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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Estelionato eleitoral

Um amigo meu disse: "na minha televisão não falam o Lula, o Faustão e o Galvão Bueno. Sempre que um destes aparece, mudo de canal".

Vejo muito pouca televisão, mas na minha casa também é mais ou menos assim. Digo mais ou menos porque na minha televisão o Galvão Bueno fala de vez em quando.

Mas ontem cometi uma besteira - assisti o Lula falando por alguns minutos....

Lula criticava em discurso a demora na concessão de licenças ambientais para obras. Criticava como se ele fosse presidente de outro país, ou como se o problema de concessão de licenças ambientais fosse na Argentina.

Mas não, o problema que ele criticava era do Brasil, que é governado por ele, e bastaria uma ordem dele para agilizar a liberação de licenças ambientais.

Acredito que este fato é ilustrativo de uma realidade da gestão Lula - ele é a figura que foi criada pelo PT e pela imprensa para consumo público, para permitir à canalha esquerdista chegar ao poder através do voto. O papel de Lula, enquanto presidente, é viajar e falar bobagem.

No governo dele, ele não manda absolutamente nada. Absolutamente nada. Lá, mandam os companheiros.

Tanto que Lula, quando discorda de algo do governo dele, como o caso das licenças ambientais, precisa mandar recados através da imprensa. Porquê ordem ele não pode dar.

É um verdadeiro caso de estelionato eleitoral.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ainda a canalha de esquerda

Os mesmos petistas que enaltecem Dilma e sua doença com palavras de apoio (guerreira, heroína), e que tentam capitalizar seu câncer como uma ativo eleitoral para 2010 (fazer de Dilma a figura de vítima), eram os que jogavam ovos na cara do governador Mário Covas, enquanto este agonizava com câncer (acabou falecendo). Eram os mesmos petistas que batiam com cabo de bandeira na cabeça de Mário Covas, quando este saía às ruas de São Paulo, sem dar a menor importância ao seu estado de saúde. Sem, sequer, respeitar o ser-humano.

Esquerdistas são canalhas, e não só no Brasil, o fenômeno é planetário.

Só cai na conversa dêles quem quer.

Evoluir é possível

Escrevo sobre o velho PCB, atual PPS.

Foi o partido comunista original do Brasil e, ao longo de décadas, pregou muita bobagem.

Nos anos 50 o PCB reconheceu as críticas a Stalin. Um grupo de pessoas não reconheceu as referidas críticas, continuou achando que Stalin foi um exemplo de governante, deixou o PCB, fundou o PCdoB (que está aí até hoje) e passou a defender as linhas Maoísta e Albanesa do comunismo. Gente finíssima.

Aliás, além do PCdoB estar aí até hoje e pertencer à base de sustentação do governo Lula, possui a deputada mais bonita do mundo - Manuela Dávila. Quando ela foi eleita deputada federal, com 300.000 votos, eu estava em Porto Alegre. No dia seguinte à eleição ela concedeu entrevista à Rádio Gaúcha (RBS) no programa do jornalista comunista Lauro Quadros. Lauro perguntou a que ela creditava o seu sucesso eleitoral. Manuela mandou ver "o sucesso eleitoral ocorreu porquê eu represento o novo". É mole? O PCdoB, admirador de Stalin, Mao e da Albânia representa "o novo".

Mas voltemos ao PCB - com a queda do muro de Berlim a ficha do partidão também caiu, se tornaram mais democráticos, e mudaram a denominação do partido para PPS.

Este "S", de socialista, me impediu de ter simpatia pelo novo partido.

No entanto, ao longo dos anos, tenho observado que de fato parece ser um partido diferente dos demais. Rompeu com o governo Lula em 2004 e abriu mão das benesses do poder, em nome de seus valores éticos.

Esta semana o PPS está com diversos comerciais na TV, que são muito bons, objetivos, e deveriam servir de modelo para o DEM e o PSDB.

A diferença é que os integrantes do PPS podem dizer "nós somos éticos, nós somos diferentes". Já os dois outros partidos teriam calcanhares de aquiles para fazer tal afirmação.

Num dos comerciais a Soninha, do PPS de SP, quase cita o nome de José Serra como candidato de oposição à presidência, coisa que nem o próprio PSDB, covarde, tem coragem de fazer.

Se o PPS de fato for o que parecer ser, é uma boa alternativa política para eleições futuras.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Moribundos

Outra matéria de Veja desta semana é sobre o processo de definhamento e morte pelo qual passam os tradicionais jornais americanos, sendo que alguns já fecharam, e outros estão a caminho de fechar.

Boa parte deste problema se deve ao processo de imbecilização que ataca a humanidade. Além disso, como a vida moderna virou uma grande "curtição", as pessoas não podem parar de "curtir" para ler notícias.

Por outro lado, acho que a linha ideológica adotada por muitas publicações tem influência neste processo.

Como muitos jornais optaram por se transformar em meros panfletos de esquerda, passaram a ser irrelevantes para seus leitores.

No Brasil este fonômeno é claro. O maior jornal do país - a Folha de São Paulo - um legítimo panfleto do pensamento esquerdista mundial, vende hoje cerca de 1/3 do que vendia anos atrás.

Atualmente, quem quiser se informar de fato tem que procurar na internet.

Aliás, a Veja coloca esta preocupação, que fontes de informações confiáveis - como os jornais tradicionais - estejam sendo substituídas por blogs escritos por qualquer um (como eu...). Bom, entre um panfleto de esquerda e o meu blog, fico com o meu blog.

As Veias Abertas da América Latina

Este livro idiota está na moda por conta do ditador Hugo Chavez.

Escrevo apenas para contar minha experiência com o processo de doutrinação esquerdista universitária - este livro foi leitura obrigatória (imposta) no meu primeiro semetre na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, lá em meados dos anos 80.

A coisa era tão voráz que não dava nem para esperar o segundo semestre....

O buraco é mais embaixo

Veja desta semana mostra preocupação com o processo de degradação política no Brasil.

Após comentar os recentes escândalos do congresso nacional, passa a avaliar alternativas para melhorar o processo político no Brasil, como voto em lista, voto distrital, etc.

Eu acho que o buraco é mais embaixo. O problema maior é o absurdo grau de ignorância da média da população Brasileira.

Uma ignorância profunda, absoluta, sobre tudo, assustadora, selvagem. O sistema político, e os políticos, são apenas um reflexo deste meio.

Não sou a favor de ditaduras, mas também não vejo como um sistema democrático pode dar certo num mar de ignorância.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Metástase

O pensamento esquerdista começou a contaminar o Brasil lá pelo início do séc XX. Foi penetrando devagar. Em alguns momentos se sentiu forte suficiente para tentar tomar o poder, como em 1935 e 1964. Mas não conseguiu.

Mas nada disso impediu que mantivésse incólume seu processo de infiltração. Mesmo durante o regime militar iniciado em 1964 o esquerdismo continuo a se difundir.

Tomou os partidos, os sindicatos, o jornalismo, a cultura, a universidade. Atualmente, no poder pelas urnas, se dedica a contaminar a cabeça das crianças nas escolas Brasileiras.

Foi uma devastação, um genocídio social, intelectual.

Tomemos como exemplo a literatura. Ao estudar os grandes autores Brasileiros, as obras de referência, vemos que todos (ou quase) estão de 1960 para trás. Por quê? Porque a partir da década de 60 deixaram de ser intelectuais, autores, e se transformaram em esquerdistas militantes.

O fato é que gostando, ou não, vivemos hoje dominados pelo pensamento e pelas práticas esquerdistas, por todo lado. Não dá nem para assistir um jogo de futebol sem ser bombardeado por alguma forma de esquerdismo.

E o esquerdismo é o que de pior a humanidade criou. São pessoas amorais, que adotam a máxima dos fins que justificam os meios. Desprovidas de caráter, os "fins", na mairoia das vezes, representam o seu próprio bem estar pessoal.

Um fato que representa bem como são rasteiros é a forma como tratam pessoas doentes (com a mesma doença) de forma diferente, dependendo da sua corrente ideológica. Dois exemplos de pessoas vítmas do câncer: Reinaldo Azevedo (anti-esquerdista) e Dilma Roussef (esquerdista).

Para Reinaldo Azevedo são enviadas mensagens assim: "canceroso sem vergonha", "vai morrer e vai para o inferno", "bem feito", "já vai tarde", e daí para baixo;

Para Dilma seus colegas de esquerda reservam as seguintes palavras: "heroína", "vai vencer o câncer e ser presidente da república", "guerreira", e daí para cima.

