que Rio de Janeiro é apenas um lugar de ficção que aparece nas novelas.

Supremo Tribunal Federal

É o colegiado formado por 11 velhinhos maluquinhos com idade mental na faixa dos 17 anos. Talvez o Brasil seja o único caso onde a mais alta corte do país é composta por figuras que não seriam aceitas para trabalhar nem em bancas de advocacia de nível médio.

E os desdentados, condenados a viver sem viver, e convocados a vestir a fantasia de eleitores a cada dois anos? Não sabem a diferença entre o STF e uma caverna de morcegos.

Forças armadas

No Brasil as forças armadas são de faz de conta. Sem dinheiro, sem equipamento, sem tropa, sem munição, sem hierarquia, sem vergonha na cara, sem nada, teriam dificuldades de fazer frente até a uma eventual invasão boliviana. Inúteis passam seus dias a distribuir medalhas a gente que não mercê. E o país segue pagando a conta, sem questionar.

Num orçamento que não possui dinheiro sequer para pagar a comida dos recrutas, o tal ministério da defesa acaba de torrar 1 bilhão e 300 milhões para organizar no Brasil os jogos olímpicos militares.

E os desdentados, condenados a viver sem viver, e convocados a vestir a fantasia de eleitores a cada dois anos? Pensam que militar é apenas aquele lugar onde vão se abastecer de fuzis (de baixa qualidade) quando falta armamento no morro.

BNDES

Símbolo máximo da concentração de renda no país dos progressistas, onde capta recursos no mercado a 12% ao ano, e repassa a empresários companheiros e 6%, deixando a diferença por conta dos impostos dos desdentados.

Fale-se agora que irá entregar alguns bilhões ao companheiro Abílio Diniz (aquele mesmo que em 2010 reunia milionários para convencê-los a votar em Dilma), para aplicar nas suas negociações com o Carrefour.

E os desdentados, condenados a viver sem viver, e convocados a vestir a fantasia de eleitores a cada dois anos? “BN o quê?”

Roubalheira pública

Não satisfeito em roubar às claras, o governo agora quer que a roubalheira das obras da copa e das olimpíadas seja sigilosa. Talvez estejam com medo de serem seqüestrados se a malta ficar sabendo o tamanho da grana. Roubalheira pública protegida por sigilo, aliás, não é novidade. Desde o governo Lula os gastos milionários dos cartões corporativos dos chefões já é sigiloso.

E os desdentados, condenados a viver sem viver, e convocados a vestir a fantasia de eleitores a cada dois anos? “Votamos em quem o Lula mandar votar.”

Brasil Maranhão

Sarney, o cara que manda no Maranhão há quase 5 décadas, garantiu que durante este período todo o estado permanecesse entre os últimos em renda, educação, produção, saúde pública, saneamento, dignidade humana, etc., e entre os primeiros em miséria e violência. Tudo para enriquecimento próprio e de sua família.
Com um “case” desses na sua biografia, Sarney é hoje quem dá as cartas na república progressista.

E os desdentados, condenados a viver sem viver, e convocados a vestir a fantasia de eleitores a cada dois anos? Pensam que Sarney é apenas uma estátua de Brasília.

Que país é esse?

"Que país é esse?" urravam os roqueiros nos anos 80.

Mas depois que os compenheiros "progressistas" chegaram ao poder, os companheiros artistas passaram a não ver nada de errado com a institucionalização da corrupção, com a mercantilização da política e com a transformação do Brasil num grande Maranhão. E pararam de urrar.

Abro os ouvidos, quero ouvir "Que país é esse?", mas só ouço silêncio.

A preocupação dos artistas não era com a bandalheira e com o terceiro mundism dos anos 80. O que os incomodava é que a grana da ladroagem não ficava em mãos companheiras, "progressistas". Bando de gente sem vergonha.

Que País É Esse
Composição: Renato Russo

Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

terça-feira, 28 de junho de 2011

A grana ou a vida

Acho que já escrevi minha opinião sobre isto aqui, mas vale à pena ser repetitivo. Retorno ao assunto porque passei na frente de uma banca de revistas agora ao meio-dia e vi na capa de um jornal que os médicos planejam uma debandada em massa dos planos de saúde.

Sou anti-comunista, anti-vigarista, anti-estatista, anti-petista, mas tem um setor que eu acho que deveria estar inteiro nas mãos do estado – o setor de saúde. Sem excessão.

O leitor sabe como funciona um seqüestro, não? Funciona assim – alguém captura um ente querido seu e diz: “se não me pagar X eu mato ele/ela”. Aí, assustado, você vai lá e paga para salvar a vida do seu ente querido, muitas vezes comprometendo a saúde da sua família inteira por anos.

E como funciona o serviço particular de saúde? Funciona assim – em linguagem elegante o médico lhe diz: “se me pagar o que eu quero, eu salvo sua vida”. Aí você vai lá e pagar, para salvar a si próprio.

A diferença entre o seqüestro e o tratamento é que no primeiro caso o ameaçado é um parente e no segundo caso o ameaçado é você mesmo.

Resumindo, o direito à vida deixa de ser universal e passa a ser exclusivo de quem pode pagar por ela.

Sinceramente, eu não consigo aceitar isto. Para mim o serviço de saúde deveria ser exclusivamente público, aplicável a todos os cidadãos. E se o serviço fosse uma porcaria a sociedade toda, sem alternativa, pressionaria pela melhoria.

Ainda mais que a sociedade toda gasta fortunas para formar médicos em universidades públicas e, uma vez formados, esses médicos passam a tratar somente quem pode pagar pelo serviço, ignorando que a sua formação foi paga pela sociedade.

Como escrevi na introdução, vi que os médicos estão discutindo uma debandada em massa dos planos de saúde. Assim como os médicos ignoram que o direito à vida é um direito universal, parecem ignorar as leis de mercado. Não adianta um médico achar que seu serviço vale 1 milhão, se a sociedade em que ele atua não comporta pagar este valor. Se insistir no milhão ele conseguirá vender seu serviço somente em outro planeta, onde a renda seja maior. Talvez seja o que estão planejando – uma migração em massa para outro planeta. Bom, se assim for o ar aqui na terra vai ficar bem mais respirável.

Pessoalmente faço todo o possível para não ir em médico. Todo o possível mesmo. Raramente vou numa consulta, e nunca fui internado em hospital. Mas um dia, pela lei da vida, não terei como escapar dessa gente. Que este dia pelo menos demore bastante a chegar.

Se depender de Deus...

Chavez está desaparecido desde o dia 10 de junho. Está internado em um hospital em Cuba, mas não se sabe qual é a doença. Com a demora em deixar o hospital as pessoas começam a achar que o caso é grave, e começa a haver uma onda de otimismo na internet "não-progressista" com o possível passamento de Chavez desta para melhor.

Jogarei água fria na alegria - se depender de Deus, Chavez vai viver muito ainda, afinal os canalhas fascínoras sempre são longevos. Quem morre de véspera são os bons.

Apavorante mundo novo

"ESTOCOLMO, Suécia, 27 junho de 2011 (Notícias Pró-Família) - Em conformidade com um currículo escolar nacional que busca combater a "estereotipação" dos papéis sexuais, uma pré-escola do distrito de Sodermalm da cidade de Estocolmo incorporou uma pedagogia sexualmente neutra que elimina completamente todas as referências ao sexo masculino e feminino.

Os professores e funcionários da pré-escola "Egalia" evitam usar palavras como "ele" ou "ela" e em vez disso se dirigem aos mais de 30 meninos e meninas, de idades variando entre 1 e 6 anos, como "amigos"."

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Do Augusto Nunes

"O governo e o Congresso tiveram três anos para aperfeiçoar a lei de licitações. Nada fizeram. Deliberadamente, deixaram o tempo passar até que chegou a hora de transformar a pressa em pretexto para a reprise do roubo em escala ampliada. A abulia das vítimas explica a desfaçatez dos reincidentes. Com assaltados que não reagem a ataques sucessivos dos mesmos assaltantes, é natural que os larápios de terno nem confiram se há algum camburão por perto."

Energia nuclear

Outro dia a chanceler da Alemanha anunciou que o país vai desativar as usinas nucleares até 2022. Aqui da insignificância do meu blog eu comentei: "é mentira". Angela Merkel sabe que a Alemanha não tem condições de ficar sem energia nuclear, então fez o tal anúncio apenas para agradar momentaneamente e imprensa e os verdes. Em 2022, quando o tal anúncio tiver que ser cumprido, ela já vai estar aposentada...

Agora, vejam a notícia que está no site da Veja: "O presidente da França anunciou nesta segunda-feira que o país vai investir 1 bilhão de euros (cerca de 2,3 bilhões de reais) em energia nuclear. Dizendo acreditar nesse tipo de energia, Nicolas Sarkozy ainda acrescentou que vai reforçar a segurança na área. O anúncio ocorre na contramão do movimento pela redução da energia nuclear em diversos países da Europa após a tragédia ocorrida em Fukushima, no Japão."

80 anos de equívocos

Eu juro que eu gostaria de ser fã de FHC. É bom ter um ídolo para reverenciar. Mas não consigo.

Sei que comparar o seu governo com os governos dos demais presidentes brasileiros é como comparar um manjar com uma porção de lama. Mas é FHC que é muito bom, ou os outros que foram muito ruins?

Ontem assisti uma entrevista sua na Record News. O homem me parece ser um poço de equívocos. Vejamos alguns casos:

- Socialismo – socialista desde criancinha, contou que seu pai, que era General do Exército, sempre foi “progressista”, e foi candidato a deputado federal com apoio do partido comunista. Reconheceu que o momento do socialismo no mundo passou, mas não renegou o socialismo, nem por sua inaplicabilidade prática, nem pelo mal que causou onde foi experimentado.

- Liberdade – disse que o socialismo só sobreviveu na China (esta é nova para mim), mas que lá não há liberdade, e que os ocidentais “gostam de liberdade”. Então, para FHC a liberdade é uma questão de gosto, não um valor a ser preservado.

- Primavera árabe – aos 80 anos, e com toda a experiência de vida que tem, FHC ainda acredita que as revoluções nos países árabes ocorrem porque as populações desejam democracia.

- Maconha – para FHC a maconha faz menos mal do que álcool e cigarro.

- Drogas – confesso que prestei atenção para tentar entender qual o posicionamento dele em relação às drogas (descriminalização? Regulamentação? Liberação?) mas, ou ele não conseguiu explicar, ou eu não tive capacidade de entender.

- Papel da imprensa – um dos entrevistadores era o lulista roxo Ricardo Kotscho. Numa das perguntas kotscho deu a entender que, na visão dele, quando a imprensa denuncia as falcatruas do governo é imprensa conservadora combatendo o governo “progressista”, ou seja, para Kotscho a imprensa seria “progressista” se apenas se limitasse a elogiar o governo petista. FHC ignorou o assunto na sua resposta.

- Copa - as pessoas de bom senso já sabem que a tal copa de 2014 vai custar tanta roubalheira que serão necessárias várias gerações futuras para pagar a conta. Já FHC acha que a copa é positiva para o país.

Para mim, com toda a sinceridade (e triste por isto) FHC é apenas um bobalhão vaidoso, um apalermado que, sem capacidade de compreender a realidade que lhe cerca, acabou pavimentando o caminho para a chegada do lulismo ao poder.

Assustador mundo novo

Li na Veja deste domingo que, especula-se, o Irã terá sua bomba atômica em dois meses. OK, podem não ser dois meses, podem ser dois anos, mas isto não é nada em termos de tempo. O longo reinado do muçulmano El Baradei à frente na agência de energia nuclear, assegurou que o Irã pudesse desenvolver sua bomba com relativa tranqüilidade, enquanto El Baradei ia jogando fumaça nos olhos dos paspalhos americanos.

