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domingo, 31 de dezembro de 2017

Do Flavio Gordon

"Autoimunizados contra os efeitos causados pela corrupção praticada pelo seu partido durante o tempo em que controlou o poder de Estado, aqueles justiceiros sociais já se aplicam na montagem de uma nova e mais nociva grande estrutura corruptora. É assim que, gramscianamente posicionados nas redações de jornais, nas universidades, no mercado editorial, na indústria cinematográfica, nas artes, e, sobretudo, nas salas de aula, batalhões de corruptos intelectuais já se empenham na missão de reescrever a história conforme os desejos do Novo Príncipe. De acordo com a nova narrativa, eles terão sido, mais uma vez, os imaculados heróis da democracia, os amigos das "coisas frágeis e pobres" em luta perpétua contra os poderes deste mundo."

Do Flavio Gordon

"E quanto mais afastados estão esses jovens de uma formação cultural e intelectual sólida, menos falta sentem dela, imaginando poder conceder aos outros aquilo de que carecem acima de tudo. Estão convencidos de que irão salvar o mundo, sem notar que, num pacto faustiano com o poder, perderam completamente a própria alma."

Do Flavio Gordon

"Os pais, que outrora lamentavam perder os filhos para as drogas e as más companhias, agora os perdem para a universidade. Mais dia, menos dia, e a menina dos olhos da família, outrora tão carinhosa e prestativa, entra porta adentro transformada na mulher-cachorro, mais uma vítima dessas gigantescas máquinas de despersonalização em que se converteram as faculdades brasileiras."

As orações do Reinaldo parecem não estar sendo suficientes

Em texto recente, Reinaldo Azevedo revelou que reza diariamente por Angela Merkel, a principal agente da islamizacao da Europa. Li há pouco na Fox News que a pesquisa mais recente aponta que cerca de 50% dos alemães querem que ela renuncie. Parece que as orações não estão sendo suficientes.

Em congresso do MBL realizado em 2016 Reinaldo declarou que, se americano fosse, votaria em Hillary. Bem, Hillary perdeu.

Isto dá alguma esperança, afinal na política brasileira o Reinaldo é o maior entusiasta do Lula...

sábado, 30 de dezembro de 2017

Do Flavio Gordon, sobre intelectuais e pobres

"Aflitos com o colapso da hegemonia cultural de esquerda, os intelectuais brasileiros insistiram em defender o moribundo governo Dilma com base naquela ilusória autoidentificação com "as coisas frágeis e pobres". De braços dados com os donos dos bancos Itaú, Bradesco ou Santander, não deixaram, esses nossos sentimentais, de se imaginar idênticos às "coisas frágeis e pobres". Aliados objetivos da Odebrecht, da Camargo Corrêa, da OAS e tutti quanti, continuaram, subjetivamente, a secretar o lirismo autopiedoso das "coisas frágeis e pobres". Irmanados a banqueiros, empreiteiros, megaempresários e caciques políticos, nossos "frágeis e pobres" intelectuais enragés, quer fossem petistas, quer apenas simpatizantes, investiram contra a poderosa "elite" formada por 92% dos brasileiros..."

Do Flavio Gordon, sobre os intelectuais

"A ideologia tem permitido aos intelectuais brasileiros "ser elite quando necessário, ou povo quando conveniente"(Daniel Pécaut)."

Do Flavio Gordon, sobre a universidade

"universidade, hoje reduzida a uma fábrica de militantes e operários do partido."

Do Flavio Gordon, sobre os jovens

"Esses jovens e adolescentes foram cobaias de um experimento social sinistro, uma espécie de transplante do espírito coletivo de vingança de uma intelectualidade revolucionária - que no passado viu frustrados os seus planos de poder - para corpos novos e sadios, por meio dos quais aquela vampiresca geração pretende viver para sempre."

Comemorar o quê?

À medida em que amanhã a meia noite se aproximar o país será tomado pela histeria que tem caracterizado as passagens de ano nas duas ou três últimas décadas (antes disso não era assim). Multidões reunidas, frenesi, fogos, abraços, bebidas, juras que serão descumpridas em poucos dias. Enfim, uma comemoração insana, como se o mero transcorrer de um dia no calendário tivesse a possibilidade de mudar substancialmente algo na vida (só mudará, de fato, para quem ganhar na Mega da virada).
As mudanças substanciais não se realizam em um dia, elas demandam anos, às vezes décadas. E minha percepção é de que as mudanças têm sido implacáveis para pior. Ano após ano desconstrói-se o caráter, os valores, a família, os princípios, em troca de um retorno à selvageria. É claro que isso vai acabar não dando certo, e tragédias advirão.
No nosso caso específico, o que há para comemorar na entrada de 2018?
O processo democrático (e não sou fã da democracia) já virou uma farsa completa, tendo em vista que o STF vermelho resolveu ignorar a Constituição e assumir o poder de fato no país. E os comunas que lá estão não são eleitos por ninguém, nem podem ser removidos por eleições. 2018 nos reserva a possibilidade de eleição de um Lula, Ciro, ou algo do gênero. Nesta situação, os vermelhos do STF transferirão o poder ao presidente eleito para que ele conduza o país para a ditadura bolivariana.
Poderemos, também, eleger um Alckmin, situação na qual teremos uma presidência de ficção por quatro anos, enquanto seguirá o processo de desconstrução social tão bem iniciado por FHC, preparando o caminho para um Lula, Ciro ou algo do gênero assumir em 2023. Será uma morte mais lenta.
Por fim, existe a possibilidade de eleição de Bolsonaro. Mas, neste caso, ele só governará de fato se der um golpe de estado, pois de outra forma os vermelhos do STF invalidarão todos os seus atos.
Na esfera internacional o Irã estará um ano mais perto da bomba atômica, enquanto a Coreia do Norte seguirá aumentando seu arsenal de destruição em massa, sem nenhuma ameaça real além da retórica.
Assim, tenho apenas uma certeza – em 31/12/18 sentiremos saudades de 31/12/17.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Da Gazeta do Povo

