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terça-feira, 31 de julho de 2012

Nada sobreviverá ao petismo

Se um dia, daqui uns 1.000 anos, o PT deixar o poder no Brasil, restará um grande deserto, de fazer inveja ao Saara, com a renda per capta da Somália...

Saí para uma reunião há pouco e passei em frente à Universidade Federal. Os professores estavam reunidos, reiterando a decisão de prosseguir com a greve, anunciando que a universidade está lacrada (com a ajuda dos alunos...), e "metendo o pau" nas multinacionais, nos banqueiros, nos de sempre, aqueles que produzem e geram o imposto que paga o salário de professor de universidade pública...

Lembrei dos anos 80, quando era uma questão de honra passar no vestibular da Federal. Lembrei da alegria e do orgulho que senti quando recebi a notícia da minha aprovação.

Mas no que se transformaram as universidades federais? Em centrais sindicais?

Vivem em greve e a qualidade do ensino virou uma porcaria. E quem fomentou isso tudo? O grevismo e a destruição da qualidade? O PT.

Esses professores, além de pouco afeitos ao trabalho, não possuem nenhuma consideração por seus alunos. O governo nada sofre com a greve (afinal, greve em instituição sob o comando do PT não produz manchetes...). Quem sofre são os alunos, que vão tendo suas vidas atrasadas e prejudicadas por esses professores, que atuam como verdadeiros destruidores do futuro do país.

De questão de honra e motivo de orgulho, cursar uma universidade federal passou a ser apenas a alternativa de quem não possui dinheiro para pagar uma universidade particular.

Quando voltava do meu compromisso a rádio noticiava que o congresso começará a analisar um projeto de lei que amplia as cotas em universidades federais para 50% das vagas. O país acabou.

Armações do PT

Petistas alvoroçados atiram para todos os lados, tentando atingir a reputação alheia (do Gilmar Mendes, da Veja, e de quem mais eles perceberem como adversário).

O esquema funciona mais ou menos assim: uma central petista de criação de histórias fantasiosas cria as tais fantasias, as quais são transmitidas aos jornalistas financiados com recursos públicos. Esses, seguindo as ordens de quem lhes paga, fazem um carnaval jornalístico tentando transformar delírio em verdade, na base do berro.

O que temos a observar sobre o fenômeno:

1) O PT realiza um dos maiores programas de privatização de recursos públicos da história. Travestido de "verba publicitária", cumpre o papel de pagar os jornalistas que servem ao PT. Todos aqueles que se horrorizaram com as privatizações de FHC não vêem nenhum problema nesta privatização petista...;

2) Como Reinaldo Azevedo observou, as fantasias criadas pelo PT para denegrir seus alvos são tão mal feitas e bobinhas que só servem para enganar imbecis o que, a considerar os resultados das eleições realizadas desde 2002, significa a maioria da população (aqueles que acreditam em contos petistas). Assim, a democracia Brasileira no século XXI poderia ser descrita como: Todo o poder aos imbecis!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Arena


A Veja possui uma seção em sua edição semanal destinada a pessoas e/ou situações cômicas (ou ridículas). Esta seção fica ao lado da famosa "sobe/desce".

Na edição desta semana esta seção tráz uma breve entrevista com uma jovem que está tentando recriar a ARENA (partido). A seção onde a entrevista foi publicada já demonstra a posição da revista sobre o assunto - é ridículo.

Contudo, a revista não acha ridículo, por exemplo, a existência do PCdoB, um partido comunista de inspiração Chinesa (Mao Tse Tung) e Albanesa, membro do governo no Brasil, e que não aceita as críticas feitas a Stalin em 1956...

Por coincidência, no dia anterior à leitura desta entrevista, eu estava pensando na ARENA e em como a política nacional possuía um pouco mais de vergonha na cara na sua época. Não sabia da tentativa de recriar o partido.

Se for para defender (sem vergonha) idéias de direita, que ressurja a ARENA, terá o meu apoio e o meu voto.

Esquerdistas

Para ser de esquerda é preciso ser imbecil ou safado.

A ideologia dessa gente prega tirar de quem produz para entregar a quem não produz, ou tirar de quem produz mais para entregar a quem produz menos.

De revólver na mão seria simplesmente assalto. Travestido de ideologia chama-se "justiça social".

Se alguém ousar fazer um plágio de uma música de um artista famoso qualquer (de esquerda), o tal artista ficará indignado e fará o autor do plágio responder nos tribunais. Contudo, se o governo propuser quebrar uma patente de medicamento, que custou bilhões de dólares em pesquisas para ser criado, o mesmo artista vai achar que é "justo".

É uma falta de caráter essencial.

Meus antepassados, por exemplo foram quase todos da UDN (depois Arena). Era todo mundo de direita, gente honesta, que honrava o fio do bigode. A família possuía uma ovelha negra - meu avô materno, um pilantra profissional. Era do PTB...

sábado, 28 de julho de 2012

Qualidade e satisfação

Vi em algum lugar que o SUS vai iniciar uma pesquisa de qualidade e satisfação com seus usuários...

A pessoa da notícia abaixo não terá como responder à pesquisa:

"Uma universitária de 22 anos morreu na última quinta-feira, 26, enquanto esperava por um leito do Sistema Único de Saúde (SUS) no Pronto-Socorro Central de Bauru (PSC), no interior de São Paulo. Dryelli Carla Alves de Brito aguardava a internação para tratamento de colecistite aguda calculosa (inflamação e cálculos na vesícula). Outras 47 pessoas também estavam na fila.


A estudante deu entrada no sistema no dia 22, num posto de saúde de bairro, e esperava a internação deitada numa maca no corredor do PSC. No dia 24, seu estado se agravou, mas quando conseguiram a transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Promissão, cidade a 122 quilômetros de Bauru, já era tarde. A moça morreu sem que fosse transferida."

Será que aquele procurador petista que quer intervenção na Polícia Militar de São Paulo vai pedir também intervenção no SUS?

Acho difícil, afinal o comando do SUS é companheiro...


Intervalo comercial


Assisto pouca TV, mas sempre que ligo encontro uma dessas duas coisas passando:

- Comercial da Caixa Econômica Federal com Camila Pitanga. A companheira Camila Pitanga, petista de quatro costados, está fazendo a festa com a generosidade que os companheiros governantes possuem para com o dinheiro público. Além disso, a inundação de verba publicitária da CEF contribui para mantes as companheiras emissoras de TV bem comportadas em ano eleitoral;

- Comercial com Neymar. Neste caso, é uma verdadeira overdose. Neymar anuncia tudo. Parece uma versão de Luciano Huck com cabelo moicano. Será que alguém compra um produto porque foi anunciado por Neymar? Ou por Luciano Huck? Em mim o efeito é o contrário, o produto satura antes mesmo de ser consumido. Mas parece que o povão vê o anúncio do Neymar e sai às compras. Gostaria de saber como Neymar arranja tempo para treinar futebol em meio a tantas gravações...

Do Rodrigo Constantino


"Todos os olhares se voltam neste momento para os donos das impressoras de moeda fiduciária. Como Santo Agostinho, os investidores sabem que a castidade (austeridade) é fundamental, pois há excessos no organismo (endividamento insustentável), mas eles pedem em coro: não agora! Os ajustes seriam dolorosos demais. Deixem-nos curtir um pouco mais o aqui e agora como se não houvesse amanhã. A noite nunca tem fim...
E, como viciados em heroína, todos lançam olhares suplicantes ao fornecedor da droga, implorando por mais uma dose. Sim, cada rodada produz efeito eufórico menor, e mais estragos no organismo. Sim, a ressaca pela manhã será braba. Sim, há o risco de que, em algum momento, o organismo acuse o golpe e a overdose seja fatal. Mas entre o sofrimento certo da abstinência hoje, e o risco de morte amanhã, o viciado “escolhe” jogar todas as fichas na sorte.

Isso explica as reações dos mercados ontem, após a firme declaração de Mario Draghi, presidente do BCE, de que faria “o que for preciso” para salvar o euro (e seu emprego, diriam os mais cínicos). É música para o ouvido dos dependentes “químicos”. O fornecedor deu o sinal: nova rodada de droga a caminho! Hora de celebrar. Até porque a euforia dura pouco. Cada vez menos. Por que que a gente é assim?"

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Estamos bem



Um leitor do Reinaldo Azevedo relata que acessou seu Facebook e lá encontrou a mensagem de um dos seus contatos, comemorando a aprovação no exame da OAB:

"PAÇEI!"

Dizia a mensagem.

Podemos estar diante de um futuro presidente da república...

Gênio


"Estamos aqui torcendo para que essa Olimpíada que vai começar, que já começou, que nós, aliás, começamos com o pé direito, muito bem começado, e estamos agora, inclusive, continuando esse começo de vitória."

Dilma, em discurso em Londres, proferido hoje, conforme publicado no oficial Blog do Planalto.

Um palerma


Vejam a notícia, comento na sequência:

"Sete anos depois do início das investigações, relator conta bastidores da comissão que embasou denúncia formal ao STF



Relator da CPI dos Correios, investigação parlamentar ocorrida entre 2005 e 2006 que embasou a denúncia formal do mensalão, o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) afirma que muitas provas do escândalo não foram produzidas por causa da "blindagem" a José Dirceu.


O peemedebista afirma que o ex-ministro da Casa Civil contava com uma "tropa de choque" formada por colegas de PT que barrava qualquer iniciativa."Faltou muita coisa, muito do que eles ficam batendo agora que "não tá provado isso, não tá provado aquilo" é porque a gente estava amarrado, não tínhamos liberdade. Hoje, por exemplo, o José Dirceu fala que ele não tem nada a ver com isso. Nós poderíamos ter feito provas muito mais contundentes em relação à evidente ascendência que ele tinha", diz o deputado."

Comento: desde a primeira vez que vi Osmar Serraglio achei que era um palerma, e que havia sido colocado no papel de relator da CPI dos Correios justamente por esta "qualidade". Sete anos depois, tenho a confirmação disso. O cara, no papel de relator, viu todas essas maracutais e ficou quietinho? Só resolveu abrir o bico 7 anos depois? É um palerma. E só por isso ocupou o papel de relator da CPI. Alguém mais altivo no cargo poderia ser perigoso...

Policiais, imprensa, PT


Reinaldo Azevedo tem ido ao ponto para escancarar a campanha que agentes petistas infiltrados no Ministério Público e na Defensoria Pública de São Paulo movem contra a Polícia Militar deste estado, com o objetivo de atingir o pateta que governa o estado, a candidatura Serra, e facilitar o cominho para Fernando Haddad chegar à Prefeitura.

Pena que é só ele. O resto da imprensa faz o serviço sujo do partido.

Uma vez fiz um teste vocacional, e entre as atividades que o teste indicou minha ausência de vocação estava a de jornalista. Provavelmente porquê eu tenho caráter, e caráter parece ser incompatível com jornalismo...