E claro, já começam a colocar Dilma no papel de vítima para uso eleitoral em 2010.

Politizaram a doença. Criaram as categorias do câncer de esquerda e do câncer de direita.

O pensamento esquerdista representa a morte da civilização. é o verdadeiro câncer social.

E o Brasil sofre de metástase.

sábado, 25 de abril de 2009

Gaúcho não é japonês, mas também precisa abrir o olho

Tenho dedicado vários textos a Yeda Crusius (apesar de que não moro no Rio Grande do Sul há mais de 15 anos). Hoje li texto de Paulo Moura, que tráz o trecho copiado abaixo:

"A pesquisa Datafolha de meados de março confirma esse prognóstico. Com mais de dois anos de mandato transcorridos; cavalgando o equilíbrio fiscal conquistado; anunciando investimentos e fazendo um bom governo, Yeda conseguiu a proeza de inviabilizar sua reeleição.

No pleito passado a tucana largou com cerca de 7% nas pesquisas. Hoje, no melhor cenário, teria 9%; menos de um terço do que tem Tarso (30%) e Fogaça (27%). Nenhum governador que a antecedeu conseguiu índice tão baixo de popularidade. É façanha para servir de modelo a toda a Terra. O índice de rejeição de 49%, contra 17% de aprovação, é uma bola de ferro algemada ao calcanhar Yeda. Não há, na história das eleições, registro de vitória de um candidato com mais de 40% de rejeição."

Retomo,

- Vitória do PT, que trabalha pela destruição de Yeda para fazer de Tarso Genro o próximo governador do estado;

- Vitória do PSOL, liderado no estado por Luciana Genro, que luta pela destruição de Yeda para fazer de seu pai, Tarso Genro, o próximo governador do estado.

- Vitória da RBS, o maior grupo de comunicação local, que luta para destruir Yeda para fazer José Fogaça o próximo governador do estado.

Derrotados: Yeda, a competência aplicada na gestão pública e o povo gaúcho.

Povo gaúcho que, aliás, não teve nenhum governador, digno de ser assim chamado, durante toda a segunda metade do século XX. Tiveram que aguardar mais de 50 anos até que Yeda assumisse o cargo e mostrasse o que é de fato um administrador público. Na melhor tradição de Flores da Cunha. Se a pesquisa mencionada acima refletir a realidade será prova de que os gaúchos merecem de fato viver afundados num mar de ineficiência e insolvência públicas.

E quem são os adversários favoritos, de acordo com a pesquisa?

- Tarso Genro - comunista histórico, dedicou todos os dias da sua vida pública e privada à desconstrução do estado democrático de direito para ser substituído por um regime socialista. Não possui ao longo de sua vida nenhuma realização pública concreta, palpável, em benefício do coletivo. Apenas lero lero e doutrina marxista/leninista. Se a Tarso fosse concedida a oportunidade de implantar no Brasil o regime de seus sonhos (está tentando) eu, e muitos outros, seríamos encaminhados ao paredão mais próximo, para "profilaxia social". Tarso pertence a um partido - o PT - que, no governo federal conseguiou a proeza de transformar a corrupção em algo aceitável para a população, desque seja praticada nos interesses do PT. Seu partido governou o Rio Grande recentemente. Além de expulsar investidores, entregou o governo do estado mais quebrado do que era.

- José Fogaça - famoso professor de português em cursinhos dos anos 70, elegeu-se deputado estadual em 1978, deputado federal em 1982 e senador em 1986, reeleito em 1994. Fiz campanha para ele em 1986. Enquanto fazia seu últimos discurso de campanha, em frente à Prefeitura de Porto Alegre, eu era encarregado de jogar santinhos seus sobre a multidão. Em todos os cargos que exerceu, Fogaça marcou pela invisibilidade e irrelevância. Por onde passou deixou um rastro de "não-realizações". Sua administração municipal em Porto Alegre era marcada, também, pela falta de realizações. Nas minhas visitas a Porto Alegre, em conversas com porto-alegrenses, sua reeleição era considerada difícil em função da invisibilidade da sua atuação. Reelegeu-se, também em função da baixa qualidade de suas 3 adversárias (3 comunistas). Se eleger-se governador do estado, provavelmente fará um governo ético. E só. Será mais um governador "peso morto" para o Rio Grande.

Abre o olha gauchada, abre o olho enquanto é tempo. O Rio Grande do Sul já se deu ao luxo de perder 50 anos de história. Já se deu ao luxo de sair do centro das questões relevantes nacionais e migrar para a periferia da irrelevância. Chega de perder tempo gauchada.

Ser gaúcho não é apenas caminhar na rua, sob 40 graus, com garrafa térmica numa mão e cuia na outra. Ser gaúcho não é apenas andar de bombacha na semana farroupilha. Ser gaúcho também é pensar no futuro do Rio Grande, onde viverão amanhã os gauchinhos de hoje.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Convite para sepultamento

Convidamos para o sepultamento da vergonha na cara.

A cerimônia será realizada na semana que vem, após a votação da Câmara que irá manter o direito a passagens aéreas para os parentes de deputados.

Local - plenário da Câmara dos Deputados, Congresso Nacional, Brasília - DF.

Brasil, 24 de abril de 2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ministro Joaquim Barbosa colocou o STF na sarjeta

O Brasil não é uma nação. Nunca foi. Desde o descobrimento somos apenas um território povoado por um bando de gente querendo se dar bem. Em todas as classe sociais, pois pobre também adora uma bocada.

Se nunca fomos uma nação, vamos descendo, descendo, e nunca chegamos ao fundo do poço institucional. Não há instituições reais, somente fachada.

Mas mesmo num país de faz de conta, acostumado com a baixeza, Joaquim Barbosa conseguiu ontem ir onde nunca se imaginou possível que uma autoridade fosse, ainda mais uma autoridade do STF.

Ao pretender que a "voz das ruas" influencie as decisões do STF, Joaquim Barbosa colocou a corte na sarjeta.

Senhor Ministro Joaquim Barbosa, o senhor é uma vergonha para o cargo que exerce. Num país de instituições podres de fachada, a sua atuação contribui apenas para destruí-las de vez.

Sei que a sua baixeza provavelmente se faz acompanhar de falta de vergonha na cara. Pois se o senhor tivésse um pingo de vergonha na cara, pegava seu boné e ia militar no PSOL, deixando o STF para os juristas de verdade.

Joaquim Barbosa diminui o STF

Acordei sob choque hoje.

Ouvi as besteiras ditas ontem por Joaquim Barbosa no STF.

Ao se referir à "voz das ruas" Barbosa pretende apenas transformar o STF numa corte de justiçamentos populares, não de justiça. E justiçamento popular levou até Jesus Cristo para a cruz.

Com esta afirmação Joaquim Barbosa coloca o STF no nível mais baixo da sua história.

Joaquim Barbosa é o cidadão mais despreparado a ocupar o cargo de ministro do STF, na história da república.

Joaquim Barbosa diminui o STF e se transforma em ameaça para o próprio estado de direito.

Sai daí Joaquim, vai concorrer a deputado federal pelo PSOL.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O silêncio da vergonha

Já existe um estado independente dentro do estado Brasileiro, e não é a reserva raposa serra do sol (ainda). Trata-se do estado MST.

É um estado que possui suas próprias leis, suas próprias escolas, seus próprios feriados, dias comemorativos, etc. E está em guerra contra o estado Brasileiro.

O estado Brasileiro, e seu povo, por sua vez, não reagem. Apenas assistem passivamente (bovinamente) aos ataques do estado beligerante.

Governadores Brasileiros, responsáveis pelas polícias estaduais, se dividem em duas categorias: comunistas e covardes (com a honrosa exceção de Yeda Crusius). Comunistas como Ana Julia Carepa ou Roberto Requião incentivam as ações do estado MST. Covardes, como José Serra ou Aécio Neves, não têm coragem de enfrentar o movimento com a energia necessária.

A igreja católica, que há muito trocou Jesus Cristo por karl marx, já se integrou ao MST. Aliás, a igreja católica é uma instituição tão cretina que possui duas faces distintas no mesmo corpo. Uma das faces é cristã, e se apresenta para os endinheirados dos jardins, da Vieira Souto, e para as famílias dos fazendeiros Brasil afora. É a face encarregada de angariar doações Brasil afora. A outra face, que usa a foice e o martelo no lugar da bíblia, está espalhada pelos rincões, encarregada de aplicar na revolução o dinheiro arrancado dos endinheirados.