Os aumentos salariais concedidos a servidores públicos foram um dos culpados por reduzir a velocidade da queda da desigualdade no país no período recente. Outro efeito dos altos salários do funcionalismo, acima da média da população e até mesmo do que funcionários do setor privado com a mesma escolaridade, é que o Distrito Federal se tornou a unidade da federação com maior desigualdade de renda em todo o país
O IBGE, em levantamento com dados da PNAD, aponta que está no Distrito Federal a maior discrepância entre a renda média dos 5% mais ricos (R$ 12.900) contra a renda dos 5% mais pobres (R$ 151). Os dados foram compilados por pesquisadores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e mostram ainda que está no DF a maior renda média entre os mais ricos na comparação com esse mesmo grupo de outros estados. São Paulo tem o segundo maior salário médio entre os mais ricos (R$ 8.200), quase R$ 5 mil a menos que no DF. 

Do Flavio Gordon

(para os intelectuais) "O interesse pelas manobras dos EUA no período (1964) é indício de boa saúde intelectual; o interesse pelas manobras da URSS, de anticomunismo patológico."

Do Flavio Gordon

"Importa notar que aquele vírus freudo-marxista infectou a tal ponto a esquerda mundial que, hoje, a agenda desta consiste quase exclusivamente na busca por satisfação imediata das pulsões e apetites, ou, em outros termos, naquilo que proponho chamar de luta pelos direitos do baixo-ventre. Marcuse foi o pai de gerações e gerações de filhos bastardos, pessoas mimadas, imaturas, que parecem de fato ter regredido a um estágio puramente libidinal do desenvolvimento ontogenético humano, anterior à emergência do princípio da realidade. Grande parte do que hoje se chama de "direitos sociais", "direitos das minorias" ou "direitos sexuais e reprodutivos", numa tentativa de se imantar na aura das campanhas pelos direitos civis, não passa de um anseio de retorno ao princípio do prazer, um clamor por eternamente mamar, gozar, receber, fruir. E nada poderia ensinar mais sobre a natureza dos fins do que a mera observação dos meios pelos quais a esquerda marcusiana os tem exigido: vômito, cuspe, excreção, defecação, inserções anais e vaginais. Eis algumas das formas contemporâneas de protesto, bem condizentes com as demandas, sugerindo uma regressão às fases iniciais (oral, anal e fálica) do desenvolvimento infantil. Se a utopia de Marcuse era uma nova civilização erótica, tudo o que conseguiu promover foi uma nova barbárie escatológica."

Do Flavio Gordon

"Os militares brasileiros não compreendiam que, na nova modalidade de luta revolucionária, o inimigo imediato da esquerda já não eram os donos do poder ou do grande capital, mas da casa. A família - tradicional e burguesa - convertia-se em antro de hipocrisia, repressão sexual e reacionarismo político. Compreendida como pilar de sustentação do capitalismo e do próprio regime, era o alvo a ser abatido pela esquerda pós-pecebista docemente abrigada nas tevês Tupi, Globo e demais nichos da indústria cultural de massa."

A matemática da Rede Bandeirantes

https://www.facebook.com/CanetaDesesquerdizadora/videos/521084944942114/

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Do Flavio Gordon

"Hoje, os jovens brasileiros de esquerda sentem-se profunda e dolorosamente oprimidos sempre que seus desejos políticos não são aceitos como mandamentos divinos universalmente válidos. E manifestam essa sensação de maneira tipicamente histérica: somatizando-a em ânsias de vômito, taquicardias e crises convulsivas de choro. Muitos desenvolvem um processo quase alérgico quando expostos a opiniões divergentes ou obstáculos ao seu poder, que lhes soam como escandalosos, verdadeiros crimes contra a humanidade."

Do Flavio Gordon

"O sentimento de culpa - a famigerada culpa "judaico-cristã", como há trezentos anos maldizem os revolucionários com esgares de nojo - não integra a estrutura de consciência da esquerda, e é isso que faz com que os males políticos por ela cometidos sejam mais profundos e destruidores que os demais. Não por acaso que os comunistas tenham sido, por um lado, os principais formuladores de um discurso de indignação moral contra os males do mundo e, por outro, os maiores perpetradores desses males, brindando a humanidade com um festival de horrores de dar inveja ao próprio satanás. Há duas coisas que o comunismo fez em escala industrial: denunciar e matar."

Do Flavio Gordon

"O intelectual de esquerda é um tipo curioso, uma hidra de várias cabeças. Com Marx e Engels, ele aprendeu que as condições materiais nas quais vive uma pessoa (ou seja, sua classe social) determinam a sua consciência. Essa regra tem validade universal, aplicando-se a todos os seres humanos exceto ... o intelectual de esquerda ele mesmo. Pois com Nietsche o intelectual aprendeu que a sua vontade - mas só a sua (dele) - é soberana."