Mas como será o mundo com um Irã nuclear? Assustador, penso.

OK, o Paquistão já tem bombas atômicas, e não saiu jogando pelo mundo (aliás, só os paspalhos americanos acreditam que o Paquistão é aliado na luta contra o terrorismo, e despejam centenas de milhões de dólares por ano no país, a título de “ajuda”). Mas a situação do Paquistão é diferente, pois a relação com a Índia (também atômica) é extremamente tensa, e está sempre prestes a explodir. Desta forma, o Paquistão tende a concentrar suas forças (e bombas) para um caso de necessidade urgente de uso contra a Índia.

Já o Irã, além de não ter um inimigo na iminência de atacá-lo, sustenta movimentos terroristas. Nunca pensei que os aiatolás sairão jogando bombas atômicas sobre outros países pois, neste caso, sofreriam retaliações brutais. O que acredito é que o país facilitará o acesso de grupos terroristas a bombas atômicas, e estes sim se encarregarão de fazer uso delas. Aí os países atingidos não poderão retaliar contra o Irã, pois a imprensa ocidental estará de prontidão para dizer: “o Irã é inocente, não tem culpa de nada”.

Como será o mundo, então? Estaremos tomando um café em Times Square e, de repente, a cidade será vaporizada? Bom, parece que os paspalhos americanos não estão preocupados com isso, mas eu evitarei as grandes cidades do país a partir do momento em que estiver confirmado que os malucos conseguiram a bomba.

E se o Irã não puder fogo no mundo? Bom, estima-se em 5 anos a economia chinesa será maior do que a economia americana e isto pode até ser pior (para nós) do que o fim nuclear. Sim, porque a partir de então as regras comerciais passarão paulatinamente a ser ditadas em padrões chineses, e não tem nada a ver com o padrão ocidental de fazer negócios, com o qual nos acostumamos. Até o quase sempre equivocado FHC disse em entrevista ontem: “talvez a gente sinta falta dos Estados Unidos”, mas logo em seguida retornou ao equívoco afirmando: “mas acho que não sentiremos não”.

Uma bomba, aguardando o momento da explosão

Da Veja:

"Uma montanha de impostos sufoca a população brasileira - que enfrenta o maior nível de endividamento já registrado. No início da tarde desta segunda-feira, os brasileiros terão pago 700 bilhões de reais em tributos e taxas federais, estaduais e municipais, conforme cálculo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). É a primeira vez que a marca de 700 bilhões em impostos pagos é atingida ainda no primeiro semestre do ano. Os brasileiros também começarão a segunda metade do ano, na sexta-feira, cheios de dívidas. De acordo com um estudo da LCA Consultores, o endividamento total das famílias no cartão de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, crédito para compra de veículos e imóveis corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e de benefícios pagos pela Previdência Social no país."

Faltou citar, como ingredientes da bomba, o déficit e o endividamento públicos, além do déficit da previdência.

Este país é uma ruína, mantido artificialmente em pé por propaganda petista. Mas uma hora a bomba explode.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Liberdade de expressão

Depois que os velhinhos maluquinhos do STF liberaram a marcha da maconha em nome da liberdade de expressão a questão que se colocou foi a seguinte – a partir de agora, em nome da liberdade de expressão, vale tudo, vale apoiar qualquer idéia, por mais criminosa que seja?

Em tese sim, na forma como decidiram os maluquinhos.

Na prática não.

Só serão abrangidas pelo direito à liberdade de expressão as teses criminosas alinhadas com o pensamento “progressista”. Desta forma, os maluquinhos mandaram a liberdade de expressão para o vinagre e a substituíram pela “liberdade de expressão progressista”.

Aqueles que em nome da liberdade de expressão quiserem defender teses criminosas que não pertençam ao ideário “progressista” serão recolhidos à cadeia mais próxima.

Progressista é assim. Em 2008, durante a fase final da campanha eleitoral americana, estive nos EUA e vi que manifestantes penduraram num poste, enforcada, uma boneca imitando Sarah Palin. Todo o status quo progressista (leia-se mídia) achou tudo muito normal, uma brincadeira inofensiva, tudo dentro das liberdades democráticas. Aí, uns dias depois penduraram num poste um boneco imitando Obama. Pronto, o mundo progressista veio abaixo, dizendo que era um absurdo, que os que fizeram aquilo precisavam ser presos, que era racismo, nazismo, que ia além das liberdades democráticas, etc.

O aviso prévio

O mesmo STF, aquele dos velhinhos maluquinhos, que resolveu ignorar o texto da constituição federal para aprovar o casamento homossexual, decidiu fazer valer um obscuro artigo da mesma constituição, que diz que o aviso prévio deve ser proporcional ao tempo de trabalho. Desde a época de Getúlio Vargas o aviso prévio era de 30 dias, e estava tudo muito bem.

OK, mas se não pode ser de 30 dias, será de quantos dias então, quem vai determinar a quantidade de dias? Resposta: os velhinhos maluquinhos do STF.

O tempo de aviso prévio é um fator importante nas estratégias das empresas, principalmente em momentos de crise, quando precisam reduzir rapidamente o quadro de pessoal para evitar a falência. Como uma questão importante como esta para a parcela produtiva do país pode ser decidida por quem nada produz? Por quem nem sabe o que é produzir? Por quem acha que dinheiro é uma coisa que brota na conta corrente todo o dia 30?

Imaginemos um cenário de catástrofe onde, num “belo” dia, os velhinhos maluquinhos acordam e descobrem que todos os demais seres humanos desapareceram, só sobraram os 11 maluquinhos sobre a face da terra. Quanto tempo sobreviveria esta nova civilização, formada só por 11 maluquinhos?

Bom, como eles sabem tudo sobre índios, casamento gay e maconha, mas não sabem produzir absolutamente nada, nem o próprio sustento, a nova civilização duraria poucos dias, apenas o prazo necessário para o perecimento dos estoques de alimentos nas prateleiras dos mercados.

Mas enquanto houver uma multidão de otários disposta a continuar trabalhando e produzindo para sustentar os inúteis, os maluquinhos seguirão fazendo suas maluquices, do alto de sua inquestionável autoridade.

A última guerra justa

Ontem assisti ao filme A Conquista da Honra, de Clint Eastwood. É um filme muito bom, apesar de não ser um “épico”, como está escrito na embalagem do DVD. O filme foi baseado no livro Flags of Our Fathers, escrito pelo filho de um dos personagens retratados na história.

Na seção de bônus do disco há comentários, incluindo comentários do autor do livro. Ele fala algo na seguinte linha: “a segunda guerra mundial foi a última guerra em que sabíamos porque estávamos lutando, em que sabíamos que estávamos do lado certo, e sabíamos porque o inimigo precisava ser derrotado.”

Ele está certo. Mas a segunda guerra mundial foi a única guerra pós-comunismo em que americanos e comunistas lutaram ao mesmo lado, tornando fácil o trabalho da imprensa comunista – concentrar suas baterias no inimigo comum. Por isso as coisas ficavam tão claras para a população americana.

As guerras seguintes foram contra comunistas (Coréia e Vietnã) ou contra o terrorismo islâmico (considerado pelos comunistas como aliado estratégico). Desta forma, a imprensa americana (e a ocidental, de maneira geral), fartamente infiltrada por comunistas em todos os seus escalões, passou a ver os heróis do lado de lá da trincheira, enxergando do lado de cá apenas maldades, imperialismo, atrocidades, etc.

A população americana, assim como as populações dos demais países ocidentais, não desfruta de nenhuma espécie de brilhantismo nato. Na média são bastante ignorantes, limitando suas fontes de informação ao que a imprensa diz. Assim, formou-se um conflito permanente entre o seu instinto de sobrevivência e o que vê no noticiário.

Quando os Estados Unidos entram em guerra prevalece, no primeiro momento, o instinto de sobrevivência da população, e há um razoável apoio à ação militar. Contudo, à medida em que as guerras vão se estendendo, o trabalho da imprensa começa a dar resultado, e a população vai retirando seu apoio, fazendo com que os políticos que ocupam cargos de decisão tenham que se apressar em retirar as tropas do combate, para não perderem votos. Isto impede que os Estados Unidos vençam guerras, apesar do seu avassalador poderio militar.

De Elaine Dewar

"...eu pensava estar trabalhando em uma história de mudanças climáticas. Eventualmente constatei que, na verdade, estava trabalhando numa história sobre política global, sobre como grandes interesses trabalham para esvaziar as democracias em benefício próprio e sobre como eles fazem uso de ONGs - neste caso grupos ambientais - como cobertura política. (...) ... é de todo conveniente recordar que, às vezes, aqueles que dizem que querem fazer o Bem estão (mais) preocupados em se dar bem".

Elaine Dewar, na obra Uma demão de verde

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Do Demétrio Magnoli

"A Copa é um roubo: as despesas são pagas com dinheiro público, de modo que a licitação "constitui, de fato, um esquema de extração de renda concebido para separar os contribuintes de seus tributos"."

"O saque decorre da conivência de governos em busca de prestígio e de negociantes em busca de oportunidades. Na Europa a rapinagem é circunscrita por uma cultura política menos permeável à corrupção e pela existência prévia de modernas infraestruturas hoteleiras, esportivas e de transportes. Por isso a Fifa seleciona seus próximos alvos segundo critérios oportunistas de vulnerabilidade. Encaixam-se no perfil África do Sul e Brasil, países emergentes que ambicionam desfilar no círculo central do mundo, assim como a semiautoritária Rússia, sede de 2018, e a monarquia absoluta do Qatar, que bateu a Grã-Bretanha na disputa por 2022.
Antes das Copas, consultores associados às redes mafiosas produzem radiosas profecias sobre os efeitos econômicos do evento. Depois, quando emergem os resultados efetivos, eles já estão entregues à fabricação de ilusões no porto seguinte."

"Eventos esportivos globais tendem a gerar ruínas urbanas, mesmo em países mais inclinados a zelar pelo interesse público. Japoneses e sul-coreanos ainda subsidiam a manutenção das arenas da Copa de 2002. As dívidas contraídas para as obras da Olimpíada de Atenas e da Eurocopa de 2004 aceleraram a marcha rumo à falência da Grécia e de Portugal. A África do Sul incinerou US$ 2 bilhões na construção e reforma das dez arenas da Copa. Todas, com exceção do Soccer City, de Johannesburgo, usado para jogos de rúgbi e shows, figuram hoje como monumentos inúteis, conservados pela injeção de dinheiro público."

Ilusões perdidas

Tem uma rua aqui da cidade que está razoavelmente bem preservada com construções das décadas de 1920 e 1930. São cinco quadras. As construções são deslumbrantes, cheias de detalhes.

Passei por todas as suas quadras hoje ao meio-dia, e fiquei imaginando como era a vida naquela época (primeira metade do século XX): construções lindas, sem pichação, trânsito tranquilo, cidades seguras, população honesta. Não é à toa que eram tão otimistas em relação ao futuro, pois acreditavam que só poderia melhorar.

Do Augusto Nunes

"Se conseguisse envergonhar-se com alguma coisa, o ex-presidente Lula estaria pedindo perdão aos brasileiros em geral, por ter imposto a Dilma Rousseff a nomeação de Antonio Palocci, e aos paulistas em particular, por ter imposto ao PT a candidatura de Aloízio Mercadante ao governo estadual. Se não achasse que ética é coisa de otário, trataria de concentrar-se nas palestras encomendadas por empreiteiros amigos para livrar-se de explicar o inexplicável, como o milagre da multiplicação do patrimônio de Palocci e a comprovação do envolvimento de Mercadante nas bandalheiras dos aloprados. Se não fosse portador da síndrome de Deus, saberia que ninguém tem poderes para revogar os fatos e decretar a inexistência do escândalo do mensalão.