O estado Brasileiro (o oficial), aparelhado pelo PT, transfere recursos para o MST, num movimento de lesa pátria - financiamento de um estado beligerante inimigo.

As forças armadas Brasileiras (pausa para rir) possuem como única preocupação o reajuste dos seus soldos. São ratos gordos que vivem nos quartéis, às custas dos contribuintes, enquanto os sem-terra agridem a pátria. Vivem para enriquecer os fabricantes de cintos, que fazem cintos cada vez maiores para dar conta das panças crescentes dos oficiais ociosos.

E vermes que somos, vamos cedendo território e propriedades ao MST.

No Brasil apenas uma voz vinha se erguendo contra o ataque do MST ao Brasil - a voz solitária do promotor gaúcho Gilberto Thums. Foi calado.

E fez-se um grande silêncio. O silêncio da vergonha.

Quebrado por gritos de "revolução", "revolução"... cada vez mais próximos.

Mundo livre?

Os Estados Unidos foram o país líder do chamado mundo livre, durante toda a duração da guerra fria. Nos salvaram de uma dominação comunista global.

Depois que o comunismo soviético ruiu de podre, os Estados Unidos continuaram na liderança do hemisfério ocidental, contra tiranias, contra ditaduras, contra fundamentalismos homicidas. Mantinham esta liderança mesmo enquanto alguns líderes europeus ocidentais caíam na tentação de achar poéticas algumas ditaduras do terceiro mundo.

Obrigado Estados Unidos.

Mas esta realidade acabou.

Os Americanos foram completamente dominados pela ditadura do politicamente correto (uma arma de destruição em massa mais eficiente que bomba atômica), e a partir daí, desta dominação, iniciaram o seu processo de ruína, que pode durar 10, 20, 100 anos, mas ocorrerá.

O pensamento livre americano, que o transformou na maior potência mundial, e no fiador do modelo ocidental de vida, morreu.

Um detalhe, quase banal, mostra bem como isto é verdade. No concurso de miss USA a favorita era a miss Califórnia (linda, de fato). Foi quando perguntaram para ele se era contra ou a favor do casamento gay.

Não sei que relevância a opinião dela teria para a questão....

Mas ela foi sincera. Falou mais ou menos isto: "me desculpem, mas a minha criação me ensinou que casamento é uma coisa entre homem e mulher".

Foi o que bastou, segundo a notícia, para enfurecer os jurados e tirar dela o título que era quase garantido.

Vejam só, ela não ofendeu ninguém, apensa manifestou a sua opinião quando perguntada.

E foi condenada por isto, por opinar. Condenada a perder o concurso.

O livre pensar morreu nos Estados Unidos.

E o mundo ocidental (nós fazemos parte dele) está à deriva.

terça-feira, 21 de abril de 2009

70% Roça

Não, este texto não tem nada a ver com o MST, nem com a invasão de propriedades rurais.

70% Roça é o nome de um restaurante rural fantástico em Angra dos Reis.

Escrevo para recomendar aos leitores do blog que passarem por Angra. É meio escondido. Mas perguntando, dá para achar.

Aparelharam o Discovery

Não tenho TV a cabo em casa. Por falta de interesse, de tempo, e para não dar mais dinheiro para empresa de comunicação.

No entanto, neste feriado estava fora de casa, e onde estava havia TV a cabo.

Era 2a feira, dia 20/4, mais ou menos 21h, e a TV estava ligada no Discovery Channel, que tem reputação de ter uma programação de qualidade.

Para minha surpresa, ou nem tanto, o programa era sobre Chico Mendes. Isto mesmo, Chico Mendes no Discovery Channel.

O programa mostrava a trajetória heróica de Chico Mendes, digna de Holywood.

A estrutura do programa era o mais perfeito maniqueísmo esquerdista doutrinante, a divisão estanque entre o bem e o mal.

O lado do bem era representado pelos seringueiros, por Chico Mendes, pelo "revolucionário" comunista que doutrinou Chico Mendes, pelos sindicalistas e, para não faltar, por Lula. Este grupo era super bonzinho, e todos viviam em função de ajudar o próximo e preservar a natureza. Comparado aos integrantes deste grupo, São Francisco de Assis seria malvado e egoísta.

O lado do mal era representado pelo governo militar (que abriu estradas na amazônia), por empresários, por fazendeiros, por patrões e pela palavra "lucro", falada algumas vezes ao longo do documentário. Os integrantes deste grupo eram tão malvados, mas tão malvados, que, comparado a eles, Hitler até que era bonzinho.

Aparelharam o Discovery.

E o aparelhamento atinge o seu objetivo, afinal as pessoas que assistem a programação deste canal estão atrás de conhecimento e informação. E acreditam no que assistem.

As pessoas que estavam comigo não eram esquerdistas. Pelo contrário. Mas seus olhos brilhavam durante o documentário, e ao final do programa estavam dispostos a sair caçando fazendeiros.

"Ôh Ana Juliaaaaa"

Imagens mostradas no Bom Dia Brasil de hoje, sobre confronto entre buchas de canhão do MST e seguranças de fazenda, são um retrato do caos que toma conta do Brasil.

O Pará, onde os confrontos ocorreram, está apenas mais adiantado neste processo de destruição social por estar sob o comando da governadora chavista Ana Julia Carepa.

Invasões de terra ocorrem a rodo. Reintegrações de posse expedidas pela justiça são ignoradas pela polícia (sob comando da governadora). Hoje uma autoridade do estado falou na televisão: desocupações de terras invadidadas devem ser realizadas com armas não letais, e a polícia não possui tais armas. Ou seja, é a senha para o pessoal do MST botar prá quebrar, que nada vai acontecer.

No Bom Dia Brasil Alexandre Garcia, que levou um cala boca da direção da Globo por estar pouco "à esquerda", fez um comentário que contrapôs direito de propriedade a função social.

É, chegamos a este ponto com a relativização do conceito de direito de propriedade.

Aliás, a expressão "função social da propriedade" é das mais cretinas da constituição Brasileira, representando bem o cinismo característico do nosso povo, que prefere sempre tangenciar os problemas, ao invés de enfrentá-los.

O que é função social da propriedade? Quem foi eleito para definir se uma propriedade cumpre, ou não, sua função social?

Tomemos como exemplo a minha casa. Segundo o registro de imóveis, é minha propriedade. Se perguntarem para mim qual a função social dela, responderei "servir de moradia para a minha família". Se fizerem a mesma pergunta para um morador da favela que tem ali perto, responderá que a função social seria abrigar a família dele. Se perguntar para o vereador do bairro, ele concordará com o favelado, afinal a família dele é mais numerosa que a minha, logo tem mais votos. Se perguntar para o dono da construtora, ele vai dizer que a função social é colocar a minha casa e a dos vizinhos no chão, e fazer um shopping. Se perguntar para o ecologista, dirá que a função social é por tudo no chão e fazer um parque. Se perguntar para a Funai, dirão que há 100.000.000.000.000.000 de anos aquilo foi terra indígena, logo a função social é ser devolvida aos índios.

Ou seja, a função social é qualquer coisa que qualquer um queira que seja. Portanto, a partir do momento que esta expressão foi escrita na constituição Brasileira, o direito de propriedade morreu.

Agora só nos resta aguardar que os movimentos sociais passem a questionar a função social das coberturas cariocas dos artistas e apresentadores da Globo.

sábado, 18 de abril de 2009

Tudo Azul

Hoje voei pela primeira vez pela Azul, a nova companhia aérea, que tem pela frente a missão quase impossível de quebrar o duopólio de Gol e Tam.

O preço da passagem pela Azul estava bem mais barato que o preço para o mesmo trecho nas duas outras companhias.

Os vôos partiram com pontualidade quase britânica.

O avião da Embraer é confortável, com duas fileiras de apenas dois assentos cada, sendo que os assentos são espaçosos. Sobre o Rio de Janeiro havia algumas pequenas nuvens, e quando o avião passava dentro destas nuvens parecia um touro bravo de tanto que pulava. Não sei se as nuvens eram "fortes", ou se o Embraer tem dificuldades em enfrentar nuvens. Só voando mais para saber...

O serviço de bordo é muito bom, se comparado às outras duas companhias, e com algo inédito - é à vontade, ou seja, o passageiro come e bebe enquanto quiser. Claro que no Brasil isto não vai funcionar. As pessoas aqui não podem ouvir as expressões "de graça" ou "à vontade". Fica todo mundo louco, e passam o vôo inteiro comendo e bebendo, mesmo que sem vontade, apenas para "aproveitar" a oportunidade. Acredito que logo a Azul vai ter que cortar este privilégio, e partir para a barra de cereal.

