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quinta-feira, 28 de março de 2013

Uso político de empresa pública

Do Cláudio Humberto:


Eletrobras teve prejuízo de R$ 6,8 bi

A Eletrobras teve prejuízo de R$ 6,8 bilhões em 2012, contra um lucro de R$ 3,7 bilhões registrado no ano anterior. O resultado financeiro foi divulgado nesta quinta-feira (28) pela empresa, que informou em nota que o saldo negativo foi influenciado pela Lei 12.783/13, resultante da Medida Provisória (MP) 579, que atingiu diretamente os Lucros antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda). A estatal atribuiu o saldo negativo aos “efeitos atípicos provocados pela Lei”.

 

Feliciano

O presidente da Câmara, Henrique Alves, abriu a semana declarando que a remoção de feliciano da pesidência da comissão de direitos humanos era sua missão.

Aí Feliciano e os demais deputados do PSC começaram a declarar que também devia ser solicitada a saída dos deputados mensaleiros das comissões que ocupam.

Vejo agora na internet que Henrique Alves desistiu, e declarou "não há o que fazer". Assim, os deputados do PSC não precisarão mais ficar lembrando que há condenados pela justiça (mensaleiros) ocupando cargos em comissões.

A desistência de Henrique Alves seria mera coincidência?

Do Augusto Nunes

Chefiada pelo vice-presidente Joe Biden, a comitiva que representou os Estados Unidos na cerimônia de entronização do Papa Francisco somou menos de 10 integrantes, incluídos agentes de segurança. Como todos se hospedaram na embaixada americana, a única superpotência do planeta não gastou um só dolar com diárias de hotel.

Coisa de país em crise, informou o desembarque em Roma da multidão de jecas perdulários comandados por Dilma Rousseff. Para deixar claro que uma potência emergente não perde tempo com sovinices, a presidente e quatro ministros de estimação se alojaram num dos hotéis mais caros da cidade. Só em gorjetas para porteiros e garçons os mais de 50 brasileiros superaram a soma dos gastos da delegação bancada pela Casa Branca.

Assim tem sido desde a primeira das numerosas viagens internacionais da supergerente de araque. Ela jamais dormiu em prédios que abrigam a embaixada do Brasil. Mesmo que seja o Palazzo Pamphilj, uma soberba relíquia arquitetônica localizada na Piazza Navona.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Do Augusto Nunes

Segundo o Ibope, falta só a adesão de um punhado de descontentes profissionais para que todos os brasileiros ─ dos bebês de colo aos nonagenários senis, dos doidos de pedra aos gênios da raça ─ atravessem o dia aplaudindo de pé a supergerente que Lula descobriu. Segundo o Datafolha, tudo anda tão bem que, se melhorar, estraga. Tanto assim que, a um ano e meio da eleição, está resolvido que Dilma continuará alojada no Planalto até 2018.

De vanguarda?

Na segunda feira seria aniversário de Leila Diniz (se estivésse viva), e li uma pequena matéria sobre ela (Leila faleceu num acidente aéreo em 1972). Na matéria dizia que Leia era uma mulher "à frente do seu tempo", que veio "para quebrar tabus", etc., e informava que o exemplar do Pasquim de maior vendagem na história foi o que trouxe uma entrevista de Leila (1969).

Pelo que entendi, Leila recebia todos os qualificativos de "modernidade", de "vanguarda" porque, entre outras coisas, gostava de usar pouca roupa, defendia o sexo sem amor, e falava palavrões.

Bem, os homens das cavernas não falavam palavrões, porque ainda não tinham inventado a linguagem. Mas usavam pouca roupa e não relacionavam sexo com amor.

Entre o ambiente dos homens das cavernas e a sociedade que Leila criticava foram necessários milhares de anos de evolução.

Onde mesmo estava o seu vanguardismo?

Reducionismo

A imprensa servil, os ditos "intelectuais", os empresários, nós (por inércia) e mais um bando de gente permitimos que o Brasil fosse transformado no que Lula acha ou deixa de achar.

Assim, Lula é o assunto permanente.

Um país inteiro que afunda como o Titanic, mas que ainda não percebeu o buraco no caso, não é relevante.

Relevante é Lula, o que ele pensa, o que declara, o que acha ou deixa de achar.

A este ponto conseguimos levar o país. Todos nós somos partícipes neste processo.

Este país vai para o buraco

Seguimos, como cordeirinhos, no caminho da destruição. Podemos até não concordar com as coisas que são feitas, mas ficamos apenas reclamando pelos cantos, e não fazemos nada para mudar o rumo dos acontecimentos.

Vi um filme em que um ex-nazista falava com um agente de Israel e dizia algo +/- como o seguinte: "as filas para os campos de concentração continham milhares de judeus, e apenas alguns soldados alemães vigiando. Se os judeus atacassem os soldados, alguns morreriam, mas eles conseguiriam dominar os guardas e fugir. Mas ninguém se arriscava a ser o primeiro a atacar os guardas, e correr o risco de morrer. Permanecendo na fila, todos morreriam."

E é verdade. Este é o comportamento tradicional do ser humano. Razão pelo qual é tão fácil para tiranos dominarem povos inteiros. Ninguém reage. Ninguém (nem eu) tem a coragem de ser o primeiro a puxar a reação.

Vivemos um momento em que o PT (através de Lula) espertamente tirou assuntos como Mensalão e Rose da imprensa - fez isto iniciando a campanha de 2014. Assim, o mandato medíocre de Dilma durou só dois anos: 2011 e 2012. Os outros dois serão dedicados apenas à eleição de 2014. A imprensa atendeu ao desejo de Lula (como sempre). O país passará dois anos inteiros sendo administrado exclusivamente em função do processo eleitoral de 2014 e isto, no linguajar da própria Dilma, significa "fazer o diabo".

Mas eis que abro a internet hoje pela manhã e vejo a seguinte manchete: "Lula não descarta ser candidato à presidência em 2018". Óimo, logo isto se transforma num viral no jornalismo e, ainda em 2013, passaremos a viver exclusivamente em função do processo eleitoral de 2018 ... isto enquanto Lula não declarar que não descarta ser candidato em 2050...

Administrar o país enquanto isso? Ninguém está interessado.

terça-feira, 26 de março de 2013

Quem mesmo não gosta de pobre?

Qualquer crítica à infraestrutura aeroportuária do Brasil, e aos serviços prestados pelo nosso duopólio, costumam ser rebatidas por Lula com algo na linha do: "os engomadinhos não se conformam porque agora o povão tá viajando de avião, querem voltar ao tempo em que aeroporto era só para bacana".

Mas quem é mesmo que não gosta de se misturar com pobre?

Os engomadinhos viajam em avião de carreira.

E Lula só viaja em jatinho particular de empreiteira, não precisando se misturar com os pobres nem no saguão dos aerportos, já que os VIPs que viajam de jatinho possuem áreas isoladas somente para atendê-los...

Tam

Se o Comandante Rolim Amaro ressuscitasse, e tivésse oportunidade de ver como a empresa que ele fundou trata seus clientes, morreria novamente. Desta vez de desgosto.

Quis o destino que Rolim morresse (acidente aéreo) no mesmo ano em que foi fundada a Gol.

Com a fundação da Gol, a Tam entrou em crise existencial. Não sabe mais se é low cost, se não é low cost, sé ainda é a Tam, se é a Gol, e acaba não sendo coisa nenhuma. Transformou-se numa empresa que, ao invés de ter prazer em servir, parece ter prazer em fazer com que os clientes a odeiem. Mas, mesmo odiando, os clientes (como eu) seguem voando pela companhia, afinal somos vítimas de um duopólio.

Eu estava numa loja da Tam agora ao meio dia, e um funcionário comentava com o cliente do lado que a Aerolíneas Argentinas quase quebrou (foi estatizada) porque o governo Argentino abriu o mercado local para companhias aéreas de outros países. Não sei se isto é verdade, mas a funcionário narrava a história como um alerta - não podemos permitir que isso aconteça no Brasil. Ali ao lado eu ouvia e pensava - "tomara que isso aconteça no Brasil, e que possamos deixar de ser reféns do duopólio".

segunda-feira, 25 de março de 2013

Pelos pobres

Se tem uma coisa que me deixa imediatamente incomodado é quando alguém diz ser "pelos pobres".

Todos os endinheirados, via de regra, são "pelos pobres". Atores da Globo, por exemplo, que vivem numa ilha da fantasia de conforto e glamour (que nós, simples mortais não conseguimos sequer imaginar) são "pelos pobres".

Fundações americanas despejam bilhões de dinheiro de caridade na África, e os pobres de lá ficam cada vez mais pobres.

O governo petista se declara uma espécie de monopolista do interesse "dos pobres". A única coisa que parece efetivamente ter o poder de libertar os pobres da pobreza é a educação. O governo petista, defensor dos pobres, termina de destruir a educação  pública no Brasil, mas dá mesada aos pobres (é um governo "carinhoso"). Compreende-se, os petistas são pelos "pobres", desde que esses sejam eleitores do partido. E nada melhor para manter um eleitor cativo do que lhe tornar dependente de uma mesada.

O Papa Francisco, recém eleito, não se cansa de dizer que a Igreja Católica deve trabalhar pelos pobres, e se dedicar à caridade. Salvo engano, na história da humanidade nunca a caridade tirou ninguém da pobreza. Pode até ajudar por um momento e pode, até, contribuir para manter o pobre na pobreza (vide o caso da África). Ao mesmo temp a Igreja Católica é a maior instituição educacional do mundo, mas a mensalidade em todas as suas instituições de ensino é bem cara. Se o novo Papa é efetivamente "pelos pobres" não seria mais eficiente poupar dinheiro com caridade e gastar com bolsas de estudo?