Mas entre os diversos pontos apresentados por Reinaldo Azevedo o que achei mais esclarecedor foi o seguinte: Em 2012 (até agora) 50 policiais militares de São Paulo já foram mortos em serviço. Não renderam mais do que nota de rodapé na mídia. No Rio de Janeiro, estado governado por aliado petista, 1 policial militar foi morto em serviço. Rendeu manchetes e carta de Dilma para a família.

Para a imprensa vagabunda e para os petistas as vidas dos policiais militares só têm valor em estado governado por companheiro. O resto tem mais é que ir para o abatedouro (o PCC, afinal, é aliado de quem?).

No fundo, é até bem feito para os militares, afinal foram eles que permitiram que essas cobras se criassem.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Assaltantes X políticos


Assaltantes, como já ocorreu comigo, chegam armados e gritam: "perdeu" ou "isso aqui é um assalto otário". Nós, otários, ficamos sem escolha. Não adianta dizer: "mas eu gostaria de ser assaltado por aquele outro, que é mais simpático". Não tem conversa. Qualquer tentativa de argumentação nos sujeita a levar bala.

Com os políticos é diferente. São todos sorridentes (em período eleitoral), e tentam nos seduzir, para que nós, eleitores, determinemos através do voto quem terá o privilégio de nos assaltar a partir de 1o de janeiro do ano seguinte. Tudo com a proteção da Lei...

Bandidos X cartazes


Há bandidos que apacerem de cara feia, em cartazes de "procura-se".

A maioria, no entando, aparece sorridente, em cartazes com números e siglas partidárias...

De Luiz Antonio Simas


"Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.


Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais "O Cravo Brigou com a Rosa". A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - (o homem) e a rosa (a mulher) estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".
Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que "O Cravo Brigou com a Rosa" faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro? É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi "Samba Lelê". Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas.

A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar. Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é "Samba Lelê"? Villa Lobos, de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens."

De A Verdade Sufocada


"Dissertando sobre as origens de regimes autoritários e ditatoriais como o de Fidel Castro, em Cuba, e de Hugo Chávez, na Venezuela, Carlos Alberto Montaner descreveu como causa de tais aberrações sociais a propensão do latinoamericano em não cumprir a lei e em corromper-se facilmente para “tirar vantagem” do próximo e das instituições, o que cria condições de injustiça social e de instabilidade política que são essenciais para o surgimento dos caudilhos e dos políticos populistas e demagógicos.

O escritor, coautor do livro ‘Manual do Perfeito Idiota Latinoamericano’, defendeu que tipos como os irmãos Castro e Hugo Chávez não surgem na história da região por simples casualidade, mas são frutos da incapacidade dos latinoamericanos de construir uma sociedade que recompense o mérito e o esforço, com a sensação de que todas as pessoas são tratadas de modo igual pela lei."

Já vivemos numa ditadura


A implantação fo indolor. Não teve golpe nem armas. Mas a ditadura está aí.

Os inídicios estão por todos os lados.

A Exame desta semana, por exemplo, tráz uma reportagem que mostra que a ANVISA cria tantas dificuldades para importação de equipamentos e tecnologia médica, que o que entra de mais "moderno" no Brasil é tecnologia desenvolvida antes de 2007. Num mundo em que a teconolgia muda todo o dia, o que foi desenvolvido antes de 2007 já é lixo faz tempo.

A reportagem traz opiniões de pessoas que atuam na área de saúde, mas TODOS só aceitaram falar com a condição de não terem seus nomes revelados.

Por que agiram assim? Porque sabem que se aparecerem de peito aberto criticando a ANVISA serão retaliados imediatamente. Por exemplo, seus hospitais nunca mais conseguirão autorização para importar.

E um ambiente onde as pessoas precisam se esconder para poder criticar o governo é o quê?

Lembrando que este blogueiro também só mantém este blog de críticas porque não revela seu nome...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Procuradores chinelos


A leitura da história de como o comunismo dominou a Hungria evidencia bem como é a tática deles (que é perfeita). Chama-se "tática do salame" (não fui eu quem inventou o nome, aparece na história húgara). Compreende dividir a sociedade em fatias (como um salame) e ir dominando uma por uma, até que, sem perceber, o salame esteja todo dominado.

No Brasil são os comunas do PT que melhor aplicam/aplicaram a tática do salame. Já dominaram diversas fatias: cultura, universidade, imprensa, ministério público, UNE, sindicatos, etc. Outras tantas estão em processo de dominação. Quando nos dermos conta ... será tarde.

Exércitos de soldados do PT ocupam as fatias já dominadas, travestidos de jornalistas, de juízes eleitorais, de professores, etc. Muitos desses soldados, que são funcionários públicos, recebem do povo para servir ao PT.

Leio agora no Reinaldo Azevedo que um procurador da república entoru com ação para derrubar o compando da Polícia Militar de São Paulo por "descontrole" sobre os comandados.

Prourador chinelo.

A Polícia Militar da Bahia (sob comando petista) realizou uma greve ilegal. Até o exército teve que tomar as ruas de Salvador. Durante a greve, dezenas de moradores de rua apareceram executados com tiros na cabeça. Muitos suspeitam que policiais grevistas faziam as execuções, para que os casos repecutissem na mídia, e gerasse uma pressão sobre o governo bahiano, para ceder às exigências dos grevistas e "acabar com a onda de violência".

Algum procurador da república entrou com ação para derrubar o comando da polícia militar bahiana?

Nenhum.

Tempos modernos


Passei o fim de semana no Rio Grande do Sul, visitando meu pai. Quem acompanha diariamente o blog já sabe que ir ao Rio Grande se transformou numa tortura para mim. Sou gaúcho, mas ao longo do tempo fui adquirindo uma espécie de incompatibilidade com meus conterrâneos.

No círculo de relacionamentos que temos no Rio Grande, que serve como uma amostragem da maneira de pensar do gaúcho, as pessoas se dividem em dois grupos: os que são funcionários públicos e os que estão estudando para concurso.

Aqueles que ainda estão tentando passar em concurso só falam sobre o sonho de assumir um cargo poúblico. Os que já são funcionários públicos só falam sobre o sonho de ganhar na loteria.

Onde está o espírito empreendedor do gaúcho? Onde está a centelha? Apagou?

Mas, enfim, meu avô paterno era um líder poítico reginal da UDN, e todos os parentes seguiam a liderança do meu avô, sem questionamento. Assim, nossa família era de oposição ao governo Vargas.

Conversando com meu pai (agora) ele reclama: "como éramos burros. Era só mudarmos para o PTB que o Getúlio mandava abrir as comportas do Banco do Brasil para nós, com juros de 0,5% ao ano, menores que a inflação".

Políticos populistas de esquerda sempre são muito generosos com o dinheiro público aplicado em companheiros, e Getúlio (Banco do Brasil) enriqueceu muitos companheiros, como João Goulart e Samuel Wainer.

Mas o que meu pai esquece é que na época em que haviam partidos no Brasil a coloração partidária era uma questão de honra, e honra na nossa família nunca teve preço.

É um sinal dos tempos. Depois de muitos anos lendo a Zero Hora, assistindo a RBS TV e ouvindo os políticos atuais, meu pai virou "malandrão"...depois dos 90 anos de idade...

O mais interessante, que evidencia perfeitamente a inversão de valores que vivemos no mundo atual, é que questionando meu pai da seguinte forma: "E se o financiamento do Banco do Brasil fosse condicionado a começar a torcer pelo Grêmio?" - ele responde "aí não!".

Perda de sentido


A ignorância e a mídia, em esforço conjunto, estão acabando com o idioma como elemento de comunicação. Em algum momento as palavras serão apenas barulho, desprovidas de sentido, e teremos regredido ao estágio animal - emitiremos urros.

Uma das palavras que perdeu o seu sentido foi "amor". Hoje todo mundo "ama" todo mundo. Virou uma espécie de "saúde", ou "obrigado", usada a todo o momento, em qualquer situação. Na mídia e nas relações pessoais.

As pessoas se conhecem e algum minutos depois já se despedem com "eu te amo".

Amigos, que daqui algum tempo serão separados pela vida e nunca mais voltarão a se ver, não têm dúvida: é "eu te amo" prá cá, "eu te amo" prá lá.

Participantes de reality shows, que acabaram de se conhecer, e que vivem se apunhalando pelas costas, vivem declarando seu "amor" pelos companheiros.

Homens que acabaram de se conhecer choram: "eu te amo, cara!"

A palavra perdeu significado, não serve mais para representar aquilo que algum tempo atrás era compreendido como "amor". Será preciso criar uma nova palavra para representar este sentimento.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Do Rodrigo Constantino


"Poucas coisas são tão perigosas para a liberdade como uma mentalidade utópica. Os utópicos não se caracterizam simplesmente por erros pontuais de raciocínio lógico; eles adotam todo um método mental que de uma forma misteriosa é indiferente à verdade. De certa forma, a utopia pode ser um substituto laico da religião para aqueles inconformados e incapazes de lidar com as limitações da vida imperfeita.


Em seu livro The Uses of Pessimism, Roger Scruton dedica um capítulo para derrubar a falácia da utopia e mostrar como ela está a um passo do totalitarismo. Parte da explicação para movimentos utópicos seria, segundo o autor, um resíduo de heresia religiosa em um mundo sem religião, ou seja, a expectativa de criar um paraíso terrestre, colocando um fim nas imperfeições do mundo.

Os utópicos podem ignorar a aprendizagem com experiências passadas e até o bom senso, abraçando um projeto absurdo e impraticável. Nada pode refutar uma utopia, e nisso reside seu fascínio. As milhões de vidas perdidas ou escravizadas nas tentativas de tornar a utopia realidade não negam a utopia; apenas provam que maquinações perversas ficaram no caminho como obstáculos indesejados. É preciso redobrar o esforço.

É exatamente com esta postura que socialistas podem ignorar todas as desgraças causadas em nome de sua utopia."

Serra e Russomano


Pesquisa do datafolha informa que 99% do eleitorado conhece o candidato Serra. Este, para mim, é o dado mais impressionante da pesquisa. Serra é político em São Paulo há mais de 30 anos, já foi secretário, governador, prefeito, ministro, senador, e candidato a presidente duas vezes, e 1% da população nunca ouviu falar nele. Em que planeta vivem? Se São Paulo possui cerca de 15 milhões de habitantes, uma multidão de 150.000 pessoas (quase dois Maracanãs lotados) nunca ouviu falar do cara...

O outro dado interessante é a rejeição de Serra - 37%, uma das maiores da história em São Paulo. Serra faz boas administrações, mas é muito ruim de campanha. Creio que entre esses 37% há muitos que não são petistas, mas que também não suportam mais ver um candidato sem vida. Serra é um fenômeno como candidato, talvez único - conseguiu perder duas eleições majoritárias para postes, para pessoas que jamais haviam disputado uma eleição na vida: Celso Pitta e Dilma. Na verdade, em ambas perdeu para ele mesmo.