No trecho entre Campinas e Rio de Janeiro vim sentado na última fileira, acompanhando a conversa dos dois comissários (que não paravam de falar). O assunto? O tradicional entre "trabalhadores" Brasileiros - muito trabalho, pouca folga, salário baixo. Este é o Brasileiro. Provavelmente esses comissários estavam desempregados até poucos meses atrás, e agora já estão reclamando. Fosse uma linha aérea Chinesa, e a conversa seria diferente. Estariam discutindo sobre como trabalhar mais, em benefício do crescimento da China.

Na chegada ao Rio de Janeiro, faltava o desrespeito do poder público - uma solenidade da aeronáutica fechou o Santos Dumont, e nos obrigou a ficar 20 minutos voando em círculos sobre o aeroporto, até que as autoridades decidissem encerrar seus "afazeres".

Agora estou em Angra dos Reis, gastando meu dinheirinho antes que Lula leve embora, com o calote da dívida pública.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Calote vem aí

Quem deseja aplicar em reda fixa tem basicamente 4 opções:

- Caderneta de popuança;

- CDB - neste caso o seu dinheiro é emprestado ao banco e o risco é a possibilidade de quebra do banco;

- Fundos de renda fixa - neste caso seu dinheiro é aplicado em títulos da dívida do governo federal (majoritáriamente) e em alguns títulos de dívida de empresas privadas.

- Tesouro direto - nesta opção o investidor empresta seu dinheiro diretamente para o governo federal, sem passar pelos bancos.

Com o processo de queda na taxa de juros que remunera os títulos públicos, estes papéis começam a perder atratividade face a caderneta de poupança.

Então, o governo começa a falar em rever o critério de remuneração da poupança para torná-la, também, menos atrativa.

Só que muita gente pobre, quando tem alguma economia, coloca na poupança, então Lula não que mexer neste vespeiro, digo, neste eleitorado.

Então surge a solução mágica - mais uma divisão entre Brasileiros (já não bastam as divisões artificialmente criadas entre brnacos, não brancos, gays, etc.). Os pobres continuarão a ter a remuneração da poupança como ela é, mas classe média e ricos terão acesso a uma nova poupança, que não renderá quase nada.

Desta forma, pela via da rentabilidade, classe média e ricos passarão a ter o governo quase como única possibilidade de aplicação (fora os CDBs). Ou seja, figurativamente é como se fossem obrigados a continuar financiando a gastança de Lula como suas economias.

Lula, como é sabido, gasta sem parar. Cria despesas para o hoje e para o amanhã. E não para de endividar o estado Brasiliero.

Mais cedo ou mais tarde, isto vai estourar. e vai estourar onde? Na classe média e nos ricos.

Como?

Com um calote parcial ou total na dívidas pública, que transformará em pó as suas aplicações financeiras. Como a Argentina já fez.

E no Brasil de Lula, ou de seu sucessor, isto ainda vai ser "vendido" como um grande acontecimento - como uma redistribuição de renda.

Nasce um velho tempo

Hoje pela manhã Roseana Sarney será empossada Governadora do Maranhão.

Com isso, a família Sarney dá continuidade ao processo de dominação do estado, que iniciou lá pelos idos de 1966.

43 anos de dominação.

E hoje pela manhã, nasce um velho tempo.

Com ele, uma única certeza - o Maranhão continuará a ser o estado mais pobre do Brasil.

E o TSfE (Tribunal Superior de ficção Eleitoral) continua cumprindo sua missão - garantir que apenas o coronel Lula tenha o direito de comprar votos com programas sociais.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Tarso Genro, de novo

Lá vou eu de novo perder tempo com Tarso Genro, a autoridade que mais trabalha pela desconstrução do estado democrático de direito Brasileiro.

Hoje a imprensa perguntou o que Tarso achou das cenas de seguranças de ferrovia dando uns sopapos na turba no RJ (ver texto abaixo sobre isto): Tarso não teve dúvidas - "barbárie".

Dois meses atrás a mesma imprensa perguntou a Tarso o que ele achava das execuções realizadas pelo MST, 4 seguranças de fazenda executados em Pernambuco com tiros na nuca. Tarso não teve dúvidas: "os movimentos sociais estão tendo uma atuação mais enfática".

Tarso, falida é a nação que tolera um comunista como você no cargo de ministro da justiça.

O ser-humano

Como escrevi aqui na semana passada, a recepcionista da minha empresa foi violentada na 4a feira da semana passada, quando retornava para casa à noite, após o trabalho.

Todos, inclusive eu, imaginavam que iria ficar por isto, afinal, o Brasil é o país onde o crime compensa, a começar pela política.

Mas as coisas aconteceram de forma diferente do que imaginávamos - ontem um sujeito foi preso, acusado de estelionato. Quando o revistaram, encontraram o RG da nossa recpcionista na carteira dele. Chamada à delegacia, ela reconheceu o preso como aquele que havia cometido co crime contra ela. E já havia outra vítimas na lista do sujeito, parece que era um "serial".

Ela foi com a polícia até a casa do bandido, para tentar reaver todas as coisas que ele havia roubado após o estupro, inclusive suas roupas.

Na casa estava apenas a mulher do bandido. Estavam lá os objetos pessoais da minha recepcionista, e de outras vítimas.

Mas o fato que demonstra a que ponto o ser-humano conseguiu regredir é o seguinte: a esposa do bandido usava as roupas que ele roubava das suas vítimas de estupro.

Agora aguardamos que a justiça criminal funcione com a mesma energia que a justiça trabalhista possui contra os empresários, e que este bandido passe um bom tempo na cadeia.

Reinaldo também vê a destruição do Brasil em curso

Tenho escrito vários textos sobre o processo de destruição do país que Lula colocou em prática. Não uma destruição teórica, de um possível regime socilista no futuro, mas, sim, uma destruição real, matemática.

Esta destruição ocorre sob a tradicional passividade do povo Brasileiro, que ganharia facilmente o troféu de povo mais b...ndão do mundo, se existisse este campeonato.

Reinaldo Azevedo, em seu blog, foi ao ponto, e trasncrevo aqui o seu texto de hoje:

"Poucos estão se dando conta de que Lula prepara uma espécie de conspiração de nuvens negras para o seu sucessor. Que a equação vai estourar, disso não há dúvida. Mas há dois cenários para o estouro: a) com o PT no poder; b) sem o PT no poder. No primeiro caso, o partido e os sindicatos contêm as tropas; no segundo, eles as botam na rua.

Superávit e salário mínimo

Lula está preparando bombas fiscais que vão cobrar o seu preço. A diminuição do superávit, sob o pretexto de incentivar o crescimento, é uma delas — a conseqüência pode ser o aumento da relação dívida/PIB, o que, dizem, será compensado por uma economia mais robusta e pela possível redução dos juros. O governo federal precisa de mais dinheiro para enfrentar o custeio da máquina, não para investir. Lula está “dando” R$ 1 bilhão para os prefeitos, mas decide um reajuste de 9% do salário mínimo para 2010, mesmo com uma inflação de estimados 4% e um crescimento que pode ficar perto de zero — nas contas do governo, será de 2%. O salário mínimo não tem grande impacto nas empresas privadas. As maiores vítimas de sua elevação muito acima da inflação — e do crescimento da economia — são justamente as Prefeituras, que estão de pires na mão.

Casa própria e calote

O tal programa de construção de um milhão de casas próprias — que, evidentemente, não serão construídas até o fim do mandato — já trazem no bojo do próprio programa o estímulo ao calote. Nunca antes nestepaiz se viu coisa parecida. Não! Quem faz isso não ajuda os pobres. Antes, cria dificuldades óbvias para as contas públicas. As bombas-relógio estão sendo ligadas. Os petistas — e, justiça se faça, boa parte das oposições caiu no truque — defendem agora o fim da DRU (Desvinculação de Receitas da União), que dá ao Executivo a liberdade de dispor de 20% do que arrecada com os principais tributos. Em recente artigo na Folha, Fernando Haddad, ministro da Educação, dividiu o mundo entre os “conservadores”, que querem manter a DRU, e os "progressistas", que querem o seu fim — o que liberaria mais verbas para a Educação. Pois bem: tudo iria muito bem se os petistas não estivessem empenhados em acabar com a DRU A PARTIR DE 2011. Lula terá tido, então, oito anos — cinco deles de elevada prosperidade — para pôr fim ao dispositivo. Mas vai jogar a conta no colo do sucessor.