Como Lula é o que é, aproveitou a reunião do PT paulista, neste 17 de junho, para tratar de todos esses temas no mesmo palavrório. Com o desembaraço dos condenados à impunidade perpétua e o cinismo de quem não tem compromisso com a verdade, o sumo-sacerdote da seita serviu a salada mista no Sermão aos Companheiros Pecadores, clímax da missa negra em Sumaré. Sem união, ensinou o mestre a seus discípulos, nenhum bando sobrevive sem perdas. Palocci, nessa linha de raciocínio, perdeu o empregão na Casa Civil não pelo que fez, mas pelo que o rebanho governista deixou de fazer. Foi despejado não por excesso de culpa, mas por falta de braços solidários."

"O Brasil deste começo de século lembra um grande clube dos cafajestes sustentado por milhões de eleitores para os quais a vida consiste em não morrer de fome. Essa sim é a herança maldita."

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Investimento estrangeiro em terras

Projeto em votação no congresso estabelece o seguinte: a partir de agora, estrangeiro que quiser comprar mais de 5 hectares de terra no Brasil, somente com autorização do governo federal.

Em princípio, sou simpático à idéia de restringir a ação de estrangeiros nesse setor, afinal não gosto de ver terras brasileiras em mãos de chineses (apesar de saber que um dia os chineses tomarão tudo, pela força).

Agora, deixar a aprovação, ou não, da compra na mão do governo federal?
Isto significa que a partir da lei só terão acesso à terra brasileira os estrangeiros que:

- Representem interesses ideologicamente alinhados com o PT ou Foro de São Paulo; ou

- Paguem no exterior o pedágio do PT.

É simples assim.

Do Leonardo Bruno

"Seria difícil convencer a um político experiente, acostumado aos bastidores do Congresso Nacional, de que há grupos políticos muito mais pretensiosos na modificação radical da sociedade civil e política. Muitas vezes os políticos, acostumados às visões práticas do cotidiano, não percebem que há projetos mirabolantes de poder que vão muito mais além de suas próprias ambições. Projetos que são elaborados bem além das assessorias ou sedes de partidos democráticos, através de grupos militantes de cunho radical e muitas vezes secreto. No silencioso laboratório dos engenheiros sociais e no lado oculto de grupos revolucionários e subversivos, formam-se as idéias de sujeição da sociedade civil e estabelecimento de um sistema político destruidor das liberdades.

Será que alguém se pergunta de onde surgem todas as agendas totalitárias e politicamente corretas que hoje idiotizam o país? Por onde saem os projetos esquerdistas de controle estatal cada vez maior da economia, da cultura, do pensamento e da sociedade política? É ingênuo achar que os petistas são arautos da velha corrupção que é lugar-comum do país. O PT, fundamentalmente, não quer apenas cargos públicos. Não quer apenas inchar uma burocracia. Não quer apenas dinheiro público. Fundamentalmente, o PT quer o poder absoluto e ilimitado. Quer, em suma, implantar o totalitarismo no país. É muito mais abrangente: o projeto totalitário tomará conta não só do Brasil, como de toda a América Latina."

Progressismo no poder

Fiz faculdade de direito entre 1999 e 2004, numa faculdade de elite aqui da cidade. Estudei muito pouco de direito durante aqueles cinco anos, pois a maior parte das aulas eram apenas sobre “progressismo”. Os primeiros três anos foram durante a presidência de FHC, não foi um período fácil para os “não progressistas” da faculdade. Estudantes vigilantes, denúncias de corrupção do governo a todo o momento, muito discurso contra a privatização “entreguista”, etc. Para ter uma idéia do ambiente “progressista”, professores e alunos entendiam que o fato de o governo não submeter acordos com o FMI à votação no congresso era uma afronta ao poder legislativo. Hoje, em tempos “progressistas” o congresso transferiu para o executivo sua prerrogativa de aprovar o valor do salário mínimo, e está tudo muito bem.

Mas ao final da faculdade começava a se discutir no mundo jurídico a criação de súmulas vinculantes. Os “progressistas”, professores e alunos, eram contra. Para eles eram justamente as decisões divergentes das instâncias iniciais que oxigenavam o pensamento jurídico. Apesar de ser simpatizante à idéia das súmulas vinculantes, eu era capaz de reconhecer mérito neste argumento dos “progressistas”. Contudo, os “progressistas” não estavam preocupados com o mérito da discussão – o que sabiam é que no STF havia ministros conservadores, e o “progressismo” estava na base do poder judiciário, de forma que queriam apenas preservar o direito dos juízes da base de continuarem emitindo sentenças “progressistas”, mesmo quando contrárias ao entendimento do STF.

Mas ... o tempo passa ... os “progressistas” chegam ao poder ... enchem o STF de “progressistas”, transformam a corte suprema numa casa da mãe Joana, cheia de velhos maluquinhos e decisões tresloucadas.

Aí, um juiz de Goiás, independente, honrando a toga que veste, nega, em sentença, o casamento homossexual, argumentando que na constituição federal está escrito que casamento é a união entre homem e mulher.

E o mundo “progressista” vem abaixo. “Como um simples juíz ousa afrontar o supremo?” indagam os mesmos progressistas que, poucos anos atrás, eram contra as súmulas vinculantes

Esta é a maneira de ser dos “progressistas”. Eles não possuem convicções, apenas conveniências de ocasião.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Um rato

Kassab, fundador do PSD, fez carreira política em oposição ao PT, e foi nesta condição que conquistou os votos que recebeu.

Contudo, possivelmente seduzido pelos privilégios que gozam aqueles que aderiram o PT, Kassab decidiu fundar um novo partido (o tal PSD), onde possa manter uma posição que lhe permita aderir ao governo se julgar conveniente. Ontem, ele declarou o seguinte: "apoiarei Dilma em 2014 se o governo estivér bem avaliado". Nesta simples afirmação, Kassab revelou o seguinte:

1) Ele é pior do que aqueles que atualmente integram a base alugada do governo, afinal os atuais estão aliados para o sucesso ou para o fracasso do governo. Já Kassab só se aliará em caso de sucesso;

2) Para conquistar a adesão de Kassab, basta que o governo seja bem avaliado, não importando, portanto, aspectos ideológicos, éticos e morais. Com esta filosofia, se tivésse vivido na Alemanha na década de 1930, Kassab teria aderido ao nazismo, afinal o governo Hitler era bem avaliado;

3) Kassab acredita em pesquisas de opinião.

Quanto mais Kassab fala, mais ficamos sabendo quem realmente ele é. Pelo que disse até o momento, já é possível saber que é um grande rato.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Querem sangue, terão sangue

Estava lendo a revista Exame no fim de semana e encontrei uma nota que comenta a situação nos sindicatos de metalúrgicos, compostos, principalmente, de trabalhadores na indústria automotiva. Segundo a nota, os sindicatos já enviaram carta a Dilma (por que envolver Dilma nisto?) avisando que este ano querem sangue. Sua data base será em setembro. A fábrica da Volkswagen no Paraná está parada há mais de um mês.

Lendo esta nota não consegui deixar de pensar que cada vez cruzo com mais freqüência com veículos chineses nas ruas da cidade. Estes sindicalistas que querem sangue vivem em qual planeta mesmo?

Segui lendo a revista e, mais para o final, havia uma reportagem com um empresário chinês que é o novo queridinho do governo do PT, governo este que está criando para este empresário uma série de regalias legislativas e fiscais, às quais os outros empresários brasileiros não terão acesso. Segundo a reportagem este empresário é famoso na China porque seus empregados cometem suicídio em massa nas suas empresas...

É isto aí senhores sindicalistas, querem o sangue de empresários que aí estão, que pagam razoáveis salários, benefícios, direitos, etc., e terminarão conseguindo o sangue deles. Aí terão que trabalhar para os empresários que restarem, como este chinês dos suicídios (bastante sangue).

Os sindicalistas pensam: “mas a legislação trabalhista sempre nos protegerá.” Ora senhores, que tolice. Legislação trabalhista vale para mim, para a Volks, Ford, Fiat. Agora, desde quando lei vale contra os amigos do PT?

A bomba relógio do gasto público

Passei agora há pouco pela frente da universidade federal. Na porta, uma faixa: “estamos em greve”.

Quando retornava do almoço tive que parar na calçada para esperar que os grevistas da prefeitura passassem em passeata.

O serviço público provoca um fenômeno interessante nas pessoas – muitos brasileiros sonham em ser funcionários públicos, para (sem hipocrisia) ganhar bem e trabalhar pouco. Contudo, tão logo assumem o cargo passam a achar que o salário, que parecia muito, é pouco, e tome greve.

Os funcionários públicos não podem ser punidos, não podem ser demitidos. Então, não há instrumento de inibição à greve. Na outra ponta da mesa, representando o empregador, senta um político. Para quê o político da vez vai comprar briga com os sindicatos? O dinheiro não é dele, ele não estará mais na ativa quando a bomba relógio do gasto público explodir e, principalmente, como político ele tem que estar bem com todo mundo, sem criar inimizades.

Então, o político da vez acaba cedendo, e manda a conta para nós. E tudo aparentemente volta ao normal, mas só aparentemente, pois logo os funcionários públicos marcharão novamente nas ruas em busca de “condições de trabalho mais dignas”...

E assim vai-se, dia após dia, colocando TNT na bomba relógio do gasto público. Todos, funcionários e políticos, sabem que ela vai explodir, mais cedo ou mais tarde. Só esoeram que ela exploda quando já estiverem aposentados, nas mãos de outros.

Uma fraude chamada Brasil

Da coluna do Sardemberg, no Estado de São Paulo:

"Eis algumas histórias de que tomei conhecimento nos últimos dias:

o advogado Eduardo Fleury, de São Paulo, estava numa conference call com clientes de uma empresa americana, preparando novos investimentos no Brasil. Estavam quebrando a cabeça para descobrir como superar as variadas barreiras burocráticas. Após algumas horas de conversa, o CFO americano comenta: "Mas será que vale a pena isso tudo?";

o diretor de uma empresa industrial alemã conversa com possíveis parceiros numa fábrica em São Paulo: "Mas por essas contas, o custo de produção no Brasil é 30% maior que na Alemanha. É isso mesmo?";

de um executivo francês que trabalha no Brasil e tem família em Santos: "Pelo telefone fixo, é mais caro falar de Santos para São Paulo do que de Paris para São Paulo. Como pode?";

de outro: "O Brasil tem tudo para produzir energia - rios, quedas d"água, ventos, petróleo, biocombustíveis e até minério de urânio. E tem também a energia mais cara do mundo. Como pode?";

um operador do JP Morgan, nos EUA, comentando com brasileiros: "O Brasil tem prazo de validade, vai até a Copa. Depois, todo mundo vai rever investimentos"."

Comento: o título do post é "uma fraude chamada Brasil" porque Lula, o PT e a mídia criaram a ilusão de que o país era a bola da vez (no bom sentido), sem que tenhamos obtido condições estruturais de sustentar um período de crescimento econômico.

Pelo teor da coluna do Sardemberg, a ficha dos tais investidores internacionais começa a cair. Mas a ficha deles sempre cai em câmera lenta, tanto que já apostaram em fraudes tão grandes, ou maiores, que a nossa.