Os pobres do mundo precisam de menos bacana se declarando "pelos pobres" e de mais oportunidades.

Ajuda muito mais a reduzir a pobreza quem dedica sua vida a criar oportunidades de trabalho. Contudo, quem faz isto nunca  vai aparecer na Globo. Lá, na Globo, só aparece petista e bacana dizendo ser "pelos pobres"...

sexta-feira, 22 de março de 2013

O nordeste

As três últimas eleições presidenciais foram decididas no nordeste.

Analistas avaliam que a candidatura de Eduardo Campos tem chance de sucesso porque ele é forte no nordeste.

Petistas travestidos de jornalistas garantem que Dilma é imbatível no nordeste (eu também acho que é).

O ponto é que o debate político Brasileiro passou a girar em torno "do nordeste". Em se tratando de candidatos à presidência, as demais regiões nem entram no debate. E está certo que seja assim, afinal em eleição majoritária as demais regiões não decidem nada. Quem decide é "o nordeste".

Às demais regiões restou o papel que, entre à população, cabe à classe média - trabalhar, pagar imposto, bancar a festa e calar a boca (sem direito a comer nenhum canapé...).

Esquerdistas X esquerdistas

Esquerdistas nos anos 70:

"Os militares não investem em educação porque querem um povo burro e ignorante, para manipulá-lo com mais facilidade."

Esquerdistas no século XXI:

"O ENEM é um sucesso."

Do Reinaldo Azevedo

Já lhes falei aqui, em 2010, sobre um livrinho chamado “Mitos e Mitologias Políticas”, do francês Raoul Girardet. É de fácil leitura e não traz nada de especialmente fabuloso. Sua virtude principal é sistematizar com muita clareza as características do discurso da manipulação política autoritária. Leiam abaixo as suas características e depois me digam se vocês não reconhecem aí tipos como Chávez (agora Maduro), Cristina Kirchner, Rafael Correa, Evo Morales — e, é evidente, Lula! Notem como todos os tiranos do século passado também seguiram rigorosamente o roteiro. Segundo Girardet, os assassinos da razão política investem nos seguintes mitos:
– prometem a Idade de Ouro;
– apresentam-se como salvadores da pátria;
– apontam uma permanente conspiração de inimigos;
– sempre alertam para o risco representado pelos estrangeiros;
– demonstram que a luta contra os inimigos implica sacrifício pessoal;
– o que deu errado é sempre culpa desses inimigos.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Condenados à pobreza

Os governos militares e os governos da "nova democracia" (1985 a 2002) destruiram a escola pública de primeiro e segundo graus.

Mas as universidades federais sobreviveram a este processo (eu me formei em federal).

Sobreviveram até a chegada do PT ao poder. Com 50% de cotas e Enem (vide histórico de escândalos), as universidades federais estão condenadas.

Quem quer boa educação de primeiro e segundo grau tem que procurar uma boa (e cara) escola particular.

Quem quiser uma boa educação superior terá que procurar numa boa (e cara) universidade particular, que surgirá no vácuo deixado pela decadência das federais.

Assim, educação de verdade no Brasil será exclusividade de quem tem dinheiro para pagar. Como quem paga é a família, boa educação passará de pai para filho, como herança.

Como é educação que emancipa, os pobres estarão definitivamente condenados à pobreza, dependentes de bolsas estatais e ... votando no PT.

O nome que dão para isso?     Progressismo.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Gênio

Só para na variar, Reinaldo Azevedo publicou em seu blog uma frase genial, que caracteriza o nosso tempo como uma fotografia:

"O saber vai se tornando exotismo reacionário no Brasil."

Adoção no Brasil

Quem acompanha o blog sabe que estou, há anos, na fila da adoção.

Teoricamente existe uma fila de candidatos, mas a fila (se é que existe) é secreta. Ou seja, não tenho como saber qual a minha posição na fila, quantas posições eu avancei desde que entrei na fila, etc. É escuro total. Quem fiscaliza o respeito à posições em uma fila secreta?

Por um tempo tentei acompanhar o andamento por telefone. Ligava de tempos em tempos para a vara, para saber como estava o processo. Mas as respostas começaram a ser grosseiras: "não adianta ficar ligando". Parei de ligar.

Hoje uma conhecida que havia entrado na fila antes de mim recebeu uma correspondência da vara. A correspondência informava que ela foi excluída do programa de adoção por falta de manifestação de interesse.

Mas ninguém responde à pergunta - o que devemos fazer para demonstrar constantemente o nosso intersse? Ligar para ouvir grosseria?

Este é o Brasil, perfeito e acabado.

Do Augusto Nunes

Caprichando na pose de parente de todos os mais de mil mortos, Sérgio Cabral só não caiu no choro ao ouvir o que dizia Dilma Rousseff naquele 27 de janeiro de 2011 porque acabara de chegar de Paris ─ e ainda convalescia das alegres noitadas divididas com a Turma do Guardanapo. Se não fosse a lembrança da farra, o governador começaria a debulhar-se em lágrimas ao saber que, para abrigar os 15 mil flagelados da Região Serrana, a presidente ordenara a imediata construção de 6 mil casas ─ nem mais, nem menos. E sucumbiria ao pranto convulsivo com a segunda grande notícia que Dilma tirou do bolso do terninho.

Já no verão seguinte, prometeu a supergerente de país, a pior das tempestades ficaria com cara de garoa graças às medidas de prevenção de enchentes que encomendara na véspera ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Em novembro, Bezerra reapareceu na zona conflagrada não para comemorar a conclusão de algum conjunto habitacional, muito menos para mostrar alguma encosta redesenhada para resistir a aguaceiros. Estava lá para inaugurar outra promessa de Dilma Rousseff: quando as chuvas viessem, encontrariam prontos para o combate “6 mil agentes da Defesa Civil treinados para agir nas áreas de risco”.

Em 19 de janeiro de 2012, Dilma revelou que esse exército fantasma sustentaria a estratégia definida pela força-tarefa comandada por Fernando Bezerra, Gleisi Hoffmann (chefe da Casa Civil), Aloizio Mercadante (então colecionando trapalhadas no Ministério da Ciência e Tecnologia), Alexandre Padilha (Saúde), Paulo Passos (ainda ministro Transportes) e Enzo Peri (comandante do Exército e ministro interino da Defesa). “Isso não é força-tarefa”, resumiu o jornalista Celso Arnaldo Araújo. “É farsa-tarefa”. Não merece outro nome o grupo escalado de enquadrar enchentes, inundações, deslizamentos e afins valendo-se do inesgotável estoque de malandragens, tapeações e fantasias eleitoreiras.

O post reproduzido na seção Vale Reprise resume a Ópera dos Vigaristas. Nenhuma casa foi construída. Nenhuma medida preventiva deu as caras na Região Serrana além da patética rede de sirenes. A presidente e os ministros não cumpriram o combinado. Os governadores preferiram concentrar-se em atividades mais lucrativas. Nenhum projeto relevante saiu do papel. As verbas não desceram do palanque. Só alguns prefeitos gatunos viram a cor de dinheiro ─ que imediatamente embolsaram. Nada foi feito para reduzir o medo dos moradores das áreas em perigo.

No penúltimo verão do governo Dilma, os canastrões no palco resolveram debochar da plateia que tudo engole sem engasgos. A presidente agora acusa os mortos de terem optado pelo suicídio. Se as vítimas não descobrirem que há limites para a desfaçatez até no Brasil Maravilha, a presidente mais inepta da história vai querer prender os sobreviventes. Todos cometeram o mesmo crime: morar no lugar errado.

Algo tira o PT do poder?

Estou convencido de que morrerei sem ver outro partido no poder. Agradecimentos por isto podem ser encaminhados aos idiotas de classe média que em 2002 repetiam: "é preciso mudar". E elegeram Lula. Agradecimentos também podem ser enviados ao bobalhão mór da república - Fernando Henrique Cardoso - que em 2005 impediu a abertura de um processo de impeachmeent contra Lula.

Diz-se por aí que Dilma só perde a eleição em 2014 se até lá ocorrer uma grave crise econômica. Perde prá quem? Prá Lula?

A grave crise econômica é questão de tempo, embora eu ache que ela ocorrerá após 2014. Mas como nação nenhuma sobrevive há 10, 15 ou 20 anos de desgoverno do PT, em algum momento a grave crise virá.

Mas penso o seguinte - quanto mais o país afundar em função das escolhas erradas do PT, mais o PT venderá ao eleitorado a mentira de que a crise é culpa das elites gananciosas e que, portanto, o melhor remédio contra a crise é mais PT.

Assim, na minha maneira de ver, sem crise o PT vence, e com crise o PT também vence.

Algo tira o PT do poder?

Do Reinaldo Azevedo

Os petistas transformaram o Enem num crime continuado. As entidades de professores se calam porque não existem para representar uma categoria. São meros aparelhos de um partido. As que não são petistas estão à esquerda do próprio PT e têm, então, o juízo ainda mais perturbado. As entidades estudantis silenciam porque são extensões do PCdoB, este exotismo nativo que consegue juntar a adoração a Stálin com um amor ainda mais dedicado por cargos públicos. Quem não se lembra das ONGs laranjas fazendo caixa para os comunistas no Ministério dos Esportes? É o “comunismo de resultados” — no caso, resultados para o próprio PCdoB. As oposições não se manifestam porque estão — ih, vou citar Caetano, que também estava citando — pisando nos astros desastradas. E a educação brasileira continua no buraco, cada vez mais fundo, mas com uma quantidade de diplomas como nunca antes na história destepaiz, o que serve ao proselitismo político, seduzindo alguns tolos.