Correção da poupança

As malandragens começam a descer aos detalhes. Chegou ao Supremo a ação que pede o ressarcimento de supostos expurgos aplicados à poupança em razão de planos econômicos adotados no país entre 1986 e 1991. Valor do espeto? Quase R$ 300 bilhões. O ministro Ricardo Lewandowski, ao negar uma liminar da Confederação Nacional do Sistema Financeiro, argumentou que "os elevados rendimentos proporcionaram a constituição de patrimônio suficientemente sólido para garantir o adimplemento de suas obrigações com os correntistas e poupadores". Imaginem só... Economia é fluxo, né?, não a caixa forte do Tio Patinhas, onde se vão depositando moedas de ouro. Ora, qual é a instituição que concentra a maior parte da poupança? Sim, a Caixa Econômica Federal. Se esse troço prospera, a conta acabará caindo no... colo do sucessor de Lula. Pois este blog informa: o governo parou de se mexer. Não está movendo uma palha contra a possibilidade de um rombo gigantesco nas contas.

Fator previdenciário

Não fica por aí. O governo passou agora a defender o fim do fator previdenciário, o que elevará brutalmente os gastos com aposentadoria. Quanto? Os petistas não sabem. Henrique Fontana (PT-RS), líder do governo na Câmara, tem uma idéia de onde sairão os recursos: de “novos métodos de arrecadação”. Quais? Isso ele não sabe. O sucessor de Lula que se vire. O Apedeuta preferiu não mover uma palha para extinguir o tal fator, criado no governo FHC para impedir as aposentadorias precoces, nos seus dois mandatos. O PT está doidinho para, digamos, esquentar esse debate agora, em ano pré-eleitoral. E é provável que parlamentares da própria oposição não queriam “queimar o filme” com os aposentados.Lula está preparando rigorosa e meticulosamente a sua herança maldita num cenário externo que, obviamente, será bem mais hostil. E então os brasileiros se lembrarão daqueles tempos benditos... Sua sucessor pode ser a “companheira” Dilma Rousseff? Pode, sim. Estou entre aqueles que acham que as chances de isso acontecer não são pequenas. Ora, o PT tem larga experiência em soltar seus tontos-maCUTs contra adversários e em recolhê-los quando um aliado está no poder. FHC sabe disso. O próprio Lula sabe disso."

Eu 2 X 0 Lula

Inicialmente, consegui algo que parecia impossível - atingi 100 textos antes de Lula atingir 100% de popularidade. Ficou 1 X 0 para mim.

Agora, outra conquista histórica - este breve comentário é o texto número 200. Ou seja, atingi 200 textos antes de Lula atingir 200% de popularidade. Não foi fácil. 2 X 0 para mim.

Agora parto em busca do texto número 300.

Obrigado leitores do blog.

"O Brasil está chocado"

Hoje pela manhã eu tomava café na cozinha. Ao fundo o som da televisão.

Começa o Bom Dia Brasil: "Cenas de barbárie no Rio de Janeiro". A frase "O Brasil está chocado" foi repetida 5 ou 6 vezes em poucos segundos. (a Globo deve ter um "chocômetro", ligado por chip e satélite a todos os Brasileiros, para saber instantâneamente o estado de espírito de toda a população).

Nas últimas duas décadas temos assistido a cenas de barbárie no Rio de Janeiro. Só para citar um exemplo recente, há 2 anos atrás um menino de 4 anos (João Élio) foi dilacerado enquanto era arrastado pelas ruas da cidade. Em nenhuma das notícias anteriores, por mais bárbaros que fossem os fatos, percebi tanta indignação nos apresentadores dos jornais da Globo.

Então, me preparei para assistir a uma coisa tão aterradora, sem precedentes na história da humanidade. Abandonei o café e corri para a frente da televisão.

A matéria entrou no ar. Nela, seguranças de uma empresa de trens do Rio desferiam alguns socos e pontapés na turba.

Sem dúvida, uma imagem de ausência de civilização. Mas muito mais leve que outras imagens que assistimos nos últimos anos. Aliás, faz tempo que a civilização deixou de existir em alguns locais do Rio. Assim como a civilização está em processo de extinção em todo o Brasil. E a Globo, como emissora líder de audiência, lidera o processo de desconstrução social, pois há mais de 40 anos sua programação ataca os valores da sociedade.

Se eu fosse esquerdista, com suas teorias loucas, diria que a mão que batia na turba não era a mão do segurança, mas a mão da Rede Globo.

Mas voltemos ao caso - o que teria deixado tão chocados os apresentadores da Rede Globo? Há 2 meses integrantes do MST executaram com tiros na nuca 4 seguranças de uma fazenda em Pernambuco. e ninguém na Globo ficou chocado com isto.

Foi quando entendi. A indgnação ocorre porquê quem batia eram seguranças de uma empresa, e empresa é uma categoria demonizada pelo pensamento esquerdista dominante. para os esquerdistas, a empresa está na raíz de todos os males da sociedade.

Então os jornalistas da Rede Globo, esquerdistas e/ou servis ao PT, capturam um fato e colocam nele uma dimensão muito maior do que efetivamente tem, para que fique gravado no subconsciente das pessoas.

Para que todos reajam automaticamente com ódio toda a vez que ouvirem a palavra "empresa".

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Matrix

Hoje, para conseguir chegar ao escritório, gastei mais de uma hora para percorrer poucas quadras do centro, em virtude de uma manifestação de funcionários públicos municipais. A pauta da manifestação, a de sempre - mais salário, mais benefícios, mais direitos, menos trabalho, digo, mais funcionários.

A Prefeitura fica bem longe do meu escritório, mas eles vieram fazer sua manifestação aqui para chamar a atenção, afinal, aqui no centro há mais gente para ter seus ouvidos emporcalhados com tanta baboseira.

Pessoas como eu, que tentavam chegar aos seus locais de trabalho, que se danem. Se perderam compromissos, reuniões, negócios, consultas, etc., que se danem. Afinal, estamos do lado da população que trabalha, gera empregos e paga impostos, ou seja, não contamos. Somos cidadãos de 2a classe.

Cidadãos de 1a classe no Brasil são apenas as seguintes categorias:

- Ociosos, que vivem de programas sociais do governo, e votam no governo;

- Sindicalistas, ongueiros, petistas, baderneiros, integrantes de movimentos sociais, vândalos;

- Funcionários públicos, que vivem às custas do trabalho da sociedade, com o propósito exclusivo de atrapalhar o trabalho das pessoas e o funcionamento da sociedade.

Aqueles que ficam do outro lado, os que trabalham para pagar a festa do pessoal aí de cima, são de segunda classe, ou nem isto. Nós que trabalhamos somos como os humanos do filme Matrix, só somos mantidos vivos para sustentar o sistema, e enquanto sustentamos o sistema.

Um bobo com doutorado

O Bom Dia Brasil de hoje entrevistou um bobo com Doutorado. Da UNB.

O referido bobo seria especialista em segurança do trânsito, e o assunto era a grande quantidade de mortes entre motoqueiros.

O bobo não teve dúvida ao diagnosticar a causa do problema - as empresas, que exigem que suas entregas por moto-boy sejam feitas em velocidades que colocam em risco a vida dos motoqueiros.

Como sempre, as empresas são culpadas de tudo no Brasil.

Não me supreende um raciocínio desses vindo de alguém da UNB, que é um templo do pensamento esquerdista imbecilizante.

O referido bobo com doutorado não sabe, ou não quer saber, que os próprios motoqueiros colocam suas próprias vidas em risco ao tentar fazer o maior número de viagens por dia, para ganhar mais.

Parece que o bobo também não sabe que o capitalismo, e as empresas, já existiam há 20 anos atrás, quando surgiu a profissão de moto-boy. Ou seja, as empresas não precisam do serviço de moto-boy para existirem, mas os trabalhadores neste serviço precisam das empresas para terem a sua profissão.

Transferência de renda

Lula sempre se gaba de seus programas de transferência de renda, e, às vezes, chega a dizer que o governo precisa de mais impostos, para fazer mais transferências de renda.

Assisto pouca televisão, mas segunda-feira assisti ao filme Se Eu Fosse Você, na Globo. Observei que em todos os intervalos comerciais havia pelo menos uma propaganda do governo federal.

Sem dúvida, este é um dos maiores programas de transferência de renda já colocados em prática no mundo - a transferência de um pedaço da renda de todos (impostos) para o bolso dos magnatas donos das empresas de mídia. Para que falem bem de Lula.

Então, quando um Brasileiro pobre compra, com sacrifício, a comida dos seus filhos, ali, dentro da comida, tem um pedaço que é imposto. Uma parte deste pedaço acabará no bolso da família Marinho, e de outras, via propaganda estatal.