De Alan Kors, em 2003

"O ocidente tolera um notável, monstruoso, imperdoável duplo padrão. Recitamos os crimes do nazismo quase diariamente, os ensinamos aos nossos filhos como lições históricas e morais definitivas, e prestamos testemunho a cada vítima. Mas, quase sem exceção, mantemo-nos em silêncio sobre os crimes do comunismo. Assim é que os corpos jazem entre nós, despercebidos, em toda parte. Insistimos na "desnazificação", e acusamos quem a relativiza em nome de realidades políticas novas ou emergentes. Nunca houve e nunca haverá uma equivalente "descomunização", embora o sacrifício de inocentes tenha sido exponencialmente maior, e embora aqueles que assinaram as ordens e comandaram os campos de concentração continuem por aí. No caso do nazismo, vamos atrás de homens de 90 anos porquê os ossos clamam por justiça. No caso do comunismo, insistimos no "sem caça às bruxas" - deixem que os mortos sepultem os vivos. Mas os mortos não podem sepultar ninguém. O holocausto comunista deveria ter provocado um florescimento na arte ocidental, e testemunhos, e simpatia. Deveria ter produzido um oceano transbordante de lágrimas. Em vez disso, tudo o que suscitou foi uma geleira de indiferença.  Garotos que, nos anos 1960, tinha retratos de Mao e Che pendurados nos muros da escola - o equivalente moral de possuir retratos de Hitler, Goebbels ou Horst Wessel - hoje ensinam nossas crianças sobre a superioridade moral da sua geração política."

Do Flavio Gordon

"Durante os anos seguintes, a KGB só fez intensificar suas medidas ativas (praticadas através de jornalistas ocidentais abduzidos pelo comunismo). Somente em 1974, de acordo com estatísticas da agência, mais de 250 medidas ativas tiveram a CIA por alvo, levando a denúncias de abusos cometidos pela agência americana (a maioria dos quais inteiramente fictícios), veiculadas na mídia, em debates parlamentares e em discursos políticos. Graças, em larga medida, a essas ações de propaganda, a CIA quedou sob um cerrado escrutínio político, como jamais ocorrera ou viria a ocorrer com qualquer outro serviço secreto. Contrastando com o que se passou à sua consorte americana, como veremos, a KGB beneficiou-se de um confortável desinteresse midiático sobre suas ações, podendo agir livremente longe dos holofotes."

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Do Flavio Gordon, sobre Gramscianismo

"A herança cultural cristão era, para o marxista italiano, o principal entrave ao avanço do comunismo. No contexto de outubro de 1917, por exemplo, restara evidente que o senso comum do povo russo era fortemente moldado pelos valores do cristianismo ortodoxo, que o predispunham a posturas conservadoras contra as quais a doutrina marxista-leninista era impotente. Sendo assim, a estratégia revolucionária gramsciana afirmava "a necessidade de novas crenças populares, isto é, de um novo senso comum e, portanto, de uma nova cultura e de uma nova filosofia, que se enraizassem na consciência popular com a mesma solidez e imperatividade das crenças tradicionais". O que se propunha era uma radical ruptura com o passado, mas uma ruptura que, em vez de proclamada abertamente sob a forma de doutrina política, deveria ocorrer sorrateira, no domínio da psique humana. "As revoluções se fazem no espírito antes de passar para as coisas", escreveu Albert Mathiez, historiador marxista da revolução francesa, uma lição que Gramsci seguiu à risca. "

O brasileiro é um caso patológico, II

Ler primeiro o post abaixo deste.

A tal pesquisa poderia ser assim noticiada: sete em cada dez brasileiros são idiotas, o que demonstra claramente que a democracia no Brasil é um regime inviável, e a insistência neste modelo só afundará o país num buraco cada vez mais profundo.

O brasileiro é um caso patológico

Provavelmente, cada um desses sete carregava em seu bolso um ou dois aparelhos de celular, equipamento ao qual só tiveram acesso por contas das privatizações.
O Brasil é um país imprevisível, mas em relação a uma coisa ao menos é possível prever o futuro: somos um país de castas desde 1.500, e continuaremos sendo enquanto os chineses não tomarem este território de nós - a casta dos privilegiados, abrigados sob o guarda chuva estatal, e o resto. A notícia é da Rede TV:


Pesquisa realizada pelo Datafolha mostra que sete em cada dez brasileiros são contrários à privatização de estatais. O levantamento, que foi divulgado na edição desta terça-feira (26) do jornal Folha de S. Paulo, também aponta que 67% das pessoas veem mais prejuízos que benefícios com este tipo de medida.

Do Flavio Gordon

Sobre a queda do Muro de Berlim, e o suposto "fim" do comunismo:

"Se formos pressupor a existência de alguma inteligência maquiavélica por trás da estratégia toda, seria preciso admitir haver se tratado de um golpe de mestre. Com o comunismo morto e enterrado, ele ficava livre de críticas, as quais naquelas condições soavam até mesmo como indecorosas, haja vista o alegado estado de decomposição do cadáver. Todo o esforço crítico passava então a concentrar-se nas dinâmicas internas do capitalismo supostamente triunfante, que ganhava ainda um novo rótulo, talhado à medida para atemorizar os espíritos mais frágeis: neoliberalismo."

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Do Flávio Gordon

Dos anos 1960 em diante, aquele ambiente de alta cultura simplesmente ruiu. Tudo o que não fosse a imagem e semelhança do intelectual enragé de esquerda desapareceu do horizonte intelectual. Talvez por isso, sem um adversário que a confrontasse com a realidade e as próprias deficiências, a esquerda tenha se debilitado tanto, restando sozinha em seus delírios de poder e debatendo-se perante inimigos imaginários. O que se entende por "direita" hoje no Brasil não passa de uma caricatura, um espantalho, um rótulo acusatório abrangendo todos os fantasmas que a mentalidade esquerdista é capaz de produzir. Um jovem estudante que hoje ataca a "direita" não tem a mínima ideia do que está falando, porque seus professores, e os professores destes, jamais usaram o termo de modo substantivo, senão apenas como adjetivo. A direita real foi banida e, na falta de exercício intelectual, a própria inteligência de esquerda atrofiou brutalmente. Era o fim da alta cultura e do debate de ideias no país, substituídos cada vez mais por corporativismo e patrulhamento ideológico.