As barbaridades que vieram a público nas provas de redação são apenas um sintoma. A doença é mais grave do que parece e ficará entre nós por muitos anos, por décadas. O PT está queimando o cérebro de gerações. Há dias, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante — aquele cuja tese de doutorado está para o mundo acadêmico como o miojo está para a culinária — anunciou uma grande reforma no currículo do ensino médio. Segundo afirmou, ela vai seguir a divisão de disciplinas no Enem. Essa faixa escolar, hoje moribunda, será condenada à morte. Podem escrever.

terça-feira, 19 de março de 2013

O governo Dilma é um sucesso de público

O que chamam de "democracia" me parece, mais, uma grande palhaçada. Multidões de pessoas, ignorantes de tudo, comparecem às urnas a cada quatro anos para definir o futuro do Brasil. O resultado disso só pode ser um - catástrofe, mais cedo ou mais tarde.

A última pesquisa Ibope acaba de revelar que a aprovação do governo Dilma está tão alta como nunca antes na história deste país, e ela é quase imbatível na próxima eleição (Lula deve estar se mordendo...).

Seu governo é um fracasso de realidade, mas é um sucesso de público. E como se constrói isto?

- Marketing. A maioria dos produtos e serviços que consumimos são ruins, caros e não entregam o que prometem. Contudo, continuamos consumindo, e sempre queremos comprar mais. Quando achamos que estamos tomando decisões, estamos apenas seguindo a programação que o marketing colocou em nossas cabeças. E o PT é muuiiito bom de marketing, melhor que todos os outros partidos.

- Imprensa companheira. Embora jornalistas sejam produtores seriais de asneiras, e não entendam absolutamnete nada sobre o que falam ou escrevem, a crença da população na imprensa é total. E a imprensa (quase toda) só vê virtudes na governante petista. A crítica, quando existe, é super light. Na versão da imprensa o governo é um sucesso.

- Puxação de saco serial. Puxar o saco da Dilma virou uma espécie de obrigação. Não assisto o CQC, mas como ontem era o episódio de estréia da nova temporada, resolvi dar uma chance. Durou menos de um minuto. Logo na introdução, falando sobre o novo cenário cheio de luzes, um dos apresentadores tascou: "a Dilma reduzindo o custo da energia e a gente aqui desperdiçando". Desliguei a TV. Mas isto se repete em quase toda a programação.

- Bobagem rende aplauso. Tomar as medidas necessárias para tentar assegurar o futuro da país não rende simpatia nem aplauso. Mas fazer as besteiras que assegurarão o caos lá na frente (jogar prá galera) é bem recebido por todos. Intervir na economia, mudar as regras no meio do jogo, enfiar os pés pelas mãos, adotar medidas populistas que SEMPRE deram errado todas as vezes que foram tentadas garante um tremendo sucesso de público.

Com os quatro itens acima, creio, será difícil algum dia eleger um presidente que não seja do PT.

Delírios do governador petista

Li outro dia que o petista que governa o DF vai criar grupos de trabalhadores e dar treinamento para que produzam uniformes que, depois, serão adquiridos pelo governo e distribuídos para os alunos da rede distrital de ensino público. O presidente do sindicato das empresas de confecção do DF, ao saber da notícia, teria declarado que daria um soco na cara do governador petista.

Estou para conhecer gente mais imbecil do que empresário. A reação deste presidente do sindicato demonstra bem o poder de análise e argumentação empresarial...Não é à toa que imbecis, digo, empresários sempre financiaram alegremente a implantação do comunismo em quase todos os locais onde o "método" foi tentado. No Brasil ainda estamos em fase de implantação, mas o partido comunista local (que se chama PT) é fartamente financiado pelo grande empresariado.

Mas voltando ao caso do DF - se o tal presidente do sindicato entendesse um pouquinho só do mundo, saberia que a chance deste método de produção desejado pelo governador dar certo é zero. Ou seja, o delírio do governador pode até atrapalhar as indústrias locais por um curto período de tempo, mas é um projeto que já nasce morto.

Por quê?

Porque produzir qualquer coisa não significa apenas fazer o produto (o que, por si só, já não é fácil). Significa gerenciar com eficiência o processo de compras, os níveis de estoque, administrar custos, estabelecer metas de eficiência, buscar ganhos de produtividade, gerir o fluxo de caixa, administrar a logística, etc. Enfim, são tantos fatores necessários para um processo produtivo dar certo, que o ambiente para isto acaba só sendo encontrado em uma empresa privada (mesmo assim 95% das empresas privadas deixam de existir antes de completar o quinto aniversário).

Imaginar que o delírio do governador comunista tem qualquer chance de dar certo significa o mesmo que admitir que o comunismo pode ser uma sistema econômico viável. Não pode.

Do Coturno Noturno

Se existe um politico que não tem perfil para presidir um partido político, este político é José Serra. É um excelente executivo, um grande quadro técnico, mas não ouve ninguém, decide de cima pra baixo. Suas campanhas eleitorais catastróficas foram no modelo "digo o que quero", "na hora que quero" e "não ouço ninguém". É o doutor sabe-tudo. E desafio qualquer um a vir até aqui e dizer que não foi assim. O PSDB precisa de articulação ou ficará com três minutos na TV. Na presidência tucana, Serra acaba com Aécio em poucos meses. Não suporta o mineiro. Prefere que a oposição perca mais uma eleição a ver outro, a não ser ele, subir a rampa. Serra tem razão? Em parte tem, mas a partir daí destruir o que resta de oposição é muito egoismo. O Brasil de oposição está pouco ligando para a briga do Serra com o Aécio. Só que agora, pelos proprios deméritos de Serra, o nome que temos é Aécio Neves. Então vamos deixar de rodeios e começar a falar o que é. Serra teve todo o apoio da militância virtual quando foi candidato. Nunca disse um obrigado. E por aí vai. A matéria abaixo é do Estadão.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Imprensa - produtora serial de asneiras

No meu trabalho, como ocorre com qualquer ser humano, eventualmente cometo erros e faço bobagens. Mas a tolerância do mercado de clientes aos meus erros e bobagens é zero. Ou seja, sempre há consequência, que vai desde o pagamento de uma multa até a desmoralização, perda de confiança e credibilidade. No que eu faço não existe erro impune.

Costumo dizer que lamento não ter sido médico. Se fosse, por mais erros que cometesse dentro da sala de cirurgia, ao final informaria aos familiares que fizemos tudo o que foi possível, mas que não deu para salvar a vida do paciente. E os familiares, emocionados, ainda me agradeceriam pelo esforço e dedicação...Evidentemente, isto é uma ironia, pois eu jamais seria médico, uma vez que não teria estômago para dizer para o doente: "se me pagar eu te trato, se não me pagar vai procurar o seu rumo".

Mas existe uma profissão que praticamente só fala asneira o tempo todo e que JAMAIS perde a moral. É a profissão de jornalista. Por exemplo, até ontem Eike Batista era (no noticiário) um mestre das finanças, um Midas, e todos deveriam se associar a ele para enriquecer. Agora que a casa de Eike está caindo, a imprensa apagou seu próprio passado recentíssimo e está dizendo que ele vendia sonhos, não realidades.

O texto abaixo é da Agência Estado (Estadão). Comento na sequência:

"O programa de isenção de vistos com o Brasil é tido como uma das armas para tentar salvar a economia americana da crise."

Comento: segundo a besteira, digo, a notícia, os turistas Brasileiros são uma das armas dos EUA para "salvarem" sua economia. Fico imaginando o grau de imbecilidade necessário para escrever uma idiotice dessas.

É evidente que os EUA, assim como a maioria dos países, gostam do dinheiro deixado por turistas. É claro que os recursos que Brasileiros gastam na Flórida acaba sendo importante para a economia local. Mas colocar os turistas Brasileiros como esperança de salvação da economia Americana é um pouco demais. Os 1, 2 ou 3 bilhões de dólares que os turistas Brasileiros eventualmente gastem nos Estados Unidos anualmente não passam de uma pequena gota no oceano da economia Americana.

Eu acho que os EUA são um caso sem volta de declínio econômico. Se estou certo ou errado, o futuro dirá. Mas aconteça o que acontecer, não terá a mínima correlação com turistas Brasileiros...

Do Rodrigo Constantino

As minorias “protegidas”, hoje, já somam uns 80% da população. Só as mulheres já perfazem metade. Depois, acrescente os gays, os índios, os negros e pardos, os deficientes físicos, os viciados, os presidiários... A marcha dos oprimidos não tem fim!

Se você, leitor, é homem, branco, heterossexual, saudável, trabalhador, então pode estar certo de que paga a conta das benesses e privilégios das “minorias”, e que é visto como o grande culpado por todos os males.

Enquanto você trabalha duro para pagar as contas e ainda deixa quase a metade do que ganha em impostos, sem nenhum retorno do estado, saiba que é o marmanjo viciado em drogas que é visto como a grande “vítima”. Resta perguntar: vítima de quem, se não de si mesmo?

Religiões

As duas grandes religiões em ação no mundo contemporâneo são o Islamismo e o Marxismo.

O Marxismo avançou sobre a Igreja Católica, ocupando vários dos seus espaços e justificando, em parte, a fuga de fiéis, afinal, se os fiéis querem algo espiritualizado eles procuram nas igrejas evangélicas (que pelo menos conseguem fingir melhor).

Vários padres trocaram sua crença em Cristo pela crença em Marx. Não se tem notícia de que algum comunista tenha trocado sua crença em Marx pela crença em Cristo.