Vai perder de novo? O poste da vez é o Russomano ou o Haddad?

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Jornalismo X polícia


Manchete da Veja.com:

"Mal preparada, polícia brasileira condena à morte."

Poderiam também dizer: "Mal preparados, jornalistas brasileiros só escrevem besteira". Não estariam errados, independentemente da polícia ser, ou não, mal preparada. Ocorre que é muito mais fácil reconhecer os problemas dos outros do que os seus próprios.

Poderiam até ir além e dizer o seguinte: "Com má formação de caráter, jornalistas brasileiros vendem opinião em troca de jabá estatal." A manchete não estaria errada...


Polícia


A polícia de São Paulo está permanentemente na berlinda. Só deixará de estar no dia em que o governo do estado passar para as mãos de petistas ou aliados.

Alguns dias atrás a polícia matou um publicitário.

No site UOL (que pertence à Folha de São Paulo) era possível ler ontem na manchete principal: "Polícia de São Paulo mata mais que a polícia dos EUA".

Em princípio, é uma boa comparação, afinal os EUA são um país civilizado. Seria complicado se a polícia de São Paulo matasse mais que a polícia de Fidel Castro...tão admirada pelos petistas e jornalistas...

Mas o viés da notícia era negativo, o objetivo era mostrar como a polícia de São Paulo é matadora.

Só que a manchete também poderia ser: "Mais policiais são assassinados em São Paulo do que nos EUA".

Sim, em São Paulo o PCC vive chacinando policiais. Imaginem então o estado de espírito desses policiais, vendo dezenas de colegas seus sendo assassinados. Aí um publicitário (que estava fugindo da perseguição policial) aparece com um celular na mão e os policiais reagem com  balas. É o efeito PCC.

Agora vejam só a cadeia de  relações: o PCC é um aliado comercial do governo boliviano e das FARC, que são seus fornecedores de droga. Governo boliviano e FARC são aliados ideológicos do governo petista. A Folha de São Paulo, que promove um massacre (retórico) permanente sobre a polícia de São Paulo, também é aliada ideológica do governo petista. Então parece estar tudo em família. E as maiores chacinas do PCC contra a polícia de São Paulo ocorrem justamente em anos eleitorais...

Tolinhos nesta história só os leitores (da Folha), os eleitores e os governantes tucanos de SP...

domingo, 22 de julho de 2012

Proibir


"É proibido proibir" diziam nos anos 70 os comunas que se opunham ao regime militar.

Aí os milicos deixaram o poder, e os comunas puseram as mãos de fora, se dedicando às proibições, sempre em nome do nosso bem.

Depois da última chacina num cinema americano voltou à tona a discussão sobre a proibição da comercialização de armas nos EUA. O interessante é que a chacina aconteceu nos EUA, mas a nossa imprensa tupiniquim, a serviço dos comunas, também aproveita a onda para colocar o assunto em debate por aqui (ninguém - entre os comunas - está preocupado em respeitar o resultado do plebiscito de 2005).

Se a solução é proibir, então proibam-se as armas. Em função de alguns malucos, tirem o direito de 300 milhões de americanos, e também de 200 milhões de brasileiros, de terem um instrumento para proteção pessoal e de suas famílias. Mas pelo nosso bem, pela preservação das nossas vidas, não basta proibir a comercialização de armas. Será preciso proibir também o comércio de veículos (um carro na mão de um maluco pode produzir uma chacina), de facas, de isqueiros, de adubo (em 1995 um maluco americano matou centenas com explosivos feitos a partir de fertilizantes). Tudo que possa colocar em risco a vida humana deve ser proibido.

O maluco que chacinou no cinema americano acredita que é o Coringa. Então, para proteger a população terão que proibir, também, revistas em quadrinhos.

Enfim, teremos que ir criando proibições progressivas, até o momento em que viveremos em um ambiente onde tudo é proibido. E um ambiente assim é um ambiente stalinista, sem liberdade. É o sonho dos comunas que já disseram "é proibido proibir".

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Brigas


Não passa um dia sem que eu brigue com alguém. E olha que eu destesto brigas. Brigas me fazem mal, depois de cada briga demoro algumas horas para voltar ao normal, fico "adrenalinado".

Não são brigas físicas, claro, são divergências de opinião, algumas bastante acaloradas.

Mas a verdade é que eu tenho tolerância zero para este relativismo moral que parece ter tomado conta do mundo. Até pessoas sérias, honestas, e já com idade, têm atitudes que no passado seriam classificadas como atitudes de moleque. E o que é pior - têm tais atitudes sem sequer se aperceberem da molecagem.

Sempre que me deparo com uma situação dessas, o que ocorre todo dia, lá vou eu chamar a atenção da pessoa. A pessoa, claro, nunca aceita a crítica, ou não consegue perceber o aspecto "moleque" da sua atitude, e às vezes as coisas ficam bem enfáticas...

Desde ontem estou brigando (por e mail) com um advogado que enviou uma mensagem para um cliente recíproco e, de forma moleque e irresponsável, envolveu o meu nome. A coisa já chegou ao ponto em que eu disse que ele é um advogado desprovido de ética.

Enquanto escrevo este post a última resposta dele está piscando na caixa de entrada, e eu estou pensando se leio e sigo a briga, ou se apago sem ler...

Ditadura espontânea?


Da Veja.com:

"Com a saída dos deputados Fernando Francischini e João Caldas do PSDB para o recém-criado PEN, a oposição brasileira atingiu uma nova marca histórica: agora, os quatro partidos que se opõem ao governo da presidente Dilma Rousseff somam 89 deputados, ou 17,3% das cadeiras na Câmara. No Senado, o percentual é praticamente o mesmo. O número não encontra precedentes mesmo durante o regime militar: na Câmara, o oposicionista MDB nunca teve menos de 28% das vagas – apesar de, entre os senadores, o predomínio governista ter sido maior.

Em outubro de 2010, quando as urnas foram apuradas, a eleição de apenas 111 deputados do PSDB, DEM, PPS e PSOL foi tomada como um sinal de crise na oposição. De fato, até na Venezuela o controle do governo sobre o Congresso é menor. Mas o pior estava por vir. Com a criação do PSD, no ano passado, o número de oposicionistas caiu para 97. Os atuais 89 podem diminuir para 61, caso o DEM resolva se fundir ao PMDB. “O que acontece hoje é caso único na história do Brasil, pelo menos de 1945 para cá”, diz o historiador Marco Antonio Villa."



De William S. Lind


"Em algum momento, durante o século passado, alguém roubou nossa cultura. Há apenas 50 anos, na década de 50, os EUA eram um ótimo lugar. Era seguro, e era decente. As crianças recebiam boa educação nas escolas públicas. Até os trabalhadores braçais traziam para casa rendas de classe média, para que as mães pudessem ficar em casa e cuidar das crianças. Os programas de TV refletiam valores sadios e tradicionais.

Onde foi parar tudo isso? Como foi que os EUA se tornaram o lugar sórdido e decadente em que vivemos hoje, tão diferente que as pessoas que nasceram antes da década de 60 sentem como se estivessem em um país estrangeiro? Será que simplesmente “aconteceu”?

É claro que não. De fato, foi colocada em prática uma agenda deliberada para roubar a nossa cultura e deixar uma outra completamente diferente no lugar. A história de como e por que é uma das partes mais importantes da história dessa nação; e é uma que quase ninguém conhece. As pessoas por trás dela quiseram que fosse assim.

Basicamente, o que aconteceu foi que a cultura tradicional dos EUA, que se desenvolveu ao longo de gerações a partir das nossas raízes ocidentais e judaico-cristãs, foi desprezada por uma ideologia. Essa ideologia é mais conhecida como “politicamente correto” ou “multiculturalismo”. Na verdade, trata-se do marxismo cultural: o marxismo traduzido da economia para a cultura, em um esforço que data não da década de 60, mas da Primeira Guerra Mundial. Por incrível que pareça, à medida que o marxismo econômico da União Soviética se dissipava, um novo marxismo cultural se tornava a ideologia dominante das elites americanas. O objetivo nº 1 do marxismo cultural, desde que foi criado, é destruir a cultura ocidental e a religião cristã."

Ditadores X terrorismo


Ditadores no mundo islâmico sempre temeram os extremistas. Na tentativa de preservar seus cargos e seus pescoços, muitos se colocam como financiadores do terrorismo, para tentarem serem percebidos como "gente nossa" pelos terroristas. Tolos. Na hora em que os movimentos terroristas ficam suficientemente fortes, suas cabeças rolam com ou sem financiamento. Talvez o dinheiro do financiamento acabe até pagando pelas armas que serão usadas para derrubar os próprios ditadores.

A hora do ditador sírio está chegando. Até então ele era um notório financiador do terrorismo internacional. Nao adiantou nada. Será derrubado (e morto) por aqueles que financiou, e a Síria irá se transformar em mais uma nação sob o domínio da Sharia, como a Libia, de Kadafi.

Quem será o próximo, a bola da vez? Tenho um palpite - a Arábia Saudita. Colocar as mãos nas maiores reservas de petróleo do mundo deve ser uma tentação muito grande para os terroristas. Com a grana do petróleo saudita poderiam, por exemplo, produzir pilhas de bombas atômicas e despejar sobre os infiéis (nós). Há anos a família real saudita tenta se manter no poder distribuindo dinheiro para companheiros terroristas. Mas a sua hora vai chegar, como prova o caso sírio.

Se Barack Obama for reeleito, talvez a "primavera saudita" conte até com apoio militar americano...

Brasil


Jornalistas e cidadãos estão revoltados com a situação na Síria. Fala-se em mais de 15 mil assassinatos naquele país nos últimos 15 meses. Nós, Brasileiros, não toleramos isto. Somos civilizados demais para esta barbárie. As manchetes dos nossos jornais exigem intervenção da ONU já (intervenção esta que deve ser pró-rebeldes, o que significa pró-jihadistas, pró-extremistas islâmicos). Somos, afinal de contas, ocidentais, e entendemos que a vida é um bem precioso demais, que precisa ser protegido da barbárie.

Tudo muito lindo.

E os cerca de 50 mil assassinatos que ocorrem todo ano no Brasil? E as cerca de 50 mil mortes em acidentes de trânsito que ocorrem todo o ano no Brasil? Como 15 mil mortes em 15 meses a Síria é um paraíso de tranquilidade se comparada ao Brasil. No mesmo período, entre assassinatos e vítimas de acidentes, tivemos cerca de 125 mil mortes.

Alguém está preocupado com isso? Rende manchete de jornal?

Nada. Importante é resolver a situação da Síria.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mais sobre propaganda


Na 3a feira escrevi um post sobre técnica de propaganda: se o assunto não está sendo conveniente, mude o assunto.


Da mesma forma, deve existir o oposto disto, ou seja: se o assunto está sendo conveniente, insista no assunto e não permita desvios de foco.