Do Flávio Gordon

Vivemos a era da bondade espalhafatosa, autocomiserada, narcísica e vaidosa de si. Nossa concepção de bondade e de justiça tornou-se açucarada e enjoativa. Não exibe aquela ágil e prosaica indiferença descrita por Proust, senão o peso solene de quem vive o tempo todo a mirar-se no espelho da aprovação alheia. Temos uma bondade acusatória e indulgente. Sou bom, logo, tudo me é permitido. Que se dê uma espiadela nas redes sociais, nos grandes veículos de comunicação, no meio artístico, nas universidades, e os rostos da bondade artificial estarão todos lá, como máscaras grotescas, carrancas afetadas e autopiedosas que destilam o seu farisaico senso de justica e o amor de dois tostões pelos oprimidos do mundo.

domingo, 24 de dezembro de 2017

Pátria educadora

Do Flávio Gordon:

"O Estado ampliado encerra um poder virtualmente inabalável, dado que o exercício da coerção por parte da classe dominante estará ancorado numa hegemonia prévia. Aí, o Estado já não é apenas ente de força, mas também educador. Além de administrar a coisa pública, ele busca fomentar toda uma moral coletiva."

Do Flávio Gordon

"O ativismo politicamente correto que toma conta das redações de jornais e das cátedras universitárias grassa também no meio jurídico, em que juízes e advogados progressistas se arvoram no direito de usar o poder da lei para educar uma sociedade que, do alto de sua onipotência revolucionária, eles consideram "atrasada"."

Do Flávio Gordon

"Note-se, pois, que tudo pode ser relativizado, até mesmo a natureza e a biologia humana, menos a palavra da antropologia e da teoria de gênero. Esta é absoluta. A vontade humana pode tudo, exceto contrariar as últimas modas teóricas nos clubinhos universitários. Eis aí o limite do relativismo."

sábado, 23 de dezembro de 2017

Do Flávio Gordon

"Fica claro que a blindagem à imagem do ex-presidente Lula - que o livrou, por exemplo, de tornar-se réu já no processo do mensalão - tem uma longa história. Ocorre que, caindo Lula e tudo aquilo que ele representava, arriscava desabar também a laje de ilusões autolisongeiras sobre a qual a classe falante brasileira edificou o seu ganha-pão. Destarte, os pés de barro do ídolo precisavam vez ou outra de um retoque, e até mesmo alguns de seus adversários políticos (em especial os membros do alto tucanato) dedicaram-se com afinco à missão."

Do Flávio Gordon

"Ao contrário daquilo que até seus críticos têm o hábito de afirmar, Lula não é e nunca foi um político particularmente brilhante. Ardiloso, isso sim, e malandro, seu sucesso deveu-se muito mais aos seus vícios - a sua mais completa amoralidade, por exemplo - que às suas virtudes."

Do Flávio Gordon

"Quais segmentos sociais agiram ou deixam de agir para que um tipo como Lula - sujeito sem caráter ou princípios, tal como rconhcido até mesmo por alguns de seus ex-companheiros de partido - ganhasse estatuto de grande estadista e símbolo pátrio?"

Livro do Flávio Gordon

O livro A Corrupção da Inteligência, intelectuais e poder no Brasil, de Flávio Gordon, é o melhor livro que li nos últimos quatro anos. Talvez o melhor dos últimos dez anos. E um dos melhores que li na vida.

Num ambiente de domínio da ignorância, como o Brasil (ocidente todo), a penetração de uma obra como esta será mínima. Mas eu enfaticamente recomendo aos leitores deste blog (uns cinco) que leiam o livro do Gordon. É essencial. É indispensável. É fundamental.

Publicarei alguns trechos no decorrer dos próximos dias.

"O leitor brasileiro que se informa apenas pelos grandes jornais, vê-se na condição de Sancho Pança, seguindo fielmente o "cavaleiro de triste figura" em sua interpretação delirante do mundo."

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Não adianta, Reinaldo Azevedo, seu lugar no paredão já está reservado

Leiam trecho do blog do Reinaldo Azevedo. Comento na sequência,

"Luiz Inácio Lula da Silva convidou jornalistas para um café da manhã nesta quarta. Falou sobre muita coisa. A peça de resistência, obviamente, foi insistir na sua inocência. E, ora vejam, este humilde jornalista foi objeto de algumas considerações do ex-presidente. Observo — assistam ao vídeo que parte da audiência não entendeu que o líder petista estava falando a sério ao aconselhar os jornalistas a fazer “como o Reinaldo Azevedo está fazendo”."

Comento: não adianta nada ser citado pelo líder da seita. Reinaldo Azevedo pode ter se transformado no maior defensor de Lula no jornalismo brasileiro. Mas se Lula ou alguém da seita for eleito, e cumprir a promessa de transformar o Brasil em ditadura bolivariana, Azevedo acabará no paredão de fuzilamento, junto comigo e com você, leitor. Não adianta puxar o saco, e Azevedo deveria saber disso.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

De Roberto Rachewski

FHC diz que o povo deseja do governo coisas simples e diretas como decência, emprego, educação, saúde, transporte e segurança.
Não, senhor FHC, do governo o povo quer apenas segurança e decência. Admiro-me ainda hoje que, com toda a sua cultura e experiência, segue sem saber o que nós liberais, com cultura e experiência menores que o senhor, já sabemos. Sempre que o governo tenta oferecer algo mais do que segurança, ele perde a decência e o povo deixa de ter emprego, educação, saúde e transporte (algo que deveria ter por sua própria conta).

O ser humano é um caso patológico

Ontem ocorreu a eleição do Chile. Felizmente o candidato conservador venceu, o que dá mais 4 anos de existência para o país. Mas 45% dos Chilenos escolheram votar no candidato bolivariano.