Mas para nós, brasileiros, que temos que trabalhar e viver daqui, a perspectiva não é boa. Nosso país trabalha diariamente para se invabilizar: seja pela atuação do governo, seja pela criação de leis estúpidas, seja pela pressão salarial do funcionalismo público, seja pela falta de formação de mão de obra, seja pela destruição da educação, seja por ... bem, poderia me estender por centenas de linhas, mas não é necessário. O fato é que nuvens negras pairam sobre nosso horizonte. A menos que sejamos a primeira nação do mundo a se desenvolver apostando contra todos os fatores que sustentam o desenvolvimento.

domingo, 19 de junho de 2011

Rosseau

Sobre o pensamento de Rosseau:

"Muitas revoluções terão origem nas "virtudes" que defende, mas o que ele procura é um poder tamanho que seria capaz de agrilhoar todos os homens, com exceção daqueles que conheçam a manipulem esse poder."

Pág. 317 de O Enigam do Oito, de Katherine Neville.

Civilização

"Fora tudo como se alguém tivesse destampado por instantes o vaso finíssimo que continha a civilização, para que ela pudesse dar uma breve olhada no horror da bestialidade humana, sempre oculta por um verniz muito tênue."

Pág 299 de O Enigma do Oito, de Katherine Neville.

sábado, 18 de junho de 2011

Vietnam 2

Da Veja:

"Os Estados Unidos e outros países estão mantendo conversas com os talibãs com o objetivo de estudar uma saída ao conflito afegão, anunciou neste sábado o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, pela primeira vez de forma oficial. "As conversas com os talibãs começaram. As tropas estrangeiras, e especialmente os Estados Unidos, estão participando dessas negociações", revelou Karzai em entrevista à imprensa em Cabul."

Comento: os talibãs, via seu protegido Bin Laden, realizaram o segundo maior ataque estrangeiro da história em território americano. O EUA, em reação ao ataque, invadiram o Afeganistão em 2001 com o objetivo de aniquilar o talibã. 10 anos depois querem uma saída negociada? Para começar, será uma tremenda mudança de posicionamento, afinal os EUA sempre se recusaram a negociar com terroristas. Para completar, "saída negociada" foi a mesma coisa que os americanos fizeram no Vietnam, é um eufemismo para derrota, e só serve para mostrar aos inimigos que o cachorro é grande mas a mordida não assusta tanto...é a era Osama, ops, Obama.

Vítima da Gol

Era para ter deixado Porto Alegre ontem à noite, mas não deu, o aeroporto Salgado Filho fechou. Até aí não é culpa de ninguém, pois não controlamos a natureza. Podemos apenas lamentar, como brasileiros, a facilidade com que nossos aeroportos fecham, devido à falta de investimentos em equipamentos que permitam operações em condições de pouca visibilidade.

Mas aí começa o inferno. Na semana passada o Coronel do Coturno Noturno relatou o terror que enfrentou ao ter seu vôo desviado para Guarulhos – enfrentou a equipe de terra da Gol. Após muito stress e tortura psicológica passou a noite no chão no saguão do aeroporto. Como já fui vítima da Gol, sei exatamente o que ele passou. Ontem, mais uma vez, fui vítima da companhia.

A equipe da Gol é composta, em todos os aeroportos, por uma meninada, mal treinada, despreparada e, provavelmente, mal remunerada. Antigamente, quando ainda havia alguma lógica no mundo, as empresas possuíam funcionários mais velhos e funcionários mais novos, e os mais experientes iam transmitindo conhecimento aos recém chegados. Mas a palavra lógica perdeu sentido neste princípio de século XXI, e STF, governo e empresas se transformaram em ambientes de salve-se quem puder.

Quando qualquer coisa dá errado (o aeroporto fechar, por exemplo), a meninada se perde e começa a bater cabeça. Não há planejamento, não há coordenação, não há nada. A meninada da Gol pode não saber nada sobre seu trabalho, mas são de uma soberba ímpar. No exame psicotécnico de admissão aos quadros da companhia devem ser consideradas para contratação somente as pessoas desprovidas de humildade. Dariam bons políticos petistas, incompetentes, despreparados, mas soberbos.

Perdidos, sem saber o que fazer, sem nem saber que não sabem o que fazer, começam a disparar grosserias. Os passageiros, que já estão irritados por terem perdido seus compromissos, rapidamente se enfurecem. E começa a guerra, com gritos e agressões de parte a parte, que se estende por horas noite a dentro.

Em muitos países do mundo sou usuário do transporte coletivo urbano, mas no meu próprio país não posso sair de casa sem carro. Já disseram que no mundo o transporte coletivo é feito para transportar, no Brasil é feito para transportar pobres. É preciso maltratar, oferecer desconforto, torturar, como se os pobres fossem cidadãos de segunda classe. Neste contexto, a Gol é o transporte coletivo urbano brasileiro dos ares.

Como há um duopólio no transporte aéreo brasileiro, não é possível decidir nunca mais utilizar os “serviços” da Gol. Mais cedo ou mais tarde será necessário viajar pela companhia novamente. Sua cor é laranja. É possível que até a minha velhice eu tenha adquirido alguma espécie de trauma em relação à cor laranja...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Fazendas aqui, florestas lá

Do Coturno Noturno:

"Ontem o blogueiro da Veja, Reinaldo Azevedo, resgatou uma publicação do ano passado, de uma institução de cientistas americanos vinculados ao conceituado MIT, Massachussets Institute of Technology, a Union of Concerned Scientists, que realizou um trabalho de pesquisa intitulado: " Fazendas Aqui, Florestas Lá", defendendo a conservação ambiental no Brasil para compensar o desenvolvimento da agropecuária nos Estados Unidos. Isso mesmo. É bem o que você leu. A proposta é que eles produzam comida e a gente produza ar puro, planeta fresquinho e sombra para eles amarrarem o burro. Aí eles determinam o preço mundial da comida e continuam dominando o planeta sustentável aos seus interesses. O estudo é vasto, tem tabelas mostrando o quanto os Estados Unidos podem ganhar se impedirem o desenvolvimento da agropecuária brasileira. O estudo em inglês pode ser acessado aqui."

Comento: Marina Silva e a imprensa brasileira, serviçais das ONGs estrangeiras, trabalham pela extinção da produção de alimentos no Brasil, para fortalecer o agronegócio americano e europeu. O problem é que tem uma multidão de idiotas gordos (comem bem) que acredita nesta gente.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Blogueiro em viagem

Estou em Porto Alegre, em visita ao meu pai. A idade avançada (92 anos) demanda visitas frequentes.

Como os leitores sabem, vir a Porto Alegre se tornou um desprazer para mim, em função da mentalidade petista que paira por aqui, principalmente nos veículos da RBS.

Hoje tive oportunidade de almoçar com um grupo de ex-colegas de faculdade (20 anos de formatura). Na mesa, apenas dois (eu e mais um) não éram funcionários públicos. O outro (que ainda não é funcionário) está estudando para concurso. Esta mesa acaba mostrando um pouco da mentalidade do gaúcho, e explica porque o estado vai perdendo relevância econômoca com o passar do tempo.

Bom, hoje e a amanhã o blog será pouco atualizado.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Os manos morcegos

Na China, que avança a passos rápidos para dominar o planeta, lugar de jovem é na escola. Lá não tem marcha da maconha. Acho que o dia em que o poder Chinês bater às nossas portas os morcegos do STF ficarão sem emprego.

Por falar nos morcegos ... imagino como deve ser o encontro díário deles antes de entrarem no plenário para realizar os julgamentos:

- "E aí manos, que vamo fazê hoje?"

- "Pô mano, hoje vamo liberá um sangue-bom lá da Itália, parece que ele queimô uns caboclo pur lá, é firmeza."

- "Aê mano, já gostei desse mano, vamo lá então galerá, vota pra arrebentá."

- "E atenção galera, não vamo esquecê que amanhã a gente vai votá prá liberá geral a maconha, em atenção aos nosso parceiro sangue-bom lá dos morro do rio."

- "Pô, trabalhá aqui nesse tribunal é a maior zueira, é muito lôco, irado."

- "Ei cambada, faz cara de sério que agora vamu aparecê na TV justiça."

Morcegos maluquetes

Hoje o STF vai liberar a apologia às drogas, até então tratada como crime pelo Código Penal.

Parece que os maluquetes do STF, os morcegos, perderam o rumo de vez. É liberdade para terrorista assassino, é libera geral nas drogas. Como eles são a última instância de julgamento, a partir de agora o ambiente no Brasil é o salve-se quem puder.

Máquina de corrupção

O governo "pelo povo" conseguiu transformar o país numa máquina de corrupção tão grande e eficiente, que envergonha os 500 anos de corrupção anteriores à chegada "do povo" ao poder.

Vejam o que ocorre neste momento: Ideli abre os cofres públicos para encher de dinheiro público os bolsos dos congressistas, para que estes aprovem a MP que reduz a fiscalização nas obras da copa e da olimpíada, MP esta que vai aumentar a quantidade de dinheiro público roubado, que consequentemente vai permitir comprar mais congressistas, que aprovarão novas leis que permitam robar mais, num processo em espiral, sem fim.

Não é perfeito? Isto deve ser um case mundial na história da corrupção planetária, digno de ser estudado nos MBAs de Harvard.

Eu sempre fico imaginando como estaria o Brasil se os membros do partido "do povo" soubéssem utilizar sua inteligência para o bem.

Nelson Rodrigues

"Conhecíamos o canalha, o mentiroso, o vampiro de Düsseldorf. Todos os pulhas de todos os tempos e de todos os idiomas, mas, ainda assim, homens. O comunismo inventou alguém que não é homem. Para o comunista, o que nós chamamos de dignidade é um preconceito burguês. Para o comunista, o pequeno-burguês é um idiota absoluto justamente porque tem escrúpulos."

Força do hábito

Não é de estranhar que uma famoso advogado criminalista, que passou a vida ganhando fortunas para manter bandidos longe da cadeia, tenha aderido com tanto entusiasmo ao petismo...

Governo pelos pobres

Qualquer pessoa com um pouco de capacidade de compreensão da história sabe que em todos os regimes "pelos pobres" as principais vítimas são sempre ... os pobres. Esta é uma regra que não possui exceção.

No caso brasileiro não poderia ser diferente. Aqui o bolsa família criou a pobreza cativa, ou seja, um sistema que condena as famílias, e suas gerações futuras, à pobreza eterna, apenas para que permaneçam como eleitores fiéis do partido dos pobres.

No post abaixo Reinaldo Azevedo fala sobre a iminente proibição da comercialização de remédios para emagrecimento. O que isto significa? Significa o seguinte - os ricos continuarão tendo acesso regular a tais remédios via contrabando. Já os doentes pobres, com tendência à obesidade, serão condenados a viver sem acesso ao tratamento.

Este é o governo dos pobres.

Do Reinaldo Azevedo

"Sei lá se este país vai dar certo, dado o que parece ser uma compulsão por fazer tudo pelo avesso. Um exame de um instituto federal que seleciona professores de língua portuguesa comete um atentando contra a interpretação de texto e contra… Camões, ninguém menos! Uma prova de redação de uma universidade pública, sob o pretexto de defender a diversidade, impõe uma opinião aos vestibulandos, cobrando deles que apenas façam uma peroração sobre a tese prescrita. O ministro que fazia a coordenação política vai cuidar da pesca, e a que cuidava da pesca vai para a coordenação política. O único setor que responde pela estabilidade da economia, o agronegócio — e único, nesse caso, quer dizer “único” —, transforma-se no inimigo nº 1 da imprensa sob o pretexto de que é preciso defender a natureza.