Nesse caso, como já observou Gustavo Ioschpe, da Veja, os professores (muitos atualmente em greve) são mestres (sem trocadilho). Conseguiram congelar um assunto na mídia e na percepção popular. Sempre que a questão (assunto) qualidade de ensino aparece em debate, vem automaticamente ligada a salário dos professores. Mérito deles. Nota 10 em propaganda. Os salários seguem sendo aumentados, sem que a qualidade de educação melhore, logo ela entrará em debate novamente, o que levará a um novo aumento, e assim por diante.

Quando é a qualidade dos meus serviços que está em discussão (com clientes), nunca a questão tamanho dos meus honorários entra em debate (“o serviço é ruim porque o honorário é baixo”). Aliás, a questão honorário às vezes entra no debate, mas sempre sob o viés da reclamação: “estou te pagando demais”. Azar meu, que não sou inteligente como os professores...

Casa grande e senzala


Já observaram como todas as comunicações de agentes públicos são feitas em tom senhorial, e sempre trazem, de forma explícita ou implícita, uma ameaça?

Eles, os agentes públicos, se comportam como os senhores da casa grande, e nós, povo, somos os habitantes da senzala. Se os senhores não forem atendidos como desejam, chibata no nosso lombo.

Nem parece que eles, agentes públicos, são os nossos funcionários. Nem parece que eles, agentes públicos, só têm comida na mesa porque nós, povo, trabalhamos para colocar a comida lá.

Do General Marco Antonio Felício da Silva


"Tão logo a França foi libertada pelas forças aliadas, após a longa ocupação alemã durante a II Grande Guerra Mundial, populares e integrantes da Resistência Francesa iniciaram a caça àqueles que haviam colaborado com os nazistas, isto é àqueles que se despindo de qualquer dignidade, salvando a própria pele, serviram de “capacho” aos invasores, por vezes contribuindo, diretamente, para a prisão e morte de compatriotas. Entre tais “capachos”, principalmente na República de Vichy, havia um grande número de intelectuais, muitos dos quais eram jornalistas, todos levados à traição da Pátria pela covardia física e moral.


Lembro-me deste fato sempre que vejo jornalistas brasileiros, conspurcando a liberdade de que desfrutam, atrás de suas mesas, em ambiente refrigerado, sem responsabilidade com a verdade, produzindo artigos em que atacam os militares que, defendendo essa mesma liberdade, arriscando ou sacrificando a própria vida, combateram, nos anos 60 e 70, os terroristas da guerrilha marxista. Estes matavam, indiscriminadamente, pelo objetivo político de instauração de uma ditadura do proletariado em nosso País. Acusam, ainda, a esses militares, de não respeitarem os direitos humanos e os colocam como torturadores, propugnando pela mudança da formação do militar atual, formado em escolas, todas, em todos os níveis, de excelência comprovada. Desejam Forças Armadas refletindo a sociedade a que servem. Esquecem, porém, do quanto hoje grande parte desta sociedade se mostra corrompida moralmente, não servindo de espelho para quem quer que seja, muito menos para as Forças Armadas nas quais a Nação deposita a sua maior confiabilidade. Quanto aos guerrilheiros, ignoram os seus objetivos e crimes quando não os pintam, cinicamente, como defensores da democracia."

Telefonia


A Anatel proibiu a Tim de comercializar novas linhas telefônicas. Segundo a Veja.com a reação da companhia foi a seguinte: "TIM classifica decisão da Anatel como 'desproporcional'".

Como vítima da Tim, concordo plenamente com a reação de sua administração, ou seja, também acho que a decisão da Anatel foi desproporcional. Pelo que a Tim faz com seus usuários, não deveria ser simplesmente impedida de comercializar novos planos, deveria ser impedida de continuar operando no território nacional. Isto sim seria uma decisão proporcional.

Mas no mesmo pacote a Anatel também impediu a OI de comercializar novos planos.

Esta eu não entendi. Será que a OI, a favorita do governo federal, deixou de ser sócia da Gamecorp?




quarta-feira, 18 de julho de 2012

O século XXI


Lá por 1980 as professoras sofreram de um ataque de falta de criatividade e todas, ou quase todas, mandavam os alunos fazerem redações sobre: como será o ano 2000, ou como será o século XXI.

Nós, alunos, escrevíamos redações muito próximas umas das outras. Basicamente o século XXI seria assim:

- Teríamos dominado o espaço, a civilização humana estaria habitando diversos planetas;
- Nosso meio de transporte mais usual seria o foguete. Carros, se ainda existissem, voariam e não precisariam de motorista;
- Usaríamos roupas prateadas;
- Seria uma era de paz e sabedoria.

Este era mais ou menos o mundo do século XXI na imaginação média daqueles que tinham em torno de 10 anos em 1980. Adultos, se fossem questionados, não responderiam de forma muito diferente. Se algum tivésse alguma dúvida em relação ao domínio do espaço, bastaria ler o exemplar mais recente da revista Manchete e lá encontraria todos os detalhes sobre a breve conquista do universo.

Por mais pessimista que alguém fosse, não conseguiria imaginar que no século XXI a frase símbolo da população seria: "é nóis na fita mano", ou que a música de maior sucesso seria "Eu quero tchu, eu quero tchá". Ou ainda que os livros escolares oficiais ensinariam que "nós (nóis?) pega os peixe" é a forma correta de falar. Nem que os carros seriam muito similares àqueles de 1980, e que as cidades seriam invadidas por CGs 125 de Dafras. Muito menos que não teríamos sequer capacidade de ir até a lua.

É a realidade, sempre mais criativa do que nossa vã imaginação...

Planos de saúde


Sou contra intervenções do governo na iniciativa privada. Nunca dão certo.

O governo, por exemplo, define o limite anual de reajuste dos planos de saúde individuais e familiares. O povo ("nóis") aplaude. Só que os planos de saúde vão se transformando numa espécie de SUS. Atualmente, por exemplo, para se conseguir uma consulta com médico do plano de saúde leva-se até 2 meses.

Mas se o governo impõe limite ao reajuste de planos de saúde individuais e familiares, deixa livre o reajuste dos planos empresariais. Logo, se o aumento de um lado é limitado por um agente externo (governo), onde é que os planos de saúde vão buscar um pouco deste prejuízo? Ganha uma carteirinha do PT quem responder...

Nos planos empresariais.

Neste ano, por exemplo, o governo limitou o reajuste de planos individuais e familiares a 7,93% (adoro esses percentuais quebrados...).

Mas a operadora do plano da minha empresa está me espetando 13% (redondos).

As autoridades dizem: "não controlamos os reajustes de planos de saúde empresariais porque nestes casos a negociação de preços se dá entre duas empresas, duas partes fortes, com mais poder de negociação".

Ah, é?

Que poder de negociação eu e minha empresa (e milhares de outros empresários) temos em relação à Unimed ou à Amil?

Nenhum.

É uma palhaçada.

Ou o preço é controlado ou é livre, e eu defendo que seja livre. Agora, se for para controlar tem que controlar em todos os casos.

A verdade é que o governo socialista joga "para a galera", controlando os reajustes para indivíduos e famílias e deixando a conta para empresários ("sanguinários") pagarem. É mais um imposto invisível.

Bruno


Vejo duas alternativas possíveis para o ex-goleiro Bruno:

1) Se filiar ao PT. Neste caso, poderia contar com os serviços do criminalista companheiro Marcio Tomaz Bastos, a preços módicos (tabela para companheiros em apuros), o qual imediatamente concederia uma entrevista dizendo que no caso de Bruno "a mídia já tomou partido, contra ele", e que portanto não será possível lhe conceder um julgamento justo e imparcial. Talvez o companheiro Marcio tirasse da cartola um "delúbio", disposto a assumir a culpa no lugar de Bruno. Livre, o neo-petista Bruno seria um dos deputados mais votados do país;

e/ou

2) Sair do armário e assumir a sua hipotética condição de homossexual. Neste caso, a mesma imprensa que agora o acusa passaria a noticiar que Bruno é "uma vítima do preconceito", e que o seu julgamento será na verdade um "apedrejamento público promovido por uma sociedade conservadora e carola".

Vai lá Bruno, não perde tempo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Líderes?


E de repente o Brasil se viu sem líderes. Estamos mais ou menos como os passageiros do Costa Concórdia, que foram abandonados à própria sorte pelo capitão enquanto o barco afundava. Em breve homens começarão a avançar sobre mulheres e crianças para arrancar-lhes os coletes salva vidas...

Neste Brasil do século XXI ocupam a condição de líderes apenas aqueles que têm por objetivo explorar a ignorância, a ingenuidade e a boa fé do povo - líderes políticos de esquerda e pastores de certas "religiões". E mais nada.

Completamente dominado e depenado por vigaristas, um brasileiro típico definiria o momento atual do país assim: "é nóis no poder".

Técnica de propaganda


A excelente série de TV Mad Men se passa numa agência de publicidade nos anos 60. Num dos episódios uma presidente de empresa procura desesperada os serviços da agência. Segundo ela, a empresa havia sido objeto de algumas denúncias e deste então só aparecia de forma negativa no noticiário. Por mais que tentassem se defender e fornecer explicações, a situação só piorava.

Impassível, Don Draper (o gênio criativo da agência) dá a solução: "se você não está gostando do assunto, mude o assunto", ou seja, se o noticiário é desfavorável, suas explicações só fazem com que o mesmo assunto se prolongue na mídia. Ignore as denúncias, não dê nenhuma explicação, e lance algum fato novo, em outra área, para mudar o foco das discussões. Rapidamente ninguém mais lembrará do assunto antigo. Genial.

O PT, que também é gênio em propaganda, mostra que segue direitinho a cartilha das táticas publicitárias.

Segundo nossas autoridades, o PIB de 2012 seria bom. Contudo, a realidade teima em desmentir as autoridades. Por mais esforços governamentais que sejam feitos, o PIB só cai. Parece um caminho sem volta, e a projeção do PIB não sai da mídia: "crescimento será inferior à projeção do governo" é uma notícia quase diária nos jornais.

Não adianta insistir na discussão do PIB, nem em tentar construir com retórica situações artificiais que logo serão desmentidas pela realidade dos fatos. Isto só prolonga o assunto. Chegou a hora de mudar o assunto. e lá foi Dilma:

"O PIB não é importante, importante é a forma como o país trata suas crianças e seus jovens."

Nas redações jornalistas já preparavam a manchete do dia seguinte: "Crescimento será inferior à projeção de Mantega". Ao ouvir o discurso de Dilma ficaram com seus braços congelados no ar. Algum momento depois, já descongelados, apertaram a tecla delete de seus computadores, e começaram a tratar do novo assunto - as crianças.

E o PIB? Assunto velho, não rende manchete.

"É nóis"


Hoje estou em São Paulo, visitando uma empresa. Ontem, antes de viajar, procurei o site da empresa no Google para confirmar o endereço. O primeiro resultado da busca foi o próprio site da empresa. O segundo resultado era uma notícia sobre uma manigestação que o sindicato fez em frente à empresa.