As duas religiões, apesar de totalmente distintas, possuem alguns pontos em comum:

- Seu inimigo princpal são os Estados Unidos;

- Precisam destruir os pilares que sustentam a sociedade ocidental;

- Acreditam que os infiéis precisam ser convertidos na marra;

- Não se incomodam de deixar cadáveres pelo caminho.

domingo, 17 de março de 2013

A lei da selva

Se o novo  código de processo civil for aprovado como está (vide texto abaixo), e nada indica que não será, a propriedade ficará numa situação interessante. Com o judiciário praticamente alienado da situaçã (na prática)o, em caso de invasão, podemos dizer que propriedade privada não haverá mais, pois não existirá instância para garantir o direito de quem possui o título de propriedade. Por outro lado, a propriedade não será (ainda) estatal.

Desta forma, a propriedade será de quem possuir o bem, ou seja, de quem conseguir se manter na sua posse, pela força.

Se alguém invadir a sua casa, por exemplo, a única forma de consegui-la de volta será invadindo e tomando do primeiro invasor.

A vigência da lei do mais forte, da lei da selva, será mais uma conquista do governo petista, aclamada por congressistas, jornalistas, empresários e todo mundo que vive de puxar o saco dos comunas.

Imaginemos uma situação inusitada que pode também ser criada pelo governo petista - um assaltante invade sua casa, você chama a polícia e, milagrosamente, ela aparece. Quando vai prender o assaltante ele declara: "não sou assaltante, sou invasor do movimento dos sem teto". Pronto, a polícia não poderá fazer nada, e terá que deixar o local. E você terá que ir para a casa de parentes (enquanto os parentes tiverem cassa...).

sábado, 16 de março de 2013

Mais um passo para a implantação do comunismo no Brasil

O texto é da Senadora Katia Abreu. De arrepiar.

"O filósofo italiano Antonio Gramsci ensinava que o teatro de operações da revolução comunista não era o campo de batalha, mas o ambiente cultural, a trincheira do pensamento. Enquanto Lênin pregava o ataque direto ao Estado, Gramsci sustentava que o novo homem, anunciado por Marx, emergiria não do terror revolucionário, mas da transformação das mentes.
Para tanto, impunha-se a infiltração e o domínio pelo partido dos meios de comunicação -jornais, cinema, teatro, editoras etc.- e a quebra gradual dos valores cristãos (que ele preferia chamar de burgueses), por meio do que chamava de guerra psicológica. Segundo ele, é preciso uma reforma intelectual e moral, que leve à superação do senso comum, para a construção de outro consenso monitorado pelo partido.
A relativização desses valores resultaria, numa primeira etapa, numa sociedade mais fraca, destituída de parâmetros morais, mais propícia a absorver os valores do socialismo. Desnecessário dizer que essa revolução está em pleno curso no Brasil -e não é de hoje. Entre os consensos construídos, está o de que o produtor rural é um usurpador social, que deve ser permanentemente molestado.
Disso resultou o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), organização sem personalidade jurídica (insuscetível de ser processada por seus atos criminosos), mas com existência concreta, munida de verbas do Estado por meio de ONGs e transgressora recorrente do direito de propriedade, cláusula pétrea constitucional.
Dentro da estratégia gramsciana, as milícias do pensamento valem-se de escaramuças, que consistem em lançar ao debate teses que sabem serão rejeitadas num primeiro momento. Importa, porém, romper a aura de tabu e acostumar a sociedade a gradualmente absorver o que sempre rejeitou.
Exemplo disso foi o Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH), de 2009.
Trata-se de um conjunto de transgressões democráticas, propondo censura à imprensa, legalização das invasões de propriedades (tirando do Judiciário o poder de arbitragem e incluindo o invasor como instância de mediação), proibição do uso de símbolos religiosos em locais públicos, revisão do currículo das academias militares etc.
Agora, o PNDH-3 que a sociedade rejeitou volta como um fantasma na redação dada por alguns deputados ao artigo 159 do novo Código de Processo Civil. Constam no texto, entre outras pérolas, que, "nos casos de litígio coletivo pela posse ou propriedade de imóvel urbano ou rural, antes do exame do requerimento de concessão da medida liminar, o juiz deverá designar audiência de justificação prévia de conciliação entre as partes e seus representantes legais".
Isso significa que, em vez da defesa natural da propriedade rural ou urbana, em caso de invasão, os invasores -com seus facões e foices, fazendo uso de cárcere privado de trabalhadores- deveriam ser previamente ouvidos e defendidos. Os criminosos, preliminarmente, colocariam suas exigências. Imagine se a moda pega e a proposta é estendida a roubo e homicídio."

Vivemos tempos sombrios

Não são só o PT e aliados que desejam a imposição de censura. Até o DEM, outrora meu partido, também flerta com a censura. O interessante é que se a proposta abaixo surgisse num momento em que o PT era oposição, as massas tomariam as ruas exigindo a cabeça do procurador. Com o PT no governo, contudo, parece haver pelo menos um ponto em que governo e oposicinha concordam - censura.

Rasgo simbolicamente minha carteirinha (que nunca tive) do DEM.

O texto é da Veja.com:

"Recém-empossado no cargo de procurador da Câmara dos Deputados, o deputado Cláudio Cajado (DEM-BA) flerta com a censura na web. Ele pretende banir da internet todo conteúdo que, em sua avaliação, represente calúnia, injúria ou difamação a congressistas. Sob o argumento de ser “responsável pela defesa da honra e da imagem da instituição e de seus parlamentares”, o parlamentar quer fechar um acordo com o Google para facilitar a retirada de vídeos do YouTube e textos do Blogger, ambas plataformas da empresa, sem necessidade de notificação judicial."

sexta-feira, 15 de março de 2013

Do Reinaldo Azevedo

A grande desgraça, a grande porcaria, também no nosso jornalismo, é que ele está de tal sorte contaminado pelo pensamento politicamente correto que alguns tontos nem se dão mais conta do que escrevem.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Diálogo

Na 4a feira da semana passada recebi um e mail de um amigo, que é funcionário público. Ele enviava o e mail apenas para informar que estaria em casa, de atestado médico, até 2a feira, dia 11, em função de ter feito um implante de dente.

Respondi contando para ele que eu já fiz dois implantes, e que nos dois saí direto da cadeira do dentista para o escritório.

Ele respondeu: "se me pagassem um adicional para trabalhar com dor, eu até iria, mas pelo mesmo salário fico em casa".

E nunca na história deste país ninguém realizou tantos concursos e nomeou tantos novos funcionários públicos quanto a aclamada gestão Lula/Dilma. Nós e as gerações futuras trabalharemos para pagar esta conta.

Qual o propósito de Deus?

Será que Deus nos criou com capacidades diferentes para que aqueles que possuem mais capacidade trabalhem para entregar o produto do seu trabalho aos que possuem menos capacidade? Numa espécie de jogo de soma zero, como propõem os comunistas?

Se o propósito era este por que Deus não criou todos absolutamente iguais?

Será que a maravilha da criação humana não reside justamente nas diferenças, na possibilidade de cada um poder ir até onde sua capacidade e seu esforço puderem lhe levar?

Sinceramente, penso que se a humanidade fosse um jogo de soma zero, como propõem os comunistas, não teríamos saído da idade da pedra.

Francisco

Ouvia no rádio de um taxi ontem à tarde que São Francisco doou toda a fortuna herdada de seu pai, e dedicou sua vida à caridade. Ficou famoso, virou Santo, e agora nome de Papa. Tudo muito louvável. Mais louvável ainda porquê São Francisco fez tudo isso porque quis, com liberdade de escolha, sem precisar de nenhum Fidel ou Chavez para lhe tomar o patrimônio.

Mas e aqueles que dedicaram e dedicam suas vidas à construção de fortunas e, pelo caminho, criam milhares de vagas de emprego, que permitem a emancipação de milhares de famílias, que não mais precisarão viver de caridade? Bem, esses com certeza nunca serão Santos...

Fico pensando - será que Deus criou o homem com potencialidades para que ele as ignore e viva da caridade alheia? Não consigo crer.

Até um petista é bom em distribuir esmolas (que gerem votos, claro).

Mas usar seus talentos para transformar o mundo, melhorar a vida das pessoas, criar oportunidades e emancipar os homens não é para qualquer um ... é algo que exige mesmo inspiração Divina.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Teólogo?

O site comunista UOL, na tarde desta 4a feira, dá manchete principal para a escolha do novo Papa, e a segunda manchete principal para a opinião do "teólogo" Leonardo Boff.

Teólogo? E desde quando Karl Marx foi promovido a Deus (Teo)?

Do Claudio Humberto

13/03/2013 | 00:00

Serra articula
candidatura para
ajudar Campos

O ex-governador tucano José Serra pode se candidatar de novo ao governo de São Paulo, numa manobra para enfraquecer o potencial candidato à Presidência da República em 2014, Aécio Neves, e fortalecer Eduardo Campos (PSB). Aliados de Serra cogitam a criação de um novo partido com dissidentes do PSB, DEM, PPS, PDT e PTB para ampliar o palanque de Campos no maior colégio eleitoral.

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13/03/2013 | 00:00

Guerra eterna

O plano é rachar o PSDB em São Paulo com Serra no novo partido, emparedando Aécio e o governador tucano Geraldo Alckimin (SP).

Comento: Serra deve ter algum distúrbio psicológico. Como candidato, não tem discurso, não tem o que apresentar, não tem o que dizer. Tanto que perdeu para três postes: Pitta, Dilma e Haddad. Mesmo assim, não desiste de ser candidato ... deve ser só para aparecer na TV... Agora, segundo a informação, trabalha pela implosão do PSDB em São Paulo. Naquele estado o PSDB está no poder há 18 anos, resisitindo aos ataques do PT e do petismo disfarçado de imprensa paulista. Agora, com a ajuda de Serra, talvez chegue o momento, em 2014, em que os petistas realizarão seu sonho de pôr a mão nos cofres do estado.