Por que é assim? Porque vivemos sob a ditadura de grupos militantes, de minorias organizadas, que promovem uma intensa guerra de valores e impõem sua vontade à maioria. Como não lembrar aquele militante gay, em histórico artigo publicado pela Folha, a afirmar que as escolas têm de “problematizar” a sexualidade dos… heterossexuais? Trata-se de uma caricatura, eu sei. Mas é uma caricatura muito reveladora de um tempo. Afinal, o filme que chegaria às escolas, então aprovado pelo MEC, tratava os heterossexuais quase como aleijões, gente com uma probabilidade menor de “ficar” com alguém…

No país do avesso, o Supremo Tribunal Federal deve julgar hoje uma ação em que a Procuradoria-Geral da República pede a liberação da Marcha da Maconha. Em nome da liberdade de expressão, a minha aposta é que as manifestações, que caracterizam como todos sabem, clara apologia de algo que é definido como crime, serão liberadas. Pois saibam: este mesmo país está a um passo de proibir os remédios para emagrecimento. A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, está numa verdadeira campanha. Lendo o noticiário, entendi que a decisão já está tomada, e todo argumento só serve para que a burocracia se assanhe ainda mais."

terça-feira, 14 de junho de 2011

Quem não se comunica...

Estava eu em uma palestra para executivos e empresários e o palestrante (um piadista, amigo meu), falando sobre a necessidade de comunicação nas empresas, disse: "quem não se comunica, se trumbica, já dizia o Velho Guerreiro". Todos acharam graça pelo inusitado da referência naquele ambiente sisudo. Mas é uma verdade, quem não se comunica, se trumbica. José Serra que o diga.

Atualmente um crime está sendo cometido no Brasil - o governo capta dinheiro no mercado (via dívida interna) a 12,25% ao ano e repassa para o BNDES emprestar aos empresários companheiros e ditadores bolivarianos e africanos a 6% ao ano. Segundo cálculos, a diferença entra as duas taxas, paga pelo contribuinte, é de 15 bilhões ao ano.

José Serra percebeu o problema, e escreveu este texto em artigo da semana passada. Volto ao final.

"Ou seja, o Tesouro paga uma taxa de mais de 12% ao ano para se financiar e empresta ao BNDES a uma taxa de 6% ao ano. Esse subsídio é pago por toda a sociedade, mas beneficia apenas quem toma empréstimos nos bancos oficiais com taxas especiais. Seu montante foi estimado em cerca de R$ 15 bilhões pelo economista Mansueto de Almeida, mesmo antes de a SELIC voltar a ser elevada. Trata-se de uma despesa explicita que não é aprovada, como tal, no Orçamento Geral da União, além de atentar contra a boa transparência das contas públicas.

Por isso, é imperiosa a instalação de uma CPI do BNDES. Os brasileiros não merecem pagar este tributo para garantir o bem-estar de cubanos, venezuelanos, bolivianos, além de contribuir para o enriquecimento de meia dúzia de cartéis que sustentam os políticos nas suas campanhas eleitorais
."

José Serra demonstra que realmente não sabe se comunicar com o povo. Isto não seria problema se ele fosse, por exemplo, um executivo de empresa. Mas como pode ser político se não consegue falar com o eleitor? José Serra tem nas mãos um problema seríssimo, e escreve desta forma, nesta linguagem de COPOM.

Se fosse debater o assunto com Lula, este conseguiria convencer que Serra está criticando esta situação porque o BNDES trabalha pelos pobres, e Serra é contra pobres. Se a situação fosse ao contrário, ou seja, com o PSDB no governo cometendo este crime, Lula incendiaria as massas para que invadissem as instalações do BNDES e das empresas beneficiadas com empréstimos camaradas.

Serra, quer um conselho? Muda de profissão.

As vítimas de Caras

Cerca de 140 brasileiros morrem assassinados todos os dias. Apenas algumas dessas mortes rendem manchete. Por exemplo:

- Se a vítima é do interior da Amazônia, rende manchete contra o novo código florestal;

- Se a vítima é de São Paulo, rende manchete no Dapena para mostrar que o governo tucano é ineficiente na segurança pública;

- Se a vítima é bandido do MST, rende manchete para mostrar como os “ruralistas” são trogloditas.

Contudo, a maior parte dos 140 cadáveres diários não têm como servir a propósitos ideológicos, de forma que ninguém liga para eles. Nem a polícia, que está muito ocupada reivindicando salários. É uma verdadeira multidão de cadáveres anônimos. Ninguém sabe quem matou. Ninguém sabe por que foram mortos. Ninguém está interessado, só a família.

Agora, se por acaso houver um homossexual entre as 140 vítimas diárias, os propagandistas da ditadura gayzista não terão dúvidas – “morreu porque era gay, precisamos combater a homofobia com leis mais duras contra os heterossexuais”.

Escrevi ontem que quem leva o país adiante é a multidão de anônimos que acorda cedo, trabalha, produz comida, produz produtos, cria, gera emprego e renda. Mas ninguém está interessado nesta gente. Quem toca o país nunca aparece na capa da Caras, nem em manchete de jornal.

O mesmo pode se dizer em relação às vítimas da violência desenfreada. Ninguém está interessado no tamanho da violência, ou nas vítimas pelo simples fato de terem sido vítimas do fracasso do poder público na gestão da segurança. O Brasil só se interessa pelas vítimas que podem servir aos propósitos ideológicos, e enquanto forem úteis. Não há pudor.

Da Graça Salgueiro

"Como já deve ser claro para quem estuda e tem olhos para ver, o gramscismo está alcançando mais um de seus estágios de dominação - e talvez o último -, considerando que a cultura, as universidades e escolas, a mídia, os parlamentos, a igreja e a forma de se alcançar o poder por meios democráticos através do voto, já estão completamente dominados. Cabe agora aos tribunais superiores dar o golpe mortal, transformando os magistrados e suas cortes em "tribunais revolucionários"."

Do Bruno Pontes

"A estratégia da militância gay, com suas cifras misteriosas, discursos histéricos e encenações autovitimizantes, é como a novela da Globo: ficção para pessoas de baixa imunidade intelectual, facilmente moldáveis."

Do Claudio Humberto

"Brasil ‘rasgou’
três tratados para proteger bandido
O Brasil desrespeitou ao menos três acordos internacionais, só para garantir impunidade ao criminoso Cesare Battisti, impedindo que ele cumpra na Itália a prisão perpétua à qual foi condenado duas vezes, por quatro assassinatos. O Brasil “rasgou” o Tratado de Extradição, o Tratado sobre Cooperação Judiciária em Matéria Penal e o Tratado Relativo à Cooperação Judiciária e ao Reconhecimento e Execução de Sentenças em Matéria Civil, firmados com a Itália em outubro de 1989."

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Que água ela anda bebendo?

Num post abaixo comentei que o Brasil que cria e produz passa despercebido, anônimo, não sai na capa da Caras, enquanto a imprensa só se dedica a falar sobre o governo, ou seja, sobre um peso morto, que nada produz, e apenas suga a força vital da sociedade.

Já este blog tem como objetivo principal combater o petismo, então não podemos nos furtar de comentar permanentemente os absurdos promovidos pelo desgoverno.

Em seu programa de rádio desta manhã, falando sobre a erradicação da miséria (aquela mesma que Lula já havia erradicado) Dilma disse que está acertando com os supermercados para que estes passem a comprar diretamente da agricultura familiar.

Fiquei imaginando como isto vai funcionar (é claro que não vai, é apenas mais um discurso) – hoje os compradores do Pão de Açucar, Carrefour ou Wal-Mart ligam para o atacadista e fecham a compra de 20 carretas de bananas. Agora, imaginem esses mesmos compradores tratando esta mesma compra individualmente com 500 pequenos produtores rurais, discutindo caso a caso o preço, o prazo de pagamento, a qualidade da mercadoria, o prazo de entrega, a logística de transporte, etc...vai faltar banana.

Será que a presidente anda bebendo a mesma água do Lula?

Tristeza

Hoje recebi um e mail (uma daquelas correntes) onde havia uma observação que realmente faz pensar. Quando o Brasil chega em 2º, 3º, 4º ou 5º numa copa do mundo, há uma tristeza geral de norte a sul do país. No entanto, quando chegamos entre os últimos nas avaliações de educação, saneamento básico ou honestidade, não se vê nenhuma manifestação de tristeza nas ruas.

Do Olavo de Carvalho, sobre o Peru

"A opinião de Mário Vargas Llosa, segundo a qual a eleição de Ollanta Humala para presidente do Peru é "uma grande vitória da democracia", não tem nem o mais mínimo fundamento objetivo e desperta no observador a tentação de explicá-la por motivos psicológicos, pessoais.

Nada neste mundo, exceto um viés subjetivo imantado de forte carga emocional justifica a presunção de que o fujimorismo é mais perigoso para a democracia do que o Foro de São Paulo. No mínimo há o fato de que Alberto Fujimori foi removido do poder e condenado pela Justiça, e nada de semelhante aconteceu ou pode acontecer aos membros e amigos do Foro, ainda que cometam, como cometem, crimes infinitamente maiores que os do ex-presidente peruano.

Também não é preciso ser nenhum Prêmio Nobel de Literatura para entender que o fujimorismo é um fenômeno local, sem extensões fora do Peru, ao passo que o Foro é, por definição, o comando estratégico da revolução comunista em escala continental, apoiado por uma rede de conexões internacionais que vai desde as fundações americanas bilionárias até a KGB e a máfia russa espalhada pelo mundo. Rejeitar Keiko Fujimori e escolher alegremente Ollanta Humala é expulsar a raposa para entregar a gerência do galinheiro a um tigre."

Inversão de valores

Mais uma semana se inicia. Onde ocorrerão os fatos que possibilitarão a vida e a continuidade da civilização durante esta semana? Nos mesmos lugares onde isto ocorre em todas semanas:

– nas propriedades rurais, onde é produzido o alimento que nos mantém vivos;

- nas empresas, onde são gerados os empregos que mantém a renda da sociedade, e onde são produzidos os produtos que garantem o nosso conforto;

- Nos laboratórios e centros de pesquisas, onde se olha para o futuro, onde se pensa no amanhã, onde se cria, se inova, se inventa, se aperfeiçoa;

- Nas poucas escolas e universidades que ainda não substituíram conhecimento por justiça social.

O que vai aí acima é o que importa, o que cria e nos mantém vivos. Sem essas instituições a vida humana cessaria sua existência, o regrediria ao estágio primordial.

Contudo, quem assistir ao noticiário durante a semana vai ver apenas o seguinte: o que Dilma disse, o que Lula discursou, o que Ideli pretende, o que Temer e Sarney discutiram, qual MP será votada, etc. Ou seja, todo o foco da mídia é voltado para Brasília, para um governo que não produz nada, não cria nada. Um governo que, se deixasse de existir, sua ausência provavelmente não seria nem percebida.

Enquanto isso, os anônimos tocam suas vidas e garantem comida na mesa, salário no bolso e produto na prateleira.

sábado, 11 de junho de 2011

Daniel Greenfield, cont.

"Os muçulmanos entendem o que o Ocidente esqueceu: que as nações são definidas por seus cidadãos. Encha-se qualquer país europeu com homens que acreditam que as leis do Corão são absolutas e se aplicam a tudo e não importa o quanto ele esteve na vanguarda do pensamento, ele logo se tornará tão desesperadamente atrasado quanto os lugares de onde seus novos cidadãos vieram.

Haverá breves períodos em que vai parecer que a maré pode ser virada. Os novos cidadãos vão aprender a língua franca, torcer pelos times esportivos locais e conseguir títulos de PhD nas universidades locais. Eles vão aparecer em programas de mesa redonda para explicar o quão bem eles equilibram suas duas identidades e por que o país poderia suportar mais algumas dezenas de milhões deles. E a elite andando para cima e para baixo em limosines blindadas ficará muito impressionada. Pelo menos até suas netas porem a burca e anunciarem que seus novos nomes são Fátima e Aisha e que sua sombra de olho favorita é o roxo. E tudo isto vai acontecer sob os auspícios de organizações com nomes pomposos, envolvendo direitos civis e humanos.