Não resisti e cliqui na notícia para ler. A notícia estava no próprio site do sindicato. Logo abaixo da notícia havia mais de 30 comentários publicados (que inveja, meu blog não recebeu 30 comentários em 3 anos de existência...). Um dos comentários publicados ilustra bem o conjunto da obra: "Temo que acaba com esses patrão é nóis que cria a riqueza".

"Temo que acaba com esses patrão", segundo a nova língua portuguesa, difundida pelo ministério da "educação" de Fernando Haddad, é a forma correta de falar.

Já "é nóis que cria a riqueza" está errado. "Nóis" não cria nada. Se a humanidade dependesse de "nóis" ainda estaria morando em caverna e disputando comida com onça. A civilização é uma criação de poucas pessoas, em poucas populações, mas usufruída por todo o bando de ingratos.

Quanto mais "nóis" fica poderoso, mais "nóis" tudo se aproxima da barbárie.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

"Extrema direita"


Comecei a ler o livro "Getúlio", de Lira Neto. O livro parece ser bom, mas preciso avançar um pouco mais na leitura para ter uma conclusão definitiva.

No entanto, logo no início da obra o autor comete o mesmo erro (intencional?) que é cometido por quase todas as pessoas que escrevem no Brasil. Ele narra um episódio de visita de uma delegação do governo fascista da Itália e aproveita para dizer que o fascismo era de "extrema direita".

Aliás, poucas vezes na vida tive oportunidade de ver a palavra "direita" desassociada de "extrema". É como se as posições políticas fossem: extrema esquerda, esquerda, centro e extrema direita. Ou seja, todos que são de direita são automaticamente extremistas...

Mas o que é isso companheiro Lira? O fascismo era um regime de extrema direita? Como pode ser de direita um regime onde o governo manda em tudo e todos, onde não existem regras de mercado, apenas regras de governo? Onde aos empresários amigos do "rei" é permitido tudo? Só se este for o conceito de direita criado por Lira Neto.

O fascismo tinha muito mais cara de esquerda do que de direita. A única coisa "direitista" que o fascismo tinha era a preservação da propriedade privada.

De "extrema direita" era a Inglaterra de Curchill, companheiro Lira, não a Itália de Mussolini.

Lira Neto é desinformado, tolo ou mais um agente ideológigo travestido de escritor?

Rosane Collor


Ontem tomei um Engov e liguei a TV na Globo para assistir à tal entrevista de Rosane Collor.

Primeiramente gostaria de deixar claro que desprezo pessoas que agem como Rosane Collor. Ela viveu com Collor por mais de 20 anos. Aproveitou tudo o que Collor pôde proporcionar, incluindo alguns anos que viveram como marajás em Miami. Em nenhum momento desses mais de 20 anos ela viu algo errado na conduta de Collor, ou recusou a boa vida porque o dinheiro era de origem suspeita. Aí num belo dia a relação termina e só então ela vem lavar a roupa suja em público, com entrevista, livro, etc. É no mínimo uma hipócrita, provavelmente uma canalha.

Quem tem 25 anos ou menos deve ter se surpreendido com a reportagem de ontem, pois as imagens mostravam petistas vibrando na Câmara durante a votação do afastamento de Collor. Os jovens não devem ter entendido nada: "ué, Collor e o PT não são aliados?". São, mas não eram, enfim...

Na inocência dos meus vinte e poucos anos eu achei que nada poderia ser pior do que o governo Collor. Mas nos meus trinta e poucos anos conheci o governo do PT...

Sobre a entrevista:

- Rosane se mostrou incapaz de produzir um raciocínio coerente sequer. Se estivésse no partido "certo" estaria credenciada para disputar a presidência da república;

- Sua entrevista não revelou nada que já não fosse de conhecimento público;

- Deu um tapa na cara do país dizendo que R$18 mil mensais de pensão é pouco. Ela não é saudável? Não poderia trabalhar pelo próprio sustento?

- Falou que possui amigas que ganham pensão de R$40 mil por mês e "nem são ex-mulheres de presidente e senador". Como salário de presidente e de senador não chega a R$40 mil por mês, Rosane quis dizer que entende que quem ocupa essas posições tem mais é que roubar mesmo para pagar gorda pensão para ex-mulher.

Na minha opinião Collor saiu da entrevista melhor do que antes. Antes alguém poderia, por exemplo, achar que Rosane era vítima da situação e se sensibilizar com sua "causa". Após a entrevista o Brasil todo sabe que Rosane é um Collor de saias. Para oficializar o seu status só falta o abraço de Lula...

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Degeneração


Em qualquer população há uma parcela de pessoas sem escrúpulos, desprovidas de moral, sensibilidade  e consciência, capazes de cometer qualquer barbaridade em função do atingimento dos próprios interesses. Psicopatas sociais.

Quando, contudo, esta parcela de pessoas se torna tão relevante a ponto de dominar, por via democrática, o poder sobre determinada população, e se transformar em norte moral, pode ser um sinal de que esta população já atingiu um grau tão elevado de degeneração, de putrefação, que está além do ponto de recuperação, de cura.

Pode ser um caso perdido.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Do Olavo de Carvalho


"Se há uma coisa óbvia, é que a narrativa predominante na mídia, no show business e nos meios intelectuais, quando não determina desde já o curso dos acontecimentos políticos, terminará por determiná-lo mais dia menos dia.

Nos EUA, há pelo menos três décadas essa narrativa reproduz ponto por ponto, sem citar a fonte nem, é claro, imitar-lhe o estilo, o discurso da propaganda anti-americana posto em circulação desde o fim da II Guerra pelo governo da URSS.

Não há acusação, não há mito depreciativo, não há estereótipo difamatório comprovadamente comunista que não tenha sido absorvido pelas grandes agências formadoras de opinião na América e repassado à população como autêntico produto made in USA, dado do senso comum ou crença espontânea das pessoas de bem. Dos episódios McCarthy, Alger Hiss e Rosenberg em diante, não houve mentira soviética que não fosse alegremente subscrita pelo establishment, só para acabar sendo desmentida por provas documentais irrefutáveis trinta ou quarenta anos depois, tarde demais para que seus efeitos políticos pudessem ser revertidos (v. Ronald Radosh, The Rosenberg File, 1997; E. Stanton Evans, Blacklisted by History, 2007; Christina Shelton, Alger Hiss: Why He Chose Treason, 2012).

Como a matéria-prima desses engodos aparece sempre remodelada em linguagem local e adaptada aos sentimentos usuais do público americano, ninguém ou quase ninguém se lembra de rastrear-lhe a origem. Quem o fizesse teria de acabar concordando com aquilo que disse Malachi Martin: que ao longo do último século só houve uma força agente no cenário internacional – a URSS. Os personagens em torno não tiveram iniciativa própria: limitaram-se a adaptar-se, às pressas e desastradamente, a situações criadas pelos diretores de cena soviéticos, cujos cálculos antecipavam suas reações e tiravam proveito delas.

Tudo aquilo que no Ocidente se vendeu, se louvou e se criticou sob o nome de “anticomunismo” nunca passou da resposta fraca e tardia de vítimas atônitas a uma estratégia abrangente e de longo prazo, cujo alcance mal chegavam a vislumbrar."

TIM


Já resumi aqui a minha relação com a TIM - fui cliente permanente da operadora desde que ela se instalou no Brasil, cheguei a possuir 12 linhas. Em 2011, em função da péssima qualidade do serviço fui obrigado a migrar 5 linhas para outra operadora. A TIM então passou a pretender me cobrar multas, das quais discordo. Mês passado a TIM me colocou no SERASA, me forçando a cancelar as 7 linhas que ainda mantinha ativas.

Pois bem, vejam a notícia abaixo, da Veja.com:

""Ou a TIM investe e melhora o serviço, ou vamos proibir a venda de novos planos", disse Paulo Bernardo, ministro das Comunicações (João Carlos Mazella/Fotoarena)
Diante das constantes reclamações de usuários aos órgãos de defesa do consumidor, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ameaçou nesta quinta-feira a TIM com uma possível suspensão de venda de novos planos de telefonia móvel, caso a operadora não acelere os investimentos em suas redes para melhorar a qualidade do serviço em algumas regiões do país.
Segundo o ministro, em seis ou sete estados o serviço da operadora está muito aquém do ideal. "Ou a TIM investe e melhora o serviço, ou vamos proibir a venda de novos planos.
Essa não é a primeira vez que o ministro reclama da TIM. As primeiras críticas aconteceram em junho do ano passado, depois que o serviço de internet da Intelig - controlada pela companhia de capital italiano - apresentou três panes em menos de um mês. Após isso, Bernardo voltou a criticar a empresa que, segundo ele, provavelmente não esperava um crescimento tão expressivo nos últimos dois anos."

Por princípio eu nunca concordo com petistas. Mas nessa aí eu estou com eles.

(Ihh, será que estou sofrendo de "katiaabreuzisse", uma doença que gera uma repentina admiração total pelo PT?)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Demóstenes


Já foi tarde.

Mas se estivésse na base de apoio ao PT não teria sido cassado. Como não foram Sarney, Calheiros, e tantas outras figuras que integram o mesmo colegiado de Demóstenes.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Justiça?


A advogada particular de Dilma ainda nem assumiu seu cargo no Tribunal Superior Eleitoral, mas a "justiça" já dá o tom das eleições: "toda a força aos companheiros petistas".

O candidato Serra acaba de ser multado em R$15 mil por propaganda antecipada (estava no ar um site chamado Serraja, ou coisa parecida, e foi entendido como propaganda antecipada).

Lula e seu candidato Haddad ficaram uma hora inteira no ar, no programa do Ratinho, falando em rede nacional, e a multa por propaganda antecipada foi só de R$5 mil.

A justiça eleitoral, aliás, a mesma que cassou 2 governadores da oposição em processos super rápidos, nunca viu nenhuma ilegalidade nos atos do então presidente Lula durante a eleição de 2010.

Pô excelências, melhor acabar logo com esta palhaçada de eleições e entregar direto o diploma nas mãos dos candidatos petistas.

Marketing político


A manchete principal do jornal Falha de São Paulo de hoje é a seguinte: "Contra a crise Dilma libera o maior lote de restituição da história".

Vejam, leitores, a que ponto chegou o marketing político travestido de jornalismo. O ato de o governo simplesmente devolver o dinheiro que cobrou a mais dos contribuintes se transformou, sob o petismo, em medida enérgica contra a crise.

Imaginemos a seguinte situação: eu e um petista compramos duas televisões nas Casas Bahia, em 36 parcelas, sem entrada (como o PT gosta que o povo compre). 30 dias depois eu vou até a loja, entro na fila do crediário, a funcionária emburrada me atende, eu pago a parcela, e vou embora. Nada no mundo muda em função disto. Algum tempo depois o petista comparece para pagar a sua prestação. No ambiente do crediário, fotógrafos da Falha de São Paulo se acotovelam. No dia seguinte a primeira página do "jornal" estampará: "Contra a crise, petista paga sua dívida nas Casas Bahia".