O Chile é um país minúsculo, metade é deserto, quase não possui recursos naturais, e de tempo em tempo é destruído por um terremoto. Mesmo assim, é o país da América Latina onde a população possui a melhor condição de vida. E isso porquê o país acreditou no capitalismo, passou pelas reformas necessárias, investiu em educação, focou nos produtos nos quais possui competitividade e buscou mercados globais.

Pois bem, mesmo neste cenário 45% dos chilenos (e talvez uns 90% dos jovens) escolheram votar no candidato que prometia destruir tudo isso pelo "bem do povo".

O ser humano é um caso patológico.

Se a ciência não tivesse sido sequestrada pelo proselitismo, isto mereceria um estudo.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Alckmin é uma total nulidade

Leio que o PSDB, sob a presidência de Alckmin, "fechou a questão" a favor da reforma da previdência, o que em bom tucanês significa que cada tucano votará como bem entender. Se votação houver.

Como Alckmin pretende ser presidente, unir o congresso e o país, se ele não consegue exercer liderança sequer sobre seu próprio partido?

Além disso a divisão sobre o tema demonstra que o PSDB não possui nenhum projeto, como partido, para o Brasil. Como o PT.

Do Olavo de Carvalho

Detalhe importantíssimo: militantes de esquerda usam as mesmas palavras da linguagem comum, mas dando-lhes um sentido diferente no seu vocabulário especial, de modo que a mesma palavra é compreendida num sentido pelo público leigo, e em outro sentido pelos “de dentro”, pela militância. Praticamente todo porta-voz da esquerda sabe jogar com esse duplo sentido, levando a platéia a crer que ele diz uma coisa quando, para os fins práticos da atividade revolucionária, está dizendooutra completamente diversa.
Por exemplo, a palavra “ditador”. Para o público geral, significa um governante controlador e autoritário, que suprime as liberdades, envia os opositores à cadeia, etc. No vocabulário técnico do gramscismo, significa qualquer um que, subindo ao poder, reverta o progresso do controle hegemônico, pouco importando que o faça por meios ditatoriais ou democráticos. Quando o esquerdista acusa, por exemplo, o Donald Trump de ser um ditador, a platéia leiga acredita que ele oferece perigo real para as liberdades democráticas, mas a militância esquerdista sabe que ele está apenas atrapalhando a ascensão dela ao controle hegemônico da sociedade.

O Brasil é um hospício

Em dezembro de 2007 assisti encantado enquanto a Senadora Kátia Abreu liderava a oposição e derrotava o então imbatível governo Lula na questão da prorrogação da CPMF.

Dois ou três dias depois, por coincidência, fomos acomodados em mesas lado a lado num restaurante em São Paulo, e conversamos por alguns minutos. Eu saí encantado com o seu discurso de oposição implacável ao PT, e pensei: gostaria que ela fosse candidata à presidência.

Digamos que no dia seguinte eu sofria um acidente e entrava em coma. Acordava em janeiro de 2015, no quarto do hospital havia uma televisão, e nela eu assistia à posse de Dilma (?) para o seu segundo (?) mandato com o presidente da república, dando continuidade à ditadura petista e, entre seus ministros estava ... Katia Abreu.

Provavelmente neste momento eu entraria em coma novamente, acreditando estar louco e tendo alucinações. Voltaria a acordar em dezembro de 2017, e perceberia que alguém deixou um laptop no quarto do hospital. Correria para ler o blog do Reinaldo Azevedo, afinal sempre fui um leitor fiel. Procuraria no site da Veja e não o encontraria por lá. Pior, descobriria que a Veja se transformou em militante de causas progressistas. Procurando no Google, encontraria o blog do Reinaldo no site da Rede TV (?). Ao ler o blog descobriria que Reinaldo bate em todos os candidatos presidenciáveis, e até naqueles que apenas pensaram ser candidatos, como João Dória. Existe apenas um candidato presidenciável que é defendido cotidianamente por Reinaldo - Lula.

Coma novamente.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Do Olavo de Carvalho, sobre o livro O Tolo e Seu Inimigo

O autor parte da tensão tipicamente contemporânea entre a necessidade de defender a civilização contra seus inimigos e a desagregação da própria sociedade ocidental que recusa não só a condição de indefesa como a existência mesma de seus inimigos. O resultado, como não poderia deixar de ser, é o suicídio da sociedade e o colapso de toda a civilização.

Você S/A

Segundo a capa da revista Você S/A, da Editora Abril, sobre transsexuais: "nos últimos três anos, cresceu quase 300% o número de empresas interessadas em capacitar, contratar e incluir esse público. Por que isso é uma vantagem competitiva para as companhias e para os profissionais que trabalham nelas."

O primeiro ponto é que acho que com a profunda crise financeira pela qual a Abril passa, não sobrou ninguém para fazer revisão de português, sequer das capas.

Mas o que eu gostaria mesmo de entender é a questão da vantagem competitiva. Atuo há alguns anos no mercado, e sei de várias coisas que geram vantagens competitivas. Elenco algumas:

- Inovação;
- Qualidade;
- Preço;
- Logística;
- Design;
- Marca;
- Preço da mão de obra (razão pela qual o produto chinês é tão competitivo);
- Dinheiro do BNDES;
- Subsídios;
- Ambiente regulatório;
- Reserva de mercado;
- Etc.

Mas estou refletindo sobre o caso há cerca de uma hora, e não consigo identificar a razão pela qual ter transsexuais na equipe implicaria em vantagem competitiva sobre as empresas que não têm esta mão de obra.

Outro ponto que não ficou claro é que segundo a manchete a contratação de transsexuais representaria também uma vantagem competitiva para os profissionais que trabalham nas empresas contratantes. Como seria isso? Digamos que eu trabalho na empresa X, e esta contrata um transsexual. Como esta contratação agrega vantagens competitivas para mim, seu colega, pelo simples fato de o novo contratado ser transsexual? Eu ficarei mais inteligente pelo convívio? Mais produtivo? Passarei a ter ideias geniais?