Se isto está acontecendo no Ocidente, que esperança há de que um estado mundial de leis internacionais seja algo além do que sempre foi -- um carimbo para a tirania e a opressão, mas sem a esperança de socorro para suas vítimas?

O surgimento da democracia ocidental foi o surgimento da classe-média que protegia seus direitos e interesses. Agora, a classe-média está morrendo e sendo substituída por uma classe de trabalhadores profissionais do governo, subsidiados pelas indústrias moribundas que um dia moveram o comércio de uma nação poderosa. Ela não pode ser exportada por ONG's nem replicada por acordos globais. Não quando os mesmos progressistas jurando exportar a democracia e os direitos humanos estão dando duro para esmagá-la em casa.

O ideal progressista é um trágico mal-entendido terminando em catástrofe nacional. A idealização do governo não é só a segunda melhor rota possível para a tirania, mas também a morte das instituições que geram a vitalidade de uma nação. Os reformadores defendem a mudança, mas sua idolatria ao governo leva a sistemas estáticos que tornam a mudança e a reforma impossíveis. Sua idéia final de governo mundial é um fracasso idealizado desde o começo. Sua incapacidade em entender a natureza do poder e até onde seus próprios ideais são culturais, ao invés de universais, condena sua ordem mundial inevitável a ser não apenas inevitável, mas impossível."

De Daniel Greenfield

"As Nações Unidas são uma vila potemkin apoiada nos exércitos dos Estados Unidos e da Europa. Se os Estados Unidos caírem, o aconchego de seu arranha-céus modernista em Turtle Bay cairá junto. Os Estados Unidos se baseiam na formação de um consenso de apoio para a política americana ou na formação de um consenso de oposição para contê-la. Mas, de um modo ou do outro, ele funciona em resposta a uma potência mundial. Não tem força própria.

Os utopistas idealizam um mundo administrado por leis internacionais. Um sem-número de acordos sobre direitos humanos foram assinados pelos piores infratores, sem que nenhuma mundança interna ocorresse. E por que deveriam? A "comunidade internacional" tem apenas dois grandes mecanismos coercitivos, as sanções comerciais e a invasão armada. As primeiras acionam o poder econômico ocidental, a segunda aciona o poder militar ocidental. Retire o Ocidente e mesmo estes limitados mecanismos coercitivos se acabam.

Não é que o Paquistão, a China e a Rússia não pudessem concordar a respeito de um conjunto de sanções ou enviar seus próprios soldados como capacetes azuis da ONU. Mas seu objetivo não seria a manutenção da paz, seria a colonização. Retire o Ocidente e a atual fachada das leis internacionais seria reduzida a campanhas ativas e reativas por Espaço Vital, realizadas por potências mundiais em salas de conferência. Uma nova era de colonização ocorreria sob a bandeira azul da ONU e com a sanção das leis internacionais. E seu Conselho de Segurança se tornaria uma aliança frouxa de hegemonias rivais, a chinesa, a russa, a islâmica, a bolivariana, trocando territórios pelas tropas "de paz" umas das outras. A ONU viraria por fim um pacto Hitler-Stálin. E todo mundo mais seria a Polônia.

Esta é a face do mundo pós-americano. Ou a construção de impérios ou uma nova idade das trevas. Ou os dois. Pode escolher."

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Gênio

Do Augusto Nunes, sobre o novo núcleo duro:

"É como entregar o comando de um Boeing a três comissárias de bordo, orientadas por um controlador de voo que se promoveu a melhor piloto do mundo sem saber onde fica o manche e atarantadas com o bando de passageiros que não param de berrar pedidos."

Trio parada dura

Minha empresa possui 30 colaboradores (estou ligado na novilíngua...). Do sexo masculino somos eu e mais dois. Todas as demais são mulheres.

Me sinto à vontade, então, para falar sobre mulheres no trabalho, mulheres no poder.

Contrato mulheres pela sua competência e eficiência, não pelo fato de serem mulheres. Empresas, países dão certo em função da capacidade das pessoas que os administram, não do sexo nem da cor.

Com a nomeação de Ideli (pausa para rir) para a articulação política, todo o núcleo duro do governo passou a ser composto por mulheres. E daí? Daí que, infelizmente, são todas despreparadas e desqualificadas para os cargos que ocupam atualmente, incluindo aí a presidente.

Pobre país. Mas o caminho para a tragédia será, ao menos, engraçado. Vou pegar meu pacote de pipocas e assistir ao desempenho deste trio parada dura. Não faltarão manchetes. Nem risadas ... e lágrimas. (faltou só nomear a Marta Suplicy para a fazenda...)

Blogueiro pede ajuda

Blogueiro pede aos leitores ajuda para tentar entender a situação do oriente médio:

Caso: Irã

Contexto: uma ditadura fundamentalista e sanguinária mantém sua população sob garrote e usa o dinheiro do petróleo para financiar grupos terroristas. Paralelamente, desenvolve a bomba atômica para por fogo no planeta. Defende a destruição do estado de Israel. Jovens iranianos se rebelam e fazem manifestações contra o governo. São presos e mortos às centenas.

Reações:

- Obama – faz discursos eventuais e quase envergonhados;
- Brasil – apóia o governo iraniano;
- Mídia ocidental – cobertura burocrática.

Caso: Egito

Contexto: apesar de ser uma ditadura, o Egito possuía governo laico, pró-ocidente, e defendia a existência do estado de Israel. É o mais antigo aliado americano na região. Possui um grande contingente de forças armadas e controla o fundamental canal de Suez. A Irmandade Muçulmana, de onde saiu a Al Qaeda, chega à conclusão de que acabou o tempo para brincadeira. É preciso tomar o poder a transformar o Egito em mais uma ditadura islâmica anti-ocidente e anti-Israel. Para isso, manda seus jovens militantes para as ruas, disfarçados de povo, para exigir a queda do governo. O governo cai. A Irmandade se prepara para tomar o poder nas novas eleições.
Reações:

- Obama – já no início da crise diz que o governo Mubarak acabou e precisa cair;
- Brasil – se alia aos revoltosos (poucos anos antes Lula dava tapinhas nas costas de Mubarak);
- Mídia ocidental – pega fogo e se transforma, também, em militante. Vende para o distinto público uma mentira – que os manifestantes desejariam liberdade e democracia.

Caso: Síria

Contexto: ditadura sanguinária de muitos anos, vive desestabilizando outros países da região, principalmente o Líbano. É financiador de grupos terroristas. O partido Baath Sírio é formalmente aliado (no papel) ao PT Brasileiro. Jovens Sírios, cansados de tanta opressão, saem às ruas para protestar contra o governo. São mortos aos milhares, diz-se por aí que os mortos já seriam contados às centenas de milhares.
Reações:

- Obama – faz discursos, e inicia ações burocráticas;
- Brasil – se alia ao ditador.
- Mídia ocidental – faz cobertura burocrática.

Caso: Líbia

Contexto: governada há décadas pelo ditador Kadafi. Assassino cruel e imperdoável, Kadafi parecia ter amansado nos últimos anos, e adotou uma postura pró-ocidente, inclusive ajudando os EUA na caça aos integrantes da Al Qaeda. Grupos revoltosos, fortemente compostos por integrantes da Al Qaeda, iniciam uma revolta para colocar Kadafi para fora do poder. Nos primeiros dias parece que a situação de Kadafi é insustentável, mas ele consegue virar o jogo e começa a derrotar os rebeldes. Só neste momento a ONU decide enviar uma “força de paz”.

Reações:

- Obama – ignora que a força deveria ser de paz, ignora o Congresso Americano, e manda bomba em Kadafi;
- Brasil – defende a queda de Kadafi;
- Mídia ocidental – faz a cobertura jornalística fingindo ignorar que a “força de paz” se transformou em força de guerra, e torce pela queda de Kadafi, para que a Líbia (com o melhor petróleo do mundo) caia nas mãos da Al Qaeda.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A pessoa certa, no lugar certo...

A se confirmarem os rumores que correm na internet agora à tarde, Ideli Salvati será a nova ministra das relações institucionais, aquela encarregada de articular as relações com a base alugada, digo, aliada.

Pelo perfil já demonstrado por Ideli ela é tão indicada para o cargo quanto essas pessoas seriam para as funções listadas:

- Maguila para lustrador de cristais;
- Haddad para professor de portugues;
- Jô Soares para orientador de spa;
- Aécio para líder da oposição;
- Alexandre Aciolly para monge;
- Lula para coordenador das reuniões dos alcoólicos anônimos;
- Frei Beto para Papa;
- Joaquim Barbosa para morcego do STF;
- Lady Gaga para madre superiora;
- Dilma para presidente.

Militares brasileiros

Aí ao lado está escrito: "o homem ocioso é como água parada, apodrece".

Ontem recebi a visita de um amigo que é ex-militar, e amigo de um coronel de artilharia aqui da cidade. Me relatou que foi ao quartel visitar o amigo (que é o comandante), e verificou que os banheiros do quartel está pichados.

Dá para imaginar isso? Segundo ele os oficiais não possuem moral para identificar e punir os pichadores, nem dinheiro para mandar passar tinta por cima da pichação.

Segundo este meu amigo, só estão rodando as poucas viaturas que são utilizadas no desfile de 7 de setembro. O coronel também contou a ele que não há verba para munição (prática de tiro), nem refeição. Os praças apenas comparecem em meio expediente, fazem ordem unida e vão embora.

O mesmo coronel relatou, pasmem, que mandou um praça lavar uma viatura e o praça apenas riu da cara dele, coronel. E ficou por isso, pois segundo o coronel essa postura é generalizada e ele não pode prender a tropa toda.

Parece que nosso exérito já apodreceu. Passaram a ser apenas mais um peso morto para o dinheiro dos impostos, assim como os onze morcegos do STF.

País de faz de conta

No Brasil é assim:

- No executivo uma figura decorativa faz de conta que governa;

- No STF onze morcegos fazem de conta que julgam;

- No congresso mais de 600 aliados fazem de conta que legislam.

Tudo isso sustentado por uma das maiores cargas tributárias do mundo.

O único que realmente manda no país é o petismo, e o centro a partir do qual emana o poder real fica em algum subterrâneo petista, bem longe dos eleitores e dos intrumentos institucionais do país. A isso chamamos progresso...

Palocci foi aplaudido de pé na despedida

Em tempos de domínio da moral petista, duas crianças discutem para brincar de mocinho e bandido:

- "eu serei o bandido!"

- "não, eu serei o bandido!"

- "não, eu é que serei o bandido, seu safado!"

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Já prá casa morcegos!

No momento em que escrevo este post se desenrola mais uma grande farsa nacional - o julgamento da extradição do assassino comunista Batistti. Até os pregos das cadeiras do STF sabem que Batistti não será extraditado, por ser comunista.

Sim, o Brasil é signatário de um tratado internacional que manda extraditar, mas quem esta interessado no tratado?

Desde que o PT chegou ao poder em 2003 lei é o que o PT diz que é, direito é o que o PT diz que é. E ponto. Simples assim.

O mais absurdo nesta situação é termos que continuar pagando o salário dos 11 morcegos do STF para fazerem de conta que decidem alguma coisa. Manda essa gente toda embora de lá. E os seus assessores juntos. Que vão achar trabalho para pelo menos viver às custas do seu próprio esforço. Chega de sugarem o dinheiro dos impostos dos miseráveis.