Quase ninguém lê a Falha de São Paulo, e muitos dos que o fazem não vão além do caderno de esportes. Mas aí entram em ação os donos de bancas de jornal espalhadas pelo Brasil, que todo o dia penduram o exemplar do lado de fora da banca. Até quem está simplesmente passando pela rua, como eu, não tem como não ler, e descobrir que Dilma é uma grande combatente de crises.

Do Rodrigo Constantino


"A ideia de que o consumo do governo pode estimular de forma sustentável o crescimento econômico não passa de uma falácia, que já foi refutada no século 19 por Bastiat. O economista francês citou o exemplo de uma janela quebrada para fazer seu ponto.

Algum vândalo joga uma pedra que estilhaça a janela de uma loja. Algumas pessoas tentam consolar o dono da loja alegando que ao menos ele estará gerando emprego ao consertar a janela. Afinal, se janelas nunca fossem quebradas, de que iriam viver os reparadores de janelas?

Esta linha de raciocínio míope ignora aquilo que não se vê de imediato. Sim, o conserto da janela iria propiciar um ganho para o vidraceiro. Mas o que seria feito desse dinheiro gasto caso a janela não tivesse sido quebrada? Qual o uso alternativo para este recurso escasso? Eis a questão!

O mesmo ocorre com o gasto público. O governo não produz riqueza. Para ele gastar, antes ele precisa tirar de alguém que produziu. Ele pode fazer isso por meio de impostos, emissão de dívida ou de moeda (imposto inflacionário).

De qualquer forma ele estará transferindo recursos de um lado para o outro, normalmente cobrando um grande pedágio por isso. Mas ele não estará criando riqueza. Logo, os gastos públicos não estimulam a economia: eles apenas retiram recursos do setor privado, que costuma alocá-los de forma bem mais eficiente.

Outro efeito perverso desta política é a seleção dos campeões, que deixa de ser feita pelo mercado (mérito) e passa a depender das escolhas do governo. No dia do anúncio do último pacote, o índice de ações da Bovespa caiu mais de 1%, mas as ações da Marcopolo subiram mais de 6%. O governo divulgou uma grande compra de caminhões para “estimular” o crescimento econômico. Alguém pagou por isso.

Esta ideologia centralizadora está fadada ao fracasso. Ela produz ineficiência e lobby por privilégios, mas não consegue aumentar a produtividade da economia. Infelizmente, a presidente acredita neste modelo, e vai insistir nele até quebrar a (nossa) cara. Não podemos desprezar o fator ideológico deste governo."

PSD


Leiam esta informação:

"Brant diz que Kátia Abreu foi a primeira a apontar a centralização de Kassab ao criticá-lo por escolher José Serra (PSDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo."

Roberto Brant está deixando o PSD porque Kassab forçou a barra para o partido apoiar o candidato do PT à Prefeitura de Belo Horizonte.

Já Katia Abreu critica Kassab por estar apoiando Serra em São Paulo.

No PSDB, um partido permanentemente em guerra, o combate é entre os próprios correligionários, para ver quem é mais burro, quem é mais incompetente, quem é mais tapado. Desde a constituição do partido esta disputa está em andamento, ainda sem vencedor definido. Diversas lideranças tucanas disputam cabeça a cabeça o título de político mais tapado do Brasil.

Já no PSD, de acordo com o que lemos no noticiário, o ambiente também é de guerra interna. Mas neste caso não é uma guerra para definir quem é o mais tapado, mas sim uma guerra para determinar quem é mais adesista ao PT.

Decepção


Leiam a afirmação abaixo:

"Ninguém pode duvidar da minha boa fé com a presidente, a admiração que tenho por ela hoje. Não votei nela, trabalhei contra, achei que ia ser um horror. Mas agora tenho total admiração."

De quem seria?

De ninguém menos que Katia Abreu, uma das últimas trincheiras da resistência democrática à ditadura petista no Brasil. Aderiu.

Se ela quisesse, poderia até ter dito que admira algumas atitudes de Dilma, mas não, preferiu declarar que sua admiração é "total". E se o significado de "total" não mudou desde que o PT chegou ao poder, significa que admira tudo. Tudo inclui, entre outras:

- A suspensão do Paraguai do Mercosul;

- A adesão goela abaixo da Venezuela ao Mercosul;

- A declaração de sua Ministra dos Direitos Humanos em Cuba, de que o Brasil não tem moral para falar de direitos humanos na ilha presídio;

- A truculência de Dilma para manter Fernando Pimentel no governo, mesmo sem que ele explicasse que tipo de consultoria milionária prestava para empresas que eram fornecedoras da prefeitura da qual ele era prefeito;

- A relutânca da Dilma em demitir todos os ministros pegos com a boca na botija.

O que é isso companheira Katia Abreu?

Confesso que desde o dia em que katia Abreu mudou para o adesista PSD eu imagino o dia em que a verei usando o boné do MST. Parece que esse dia está cada vez mais próximo...

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Do Augusto Nunes


"O Brasil já atravessou zonas de turbulência econômica até sem piloto. O problema agora é o excesso de fanfarrões na cabine. Sobram comandantes de araque. Falta plano de voo."




Campos de Concentração


Ainda sobre Coréia do Norte ... li no livro Fuga do Campo 14 que são discutidas exaustivamente nas escolas americanas (nas aulas de história) as razões que teriam levado o então presidente Franklin Roosevelt a não ordenar que a Força Aérea Americana destruísse as ferrovias alemãs que levavam os comboios de gente para os campos de concentração.

É uma discussão muito importante, mas sobre fatos ocorridos há 70 anos.

No entanto, no presente (hoje mesmo) há dezenas de campos de concentração na Coréia do Norte, todos perfeitamente identificados e fotografados pelos satélites espiões Americanos, e quase ninguém se preocupa com isso.

É mais ou menos como nossos comunistas, que não dão a mínima para as torturas que ocorrem nas delegacias e presídios, mas não cansam de investigar as torturas de 40 anos atrás...

Aplauso


No centro da imagem acima está o ditador comunista norte-coreano, cercado pelos bacanas do regime e pelos membros do alto comando militar. Todos estão em pé aplaudindo. Provavelmente o ditador foi o primeiro a levantar, e os demais o fizeram por serem obrigados a imitar o chefão.

O leitor tem idéia do que está sendo aplaudido de pé por esta multidão de figurões comunistas?

Segundo a Veja.com estão aplaudindo uma apresentação do Mickey e do Ursinho Pooh.

Há ridículos que somente são permitidos aos comunistas. Imaginem os leitores se Fernando Henrique, enquanto presidente, tivésse aplaudido de pé uma apresentação do Ursinho Pooh. Qual seria a manchete da Falha de São Paulo do dia seguinte?

Mas aos comunistas tudo é permitido.

Já vislumbro o dia em que os membros do alto comando das forças desarmadas (sucateadas) brasileiras terão que aplaudir de pé o Pateta, em reverência à chefona...

Teste


No sábado eu entrevistei uma candidata a emprego, e ela perguntou se teria que fazer um teste.

Respondi que se teste servisse para alguma coisa o serviço público seria uma maravilha, afinal a maioria dos que lá estão passaram num teste.

Soa muito absurdo?

Segurança X incompetência


Nosso governador é uma pessoa limítrofe, aquela que está no limiar para ser considerado deficiente mental. Na iniciativa privada teria muitas dificuldades para atingir posições de comando. Na democracia, com uma capacidade de raciocínio muito próxima da média do eleitorado, chegou a governador.

A violência está crescendo de maneira assustadora em nosso estado, desde o governo anterior (o governador anterior também era um incompetente que a democracia levou ao céu).

Nossos governantes, incapazes que são, não têm a menor idéia do que fazer para enfrentar o problema. O incompetente da vez resolveu "jogar prá galera" e anunciou a contratação de milhares de policiais, como "nunca antes na história deste estado". Provavelmente sua aprovação nas pesquisas vai subir, assim como continuará subindo a insegurança. Os novos milhares de policiais se transformarão apenas num peso morto a ser carregado pelo erário (pelo sacrifício do distinto público).

Polícia não é apenas uma questão numérica (+ policiais), é uma questão de vocação. O sujeito tem que estar disposto a colocar sua própria vida em risco para defender terceiros. Eu, por exemplo, não poderia ser policial, pois não estaria disposto a tal sacrifício. Assim como eu, milhões também não estão dispostos a se sacrificar pela segurança de terceiros, mas precisam do salário e da estabilidade do emprego público. Assumem o cargo mas não atuam efetivamente como policiais, se omitem, e a bandidagem segue sem controle, num círcuklo vicioso que demanda permanentemente mais "policiais".

A história que um amigo meu, policial, me contou ilustra bem esta questão: ele estava na delegacia e recebeu o chamado telefônico de pessoas desesperadas, informando que havia um tiroteio próximo à sua residência. Ele ouvia os tiros como barulho de fundo na ligação. Respondeu: "estamos indo" e desligou, e pensou: "Eu? ir lá ficar no meio do tiroteio? Sem chances", e nada fez. Os cidadãos desesperados ainda ligaram mais algumas vezes e, em todas, ele informou que a viatura estava a caminho, mas não havia viatura nenhuma. Ele só foi ao local no dia seguinte, quando o tiroteio já havia cessado.

sábado, 7 de julho de 2012

Soap Election


Nos Estados Unidos as novelas foram apelidadas de "soap operas", porque serviam basicamente para atrair mulheres para assistir aos comerciais de sabão em pó que passavam nos seus intervalos.

No Brasil as eleições tem sido progressivamente (sem trocadilhos) mais marketing do que conteúdo. As pessoas estão decidindo seu futuro da mesma forma que compram sabão em pó.

Segundo o coronel do Coturno Noturno, a campanha de Fernando Haddad já começou dando um show de marketing, enquanto a campanha de José Serra começou com a mesma incompetência em marketing que o PSDB sempre apresenta.

Se o desconhecido e incompetente Haddad vencer será a transformação definitiva das eleições brasileiras em "Soap Elections".

Sobre Lula


"Lula se orgulha de sua ignorância, e isso encontra eco na ignorância majoritária do eleitorado. E passou a se orgulhar mais quando percebeu isso. Da mesma forma, passou a mentir com mais tranquilidade conforme foi descobrindo que não seria desmascarado."

"Lula é e sempre foi, sobretudo, um manipulador de emoções da massa. Ele conhece as idiossincrasias dela e lhes conrresponde com carradas de preconceitos, que traduzem velhos ressentimentos e arraigados complexos de inferioridade. Como já foi observado aqui, não dá para saber até que ponto isso tudo é sincero ou manipulação demagógica, embora, é preciso reconhecer, o resultado seja péssimo sob qualquer ponto de vista, menos para os mesquinhos objetivos pessoais dele e do grupo que o cerca."