Isto que é transferência de renda...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Tribunais de exceção

A caminho de se transformar em uma ditadura (mesmo que com eleições), o Brasil investe na formação de tribunais de exceção, típicos de regimes ditatoriais.

Escrevi ontem sobre os tribunais ideológicos e raciais que já estão em pleno funcionamento nas universidades federais.

Hoje soube que se estuda a criação de mais um tribunal de exceção - os procons. As decisões dos procons passariam a ter força de sentença judicial, e não poderiam mais ser questionadas em juízo. Assim mesmo, sem porder jurisidicional, sem devido processo legal, sem nada.

Conhecendo o nível de pensamento esquerdista que contamina boa parte dos funcionários públicos no Brasil, não tenho dúvida que uma vez que os procons adquiram este poder, irão se transformar em tribunais de justiçamento de empresários.

Assim como a Justiça Trabalhista, travestida de poder judiciário, já atua na prática como um tribunal de justiçamento de empresários.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tribunais universitários

Reinaldo Azevedo escreveu hoje sobre o absurdo caso em que uma universitária da UFSM do RS, que havia entrado na universidade pelo regime de cotas, foi julgada por um tribunal racial da universidade, considerada "pouco preta", e teve sua matrícula cancelada.

Reinaldo escreveu com maestria sobre o absurdo do regime de cotas, e como isto está sendo usado para dividir o Brasil. E como o absurdo tribunal racial é um monstrengo parido por este regime de segregação odioso.

O Brasil caminha para um apartheid ao contrário, contra brancos. A diferença é que enquanto vigorou o apartheid na África do Sul, a população negra sempre foi contra, e lutou pelos seus direitos. Aqui no Brasil a implantação do nosso apartheid ocorre sob aplauso eufórico dos brancos.

Mas escrevo este breve texto para falar dos verdadeiros tribunais que estão sendo criados nas universidades federais, como o tribunal racial citado acima. Tribunais esses que decidem, por critérios ideológicos, quem vai ter acessos a seus cursos, e quem vai ficar de fora.

Narro o caso que ocorreu recentemente com um amigo meu:

Formado e pró-graduado nas melhores instituições do país resolveu, depois de 20 anos de carreira no mercado, cursar um mestrado, para poder se tornar professor universitário, e transmitir aos alunos um pouco do que aprendeu ao longo de suas duas décadas de prática profissional.

O único mestrado oferecido na sua cidade, na sua área de atuação, era o mestrado de uma universidade federal. Não viu problema nisso, e se matriculou no processo.

Fez todas as provas, em duas etapas, e tirou primeiro lugar em ambas.

A etapa final era a chamada "entrevista". Mal sabia meu amigo que se tratava, na verdade, de um tribunal ideológico. Foi todo feliz para a tal entrevista, achando que iria discutir a matéria, a profissão, o projeto de pesquisa, enfim, seria uma conversa agradável. Doce ilusão.

Assim que adentrou na sala de entrevista, começou a ser massacrado pelos 3 professores, que já tinham em mãos seu currículo. Foi tratado como um doente contagioso, como alguém que não merece nada além de desprezo. Quando os professores se referiam aos clientes multinacionais do meu amigo, falavam com nojo.

Resultado - meu amigo foi eliminado do processo e, ao final, ainda recebeu um recado - não adianta tentar de novo, pois aqueles professores irão eliminá-lo todas as vezes que tentar.

Só depois disso meu amigo entendeu que na verdade havia sido julgado e condenado por um tribunal ideológico. Seus 20 anos de serviços prestados ao mercado impediam que ele entrasse na universidade, e pudésse contaminar os "puros".

E os "puros" são os professores de carreira da referida universidade, que nunca trabalharam na sua profissão, que só conhecem de ler em livros, e que passam a vida a enganar os alunos, e disfarçar ideologia esquerdista de conteúdo programático.

Irão formar alunos que sairão dos bancos escolares sem saber nada, e que irão ser transformados em profissionais pelo tão odiado mercado.

"Entre na justiça", disseram a meu amigo. Leitores escreveram o mesmo no blog do Reinaldo.

Para quê?

Meu amigo contratou um grande advogado administrativista e, de fato, entrou contra a universidade federal. Somente para descobrir que o corporativismo existente hoje não é apenas dentro de um determinado órgão público, mas é matricial, entrelaçando diversos órgãos públicos. Desta forma, descobriu que a justiça FEDERAL não decide contra uma universidade FEDERAL.

E o direito?

O que?

domingo, 12 de abril de 2009

Se a moda pega por aqui...

"Stalin era agora tão onipotente que, quando errava a pronúncia de uma palavra no pódio, todos os que discursavam depois dele repetiam seu erro."

Pág. 337 do livro A Corte do Czar Vermelho.

Visão

"Hipoteticamente, ponha-se na presidência de um país qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e grande homem, e de que tudo quanto faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em sábio, um louco em gênio, um primário em estadista. E, quem sabe, um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, se transformasse num monstro perigoso. Enquanto esse monstro é dirigido e explorado apenas pela lisonja, bajulado pela corte, a nação sofre prejuízos de monta, é bem verdade que apenas materiais em sua maioria. Quando, porém, os que o rodeiam e seus assessores formam um bando refece de demônios, nesse momento a nação passa a correr os mais sérios perigos."

General Mourão Filho, nas págs. 54 e 55 do livro Mourão, o General do Pijama Vermelho.

"A continuação, certamente veremos a forma de governo presidencialista apresentando uma tentativa de desvio da Revolução, porque, mais cedo ou mais tarde, o eleitorado, incapaz de fazer um milagre, tangido pela política profissional, elegerá um presidente medíocre ou mau, e o processo continuará, até que a nação atinja de novo o clima político e social insuportável, que conduzirá dialeticamente a outra revolução, ou à continuação da que será feita por mim."

Pág. 57 do mesmo livro.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Presente perpétuo

Desde que o PT se instalou no poder, estabeleceu-se no Brasil o "presente perpétuo", o que significa que a memória da média da população alcança no máximo o que aconteceu ..... hoje.

Por isso, ninguém lembra do escândalo de ontem, por pior que tenha sido.

Ninguém entende e usa tão bem o presente perpétuo quanto Lula. Daí sua infinita cara de pau, pois sabe que pode distorcer o passado a seu bel prazer, já que ninguém lembra de nada mesmo.

Cito abaixo 2 casos singelos de presente perpétuo na vida das pessoas:

Caso 1:

Corto o cabelo com o mesmo cabelereiro há vários anos. Tinha marcado horário para sábado passado, às 13:30h. Quando chegeui no salão, ele veio falr comigo todo constrangido: "puxa, houve uma confusão aqui e marcaram duas pessoas para o mesmo horário, e o outro chegou antes. Me desculpe. Você pode esperar?". Respondi - não posso, mas volto no próximo sábado. Quando deixei o salão ele foi atrás de mim no corredor: "me desculpe, me desculpe".

Ontem liguei para marcar de novo, para o próximo sábado, no mesmo horário:

Cabelereiro: alô.
Eu: estou ligando para marcar um corte sábado, ás 13:30h.
Cabelereiro: em nome de quem?
Eu: fulano. (falei o meu nome, mas aqui no blog sou anônimo)
Cabelereiro: que fulano?
Eu: aquele que você não conseguiu atender no sábado passado porquê marcou outra pessoa no mesmo horário.
Cabelereiro: o que?
Eu: sim, não lembra? Estive aí no sábado, você informou que havia dois para o mesmo horário, e que iria atender primeiro o outro, que havia chegado primeiro. Eu disse que voltaria no próximo sábado.
Cabelereiro: não lembro de nada disso, mas se realmente foi assim, agradeço que você continue cortando comigo...

Caso 2:

No estacionamento onde deixo o carro, havia um corsa preto tão mal estacionado que ocupou quase 3 vagas. Vi o corsa ali um dia, chamou a atenção. No outro dia, de novo. No outro, de novo. Aí comecei a conversar com o rapaz que cuida do estacionamento sobre o caso. Ele falou: "este corsa está aí desse jeito há vários dias, ninguém sabe quem deixou este carro aí". O tal corsa ficou lá no mesmo lugar por umas duas semanas, e todo dia eu falava com o rapaz sobre ele, e o transtorno que estava causando no estacionamento.

Ontem observei que o corsa havia desaparecido de lá, finalmente. Aí travou-se o seguinte diálogo:

Eu: finalmente tiraram o corsa daí?
Rapaz: ahn?