Vão prá casa morcegos, vão trabalhar pelo próprio sustento.

Por melhores "condições" de trabalho

Estamos cansados de ver as categorias nas ruas dizendo que seus serviços só passarão a funcionar com melhores "condições" de trabalho. Melhor condição de trabalho é um eufemismo para maiores salários.

Os professores, exterminadores do futuro no Brasil, vivem nas praças e avenidas dizendo que a educação só vai melhorar quando tiverem mais grana nos seus bolsos.

Policiais também avisam que a segurança pública só melhora com mais grana no bolso.

Controladores de vôo dizem que a segurança aérea só melhora com mais grana no bolso.

Médicos dizem que a saúde pública só melhora com mais grana no bolso.

Eu vou contra esta gente toda. Este argumento que usam é uma falácia. Se trabalham exclusivamente em função de grana, estão nos lugares errados, e serão maus profissionais, independentemente de ganharem fortunas. Ao cair neste verdadeiro conto do vigário o país apenas passa a pagar cada vez mais caro pelo mesmo serviço ruim de sempre.

Aqueles que são verdadeiros profissionais da reivindicação salarial deveriam ser convidados a procurar melhores salários em outras profissões. Mas para isto acontecer o país precisaria ter gestão, o que não tem, nem terá.

Uma evidência de que melhor salário não corresponde diretamente a melhor desempenho está no futebol, onde uma infinidade de jogadores recebe fortunas para se arrastar em campo. Não é incomum times com folhas de pagamento milionárias enfrentarem e serem derrotados por pequenos times do interior. Se salário fosse o X da questão tais derrotas nunca aconteceriam. Garrincha sempre ganhou uma miséria e foi Garrincha, porque tinha vocação para a coisa, e entusiasmo pelo seu trabalho. Só salário não resolve nada.

Previsão

Quem se arrisca a fazer previsões sempre pode acabar falando asneiras imensas, embora as coisas no Brasil e no petismo sejam relativamente previsíveis.

Mas vou fazer mais uma previsão - a chance de o STF extraditar Cesare Battisti é zero.

Por que?

Porque Battisti matou em nome do comunismo. O comunismo domina o governo, o judiciário e, principalmente, o STF no Brasil, e para essa gente toda matar pela causa não é crime, é virtude.

Aguardemos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Do Olavo de Carvalho

"Faça as contas. O movimento revolucionário, que prometeu nos libertar de todos os males do mundo, matou mais gente, em dois séculos, do que todas as epidemias, terremotos, furacões e guerras desde a origem da espécie humana. Some Revolução Francesa, Revolução Mexicana, Revolução Russa, Revolução Chinesa, etc., e compare com as demais causas de mortandade, incluindo guerras. Nada se compara, em capacidade mortífera, aos construtores de "um futuro melhor". Não é uma questão de opinião. É uma questão de números. Perto disso, acusar as religiões ou a ciência é de uma hipocrisia sem par."

Gleisi?

Palocci já foi, vai continuar sendo "consultor", como Dirceu, e acumulando milhões.

Agora, recebo estarrecido a notícia de que Gleisi Hofmann foi convidada para o cargo. Gleisi Hofmann é política em primeiro mandato, não tem absolutamente nenhuma condição de assumir a casa civil. O convite mostra como Dilma está perdida.

Agora, Gleisi é a senadora paraguaia, aquela que o generoso povo paranaenese, solidário com seus vizinhos paraguaios, elegeu para defender no senado brasileiro os interesses do Paraguai.

Se Gleisi for confirmada no cargo será a primeira vez que teremos uma cheefe da casa civil paraguaia...

Saudades do passado

Sinto saudades de um modo de vida que se foi. O saudosismo, contudo, está fora de moda, e saudosistas são vistos como gente estranha. A moda é curtir o hoje como se não tivésse havido o ontem e, também, como se não houvésse amanhã.

Conversando sobre a história da cidade onde moro com um senhor que participou de diversos momentos importantes de referida história, ele comentou que até os anos 1960 as pessoas que possuíam dívidas vencidas no açougue ou na mercearia não ousavam nem sair de casa, por constrangimento dos vizinhos (já que todos ficavam sabendo quem estava devendo).

Hoje, no mundo moderno, em pleno século XXI, Paloccis e arquivadores gerais da república andam pelas ruas (melhor, andam de carro com motorista) de queixo erguido e peito estufado, sem nenhum constrangimento.

Saudades do passado...

Arquivador Geral da República

Como estava previsto no roterio da comédia trágica chamada petismo, o arquivador geral da república mandou arquivar o caso Palocci, antes mesmo de investigar. Ah, como é bom ser petista...

Mas, enfim, cada vez fica mais claro que existem diferentes classes de brasileiros. Listo algumas:

- Petistas - estão acima da lei, a eles tudo é permitido;

- Amigos de petistas - todos são iguais perante a lei, mas os amigos dos petistas são mais iguais que os demais;

- Miseráveis - representam a massa de votos que mantém o petismo no poder. Desta forma, devem ser mantidos gordos, ignorantes e miseráveis, para que continuem votando no partido;

- Nós - somos aqueles que não fedem nem cheiram no petismo, nosso papel é apenas trabalhar para pagar impostos para sustentar o petismo.

Quanto ao arquivador geral da república - fazer o quê. Seu salário é pago pelo povo mas seu único cliente é o petismo. Perante o arquivador todos os petistas são inocentes até com prova em contrário.

Escatológico

Leitores, me perdoem pela escatologia, mas eu acho que o que é justo é justo.

Petistas, ongueiros, artistas, "jornalistas" e picaretas de todos os matizes criticam a anistia parcial que o novo código florestal estabelece para quem desmatou área de floresta no passado para produzir alimentos. Bom, eu sou daqueles que prefere comida na mesa, mas respeito a posição daqueles que preferem arvoré em pé (mesmo que implique em fome nas grandes cidades).

Agora, o que eu não aceito é hipocrisia. Se crime ambiental foi cometido, os petistas, ongueiros, artistas, "jornalistas" e picaretas de todos os matizes foram copartícipes, pois em algum momento comeram comida produzida em área de desmatamento ilegal. Desta forma, se a anistia não vale, e é preciso punir aqueles que produzem comida no Brasil, também é necessário punir aqueles que comeram a comida produzida em área ilegal. Assim, que os ongueiros e artistas sejam todos condenados a vomitarem tudo que comeram de produtos produzidos em área de desmatamento.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ditadura do regime de cotas

Do Claudio Humberto:

"Ministra Ellen decide antecipar aposentadoria
Ministros amigos de Ellen Gracie confirmam que a ministra vai pedir aposentadoria no Supremo Tribunal Federal antes das férias de julho. O pedido pode ocorrer, inclusive, nos próximos dias. A gaúcha Ellen tem visitado frequentemente o Rio de Janeiro, onde até comprou um apartamento no bairro do Flamengo. Será vizinha de Sérgio Bermudês, um dos mais admirados advogados do País, que mora ali há anos.

Procura-se
Dilma soube a aposentadoria precoce de Ellen Gracie pelo ministro Nelson Jobim (Defesa). E já procura uma mulher negra para a vaga."


Observação do blogueiro - depois da chegada do PT ao poder a coisa que menos interessa para a ocupação de determinado cargo é a capacidade.

Mais uma vitória do Foro de São Paulo

Num futuro remoto, quando seres mais evoluídos povoarem a terra, estudarão o DNA dos antigos povos sulamericanos (nós) para tentar compreender de onde vinha tanta vocação para o atraso, para o fracasso.

E olha que não é qualquer atraso - estamos atrasados ideologicamente um século em relação ao leste europeu. Pior, já tivemos oportunidade de ver o que deu errado por lá, antes de continuarmos insistindo na mesma tecla.

Mas o exemplo de nada vale, talvez até reforce as tentativas de seguir pelo mesmo caminho que por aqui se tentam, afinal, se é para dar errado está falando a língua que entendemos.

Após a queda do muro de Berlim as "lideranças" sulamericanas (tinha que ser aqui) se reuniram para criar um grupo para lutar pela implantação do comunismo no nosso continente. Quando o grupo foi fundado, ocupavam o poder apenas em Cuba. De lá para cá (apenas 20 anos) os integrantes do grupo já chegram ao poder em muitos países: Venezuela, Brasil, Argentina, Nicarágua, Paraguai, Uruguai, Equador, Bolívia, entre outros.

Em Honduras bateu na trave (por enquanto).

Ontem eles conquistaram mais um governo pelo voto - o do Peru.

E eu posso apostar que a bola da vez passa a ser o México.

O caso Peruano demonstra bem a nossa vocação para o fracasso. O Peru vem de um processo continuado de forte crescimento do PIB, ano após ano. Embora ainda londe de sair da pobreza, os peruanos decidiram abortar este processo de crescimento e elegeram um chavista.

Li no site da Veja uma matéria que diz muito sobre o povo sulamericano - segundo a reportagem, pesquisas indicam que 51% dos venezuelanos não querem a continuidade de Chavez no poder. O incrível (que a reportagem não ressaltou), é que após 12 anos de produção de miséria, de violência, de insegurança, de desesperança, de falta de comida, de extermínio de empregos, etc., 49% da população ainda quer Chavez no poder.

Só na américa do sul. Choremos.

domingo, 5 de junho de 2011

Pensamentos

"Não considero que nossas idéias sejam equivalentes às de outros países ou sistemas culturais. Nossas sociedades são melhores. Nossos valores são melhores. O principal problema da Europa hoje é que o continente está perdido em meio a tanto relativismo. Os europeus hoje não defendem seus valores e não entendem as ameaças que podem sepultá-los."

José Maria Aznar, na pág 146 da Veja desta semana.

"Cansado, arrastando os passos, ainda encontrara gente que voltava dos teatros e dos cassinos, em carruagens abertas, rindo alto, embriagada de alegria e champanhe. Estão dançando à beira do abismo, pensou. É só uma questão de tempo. Já podia divisar o caos, a escuridão em que o país mergulhava."

Pág. 233 e O Enigma do Oito, de Katherine Neville.

Figura decorativa

Dilma pede socorro a Lula para salva Palocci. Lula vai "ouvir" Lula para decidir o futuro de Palocci.

Como era mesmo aquela propaganda ridícula do Bom Bril que dizia que eram as mulheres que mandavam e que os homens deviam ser tratados como cachorros?

sábado, 4 de junho de 2011

Do Augusto Nunes

Abaixo, texto de Augusto Nunes. Podemos aprender com a Odebrecht - como transformar investimento de US$200 mil em palestras em retorno de R$1 bilhão. Eta negocição bão, de deixar Paloccis da vida morrendo de inveja. Ao texto:


"Depois de baixar em Brasília para piorar a crise protagonizada por Antonio Palocci, Lula resolveu aproveitar a vida no exterior. Na segunda-feira, fez uma palestra no Panamá para executivos da Odebrecht. Na terça, repetiu o numerito nas Bahamas para convidados do bilionário mexicano Carlos Slim. Na quarta, a bordo de um avião cedido por Slim, apareceu em Cuba para a escala de um dia e meio, com todas as despesas pagas pela Odebrecht. Vistoriou ao lado do ditador Raúl Castro as obras do porto de Mariel, construído pela Odebrecht ao preço de 200 milhões de dólares bancados pelo BNDES, e foi beijar a mão de Fidel escoltado por José Dirceu, Franklin Martins e Paulo Okamoto.