Ignorância

Participei ontem de uma palestra sobre investimentos promovida pelo Banco Itaú. Entre outras pérolas, o economista do banco fez a seguinte afirmação (quando analisava a conjuntura internacional): "A Itália não é nem comunista, nem democracia, é parlamentarista".

A platéia, com ar solene, assentiu.

A ignorância sempre foi majoritária nas sociedades, mas sempre existiram lideranças, referências, etc., que podiam ser acionadas para apontar uma besteira, uma bobagem. Enfim, pessoas cultas, que serviam de referencial e podiam nos resgatar da ignorância. No mundo presente aqueles que poderiam servir de referência foram aniquilados como "zelite", e aqueles que porventura sobraram se esforçam para parecer tão ignorantes quanto os que lhes cercam. Cultura, hoje em dia, é vista como preconceito contra os pobres.

Receio que estejamos vivendo um mergulho sem volta na ignorância. Sem chance de resgate.

terça-feira, 12 de março de 2013

Do Claudio Humberto

/03/2013 | 00:00

Deputados foram
chorar Chávez
por nossa conta

Aviões da Presidência da República viraram casa da mãe Joana: pelo menos sete deputados adoradores de Hugo Chávez viajaram com tudo pago ao não-enterro do semiditador, em Caracas. O transporte dos caroneiros exigiu “avião de apoio”, além de hospedagem e despesas de alimentação. A Presidência informa que “atendeu a pedido do Congresso”, com avião extra para convidados de última hora.

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12/03/2013 | 00:00

Dá tempo

A desculpa dos deputados foi falta de voo direto Brasília-Caracas. E arrancaram no bolso do contribuinte R$ 147 mil só no custo de avião.

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12/03/2013 | 00:00

Voos misteriosos

A prática contribui para vitaminar um escândalo ainda não explicado: as viagens clandestinas de “Rose” Noronha com Lula no Air Force 51.

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12/03/2013 | 00:00

Sempre o nosso

Além de políticos esquerdopatas, seguranças e um fotógrafo do presidente-adjunto Lula também foram à Venezuela nas asas da FAB.

Licença para matar

Não vou falar de 007, que possui licença para matar. Vou falar é dos comunas, mesmo, que também são livres para tirar vidas.

Estou assistindo à ótima série Dontown Abbey, que se passa na Inglaterra, no início do século XX, na residência de uma família de nobres.

O motorista da família de nobres é socialista. Os nobres, em contrapartida, não tomam nenhuma atitude contra ele. Ricos, capitalistas, nobres, etc. via de regra são bastante tolerantes com socialistas, como se os socialistas fossem algo engraçadinho, exótico e inofensivo. Quando os socialistas assumem o poder via de regra mandam imediatamente para o paredão os ricos, capitalistas e nobres.

Mas voltemos à série - o motorista está acompanhando pela imprensa a tomada de poder pelos Bolcheviques na Rússia, e está vibrando, na expectativa de que aquilo se espalhe pelo mundo todo. Num dos episódios ele comenta que o Czar e sua família foram presos pelos Bolcheviques. Um dos nobres se mostra preocupado que os agora prisioneiros corram algum risco de morte. O motorista socialista os tranquiliza dizendo, com outras palavras, que não há risco, que os socialistas revolucionários jamais cometeriam uma barbaridade dessas.

Num outro episódio o motorista aparece com semblante de choque, com o jornal sobre o colo. Uma das nobres (a que ele já está pegando) se aproxima e pergunta o que houve. Ele informa que o Czar e toda a sua família foram fuzilados. Em alguns instantes o seu semblante vai se transformando, de choque para serenidade, e ele conclui: "às vezes pode ser necessário pagar um preço pela construção de um mundo melhor".

Pronto, está dada a senha para a carnificina que resultou em mais de centena de milhões de mortos nos regimes comunistas, era tudo "um preço pela construção de um mundo melhor".

Ser de esquerda exige uma moral em permanente transformação. Aquilo que é barbaridade num dia, no dia seguinte pode ser apenas o preço necessário para a construção de um mundo melhor. Collor e Sarney eram inimigos ontem, e são aliados e heróis hoje? ... É tudo um preço pela construção do tal mundo melhor.

Censura à imprensa era algo inadmissível, e agora tem que ser defendida? Não tem problema, é apenas um pequeno preço pela construção do mundo melhor.

Quando os comunas Brasileiros começarem a empilhar cadáveres de gente que (como eu) não reza pela cartilha deles, justificarão que é apenas um preço pelo mundo melhor. E os "humanistas" de esquerda acharão tudo muito natural.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Um dia depois do outro

Usemos nossa criatividade para imaginar, por alguns instantes, quais seriam as reações se o presidente do PSDB defendesse a censura à imprensa em 1998:

- O Jornal Nacional iria para cima do governo FHC. William Bonner, com semblante de ódio, leria ao vivo editoriais da Globo todos os dias;

- Artistas, cantores, representantes da cultura nacional utilizariam todos os espaços aos quais têm acesso para denunciar o crime que estava em gestação contra a democracia Brasileira;

- O PT, na figura de Lula, lideraria as manifestações de rua pela liberdade de imprensa. Seria seguido por PCdoB, PSB, PSTU, PDT, CUT, Força Sindical, UNE, MST, etc. Milhões tomariam as ruas;

- O mesmo PT iniciaria, no Congresso Nacional, processo de impeachment contra FHC;

- Deputados e Senadores de todos os partidos, incluindo o PSDB, viram a público declarar que a liberdade de imprensa era inatacável. Deputados se desfiliariam do PSDB e migrariam para a órbita do PT;

- A primeira página da Falha de São Paulo seria inteiramente preta, em sinal de luto;

- OAB e ABI emitiriam notas duríssimas contra o pretendido ataque à democracia nacional. As notas seriam seguidas por entrevistas de seus presidentes em todos os telejornais;

- Boris Casoy declararia: "Isto é uma vergonha!";

- Na solenidade de inauguração de uma obra, dúzias de ovos seriam despejadas sobre FHC;

- A universidades interromperiam as aulas enquanto a democracia Brasileira estivésse sob ameaça;

- O presidente da FIESP (que não seria um socialista) declararia que todas as empresas filiadas à entidade estariam interrompendo doações de campanha a políticos do PSDB a partir daquele momento;

- José Dirceu iria à OEA denunciar a tentativa do PSDB de implantar no Brasil uma ditadura;

- O secretário geral da ONU viria ao Brasil declarar solidariedade irrestrita para com a imprensa ameaçada.

Enfim, poderia gastar o resto do meu dia imaginando reações como estas, todas bastante plausíveis. Em 1998 iríamos dormir tranquilos com o vigor da nossa democracia e das nossas instituições.

Em 2013 o presidente do PT defende abertamente a implantação da censura. Alguém ouve alguma reação em contrário?

Do Claudio Humberto

11/03/2013 | 00:00

Ameaça à liberdade

O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou em entrevista que em abril virá com tudo pela “democratização da mídia”. Ele deve sonhar com o fim das críticas da imprensa livre a meliantes mensaleiros, por exemplo.

sábado, 9 de março de 2013

Invasões do MST

Os integrantes do MST pintam e bordam, invadem, quebram, destroem, roubam, dão declarações (são os queridinhos dos barões da imprensa), fazem o que  querem. São homens e mulheres de ação.

Enquanto isso, do outro lado da cerca, só encontram um bando de traseiros moles, "homens" e mulheres desprovidos de energia e coragem, acostumados demais a descansarem seus traseiros sobre confortáveis almofadas.

"Vamos recorrer à lei!", gritam os traseiros moles. Que lei? Desde quando o Brasil é um país civilizado onde existe lei? Os traseiros moles não descobriram isto aínda, ou gritar que "vamos recorrer à lei" é o último conforto dos covardes que nada fazem?

Eu pagaria para ver onde iria parar o ímpeto dos invasores do MST se encontrassem pela frente meia dúzia de HOMENS decididos.

Lei, ora essa...

Que "lei" impede a bandidagem de agir impunemente nas cidades, assaltando, matando, violentando, traficando, sequestrando?

"Lei" é apenas uma palavra que serve de justificativa para pagarmos salários de juízes e para advogados terem um meio de vida. Na prática, em terra que não conheceu ainda a civilização, é cada um por si. E só os mais fortes sobrevivem.

Neste caso, tendo de um lado os homens e mulheres de ação do MST, e do outro um bando de traseiros moles, já podemos imaginar qual lado não irá sobreviver...

sexta-feira, 8 de março de 2013

Classe B

Não sei exatamente quais são as fronteiras que dividem as classes sociais em letras, mas sempre me considerei classe B. Alguém que não é nem rico (classe A) nem pobre (classes C, D, E, F...).

Contudo, a classe B, assim como o filho do meio, passou a ser ignorada. Atualmente a classe da moda é a C. Compreende-se, afinal nossa sociedade está inteiramente estruturada sobre consumo, e o poder de consumo (numérico, quantitativo) está com a classe C. Assim cultura, programação, valores, música, propaganda, produtos, enfim, quase tudo passou a ser direcionado para a classe C.

Já a classe A sempre terá seu nicho de produtos e ambientes de luxo.

E a classe B? Bem, é como se simplesmente tivésse desaparecido no ar. Atualmente o integrante da classe B tem dois caminhos possíveis para se integrar ao mercado e ao ambiente que lhe cerca:

- Ou passa a viver como classe A e se arrebenta no cartão de crédito;

- Ou passa a curtir um pancadão e se vestir como periguete...