Vai que é tua Lula.

Somos piores

Como escrevi, a funcionária que atende a recepção do meu escritório foi violentada, agredida e roubada na noite de 4a feira, quando retornava para casa.

Outra funcionária minha já havia sido violentada, cerca de dois anos atrás.

Deu no jornal aqui da cidade que um idoso foi assaltado por dois jovens, que não se contentaram apenas em roubar, mas violentaram o senhor de idade.

É o progresso, é a modernidade, é o "fora caretice", é a humanidade retornando à barbárie.

Escrevi aqui ontem que estamos virando bichos.

Um leitor me corrigiu - bichos não agem assim.

É verdade, somos piores.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Coisas do mundo moderno

O Banco Itaú gasta milhões de reais em propaganda para informar ao público que o Itaú é "o banco do crédito consciente". Por outro lado, enche as ruas dos centros das capitais com funcionários da sua financeira Taií, para caçar gente na rua, e convencê-las a fazer empréstimos. Os tais funcionários ganham em cima dos patos, digo, dos clientes captados.

O provedor Terra muitas vezes apresenta problemas que deixa seus usuários sem acesso à internet ou a e mails, por minutos ou por horas. Os usuários nunca recebem um e mail do Terra com pedido de desculpas pelos transtornos, ou com explicação do problema ocorrido e das providências tomadas. Por outro lado, os usuários recebem frequentemente e mails propagandísticos, com títulos como "O Terra vai ficar muito melhor", ou "Seus e mails ficarão muito melhores". Bom, recebem quando o e mail tá funcionando...

E segue o baile.

A Globo tá surpresa com o que?

Hoje pela manhã assistia ao Bom Dia Brasil da TelePT (Rede Globo). Nele, uma reportagem sobre o vandalismo. Os apresentadores com os semblantes pesados, preocupados. Interessante que minutos depois entram as matérias sobre futebol e instantaneamente o semblante é de alegria. São apresentadores ou atores?

Mas vamos ao que interessa - o vandalismo que assola a sociedade. A Globo está surpresa com o que?

Acredito e defendo que vivemos um processo de desconstrução social (não só no Brasil). Os modernos, com a mídia na liderença, vêm nos últimos 40 anos atacando e desconstruindo todos os valores que permitiram a construção da sociedade. Família, religião, amigos (amizades verdadeiras), princípios, respeito ao próximo, honestidade, etc.

Para os modernos e para a televisão, tudo é caretísse. Não se deve respeitar os pais caretas, não se deve respeito ao padre, não se deve respeito ao professor, ao policial. Todos podem tudo, em nome da modernidade, do progresso.

A cada dia que passa as pessoas são mais vazias e infelizes, com a falsa sensação de que nunca foram tão felizes. Somos vazios de valores, de valores verdadeiros. Não temos amigos, temos apenas realações de interesses, travestidas de amizades. Não temos mais convívio familiar, é cada um por si, e quando as famílias se reúnem é só para avaliar pela aparêncial qua parente está "podendo" mais.

Nossas vidas pobres se limitam a shopping e consumo, e isto ajuda na criação da sociedade apática em que vivemos - Lula e o PT podem destruir o Brasil, desde que não destruam os shoppings.

Nos transformamos naquele coelho, que corre atrás da cenoura a vida inteira, sem alcançar, pois a cda passo que dá a cenoura fica um passo mais distante.

Estamos sempre atrás de "curtições", para termos a falsa sensação de felicidade. E curtição não é o que gostamos na essência, mas aquilo que e televisão nos diz que temos que gostar para estarmos "inseridos".

Nos deprimimos, enriquecemos o fabricante de Prozac.

Nossas vidas pessoais de esfacelam, e trocamos companheiros mais rapidamente do que trocamos de roupa.

Crianças são "educadas" neste contexto, garantindo apenas que quando chegar a vez deles a situação vai ser pior ainda.

Essa gente toda - os modernos, a mídia - só não entendem que o conjunto de valores e regras que eles tanto se esforçaram para destruir era justamente o cimento social que nos permitiu sair da barbárie e entrar na civilização.

Desprovidos de valores, de princípios, de regras, deixamos a civilização e retornamos ao nosso estado primordial, selvagem. Não é progresso, é retrocesso. E como selvagens, saímos por aí a vandalizar as cidades, agredir as pessoas, matar.

Voltamos a ser bichos, transformamos as cidades em selvas de concreto.

E hoje chego ao meu escritório e recebo a notícia que minha recepcionista de 21 anos foi violentada e agredida ontem à noite, quando retornava para casa após o dia de trabalho. Está em estado de choque.

A sociedade?

Segue seu "progresso", Rede Globo à frente.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A destruição do Brasil continua

O governo federal trabalha com afinco em sua missão principal - destruir o Brasil.

Isto é feito dia a dia, com palavras ou com ações, tijolo a tijolo.

Sob o aplauso ensurdecedor de quase todos que têm voz no país.

A principal bomba de implosão de efeito retardado que o governo está construindo é na esfera do gasto público. Esta é uma bomba que não poderá ser desativada por futuros governantes, pois a legislação amarra. então é uma bomba que Lula arma, com a certeza que irá explodir no futuro. é só esperar.

Ontem foi aprovada uma MP na câmara sobre novas alíquotas de imposto de renda pessoa física. Lá no meio do texto, completamente fora de contexto, uma inocente artigo foi aprovado - um artigo que acaba com a lei de responsabilidade fiscal, permitindo que municípios e estados inadimplentes continuem a receber verbas federais. Escândalo na imprensa? Não. Povo nas ruas? Só contra Yeda Crusius.

Conversei ontem com especialistas no setor de energia, que informaram que o aumento da capacidade de geração de energia, nas poucas obras do emPACado que estão andando, são de energia gerada a óleo e a carvão - caras e poluentes. Um retrocesso. Escândalo na imprensa? Nada. Passeata dos ecologistas de araque? Nada. Povo nas ruas? Só contra Yeda Crusius.

Leio hoje que governo federal vai recriar a Telebrás. Se tem uma área no Brasil em que aparentemente não há problema de operação e carência de investimentos, esta área é a comunicação. Só em celulares, já há mais de 150 milhões em funcionamento. Telebrás prá que, depois de mais de 10 anos que conseguimos nos livrar do monstro? Ora, para encher de companheiro, gastar em propaganda, fazer compra superfaturada, etc.

Um povo ignorante e apático como Brasileiro de fato não merece um país com esta extensão territorial, e com esta quantidade de recursos naturais. Este povo é indigno. Mas isto se resolverá mais cedo ou mais tarde, assim que os Chineses concluirem que mais espaço físico é uma condição essencial à sobrevivência do seu povo.

Propaganda subliminar

O Bom Dia Brasil de hoje foi um ótimo exemplo de como a TV Globo atua como braço midiático do PT, e de desconstrução de seus adversários.

Na primeira intervenção de Alexandre Garcia ele comentou sobre a nova lei de restrição ao fumo de São Paulo, observando que já existe uma lei federal de restrição ao fumo de 1996. Ou seja, a lei de SP seria apenas repetitiva. Disse Alexandre Garcia: "Em 1996 a lei foi aprovada pelo congresso nacional, e sancionada pelo presidente." Ponto. A oceânica ignorância do respeitável público deve ter automaticamente completado a frase: "presidente Lula". Na verdade, em 1996 o presidente era Fernando Henrique, mas como a aprovação de uma lei de restrição ao fumo poderia soar como simpático para ele, porquê a maioria da população não fuma, seu nome não é falado.

Na segunda intervenção, Alexandre atacou o senado federal, e seus desmandos, e fez uma rápida lista dos últimos escândalos, incluindo: "a filha do presidente Fernando Henrique, que é assessora de senador e não aparece para trabalhar". Pronto, se a notícia é depreciativa, dê nome aos bois, ou ao boi, no caso, Fernando Henrique. Para ficar no mesmo nível da sua primeira intervenção, poderia ter dito "filha de ex-presidente, que é assessora e não aparece para trabalhar".

Na mesma edição de um mesmo programa, com o mesmo comentarista, o nome de Fernando Henrique é subtraído de uma notícia que poderia ser positiva, e citado numa notícia negativa.

É a Rede Globo, mais servil e vendida do que nunca.

Nós, conservadores, fazemos hoje o papel que as esquerdas faziam nos anos 70 e 80, quando a Globo era servil e vendida para o outro lado.