"Manteve-se a divisão da eleição anterior: a banda do Brasil sustentada pelo estado votou na cadidata oficial; e a outra, da sociedade que produz e paga impostos para sustentar o estado, não teve número suficiente de sufrágios para evitar, mais uma vez, a derrota do candidato alternativo."

De Ferreira Gullar: "Ele (Lula) quer que tenha cada vez mais gente no programa (bolsa família). Ou seja, pessoas sem trabalho e dependentes da bondade dele. Não está procupado em resolver problema social nenhum. O Lula é um esperto. Só pensa no poder dele."

Trechos de O Que Sei de Lula, de José Nêumanne Pinto.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Telefonia...


Sou um entusiasta das privatizações.

Mas, ao conviver com as empresas de telefonia, dá vontade de um dia acordar e ler a manchete: "Dilma estatiza as telecomunicações, e não vai indenizar nenhum centavo". Claro que sei que as consequências seriam teríveis, principalmente para nós, usuários (já passamos pela era da telefonia estatal...), mas pelo menos os acionistas dos grupos privados de telefonia sentiriam no seu bolso aquilo que suas empresas impõem diariamente aos clientes - a mão grande.

Fui cliente da TIM desde que a empresa se instalou no Brasil. Nunca utilizei outra operadora de celular.

Mas o serviço da TIM foi ficando progressivamente tão ruim (em função do fale ilimitado e da explosão do número de usuários) que ano passado fui obrigado a passar para outra operadora. Eu tinha 12 linhas com a TIM, e migrei 5 para a nova operadora. Permaneci cliente TIM com 7 linhas.

Mas ... eis que a TIM apareceu querendo me cobrar algumas multas. O valor até não é alto, mas eu não concordo com a cobrança. E sempre disse: "entrem em juízo, se eu for sentenciado a pagar, pagarei". Primeiro eles mesmos tentaram me cobrar, depois passaram para uma empresa de cobrança, daquelas que ficam infernizando, tentando vencer pelo cansaço. Mas a minha resposta sempre foi a mesma.

Então semana passada me descobri no SERASA, colocado lá pela TIM. Como ainda era cliente, imediatatamente liguei para a TIM e disse o seguinte: "quanto à multas, minha decisão permanece a mesma, entrem em juízo e se a justiça entender que eu devo, pagarei, mas quero o meu nome fora do SERASA ou conrtarei as 7 linhas que ainda tenho com vocês".

As tais 7 linhas rendem muito mais receita para a TIM do que o valor das multas que eles querem cobrar. Mas, surpreendentemente, a resposta da TIM foi: "pode cortar, não vamos tirar o nome do SERASA". Imediatamente cancelei todos os serviços que ainda mantinha com a empresa.

Se alguém entender a lógica empresarial deles, que me explique...

Do Augusto Nunes


"Se a primeira vaia ninguém esquece, Dilma não esquece também a segunda, a terceira e as demais. Vem aí uma procissão de pitos, sabe quem convive com a zangada profissional. Vai sobrar, por exemplo, para os comerciantes de estatísticas. Se a pesquisa do Ibope acabou de informar que a presidente é mais popular que Lula, mais admirada que atriz de novela da Globo, mas respeitada que Madre Tereza de Calcutá, como explicar os apupos endereçados a essa quase unanimidade nacional? É o que Dilma vai querer saber.

Também vai sobrar para Aloízio Mercadante e Miriam Belchior. Se o ministro da Educação e a ministra do Planejamento vivem jurando que os entendimentos avançam satisfatoriamente, de que esconderijo no ABC saiu aquele bando de descontentes? O Herói da Rendição que comece a preparar mais uma capitulação desonrosa. A viúva que não chorou a morte de Celso Daniel que capriche no álibi.

Como o País do Carnaval já não sabe a distinção entre fato e fantasia, só não está sujeito a pitos o casal que pariu e amamentou o descontentamento traduzido pela manifestação de protesto: Lula e Dilma. Em parceria com a Mãe do PAC, o Pai do Brasil Maravilha passou anos tapeando os brasileiros com promessas que nunca desceram do palanque."



quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Plano Real


Nasci em 1969, tomei conhecimento da existência do dinheiro lá por 1974, sempre em função de um diálogo como este:


Eu – “Quero isso”;

Alguém – “Não tenho dinheiro”.

Então logo encarei esse tal dinheiro como um adversário, algo que me impedia de ter as coisas que eu queria.

Com o passar do tempo fui entendendo um pouco mais sobre o dinheiro, e descobri que o bicho até não era tão ruim como eu havia imaginado. Comecei a gostar dele.

Mas bem quando eu comecei a gostar da coisa, descobri que o dinheiro não valia nada. Corroído pela inflação galopante, o dinheiro derretia no meu bolso mais rápido do que gelo no forno. Juntava o meu cofrinho e, quando ia ao banco, o cofre cheio já não valia mais nada.

Adquirir bens era quase impossível.

Em 1989 comecei a trabalhar, e o meu esforço de um mês inteiro de trabalho era pago com nada. Sim, era pago com papel pintado, que nada valia. Na ânsia de tentar preservar um pouco do valor do que eu recebia, corria ao banco no dia do pagamento, sacava tudo, ia direto ao doleiro e comprava dólares, para trocar de volta durante o mês, à medida em que precisasse gastar. Mas uma parte do salário ficava no bolso do doleiro: taxa na compra dos dólares, taxa na venda dos dólares, e a compra era pela cotação do paralelo, coisa que quem tem menos de 30 anos nunca ouviu.

Diversas moedas foram inventadas para tentar domar a inflação. Lembro de algumas: cruzeiro, cruzado, cruzado novo, cruzeiro de novo, cruzeiro real, e por aí vai.

Planos salvadores milagrosos foram experimentados ao gosto do freguês. Lembro de alguns: Plano Cruzado, Plano Verão, Plano Verão II, Plano Bresser, Feijão com Arroz, Plano Collor, etc.

Não era possível planejar nada, nem como seria nossa vida na semana seguinte.

Em 1994, aos 24 anos, depois de ver tantas tentativas fracassadas na luta contra a inflação, eu já estava resignado – teria que conviver com o monstro por muitos anos, quem sabe por toda a vida. Mas eis que em 1º de julho de 1994 o então ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso nos brindou com o Plano Real, e efetivamente domou a inflação.

O PT liderado por Lula, então oposição, fez tudo o que pode para atacar o plano, inclusive entrando na justiça contra ele. Mas naquele momento as autoridades e o judiciário foram mais fortes que a força destrutiva do PT, e o plano sobreviveu ao ataque. Para nossa sorte.

Em 2002 ninguém mais lembrava do Plano Real, muito menos de inflação. E elegeram o adversário do plano – Lula.

Em seus 8 anos de mandato, Lula usou seus discursos e a imprensa comprada para acabar de vez com qualquer lembrança que pudesse existir sobre os acontecimentos de julho de 1994.

Há alguns anos vi uma pesquisa onde a pergunta feita aos entrevistados foi simples: “a inflação antes do Plano Real era maior ou menor do que a inflação atual?” Mais de 60% dos entrevistados responderam: “era menor”.

A missão de Lula, de apagar a história, contou com um aliado extremamente importante – o PSDB. Se perguntarem a um tucano sobre o Plano Real ele responderá que nunca ouviu falar. Se lhe provarem com documentos que o plano existiu, o tucano então dirá: “pode até ter existido, mas não tivemos nada a ver com isso”, e pedirá licença para ir cumprimentar o companheiro petista que está passando ali perto.

No domingo o plano que ninguém lembra completou 18 anos.

Consumir ou não consumir?


Nada como um dia depois do outro.

Historicamente comunistas sempre foram críticos do consumismo e das sociedades de consumo, como as ocidentais.

Mas...

Eis que agora os comunistas que estão no poder no Brasil dependem do consumismo para lá permanecer. Entendem eles, com razão, que enquanto a malta continuar comprando em parcelas nas Casas Bahia seguirá acreditando que tudo vai bem, e que a vida melhorou. E continuarão votando no PT.

Assim, a qualquer sinal de redução do consumo lá vem medidas de incentivo para que as famílias sigam consumindo, comprando de tudo, mesmo o que não precisam, e se endividando em níveis superiores às suas capacidades de pagamento.

De críticos do consumismo os comunistas (pelo menos os nossos) se transformaram no seu maior incentivador.

Do Rodrigo Constantino


"Minha visão é de que o euro é um projeto fracassado. A questão que surge é a seguinte: insistir em seu salvamento com mais manipulações beneficia a Europa? Penso que não. Assim como a União Soviética, postergar o dia do julgamento faz apenas com que a dor seja maior depois. Quanto mais tempo levar para a ruptura do euro, maiores serão as divergências entre seus membros. E, por tabela, maior será a necessidade de transferências dos mais ricos para os mais pobres. Isso é socialismo. Ele nunca funciona.

Como um viciado em drogas, porém, o mercado celebra euforicamente cada nova rodada de estímulo das autoridades, ainda que a nova onda tenha menor intensidade e duração. Até o dia em que o organismo não agüenta mais.

A crise europeia está muito longe do fim. Haverá momentos de tranqüilidade aparente e até de otimismo. Um futuro sombrio aguarda a Europa. Não vamos nos enganar com alguns raios de sol esporádicos que surgem no horizonte. "

De Felipe Melo


"O Partido dos Trabalhadores governa oficialmente o Brasil desde 2003, quando Lula foi eleito presidente. Em dez anos, nunca antes da história deste país viu-se tanto desmando, tanto desbunde, tanto desbrio, tanto descalabro, tantos desvios de verbas e de caráter. O PT teve a proeza de destronar da vida pública de modo praticamente definitivo todas aquelas características que eram vistas, desde os idos da Grécia clássica, como essenciais para o exercício da política: verdade, hombridade, maturidade, honra e honestidade. Se antes aqueles que se desviavam dessa linha-mestra eram vistos como incidências abjetas na vida política brasileira, hoje o próprio desvio é que se transformou em linha-mestra.


Por mais que se repise essa constatação, há grande resistência por parte de uma multidão (para não dizer manada) de gente bem-intencionada, excessivamente ingênua e facilmente enganável, em admitir que, na última década, o nosso país piorou sob todos os aspectos – político, econômico, social, jurídico e cultural. O PT ainda é diuturnamente tratado como a grande vítima das próprias impropriedades que cometeu, como se os planos meticulosamente traçados para se obter e manter o poder no Brasil fossem ora apenas deslizes cometidos por uma minoria aloprada, ora métodos tortos cujo objetivo era apenas garantir o bem do povo ao se buscar a perpetuação do partido no governo."



quarta-feira, 4 de julho de 2012

Do Augusto Nunes


"O presidente da República que não sabe escrever ─ e rabiscou em mais de 60 anos menos de cinco bilhetes de aluno de jardim da infância ─ assinou o tratado da reforma ortográfica. O ex-presidente que nunca leu um livro ─ e compara uma virada de páginas a exercício em esteira ─ virou colecionador de títulos de doutor honoris causa.