Fusca 2013

Estão no ar propagandas do novo fusca 2013, nas quais o carro e o apresentador voltam aos anos 70 para ver a reação das pessoas em relação ao carro. Na propaganda todos ficam de boca aberta, maravilhados com a tecnologia do fusca 2013.

Eu penso diferente, acho que se pudéssemos realmente transportar um fusca 2013 para os anos 70 a reação da maioria das pessoas seria de decepção. Afinal, nos anos 70 achávamos que depois do ano 2000 andaríamos de foguete, viajaríamos pelo universo, e visitas à lua seriam programa familiar de fim de semana. Imagina só se a população dos anos 70 pudesse constatar que em 2013 continuamos usando uma coisa que é de lata, que não sai do chão, que roda sobre quatro pneus de borracha e que queima gasolina. Em suma, o novo fusca (ou qualquer outro carro) é apenas uma versão aprimorada do produto que a população dos anos 70 já conhecia e usava.

Dia da mulher

Sou contra TODOS os dias disso e daquilo (aliás, alguém sabe explicar porque o dia da consciência negra é feriado e o dia da mulher não é?).

O dia da mulher me irrita sobremaneira, pois não existe lugar no mundo em que as mulheres sejam mais oprimidas do que sob o islamismo, e não se ouve um pio sequer do movimento feminista internacional sobre isto. Hipocrisia não conhece limites.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Querem ir para o porrete

A imprensa brasileira (falada, escrita, televisionada e internetada...) é chavista.

Chegamos a um ponto na loucura coletiva que toma conta do nosso país no qual o pessoal da imprensa não se satisfaz mais somente puxando o saco do PT (mediante uma ju$ta compen$ação). Já estão num ponto em que precisam apanhar, precisam ir para o porrete.

A situação mídia X PT está no seguinte grau (de loucura):

- Sou (mídia) gamada em você (PT);

- Mas me bate que gamo mais;

- Me tira a concessão e me toma o canal que gamo mais ainda...

A mídia não quer o controle social (proposto pelo PT) coisa nenhuma. Eles querem é o controle da chibata mesmo, eles querem é viver este fetiche com os petistas, de apanhar para gamar mais.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Autômatos

Às vezes tenho a sensação de que as pessoas (não só no Brasil) vivem suas vidas como autômatos, apenas pensando e agindo como alguém os programou para pensarem e agirem. O grande talento de quem realizou esta progrmação (via de regra, a mídia) é fazer com que todos sigam suas ordens, sem saber que estão simplesmente seguindo comandos. Devem seguir as ordens com a certeza de que estão pensando e agindo por vontade própria. É genial.

Se a sua forma de pensar é um pouco (só um pouquinho) diferente daquilo que a média dos autômatos, digo, das pessoas estão programadas para pensar, você não será aceito pelo meio, inconscientemente. Se alguém perguntar por que não gostam de você, talvez ninguém saiba dar uma resposta objetiva. É que talvez no programa que enfiaram na cabeça dos autômatos, digo, das pessoas, o pensamento dissonante seja percebido como uma ameaça de vírus...vinculada a um comando imediato de "rejeitar".

Agora, se você quiser fazer um inimigo, pergunte a qualquer um por que ele pensa de determinada forma sobre qualquer assunto. Pronto, sem saber responder a esta questão, o perguntado se sentirá agredido, reagirá com raiva, e a partir daí espalhará que você (que ousou fazer este questionamento) é grosso, agressivo, ignorante, direitista, fascista, etc.. E os demais autômatos, digo, pessoas, concordarão com esta percepção.


De Jeffrey Nyquist

Existe uma regra implícita na política: não se deve jamais fazer ameaças. Nada expõe tão flagrantemente as fraquezas quanto as ameaças vazias. Se você pode fazer algo, então faça. Não fique falando. A esse respeito, as falas sem ações fazem todos suspeitarem que você seja impotente. Como dizem, o falatório é vão. As ações, por outro lado, dizem algo completamente diferente. Se as ações forem coerentes com as palavras, então as pessoas ficaram genuinamente abaladas pelo que disseres. Se quatro anos passam sem ação, as pessoas concluirão que você é um falador.

A guerra está por vir, pois as guerras sempre estão no horizonte. Estaremos despreparados para a guerra, pois esse é o modo de sermos. É assim que funciona a história. Se isso não é percebido no Ocidente, com certeza o é no Oriente. Na última semana, o Presidente Putin ordenou que os líderes militares fizessem "melhorias urgentes" às forças armadas. "Esforços estão sendo feitos para equilibrar a balança estratégica", disse Putin em uma assembleia de oficiais militares russos. "As forças armadas da Rússia devem se lançar para um novo nível de capacidades nos próximos três ou cinco anos". Nesse ínterim, de volta aos EUA, as forças armadas estão enfrentando cortes automáticos e uma drástica redução das capacidades.

A presente situação é perfeitamente óbvia. Netanyahu fará muito barulho, Obama negociará e os iranianos construirão a bomba. O padrão está definido e ninguém pode alterar o que vem sendo construído há décadas. Todo período de declínio é pontuado por reveses econômicos e militares. Atualmente estamos no estágio do revés econômico. Em breve veremos o revés militar.

Do Augusto Nunes

Recorrendo a chuvas de petrodólares, domesticou milhões de eleitores sempre dispostos a reverenciar gigolôs da miséria, e transformou em parceiros obedientes o Brasil de Lula e Dilma, a Argentina de Cristina Kirchner, a Bolívia de Evo Morales, o Equador de Rafael Correa, a Cuba dos Irmãos Castro e outras esquisitices cucarachas. Foi por ordem de Chávez, como registra o post de agosto de 2009 reproduzido na seção Vale Reprise, que as Farc acabaram promovidas a “organização beligerante” por um Lincoln de galinheiro, uma Doutora em Nada, uma Viúva Profissional, um Lhama-de-Franja e um Ditador-de-Adidas.
Coerentemente, o personagem de Garcia Márquez que se materializou num mundo surreal morreu jurando implantar ─ primeiro na América do Sul, depois no restante do planeta ─ o “socialismo do século 21″. Nem o criador soube explicar que criatura era essa. “O socialismo do século 21 é a grande arma para evitar a contaminação do imperialismo e do neoliberalismo”, recitava. Algum parentesco com o pesadelo soterrado pelos escombros do Muro de Berlim? “Não tem nada a ver com o socialismo adotado pela antiga União Soviética”, despistava.
A expressão grandiloquente, vista de perto, é um codinome do chavismo. E o chavismo é só mais uma entre as incontáveis seitas populistas que infestam a América Latina desde a chegada dos navegantes europeus. Como todos os fenômenos do gênero, o chavismo nunca se apoiou num conjunto de ideias, mas nos interesses do chefe. Como todos os rebanhos, não sobreviverá ao sumiço do único pastor. Como todas as outras, a seita talvez agonize alguns anos, mas começou a morrer com a morte do chefe supremo.
Como tantos demagogos populistas, Hugo Chávez se julgava imortal. Logo será apenas uma má lembrança. Simón Bolívar segue vivo no imaginário popular sul-americano desde o século 19. Daqui a alguns anos, o bolívar-de-hospício estará reduzido a um asterisco nos livros que contam a história da Venezuela. Ou nem isso.

Ela só pensa naquilo...

Dilma fez um discurso numa solenidade na Paraíba, nesta semana. A solenidade, aliás, era para a entrega de 500 imóveis do Bolsa Família. Em dezembro de 2012 recebi um imóvel que adquiri para investimento. No mesmo condomínio foram entregues 500 unidades residenciais. Ali não havia Bolsa Família, todos adquiriram os imóveis com o suor do seu trabalho. E não havia nenhum representante do governo prestigiando a entrega ... afinal no Brasil adquirir bens como resultado do seu próprio esforço não dá Ibope nem merece aplausos governamentais. Para os governos de esquerda cidadão digno é só aquele que vive pendurado no coitadismo estatal.

Mas voltemos ao discurso de Dilma, ela aproveitou a solenidade de entrega dos imóveis para reiterar que o governo vai caçar nos grotões do Brasil os miseráveis que ainda não recebem o bolsa família ou o Brasil solidário, para lhes empurrar os benefícios estatais garganta abaixo. E para tal tarefa convocou o auxílio dos prefeitos que assistiam ao seu discurso.

Quando uma pessoa adoece, ou sofre acidente, e precisa se afastar do trabalho e receber pelo INSS, tem que passar por uma perícia médica. E é uma enrolação só, o doente quase tem que caçar um médico para ser periciado e poder receber o benefício.

Por que numa situação o governo caça o cidadão e na outra é o cidadão que tem que caçar o governo?

Porque afastamentos pelo INSS existem há décadas, não foram criados pelo PT nem rendem votos.

Já o bolsa família e o Brasil solidário possuem efeito eleitoral direto - quem recebe vota no candidato do PT, com medo de perder o benefício. E o único projeto de governo do PT é permanecer no poder até o dia de são nunca.

terça-feira, 5 de março de 2013

Coitado do...

Hugo Chavez se foi. Parou de infernizar na terra e, a esta hora, já está infernizando no inferno propriamente dito.


Tenho pena do diabo. Já pensou? Ter que aturar Chavez por toda a danação eterna. E logo o Fidel vai chegar por lá...

Parece que o capeta só não pede aposentadoria porque não confia no sistema previdenciário.

Os índices são manipulados?

O país vive uma situação inusitada. A economia não cresce, todos os dias mais pessoas chegam à idade em que começam a trabalhar, e, mesmo assim, nosso índice de desemprego nunca foi tão baixo.