São dúvidas que me surgiram quando vi a revista na banca.


Americanos perderam o instinto de sobrevivência

Há 25 anos o estado do Alabama não elegia um senador democrata. Mais ou menos o mesmo período de radicalização à esquerda dos democratas.

O Alabama é reconhecido como um estado conservador, cuja população defende os tradicionais valores americanos, que foram a base para a construção da superpotência.

Pois bem, teve eleição para senador ontem. Concorreram Roy Moore pelos republicanos, e um democrata, cujo nome não consegui memorizar. Todas as pesquisas feitas até o final de outubro apontavam que Moore daria uma surra no democrata. Eis que então apareceram mulheres para dizer que Moore teria feito assédio sexual na década de 1970.

É impossível provar se o que elas dizem é verdade ou mentira. O fato óbvio é que se verdade for elas optaram por se calar ao longo de 40 anos, enquanto Moore galgava todos os degraus da magistratura, chegando a presidente da suprema corte do Alabama. Só resolveram "revelar" o ocorrido agora, quando os progressistas precisam desesperadamente travar Trump.

E Moore foi derrotado na eleição de ontem, a diferença de votos para o vencedor foi 1%.

A maioria dos republicanos no senado era de 52 X 48. Agora passa a ser de 51 X 49. Considerando que ao menos um republicano sempre vota com os democratas, na prática ficou 50 X 50. Ou seja, adeus esperança de aprovar a agenda de reformas de Trump.

Mas o que mais me espanta é o seguinte: o eleitor do Alabama sabe exatamente o que é o partido democrata, e os males da agenda progressista. Sabe que a agenda progressista significa a própria extinção dos EUA, ao menos como o conhecemos. Pois bem, esses eleitores enviaram um recado através das urnas: preferem alguém que dê continuidade à agenda de destruição dos EUA do que alguém que pode ter tido uma conduta sexual inadequada 40 anos atrás (e que tem 40 anos de vida pública ilibada). Julgam que destruir os EUA é um mal menos grave do que tentar beijar uma moça.

Os americanos perderam o instinto de sobrevivência.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Entre o céu e o inferno

Um conhecido está transferindo o patrimônio pessoal para os Estados Unidos. Hoje esteve aqui e me falou que em outubro de 2018 enfrentaremos uma bifurcação onde os caminhos possíveis são o céu e o inferno. E ele não quer estar com os bens aqui para correr o risco de dar inferno.

Como estou ficando muito cético em relação à democracia, acreditando que é um regime que produz desastres sucessivos, penso que dará inferno.

Mas não sou tão otimista quanto o conhecido em relação aos caminhos possíveis. Para mim a opção se dará entre o inferno e o purgatório.

Funcionários públicos, governos do PT e governo Temer

Leiam esta notícia. Comento na sequência.

A ANFIP, a Fenafisco (Fisco Estadual e Distrital) e a APCF (Peritos Criminais Federais) formalizaram nesta segunda-feira (11/12) uma representação à Procuradoria Geral da República (PGR) para que sejam apuradas possíveis conexões entre a propaganda oficial do governo pela aprovação da reforma da Previdência e vídeos viralizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) utilizando, como argumento central, informações com conotação pejorativa aos servidores públicos.
A linguagem utilizada pelas divulgações explicita a relação de apoio, o que leva à necessidade de se investigar se o governo, direta ou indiretamente, financiou com recursos públicos o MBL. As entidades consideram que é importante recomendar às autoridades federais que se abstenham de buscar apoio fora dos limites institucionais.
O que se pretende investigar é o uso de recursos públicos para financiar por via obliqua propaganda do governo e a relação existente entre o Movimento e autoridades governamentais sobre todas as formas”, define a representação. O fundamento jurídico para a investigação é o art. 37 da Constituição Federal.
Neste contexto, em que as estratégias de comunicação do governo ultrapassam os meios convencionais e passam a utilizar ações veladas, ofensivas não só a servidores públicos, mas a pessoas específicas, a ANFIP reitera a importância de as instituições promotoras da Justiça, em defesa do bem da sociedade e do Estado Democrático de Direito, atuarem de maneira ampla e profunda em consideração ao conjunto da sociedade

Comento: durante os 13.5 anos de governo petista o tesouro nacional despejou centenas de milhões de reais em blogs que faziam propaganda do governo. Nunca se ouviu nenhuma manifestação destas associações a respeito disto. Perguntas para os senhores associados: a) Se for o PT, pode? b) sua preocupação é com o gasto público ou com a possível perda da mamata?

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Reinaldo Azevedo reza pela submissão da Europa ao islamismo

Leiam trecho do seu texto:

Alternância de poder no legislativo: limitar a dois o número de mandatos consecutivos num mesmo cargo no Legislativo. Houve um tempo em que cheguei a flertar com essa ideia, até concluir que é uma estupidez. É só jogada para a torcida. O contraponto do político profissional é o político ocasional — vale dizer: o lobista. Não vai se ocupar da coisa pública, mas usar o público para garantir interesses privados. De resto, nada impede que entidades sindicais do capital e do trabalho promovam uma alternância entre os seus, de sorte que a renovação se torne mera fachada. Mais: é até provável que tIvéssemos uma Câmara e um Senado mais sensíveis ao alarido da hora. Pergunto: isso interessa à estabilidade democrática? Respondo: não! Todos os dias, nas minhas orações, peço que Deus proteja Angela Merkel, por exemplo. Essa proposta é uma bobagem.

Direitos humanos

Ontem foi o dia dos direitos humanos, criado pela ONU.

Diferentemente do politicamente correto, que foi criado com o propósito de destruir o ocidente, creio que os direitos humanos foram criados com boa intenção.