Na quinta, Lula levou a trinca para engrossar a plateia da palestra, paga pela Odebrecht, que faria na Venezuela. Foi recepcionado em Caracas por Emilio Odebrecht, presidente do Conselho Administrativo da construtora, e Marcelo Odebrecht, diretor-presidente. Não sobrou lugar para a imprensa no local do evento, reservado a empresários, investidores e diplomatas convidados pela Odebrecht.

Com mais de um ano de atraso, o presidentte Hugo Chávez ordenou, na véspera da chegada de Lula, o pagamento dos R$ 996 milhões que o governo venezuelano devia à Odebrecht, premiada com a construção do metrô de Caracas e da terceira ponte sobre o Rio Orinoco. Quase 1 bilhão de reais, parcialmente financiados pelo BNDES. Os diretores da Odebrecht garantem que foi só uma agradabilíssima coincidência. Em todo caso, no encontro com o amigo Chávez, Lula agradeceu a gentileza. Em seu nome e em nome da Odebrecht."

Não precisamos de Schwazenegger

Por aqui os exterminadores do futuro estão nas salas de aula, travestidos de professores.

Pais abestalhados, que não tomam nenhuma atitude, são os cúmplices dos exterminadores.

Sigilos

Palocci disse que perde o cargo mas não abre o sigilo de seus clientes. Há se ele tivésse tido o mesmo respeito pelo sigilo do Francenildo. Passa fora, Palocci!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Delinquentes

Há um bom tempo enviar filhos para a escola no Brasil transformou-se num ato inútil, pois o filho sairá da escola tão inculto quanto lá entrou.

Com Fernando Haddad à frente do ministério da educação o que era ruim conseguiu ser piorado. Se antes o estudante saía da escola tão inculto quanto havia entrado, agora ele sai da escola mais inculto do que entrou, pois lá os “professores” irão lhe ensinar que escrever “eu leio os livro” está certo.

Mas não parou por aí, Haddad, que já havia transformado em ferramenta de emburrecimento, foi adiante a transformou-a em órgão de doutrinação homossexual para crianças.

Mas não parou aí não. Quem ler a notícia que deu origem ao post de Reinaldo Azevedo (abaixo) verá que os alunos foram trancados a chave nas salas de aula, para que não fugissem da apresentação do kit gay. Assim, ao trancá-los, Haddad conseguiu transformar a escola em campo de concentração.

Mas Haddad sozinho não conseguiria fazer nada. Ele só destrói a escola e a transforma em órgão de doutrinação homossexual e campo de concentração porque conta com a adesão entusiasmada dos “professores”.

Aliás, professores o escambau. Não passam de um bando de delinqüentes que se escondem por trás da figura de professor para ter acesso às crianças e poder dar vazão às suas perversidades, perversidades estas que, se praticadas fora da escola, poderiam colocá-los na cadeia.

Do Reinaldo Azevedo

"Você já gritou hoje “FORA, HADDAD!”? Ainda não? Então tem agora mais um motivo para fazê-lo. Atenção! O tal “kit gay” já tinha sido distribuído a escolas de Rio Branco, capital do Acre — governado por Tião Viana, do PT — e, consta, de Recife, o que não consegui confirmar.

Isso significa que, para não variar, Fernando Haddad, ministro da Educação — aquele que acha mais evoluído matar pessoas depois de ler livros do que matá-las sem os ter lido —, deixou de dizer a verdade ao afirmar que o material não tinha sido ainda aprovado pelo MEC.

É escandaloso que o governador Tião Viana permita que os estudantes do Acre tenham acesso a uma material considerado inadequado por diversos especialistas e que foi vetado pela própria presidente da República. Pior: os alunos estavam sendo obrigatoriamente submetidos às sessões, o que, na prática, até um secretário de estado admite."

SOS Globo

O ano era 2006 e, prá variar, Palocci (então ministro forte do Lula) estava envolvido em confusão. Na oportunidade, para salvar-se, precisava destruir a credibilidade do caseiro Francenildo. Arrombaram seu sigilo bancário na Caixa Federal e recorreram a quem? Às Organizações Globo, que já foram militaristas, Colloridas, e são comunistas desde o dia em que Lula venceu as eleições de 2002.

As Organizações Globo estamparam nas páginas da revista Época o extrato bancário de Francenildo. Nunca pediram desculpas. Nem a cara sem vergonha ficou vermelha.

O ano é 2011. Prá variar, Palocci (então ministro forte de Dilma) está envolvido em confusão. A quem recorrem? Acertaram – Palocci vai usar o Jornal Nacional das Organizações Globo na noite de 3 de junho para fazer um pronunciamento oficial travestido de entrevista.

Nada como ter a Globo como companheira, não? Quem não gostaria de ter uma companheira deste calibre? O problema é que nós, mortais, não temos bilhões de reais de dinheiro público para torrar em propaganda estatal inútil...

Mais um comunista de ocasião

Sabiam que o banqueiro Pérsio Arida foi comunista? Sim, mais um comunista de ocasião, como tantos. Comunista enquanto pobre, capitalista quando milionário.

Arida está em controvérsia com o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, pela imprensa. Em seu último texto, Arida escreve o seguinte:

"Estivemos em lados opostos, coronel. Eu deixei de ser comunista ou socialista há muito tempo.
Mas, se tivesse que escolher entre ser um jovem idealista, mas equivocado, ou o chefe da Operação Bandeirantes, eu preferiria ter sido quem fui, mesmo que tivesse que ser preso de novo. Eu não suportaria a vergonha de ter comandado uma casa de torturas
."

O primeiro ponto a observar é que Arida diz entender muito sobre os "porões do regime militar", mas desconhece que quando o Coronel Ustra assumiu o Doi-Codi de São Paulo a operação Bandeirantes já havia sido encerrada.

Agora, parece que Arida se julga moralmente superior ao Coronel Ustra. Ora, Arida e seus comparsas lutavam pela implantação de uma ditadura comunista no Brasil. Sabemos o que isto significa. 20 anos de regime militar no Brasil deixaram menos de 500 vítimas fatais, enquanto as vítimas dos regimes comunistas (que Arida queria implantar no Brasil) se contam aos milhões. Isso é ser moralmente superior Arida? Vai tomar vergonha na cara.

Do Olavo de Carvalho

"Se me perguntarem quais são os problemas essenciais do Brasil, responderei sem a menor dificuldade:

1) A matança de brasileiros, entre quarenta e cinquenta mil por ano;
2) O consumo de drogas, que aumenta mais do que em qualquer país vizinho, e que alguns celerados pretendem aumentar ainda mais mediante a liberação do narcotráfico - o maior prêmio que as Farc poderiam receber por décadas de morticínio.

3) A absoluta ausência de educação num país cujos estudantes tiram sempre os últimos lugares nos testes internacionais, concorrendo com crianças de nações bem mais pobres; num país, mais ainda, onde se aceita como ministro da Educação um sujeito que não aprendeu a soletrar a palavra "cabeçalho" porque jamais teve cabeça, e onde se entende que a maior urgência do sistema escolar é ensinar às crianças as delícias da sodomia - sem dúvida uma solução prática para estudantes e professores, já que o exercício dessa atividade não requer conhecimentos de português, de matemática ou de coisa nenhuma exceto a localização aproximada partes anatômicas envolvidas.

4) A falta cada vez maior de mão de obra qualificada de nível superior, que tem de ser trazida de fora porque das universidades não vem ninguém alfabetizado.

5) A dívida monstruosa acumulada por um governo criminoso que não se vexa de estrangular as gerações vindouras para conquistar os votos da presente, e que ainda é festejado, por isso, como o salvador da economia nacional.

6) A completa impossibilidade da concorrência democrática num quadro onde governo e oposição se aliaram, com o auxílio da grande mídia e a omissão cúmplice da classe rica, para censurar e proibir qualquer discurso político que defenda os ideais e valores majoritários da população, abomináveis ao paladar da elite.

7) A debilitação alarmante da soberania nacional, já condenada à morte pela burocracia internacional em ascensão e pelo cerco continental do Foro de São Paulo (aquela entidade que até ontem nem mesmo existia, não é?).

8) A destruição completa da alta cultura, num estado catastrófico de favelização intelectual onde a função de respiradouro para a grande circulação de ideias no mundo, que caberia à classe acadêmica como um todo, é exercida praticamente por um único indivíduo, um último sobrevivente, que em retribuição leva pedradas e cuspidas por todo lado, especialmente dos plagiários e usurpadores que vivem de parasitar o seu trabalho.

Se me perguntam a causa desses oito vexames colossais, digo que é a coisa mais óbvia do mundo: quarenta anos atrás, as instituições que se gabam de ser as maiores universidades brasileiras lançaram na praça uma geração de pseudo-intelectuais morbidamente presunçosos, que na juventude já se pavoneavam de ser "a parcela mais esclarecida da população".

Hoje essas mentes iluminadas dominam tudo - sistema educacional, partidos políticos, burocracia estatal, o diabo -, moldando o País à sua imagem e semelhança. Matança, dívidas, emburrecimento geral, debacle do ensino, é tudo mérito de um reduzido grupo de cérebros de péssima qualidade intoxicados de ideias bestas e vaidade infernal. Dentre todas as gerações de intelectuais brasileiros, a pior, a mais predatória, a mais destrutiva.

Se querem saber agora por que os temas fundamentais não podem ser enxergados e discutidos na sua essência, por que as atenções são sempre desviadas para detalhes laterais e por que, em suma, nenhum problema neste país tem solução, a resposta também não é difícil: quem molda os debates públicos, por definição, é a elite dominante, e esta não permite que nada seja discutido exceto nos moldes do seu vocabulário, dos seus interesses, da sua agenda, da sua irresponsabilidade psicótica, da sua ambição megalômana, da sua autoadoração abjeta.

Enquanto vocês não perderem o respeito por essa gente, nada de sério se poderá discutir no Brasil."

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Isto é petismo 4

Uma parte do petismo defende o fim da criação de gado para consumo humano, com o principal argumento de que as terras utilizadas para produzir alimentação para os animais poderiam ser melhor aproveitadas produzindo comida para os humanos.

Outra parte do petismo (com o apoio de FHC) defende a liberação da maconha. Mas, para ser produzida a maconha demanda terras. Será que os petistas encaram a produção de maconha como sendo produção de alimentos? Se assim for logo estarão defendendo a inclusão da maconha na cesta básica...

E o Lula?

Palocci já está indo para a fita. Não consegue explicar como ganhou tanto dinheiro com sua consultoria.

E o Lula? Alguém consegue acreditar que as grandes empresas pagam US$200 mil por hora para ele apenas pelo prazer de ouvir asneiras proferidas em mal português?

Tá todo mundo louco?

Dilma lançou hoje o programa Brasil Sem Miséria, destinado a ... erradicar a miséria no Brasil.

Ei, Dilma! Toc, toc, toc, tem alguém aí? Acorda, Lula já havia erradicado a miséria no Brasil, e o mesmo problema não pode ser erradicado duas vezes.

Quem vai mandar na presidanta?

A esta altura, a crer-se no noticiário, Palocci é carta fora do baralho.

Vitória das intituições e da moralidade? Infelizmente não. Vitória do campo do petismo (provavelmente comandado por Dirceu) que tem interesse no lugar do Palocci, para dar o "devido" rumo ideológico ao governo. Aliás, se não houvésse comunista graúdo interessado no lugar de Palocci, a imprensa companheira não teria dado tanta repercussão ao seu enriquecimento.

Palocci precisa sair. Mas não consigo imaginar o que virá pela frente. Sentada na cadeira de presidente está aquela que é, possivelmente, a pessoa mais despreparada da história a ocupar o cargo. Uma legítima barata tonta, não saberá para que lado ir sem o comando de Palocci. O que preocupa é saber quem assumirá o papel de comandar a presidanta de faz de conta daqui para a frente.