A coluna de hoje do Claudio Humberto levanta uma suspeita de que os índices de desemprego poderiam estar sendo manipudados (mais ou menos como a Argentina manipula os dados sobre inflação). É possível.

Contudo, o que tenho observado é um crescimento de improdutividade da mão de obra, ou seja, mais gente sendo necessária para fazer a tarefa que antes era feita com menos gente. O crescimento da improdutividade pode, sim, ser o responsável pelos índices de desemprego comemorados pelo PT

Não cai do céu

José Paulo Bisol, mencionado no post abaixo, eu conheço bem, desde os anos 80. É uma ótima pessoa, bom amigo, inteligente, solidário, mas é um comunista dogmático. Só consegue perceber o mundo sob a ótica do comunisno.

No caso da farmácia (post abaixo) é bem do estilo de Bisol pensar que é um absurdo a farmácia se negar a dar para o pobre o remédio que ele precisa. Não passa pelo pensamento de Bisol que alguém teve que passar anos pesquisando e investindo para criar o remédio, depois teve que aprovar, registrar, produzir, distribuir. Enfim, os comunistas pensam que as coisas caem do céu. Ou melhor, do céu não, pois comunista não acredita em céu. Eles pensam que os produtos brotam nas prateleiras das lojas, e que os lojistas só não distribuem gratuitamente por malvadeza.

Os regimes comunistas ruíram por ignorar que a cadeia de criação/produção/distribuição só funciona em função da perspectiva de lucro. Mas todos os fracasssos não foram suficientes para mudar a forma dos dogmáticos, como Bisol, pensarem.

Num país comunista não seria necessário o pobre assaltar a farmácia, pois suas prateleiras estariam vazias.

Do Percival Puggina

Aqui no Rio Grande do Sul, durante o governo do petista Olívio Dutra, o Secretário de Justiça, desembargador aposentado João Paulo Bisol, diante de clamores sociais ante o vertiginoso crescimento da bandidagem, observou que também ele, secretário, se estivesse sem dinheiro, com filho doente precisando de remédios, não hesitaria em assaltar uma farmácia. Passaram-se mais de dez anos e até hoje só vi farmácias assaltadas pelo dinheiro do caixa. Nenhuma por comprimidos de antibiótico. Assim, passando a mão por cima, com plena vigência do desconcertante binômio "a polícia prende com razões para prender e a justiça solta com razões para soltar", tornamo-nos um país onde o crime é rentável, compensa e os bandidos passeiam em liberdade.

Vendo o futuro

Carta de MP Advisors

Dilma teve dificuldade para dormir nesta noite, o jantar ainda brigava com os sucos gástricos; os pensamentos ruins iam e vinham e nada do sono chegar. Após muito rolar na cama, e com o auxílio de uma destas maravilhas capitalistas da indústria farmacêutica, ela finalmente pegou no sono. E logo começou a sonhar.


O sonho começou animador. Uma linda moça, loura, elegante, ponderada e exalando sabedoria, a convidou para um passeio. Mentalmente, a presidente anotou que nunca havia visto a moça em nenhum congresso do PT. O passeio seria pelo futuro próximo, algum lugar entre 2030 e 2040.


O passeio começou fora do Brasil, pelos aliados bolivarianos. A Venezuela era governada por Conchita Chávez III, neta de Hugo Chávez, que, embora vivo não governava e apenas enviava tweets do hospital. O país virou um amontoado de miseráveis que agora importava petróleo, todos os que produziam ou tinham algum tipo de estudo agora estavam em Miami, que, com isso, viveu um novo boom econômico e já está entre as cinco maiores cidades americanas. A próxima parada, rápida, foi a Bolívia que já não era mais um país e sim um campo de batalha de quadrilhas de cocaleros, sendo a mais poderosa aquela comandada pelo pessoal que soltou um sinalizador em um jogo de futebol há muito tempo atrás. Estabeleceram-se na Bolívia.


Para encerrar o tour sul-americano, a linda moça levou Dilma para a Argentina. A presidente achou que era uma peça de mau gosto que pregavam nela. Buenos Aires, tão linda, estava caquética e destruída como Havana. Não havia mais produção rural; a carne era importada da Austrália (caríssima) e o tradicional doce de leite não existia mais. A população fazia filas e mais filas atrás dos cupons de racionamento, que davam direito a uma porção diária de comida. Já não havia mais moeda, corroída por uma inflação de quatro dígitos. O escambo havia voltado e cada um se virava como podia. O país era dirigido por uma neta do Maradona com um descendente de Perón, que tinha como plataforma de governo a recuperação das Ilhas Falklands, nesta altura já com um PIB superior ao da Argentina.


Dilma começava a ficar zangada, achando que isso era uma pegadinha do Lobão ou do Mercadante. A moça então disse, "chega dos vizinhos, vamos ver o Brasil". Dilma ficou feliz, "agora vamos ver a potência que eu e Lula criamos". A visita começou por uma cidade do sul, onde tinha acabado de haver um incêndio em uma boate, ceifando a vida de 300 jovens. Dilma ficou fula. "Como? Nós baixamos 87 decretos e 234 artigos regulamentando a atividade de boates em 2013. Como pode?"


A próxima parada foi numa plataforma do pré-sal, da antiga Petrobrás. A plataforma (como as outras) já não produzia mais nada há 20 anos. Todas foram alugadas pela empresa de festas do Thor Batista e eram usadas para raves em alto mar. Tudo com open bar e passagem de helicóptero inclusos. Dilma ficou pensando no que poderia ter dado errado. Afinal, ela caprichou na proteção e no financiamento da indústria nacional. Agora o Brasil importava petróleo dos Estados Unidos, que com sua tecnologia de extração do ouro negro do xisto betuminoso, se tornou o maior produtor mundial.


Ao passar pelas cidades Dilma levou um susto: o trânsito simplesmente parou (afinal o que esperar com quatro milhões de carros vendidos por ano e zero km de estradas construídas) e os carros estavam abandonados na rua, num grande nó. As pessoas agora andavam a pé e as bicicletas do Itaú eram disputadas a tapas.


Ao procurar agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, Dilma levou um susto ao não ver mais nenhuma. A moça explicou que após a brutal expansão de crédito, seguiu-se uma onda de inadimplência que levou o governo a ter que fazer seguidas capitalizações nos dois bancos. No final, o governo juntou os dois bancos num só, o Banco do Povo, que tinha no seu logo a figura do Che Guevara.

 
Dilma perguntou para a sua anfitriã o que era aquela fila no centro do Rio de Janeiro. A moça explicou que era a fila do bolsa-vela. Afinal, o setor de energia elétrica foi dizimado em 2012 e não houve mais investimentos. Hoje temos energia somente 4 horas por dia e a vela virou artigo caro e escasso. O governo petista, sempre atento ao social, criou o programa de distribuição de velas para os mais desfavorecidos.


Dilma perguntou sobre os programas de cotas. Ficou sabendo que apenas quatro cotistas conseguiram se formar verdadeiramente. Os outros se formaram por liminar ou pelo novo sistema de cotas para aprovação automática. Os erros de engenharia e de médicos se avolumavam, causando muitas mortes; o CREA estudava a polêmica medida de somente habilitar engenheiros paraguaios. Ela anotou de chamar o Mercadante para uma reunião.


Dilma já estava ficando realmente preocupada quando se lembrou de Brasília. Pediu para ver a cidade do poder. Poucas surpresas. O país era governado pela chapa Lindbergh Farias do PT tendo como vice o filho do Collor, do PMDB. No Congresso, os netos de Sarney e Renan se revezavam na presidência do Senado e se divertiam fazendo fogueiras com os abaixo-assinados para que saíssem.


A base aliada já contava com 364 partidos e a palavra oposição foi retirada do Aurélio, por falta de uso. Naturalmente, para pagar a conta deste estado gigantesco, a carga tributária já estava em 70% do PIB. Com isso a economia não conseguia crescer e o PIB per capita já era metade do anotado em 2013. O governo Lindbergh estudava exportar metade da população para África, e com isso melhorar o indicador. O prédio do Banco Central virou um Fundo Imobiliário de um Shopping e agora a política monetária era decidida diretamente por Lindbergh e por Collorzinho no poker das segundas, após o expediente. A inflação não se sabe se oscila nos dois ou nos três dígitos, tantas são as manobras e tablitas sobre o índice. Para manter o povo feliz e o projeto político em funcionamento, os programas de transferência de renda já atingem 300 milhões de pessoas, embora a população tenha apenas 280 milhões. Um mistério.

 
Dilma perguntou para a moça (seria uma fada?), afinal o que tinha dado errado? A diáfana e sábia criatura calmamente explicou; "Dilma, todos esses experimentos sociais fracassaram, um após o outro. Os seres humanos são diferentes, e tem diferentes capacidades e ambições. Quando compulsoriamente (veja bem, nada contra a caridade espontânea) os mais fortes e trabalhadores tem que sustentar os fracos e preguiçosos, a sociedade implode. Afinal, o açougueiro não sai da cama de manhã imbuído de doar a melhor carne para o seu cliente. Sua motivação é o lucro. O lucro não é feio, muito pelo contrário. A beleza do lucro é ser a expressão monetária do trabalho bem feito, da inventividade, do sacrifício de uma juventude de estudos, do risco, enfim, de trocar o prazer momentâneo por algo bem maior lá na frente. Se você monta uma estrutura social onde os empreendedores são punidos e os preguiçosos são favorecidos o que você acha que os primeiros fazem? Vão embora, é claro. E o que é uma sociedade formada por gente acomodada? O que você acha que acontece em uma economia sufocada por milhões de normas e decretos, onde é mais simples se cadastrar em alguma bolsa- qualquer-coisa do que produzir uma caneta? O que você acha de uma sociedade onde o empresário gasta mais tempo com o seu contador do que com o seu cliente? Dilma, minha querida. Não se extermina as galinhas dos ovos de ouro de um país impunemente.".