Contudo, rapidamente foram apropriados pela esquerda, de forma que direito humano atualmente significa defender tudo o que existe de pior no mundo. O próprio comitê de direitos humanos da ONU é dominado pelas piores tiranias do planeta. E a malta acha tudo muito lindo, tudo muito normal.

Tenho várias teorias a respeito do futuro, e nenhuma delas é boa. Mas uma certeza ao menos eu tenho - no futuro não existirão direitos humanos (no bom sentido). Os próprios direitos humanos, criados, creio, com boa intenção, serão uma das ferramentas utilizadas para a extinção dos direitos humanos.


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

O brasileiro e a democracia

Da república nova para cá os brasileiros elegeram democraticamente:

- A nulidade incapaz do general Eurico Gaspar Dutra;
- O Getúlio, que tanto aprontou no poder que acabou se matando no próprio palácio;
- O incendiário de recursos públicos Juscelino Kubitschek;
- Jânio que, além de alcoolismo tinha todas as evidências de distúrbio mental;
- O desconhecido Fernando Collor, alçado pela Globo à condição de salvador da pátria;
- FHC, que foi o menos pior da lista, mas que só foi eleito e reeleito por conta do Plano Real;
- Lula e Dilma, que dispensam comentários.

Como esperar que de repente saia algo de bom desse eleitorado? Ainda mais que não vivemos uma situação que possibilite o milagre de um novo Plano Real. A democracia é a certeza da nossa destruição. É a morte anunciada.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O restaurante e a democracia

Se a pessoa for ao restaurante, abrir o menu e constatar que o estabelecimento só oferece comida podre, estragada, envenenada, insetos, etc., o que ela faz? Levanta e vai embora na hora. O restaurante fica às moscas (não só no cardápio) e encerra suas atividades.

Mas mude o cenário do restaurante para a cabine de votação, e do cardápio físico para o leque de candidatos que a democracia oferece. O que faz o cidadão neste caso? Vota num deles e acha o máximo. Se der zebra, o cidadão ainda pedirá diretas já, para poder fazer m. de novo sem ter que esperar quatro anos.

O que a democracia oferece

Quais alternativas a democracia nos oferece para a condução dos destinos da nação?

O eleitor (na média um idiota) estará livre para escolher entre comunistas, loucos, ladrões, mentirosos, canalhas, sem caráter, nulidades e inexperientes. Façam suas apostas.

A ideia de democracia só pode ter sido gerada num hospício.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Do Olavo de Carvalho

Comento na sequência.

Ademais, numa comparação com o supostamente bondoso império islâmico, não consta que o Império Romano mandasse capar os escravos que aprisionava. Os islâmicos fizeram pelo menos vinte milhões de escravos na África, e caparam oitenta por cento dos homens. A escravidão islâmica foi genocídio puro e simples. Pior, para empreendê-lo, foram eles os primeiros a inventar as teorias da inferioridade racial negra, já desde o século XI da nossa era.

Comento: algum black lives matter da vida fala em exterminar os muçulmanos? Acho que não...



A democracia é uma maluquice

A grande maioria das pessoas não atingem sucesso profissional e ou financeiro. Ficam entre o desastre e o medíocre. Não acumulam poupança, não planejam aposentadoria, acabam tendo mais filhos do que conseguem sustentar, não estudam, vivem endividadas, pensam mais na aparência do que na essência, fazem as escolhas erradas, etc. Aqui e no mundo.

E o que é a democracia?

A democracia é a presunção de que no dia da eleição todos (ou a maioria) se transformam em gênios por um dia, e conseguem fazer a melhor escolha para a condução do destino da nação.


A democracia é um câncer

Ano passado um escritor, que já faleceu, foi diagnosticado com câncer, e declarou que câncer era a melhor forma de morrer, afinal dava tempo de se preparar para a morte, de se despedir dos amigos, de fazer pela última vez as coisas que gostava. Pois bem, neste sentido a democracia é uma espécie de câncer. Já sabemos a data provável de morte do Brasil - 28/10/2018, e desta forma temos tempo para nos prepararmos, para dizer adeus aos amigos, para fazer pela última vez as coisas que gostamos.

Brasileiros que somos, damos risada da morte anunciada. Numa reunião hoje de manhã, um empresário ria enquanto me falava de um vídeo que recebeu. O vídeo mostra uma escada, onde cada mês de 2018 é um degrau. Uma moça vai descendo degrau por degrau até junho, e a partir dali cai de vez e dá de cara no chão.


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

A nova do Rei

Dia desses o Rei Roberto Carlos fez show por aqui. Ingressos custavam até R$1.200.

Pensei numa nova canção para o Rei:

Eu quero apenas guardar nos bancos
Eu quero apenas ganhar um tanto
Eu só não quero ficar pobrinho
Eu quero um monte de dinheirinho

Quero levar o meu canto amigo
A qualquer amigo
Que puder pagar

Eu quero ter um milhão de amigos
E bem mais rico
Poder ficar

Eu quero apenas moeda forte
Pegar meu barco, viajar pro norte
E no caminho o que eu pescar
Quero vender quando eu lá chegar

Fobia

Semana passada Donald Trump retuitou três vídeos que mostravam muçulmanos cometendo atos de violência. Instantaneamente, a imprensa do mundo todo o tachou de islamofóbico.

Mas e quando a imprensa do mundo todo mostra vídeos e reportagens de americanos cometendo assassinatos em massa? É americanofobia?

Poder público é uma condenação para a sociedade

Segundo Ronald Reagan, a relação entre o estado e o setor produtivo pode ser definida da seguinte forma:

- Se estiver dando certo, taxe;
- Se mesmo assim continuar respirando, regule;
- Quando, então, começar a morrer, subsidie.