A presidente que não conseguiu administrar a lojinha em Porto Alegre foi promovida pelo padrinho a supergerente de país. A chefe de governo que nomeou um ministério infestado de corruptos é aplaudida por demissões feitas a contragosto pela única faxineira do mundo que gosta de lixo por perto. E as vítimas dos pitos da mulher rabugenta fazem de conta que estão ouvindo a voz que identifica a estadista enérgica.

O ex-ministro da Educação continua convencido de que está certo falar errado ─ “Nós pega os peixe”, por exemplo. O ministro da Fazenda acha que o Brasil fica melhor depois de cada crise econômica. O ministro da Pesca não sabe colocar minhoca em anzol. O ministro da Indústria apressou a falência de uma fábrica de tubaína com meia dúzia de conselhos. O ex-ministro da Justiça apadrinha terroristas italianos e, como atesta a portaria publicada na seção O País quer Saber, promove a anistiado político o assassino confesso de um companheiro.

No país anestesiado pela rotina do absurdo, é natural que uma Comissão da Verdade subscreva a História escrita pelos perdedores, confunda fato com fantasia e eternize mentiras. Entre tantas, uma das mais obscenas é a que atribui aos grupos que naufragaram na luta armada contra o regime dos generais uma relevância que jamais tiveram."



Direito internacional?


O diplomata Celso Lafer escreveu um artigo na Falha de hoje relacionando os tratados internacionais e normas de direito internacional que o governo Brasileiro rasgou para forçar a entrada da Venezuela no Mercosul.

Celso Lafer foi um grande diplomata, entende muito de tratados internacionais, mas não entende nada sobre a realidade contemporânea do que está acontecendo no continente sulamericano.

Pergunto a Celso Lafer o seguinte - desde quando tratados internacionais e normas de direito valeram alguma coisa em ambientes onde o comunismo está em implantação?

Escapei dessa...


Lisandra Souto ficou 16 anos casada com Tande. Neste período tiveram dois filhos. Sempre pareceram um casal feliz. Estive pessoalmente com eles na final da Liga Mundial de volei de 2008, e as fisionomias eram de pessoas felizes.

Mas eis que o casamento chegou ao fim e Lisandra, em entrevista de repercussão nacional, declarou que Tande foi um péssimo marido. Para quê isso? Se ele foi um péssimo marido, por que ficar casada por 16 anos? Para que expor a relação do ex-casal desta forma? O que ela ganha com isso, além de algumas manchetes? Mesmo sendo ex-marido, ele ainda é o pai dos filhos dela. Achei deplorável esta atitude.

Em 1994, por razões profissionais, passei algumas horas na presença de Lisandra e da mãe dela (ela sempre viajava na companhia da mãe). A sua mãe passou boa parte do tempo falando que a filha (Lisandra) precisava encontrar um marido. E eu ali, fazendo cara de candidato (eu! eu!). Mas ... minha candidatura não foi aceita, e em 1996 Lisandra casou com Tande.

Escapei dessa ... as manchetes agora poderiam ser: "Blogueiro Anônimo foi um péssimo marido"...

terça-feira, 3 de julho de 2012

Guerra do Paraguai - 2


No livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil ficamos sabendo que a guerra do Paraguai não foi exatamente como nossos professores de história esquerdistas nos contaram na escola. Na versão escolar o Brasil (+Argentina e Uruguai) eram malvados, e seus exércitos (inimigos dos esquerdistas) eram o braço de satã. O inocente Paraguai só teria sido massacrado por ordem da Inglaterra, uma vez que o pequeno país ameaçaria os interesses comerciais do Império Inglês na América do Sul. Não foi assim que você aprendeu a história?

Na vida real, parece que o ditador paraguaio Solano Lopez era mesmo um louco, que acreditou que poderia enfrentar militarmente Brasil, Argentina e Uruguai, ao mesmo tempo, e não soube se render para poupar sua população de um massacre.

Há meros três meses atrás quando alguém alertava para a situação dos 500.000 brasiguaios que vivem no Paraguai, que estavam sob ataque permanente do MST de lá, ouvia de nossas autoridades: "lamentamos, mas nada podemos fazer, afinal o Paraguai é uma nação independente".

Entenderam?

Para os professores comunistas de história poderem atacar o exército brasileiro e sua história, é conveniente apresentar o Paraguai sempre na condição de vítima.

Para a comunista que governa o Brasil é conveniente não fazer nada quando terroristas agem no país vizinho na tentativa de implantar por lá aquilo que ela sonha implantar por aqui. Mesmo que as vítimas sejam brasileiras. Para tanto vale o argumento de que nada pode ser feito, afinal o Paraguai é uma nação independente. Como se pressão diplomática não existisse.

Mas ... eis que o valente povo Paraguaio, através de seus representantes eleitos, ressolveu mostrar que não está de joelhos para os comunistas (diferentemente do povo Brasileiro).

E pronto! Instantaneamente o Paraguai saiu da condição de vítima para a condição de "terra de golpistas".

Imediatamente a "independência" do Paraguai foi mandada às favas. O país deveria, sim, obedecer as ordens que partem de Caracas, Buenos Aires e Brasília. Nada de independência.

A comunista que governa o Brasil passou a achar que o massacre da Guerra do Paraguai foi pouco, e que o Paraguai merece mais. De pronto já sacou da cartola uma suspensão do Mercosul, na expectativa de asfixiar comercialmente o pequeno país.

Mas eis que o Paraguai encontrou uma possível via de salvação econômica, e com muito mais benefícios, a celebração de um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, em substituição ao Mercosul.

Para quê ... acabo de ler na coluna do Cláudio Humberto que o governo Brasileiro vai atuar para que o acordo Paraguai X EUA não aconteça (ué, o Paraguai não era uma nação independente?).

O fato é que a comunista que governa o Brasil pretende fazer com o povo paraguaio o que Fidel, Stalin e Mao fizeram com seus próprios povos - ou aceitam os mandamentos comunistas ou vão para o porrete.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O cerco


Assistir vídeos é um dos meus prazeres, gosto de filmes e séries. Atualmente, praticamente tudo a que assisto possui cena ou cenas de relacionamentos homossexuais. É uma verdadeira cruzada, parece que virou algo obrigatório.

Agora há pouco abri a internet e lá estava a manchete principal de um site: "filha do cantor Nando Reis declara que já se relacionou com mulheres".

Isso é notícia? Sinceramente, creio que não, e só estava na manchete devido à temática homossexual. Se fosse "filha de Nando Reis anuncia noivado com seu namorado" jamais geraria manchete, afinal a filha de Nando Reis não é uma celebridade, de forma que o que acontece ou deixa de acontecer na vida dela não é relevante para o público. Mas se é relevante para a causa ... vai direto para a manchete.

Não me sinto preconceituoso, sou daqueles que acredita que cada um deve fazer o que quiser com a sua vida. Mas confesso que esse cerco me incomoda. E não há nada que possamos fazer, pelo contrário, creio que os relacionamentos heterossexuais tendem a ser eliminados das produções culturais. E mais cedo ou mais tarde os heterossexuais passarão a ser percebidos como seres estranhos pela sociedade. Se além de ser heterossexual ainda for uma pessoa que pensa... (ver post abaixo).

É proibido pensar


Na história recente da humanidade, proibições e liberações são cíclicas. Por exemplo, já houve época em que era proibido beber Coca-Cola, e aqueles que desejavam fazê-lo precisavam adquirir o produto de traficantes e consumir clandestinamente.


Já houve período em que o consumo de bebidas alcoólicas foi permitido. Depois, nos EUA, proibiram (lei seca). Depois, liberou geral, e a série Mad Men, que se passa nos anos 60, mostra que os executivos americanos passavam seus dias enchendo a cara nos próprios escritórios. Atualmente, com diversas restrições pontuais de consumo, novamente fecha-se o cerco.

Tabaco sempre foi permitido. Mas as restrições são tantas e crescentes, que fica cada vez mais difícil consumi-lo. Talvez em algum momento futuro o consumo de tabaco seja definitivamente proibido, para um dia voltar a ser permitido. Enquanto o tabaco estiver proibido, os fumantes terão que se contentar com maconha, ora proibida, pois é cada vez maior o lobby dos descolados pela liberação da substância. Já conquistaram defensores até nas altas esferas do poder.

Os “bikers” contam com a proibição dos carros.

Os motoristas desejam a proibição das motos.

Mas quis o destino que eu vivesse minha idade adulta numa época em que é proibido pensar, e eu não fui preparado para isso. Posso viver sem Coca-Cola, sem álcool, sem cigarro, e até sem maconha, mas não consigo viver sem pensar.

Ao contrário de outras proibições, a proibição de pensar não foi estabelecida através de um texto legal. Foi estabelecida por mera conveniência e acomodação social.

Aqueles que ainda são capazes de pensar por conta própria se tornaram inconvenientes, e são progressivamente (sem trocadilho) excluídos socialmente, sendo que esta exclusão funciona como uma pressão social para que parem de pensar. Se pararem, serão recebidos de braços abertos pelo meio social.

A coisa começa cedo, na escola. Pessoas que jamais poderiam se aproximar de uma sala de aula são professores. Fracos, despreparados, ignorantes e burros, preparam um roteiro medíocre para aquilo que chamam de “aula”. Neste contexto, aquele aluno que é capaz de pensar, de questionar, de avaliar criticamente a informação recebida, é inconveniente, e começa a ser isolado, pelo professor e pelos colegas. Só se dão bem aqueles que se comportam de acordo com o papel reservado para eles no roteiro.

Os que pensam são inconvenientes para as lideranças religiosas.

Os que pensam são inconvenientes para as lideranças políticas.

Os que pensam se tornam inconvenientes nas empresas, pois nestas geralmente o ambiente é dominado pela mediocridade, e os medíocres reinantes percebem o pensante como ameaça. É preciso aliená-lo.

Os que pensam são inconvenientes até para os barões da mídia, que os percebem como ameaça à predominância do lixo cultural que produzem.

Por fim, os que pensam são inconvenientes no ambiente familiar e na vizinhança. Estes ambientes funcionam de acordo com um roteiro não escrito. Este roteiro prevê praticamente tudo. Do que as pessoas devem gostar, o que devem vestir, sobre o que devem falar. Por exemplo, para homens, via de regra, o roteiro prevê que devem falar sobre mulheres, esporte e bebidas, com algumas variantes dependendo do meio social, como pagode, carteado, trabalho, etc... Chegue no grupo com um assunto diferente e, aos poucos, não será mais convidado para o churrasco de domingo, ou para o aniversário do primo.

Numa era em que é proibido pensar, aqueles que insistem em manter seus cérebros ativos estão condenados ao isolamento. Não o isolamento numa caverna, no alto da montanha, mas o isolamento no meio de bilhões. São simplesmente invisíveis.