Dilma acordou sobressaltada, o dia já amanhecia em Brasília e ela anotou no post-it que deveria alterar as regras de privatização de infraestrutura. Enquanto se maquiava lembrou-se de deixar o Tombini fazer alguma coisa com a inflação, que já estava incomodando, e também de demitir o Mantega. Mas como fazer isso sem dar o gostinho para aqueles jornalistas ingleses nojentos? Mas a pergunta que oprimia o seu coração era; "será que vai dar tempo?".

domingo, 3 de março de 2013

Comparações

Lula resolveu se comparar com Lincoln. É pouco para quem já se comparou a Jesus Cristo.

Contudo, avaliando algumas de suas atitudes e de seus aliados, é possível também compará-lo com outro presidente. Leiam o trecho da página 235 do livro Terras de Sangue, de Tomothy Snyder:

"Ele era o líder e seus comparsas deviam as posições que ocupavam a suas capacidaddes de pressentir e realizar a vontade do chefe. Quando essa vontade encontrava resistência, como na frente oriental no segundo semestre de 1941, a tarefa de homens como Goring, Himmler e Heydrich era reorganizar as idéias de Hitler de forma que o gênio de Hitler fosse ratificada - assim como suas próprias posições no regime nazista."

sábado, 2 de março de 2013

Comunista si, pero...

Leio na Veja que Maradona deve 40 milhões de euros em impostos na Itália, e fica indignado toda vez que viaja ao país, pois o governo Italiano sempre lhe toma um Rolex para ir abatendo a dívida.

Maradona é comunista confesso, admirador de Fidel Castro e Hugo Chavez.

Maradona não aceitou tirar uma parte de seus ganhos milionários para pagar seus impostos.

Como se sentiria Maradona se tivésse que viver no comunismo (por ele defendido) onde teria que entregar TODOS os seus ganhos para o estado?

Carniceiros Cubanos



sábado, 2 de março de 2013

Leiam a notícia do Coturno Noturno. Comento na sequência.

PT insiste em trazer "carniceiros" cubanos para o Brasil.

Vejam, abaixo, a esperteza petista. Trazer médicos formados fora do país para atuar no Brasil. Não falam em Cuba, mas o objetivo é este. E que médicos são estes, que para exercerem a profissão precisam de monitores? A vida dos brasileiros virou lixo? Estes médicos cubanos informarão que farão "estágio" no corpo dos pacientes do SUS?
O Ministério da Saúde quer a ajuda de universidades federais para viabilizar a importação de médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior. A ideia é conceder um registro profissional provisório de dois anos a quem for trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS), em áreas remotas ou na periferia das grandes cidades, onde o governo avalia que faltam médicos. As universidades iriam supervisionar os médicos, numa espécie de tutoria.
A proposta foi apresentada a reitores na quarta-feira, no MEC, em reunião com representantes das duas pastas, incluindo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O governo estuda lançar editais indicando os países de onde viriam os médicos. Estão na mira Portugal e Espanha, que sofrem com a crise econômica. Os editais seriam para barrar profissionais de universidades que o governo considera de baixa qualidade. Dependendo do país, os médicos fariam curso para aprender português.
A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Angela Paiva Cruz, diz que não ficou claro quando o governo pretende adotar a proposta. Segundo ela, a participação de universidades se dará voluntariamente, por adesão: — Só vamos aderir se houver professores disponíveis para serem supervisores e tutores. (O Globo)

Comento: desde que Lula chegou ao poder o PT insiste neste tema - trazer médicos cubanos para atuar no Brasil. Só não conseguiu ainda em função da resistência do Conselho Federal de Medicina.

Mas por que tanta insistência em trazer médicos cubanos? Se a preocupação é a saúde do povo brasileiro não poderiam ser médicos indianos, médicos argentinos, médicos portugueses?

A verdade é que o governo petista (como todo o governo comunista na história) não tem a menor preocupação com a saúde do povo brasileiro. Povo, para comunista, é apenas manada de manobra. A intenção do governo comunista brasileiro é espalhar milhares de médicos cubanos nos nossos grotões de miséria, na expectativa de que estes médicos, doutrinados em comunismo, consigam difundir a doutrina entre os miseráveis, formando assim um exército de adoradores de Fidel e Lula, prontos para responder ao comando petista. E isto é tão importante na agenda petista que insistirão até conseguirem empurrar esses cubanos garganta abaixo do Conselho de Medicina.

Se o propósito não fosse este - a difusão do comunismo - Fidel nem deixaria os médicos saírem de Cuba. Basta ver o que acontece com quem tenta deixar o "paraíso" socialista...


Do Reinaldo Azevedo

O PT chegou ao poder com a “mídia” que está aí — ou quase. Digo “quase” porque, na média, o jornalismo brasileiro já foi mais crítico, menos sabujo, mais independente, menos atrelado à pauta do partido do poder, mais corajoso, menos pusilânime diante daqueles que se querem “os donos do povo”. Quando na oposição, o partido jamais falou em controlar a imprensa. Ela lhe era útil, e o partido foi uma fonte inesgotável de dossiês e denúncias contra seus adversários. Algumas chegaram a ser estupidamente veiculadas pela imprensa, sem qualquer comprovação, tal era a intimidade do partido com jornalistas.
Hoje, essa imprensa, com importantes exceções honrosas, está muito mais rendida ao poder. Mesmo assim, isso parece pouco ao PT. O partido está em seu terceiro mandato no governo federal; tem chances imensas de conquistar o quarto mandato. Desde que as eleições diretas foram reinstituídas no país, é a agremiação mais bem-sucedida: venceu três das seis disputas… Tudo o mais constante, em 2015, serão quatro de sete.
Cumpre, então, perguntar: que diabo de mal a imprensa livre faz ao PT? Em que prejudica os seus anseios? Ao contrário: até Lula reconhece ser ele próprio produto da liberdade de imprensa. Por que a sanha autoritária, a volúpia da censura? A resposta é óbvia: o partido quer o poder absoluto. Isso não significa que pretenda, sei lá, pôr a oposição na clandestinidade. Ele só quer torná-la irrelevante, demonizando aqueles que não se submetem à sua vontade. Lembram-se daquele blogueiro lulista que chegou a sugerir que reportagens procurassem identificar os que consideravam o governo ruim ou péssimo? É fascismo na veia!
Notem, ademais, que o “controle da mídia” voltou a ser pauta urgente e inegociável para os petistas depois da condenação dos mensaleiros. Eles não querem uma imprensa que possa, enfim, vigiar os seus corruptos, os seus peculatários, os seus quadrilheiros.

sexta-feira, 1 de março de 2013

A realidade é irrelevante

Notícias desta 6a:

"Balança comercial tem o pior fevereiro da história do país"

"PIB cresceu 0,9% em 2012 e só ficou acima da Zona do Euro"

Enquanto isso, povo e imprensa só estão preocupados com a reeleição de Dilma em 2014. A realidade, que teima em bater à porta, é apenas um dado irrelevante na equação.

Obrigar, não obrigar

Há anos o estado me obriga a andar de cinto de segurança na cidade. Eu acho um absurdo. Ao dirigir sem cinto a única vida que coloco em risco é a minha própria. Esta decisão (correr ou não correr o risco) deveria ser minha, não do estado tutor. Pior ainda, ao meu lado no trânsito andam motociclistas e passageiros de ônibus, todos sem obrigação de usar cinto de segurança. Hipocrisia.

Mas os comunas,  os jornalistas e os "bem pensantes" não protestam conta a obrigatoriedade de dirigir de cinto.

Recentemente o estado de São Paulo (cujo governo é oposicinha ao PT e, consequentemente, tem a antipatia da imprensa) implementou a obrigatoridade da internação dos viciados em crack para tratamento. O viciado em crack não é mais dono da sua consciência, das suas decisões. É um mero escravo da droga.

Foi o que bastou para os comunas, os jornalistas, os "bem pensantes" e os defensores públicos de São Paulo colocarem seu bloco na rua afirmando que isto é uma intervenção absurda na esfera privada das pessoas.

Então é assim: não sou bêbado nem drogado, mas os "bem pensantes" concordam que eu não tenho capacidade para decidir se dirijo com cinto ou sem. É preciso que o estado decida por mim.

Já os drogados, escravos da droga, para os "bem pensantes" estão absolutamente aptos a decidirem se desejam ou não serem tratados.

Alguém consegue explicar o que há dentro da cabeça de um "bem pensante"? Eu só suspeito...

Eduardo Campos X PT

Nesta altura do campeonato Eduardo Campo parece já ter sido aniquilado pelas movimentações de Lula, e sua eventual candidatura à presidência da república parece tão provável quanto a Batalha de Itararé...

Leio na internet que Lula considerava uma eventual candidatura de Campos como "um risco". Compreendo, afinal, Campos pertence a um partido que se chama "Partido Socialista Brasileiro". Assim, os alguns corações socialistas da mídia, que hoje estão com o PT, poderiam eventualmente se dividir: alguns socialistas permaneceriam com os comunas do PT, outros teriam simpatia pelo comuna do PSB.

E o projeto de poder perpétuo do PT precisa permanentemente de uma mídia simpática e pronta para cumprir as ordens do partido.

Então a coisa fica assim: adversário do PSDB, do DEM ou do PSD, vale. Adversário socialista é perigoso. Vejam a que ponto chegamos ... no jogo eleitoral Brasileiro só entra em campo com chance de vencer quem se diz socialista.