Em relação ao post abaixo, poderíamos definir a atuação do poder público da seguinte forma:

- Se algo estiver funcionando, mude;
- Se a mudança provocar o caos, aprofunde a mudança;
- Quando o caos total estiver implantado, lance uma campanha midiática anunciando o sucesso da mudança.

Autoridades públicas existem para transformar nossas vidas num inferno

Apesar de morar numa metrópole, o trânsito entre a minha região da cidade e o centro sempre fluiu relativamente tranquilo. E isto é um problema.

Ver algo funcionando é intolerável para uma autoridade pública. Afinal, o poder público existe para impôr o caos à sociedade, para transformar a vida de  todos num inferno.

E eis que o prefeito empossado em janeiro resolveu atacar a situação, e na semana passada mandou inverter o sentido de duas avenidas. E o caos se instalou. O trânsito, que antes andava, parou. Vir ao escritório, o que me consumia poucos minutos, passou a ser uma experiência de paulistano.

E o povo gado lá, paradinho, sem reclamar de nada.

Da janela do seu gabinete, o prefeito despótico observa com o sorriso de Nero o caos que criou. Feliz.

A cidade possui milhões de problemas. Todos permanecem intocados. Mas a autoridade concentrou seu foco em destruir o pouco que funcionava.

O poder público é uma maldição na vida dos cidadãos. Lhes toma o dinheiro e transforma suas vidas num inferno. E os socialistas, artistas, jornalistas, intelectuais, zilionários, jovens e ignorantes em geral lutam para que o estado concentre o poder total. Para transformar a vida de todos num inferno total.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Reinaldo Azevedo e a cruzada em defesa de Lula

Reinaldo retoma hoje, em seu blog, a sua cruzada em defesa de Lula. Segundo Reinaldo, Lula foi condenado em primeira instância sem provas, a 2a instância confirmará a injustiça, e Lula estará fora da eleição de 2018. Bem, eu gostaria de ter a mesma certeza do Reinaldo quanto à condenação em 2a instância...

Mas, segundo Reinaldo, Lula foi condenado sem provas. Segundo ele, a acusação não conseguiu apresentar nenhum documento que comprove que Lula é de fato o dono do apartamento do Guarujá. Nem parece o mesmo Reinaldo que na época do julgamento do mensalão era um defensor da teoria do domínio do fato. Segundo o Reinaldo da época argumentava, corrupto não passa recibo, portanto se a justiça for exigir documento comprovando tudo, nenhum corrupto nunca seria condenado. Foi assim, por exemplo, que Dirceu foi condenado - não havia documento o ligando ao mensalão, mas o mensalão não poderia ter ocorrido sem a sua concordância. A mesma coisa com Lula, o apartamento não está escriturado em seu nome, mas pelo conjunto de circunstâncias é impossível não ser ele o dono.

Não bastasse isso, Lula é comunista, e milita num partido comunista, que se capilariza por todos os territórios possíveis, objetivando a tão sonhada conquista do poder total no Brasil, e implantação do comunismo. Tão logo Lula ou outro petista tenho o poder total, pessoas como Reinaldo Azevedo e eu seremos levadas ao paredão mais próximo e executados. Portanto, só a loucura adquirida na virada de 2016 para 2017 pode justificar a cruzada azevediana.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Revista Veja

Segundo a capa da Veja desta semana: "A Miséria Voltou: com a crise e o esvaziamento dos programas sociais, cresce o número de moradores de rua nos centros urbanos".

A cretinice desta revista não conhece limites. Quer dizer que:

1 - Os governos do PT haviam acabado com a miséria? Que coisa, eu não sabia. Também esqueceram de avisar os miseráveis que eu encontrava nas ruas em todos os cantos do país.

2 - Os milhares de moradores de rua que sempre ocuparam as ruas da cidade onde eu moro eram miragens. Os que eu via nas demais cidades, também.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Liberdade ou prisão?

Vi há pouco num site de "notícias" sobre celebridades o seguinte: fulana posta foto nua num lago da Nicarágua: "Liberdade".

Que liberdade? Que liberdade usufruem essas celebridades que são obrigadas a ficar postando em redes sociais tudo o que acontece nas suas vidas, para se manterem no noticiário e serem lembradas para papéis e para contratos de publicidade? Nenhuma. São prisioneiros. Prisioneiros infelizes que tentam transmitir através das imagens das suas vidas uma falsa felicidade permanente.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Brasileiro é um povo gado

Possivelmente o sistema previdenciário brasileiro é o maior esquema de concentração de renda já criado na história do mundo. Manter a aposentadoria nababesca de juízes, procuradores e funcionários públicos em geral exige que cada vez mais recursos sejam sugados da sociedade. Em outras palavras, exige que o povo seja cada vez mais afundado na miséria. Mas não ousem mexer com essa gente, o judiciário manda até proibir propaganda a favor da improvável reforma da previdência.

Não se enganem, o Brasil tem dono. Não se enganem, o Brasil tem castas. E no nosso sistema de castas, todo mundo que está na mídia tem um ou mais parentes com grandes aposentadorias ou pensões do setor público, além de outros parentes a caminho da aposentadoria. E essa gente usa todo o espaço à sua disposição, com carinha de anjo, para bombardear a reforma da previdência, jurando que assim o faz pra defender os pobres.

E o povo gado brasileiro, lá do fundo do abismo da sua ignorância, não nega fogo. Está sempre pronto para ser contra qualquer reforma da previdência. Está sempre pronto para ser contra qualquer mudança no sistema de privilégios que mantém e amplia a sua própria pobreza.

O Brasil, um exemplo perfeito e acabado de fracasso, é um retrato do seu povo. São 200 milhões de cabeças de gado, oceanicamente ignorantes, convictas da sua ignorância, utilizadas como massa de manobra para garantir os privilégios, o status e a boa vida daqueles com esperteza demais e caráter de menos.