A isenção do jornalismo da Globo é de um lado só - por coincidência, sempre do lado do dono da chave do cofre no momento.

terça-feira, 7 de abril de 2009

A repartição pública

- Uma longa fila de gente esperando para ser atendida, como cordeirinhos aguardando o abate. Gente com cara de povo sofrido, muitos estão na fila desde a noite anterior.

- Do outro lado do balcão, funcionários públicos bem remunerados, mas mal vestidos, mal penteados, mal amados, conversam entre si, tomam café, jogam paciência e navegam na internet.
- De vez em quando um dos sofridos é chamado por um dos bem remunerados. O sofrido é recebido com cara de tédio. O bem remunerado deixa claro com a expressão facial que muitas coisas importantes dependem dele, mas que ele está desperdiçando o seu tempo precioso com o sofrido. Ou seja, o sofrido, que paga a conta, é o estorvo do bem remunerado.

- O bem remunerado revisa com cara de nojo a papelada trazida pelo sofrido e, ao final, o resultado é sempre o mesmo – faltou um carimbo, faltou uma autenticação, faltou uma certidão. A papelada é devolvida ao sofrido, com instruções para que obtenha o que está faltando, e retorne numa outra madrugada para a fila.

- O sofrido tenta argumentar, contar a sua situação, o seu sofrimento, o seu desespero. Não adianta, diz o bem remunerado – “lei é lei”.

- O sangue do sofrido começa a ferver nas veias, mas nesse instante ele observa um cartaz afixado na parede das repartições públicas, que lista as penalidades para agressões físicas ou verbais ao “servidor público”. Com medo de ir preso, o sofrido engole em seco, e segue adiante.

- O bem remunerado levanta e vai pegar outro café, porquê o dele já esfriou.

E o Brasil anda para trás.

É nossa

Vendo a notícia sobre a atuação do irmão de Franklin Martins na tentativa de desviar 1,3 bilhão da Petrobrás, consigo entender porquê os esquerdistas enchem a boca para dizer "a Petrobrás é nossa".

Entendo também os motivos que levam à pichação de muros com a frase: "a Vale é do povo, plebiscito pela reestatização".

Talvez nenhum outro povo no mundo mereça tanto o governo que tem, quanto o povo Brasileiro.

O respeitável público

O respeitável público é de chorar.

Tomemos o caso da Rede Globo. Como maior rede de televisão do Brasil, tem também a maior cobertura e o maior impacto jornalísticos.

Seus programas jornalísticos raramente agregam alguma coisa. Na maior parte, são servis ao PT. Quando tentam ser independentes, conseguem se no máximo mornos.

Mas o respeitável público continua dando audiência.

Se tem audiência, por quê a emissora procuraria melhorar? Por quê deixar de ser servil ao PT?

Vamos a um caso escabroso - a Rede Globo manteve durante anos o Sr. Franklin Martins como seu principal analista político. Ao apresentar as opiniões de Franklin, tratava como se fosse algo isento.

Hoje sabemos que Franklin sempre foi ligado ideologicamente ao petismo, só que era mais últi ao partido se fazendo de isento na Globo. Quando a Globo finalmente o dispensou, Lula arrumou o emprego de ministro da propaganda. a máscara finalmente caiu.

Então, aqueles que assistiram os noticiários da Rede Globo ao longo de anos foram enganados - recebiam ideologia partidária sob a forma de comentários isentos.

A Globo perdeu alguma audiência em função disso?

Nada. O respeitável público nem entendeu o que aconteceu.

Então, mudar prá quê?

Pesquisa comprova

Não é só Cristovam Buarque que é um bobo. Somos uma sociedade do bobos, vivendo em torno de bobagens.

Acabo de receber um artigo por e mail: "pesquisa comprova que trabalho noturno faz mal à saúde".

Ora, se tem uma coisa para a qual pesquisa não serve é para comprovar algo.

Isto porquê daqui a algum tempo, sai uma outra pesquisa comprovando exatamente o contrário.

Chocolate era considerado saudável, e as crianças eram incentivadas a comer. Aí veio uma pesquisa e "comprovou" que a ingestão diária de chocolate fazia bem ao coração. Ontem ouvi na televisão que um pequeno pedaço de chocolate já contém parcela significativa da gordura e do açucar que o organismo deve receber numa semana.

Ninguém sabe nada. É como as pesquisas econômicas - numa o Brasil vai crescer, na outra vai encolher, em outra vai estagnar.

Ninguém sabe nada.

Mas as pesquisas continuam e continuarão a fazer as manchetes, contando com a ignorância e a memória curta do respeitável público.

É só um bobo

Um dos defeitos do sistema democrático é que o povo só pode votar naqueles que são previamente indicados pelos partidos. Não tenho a menor idéia de como este problema pode ser resolvido, mas é uma limitação ao exercício da minha cidadania. As pessoas que estão nos partidos, e que participam da escolha dos candidatos, são mais cidadãs que nós, que não estamos lá.

Se eu quiser votar no meu vizinho para presidente, por achar que é a melhor pessoa do mundo, não poderei. Terei que escolher entre Serra ou Dilma.

Quase sempre a qualidade dos candidatos que os partidos nos oferecem é a pior possível. No primeiro turno de 2006, vivia este dilema - votar em quem?

Acabei optando por votar em Cristovam Buarque para a presidência, por sua ênfase na área da educação.

Ontem ouvi Cristovam falar uma besteira tão grande, mas tão grande, que nem Lula tever coragem de falar isto até hoje - um plebiscito popular para fechar o congresso.

Nada como um dia depois do outro para a gente conhecer as pessoas. Imagino que Cristovam não queira, de fato, fechar o Congresso, mas ao fazer sua afirmação ontem demonstrou que é apenas um bobo.

Pena que não dá para ir o TRE pedir para retirar meu voto em Cristovam.

Escória

Hoje pela manhã ouvi uma afirmação corajosa de um cientista político da PUC SP, em entrevista para a CBN (não recordo o nome). Segundo ele o sistema eleitoral Brasileiro leva para os cargos públicos a "escória da sociedade".

E a coisa chegou num grau tão profundo de desagregação que os políticos sequer demonstram indignação ao serem chamados de "escória da sociedade".

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Tarso, este corpo não te pertence

Estão dizendo por aí que Tarso Genro iria para o STF, ao invés de disputar o governo gaúcho (que sorte para o Rio Grande do Sul).

Mas como pode alguém que trabalha pela desconstrução do estado democrático de direito ir ocupar uma cadeira no STF? No colegiado que tem a função de defender o estado democrático de direito?

Tarso no STF, é como colocar o cupim para morar no alicerce de madeira (aquele que sustenta a casa toda).

Apesar de Tarso ser Trotskista, sua presença no STF já me faz imaginar o pior do Stalinismo: "nossos tribunais não seguem as leis, nossos tribunais fazem as leis".

A divisão do Brasil

Mais uma conquista de Lula - quero ver manchete na Falha amanhã.

O esquerdismo lavou o cérebro de boa parte dos Brasileiros, levando a um processo de fanatismo que gera uma completa incapacidade de percepção da realidade, e uma completa impermeabilidade a argumentos.

Os "cérebros lavados" estão em todos os lugares, incluindo nossas famílias e nossos círculos de amizade.

Os que ainda não tiveram seus cérebros lavados tem dois caminhos a seguir: a) adotar a tolerância para com o discurso esquerdista do parente/amigo, ou b) romper a relação.

Em muitos casos, acontece o "b".

É Lula dividindo o país e aniquilando os laços de família.

Outro dia soube de uma festa no interior do RS, onde a filha (com seus 40 e poucos), após ouvir o pai fazer uma crítica ao governo, saltou da cadeira espumando ódio e aos berros dizia algo como: "eu não vim de Porto Alegre até aqui para ouvir o "meu" presidente ser criticado. Ainda mais por você, seu velho pançudo, fracassado", e foi daí prá baixo.

O pai em questão decidiu seguir o caminho da tolerância, e encerrar o assunto.

Tivésse situação semelhante ocorrido comigo, e as relações estariam encerradas a partir deste momento.

domingo, 5 de abril de 2009

Curso de jornalismo

Curso moderno de jornalismo - o que os estudantes aprendem nas faculdades:

- No primeiro dia aprendem o hino do curso: Êi, Êi, Êi, Lula é nosso rei;

- No segundo dia aprendem que Lula é mais bonito que Brad Pitt;

- No terceiro dia aprendem que Lula é mais inteligente que Einstein;

- No quarto dia aprendem que Lula é mais culto que Rui Barbosa;

- Na segunda semana estudam como Lula criou o mundo em 6 dias, e tomou uma caipira no sétimo;

- A partir daí passam a estudar a evolução do pensamento de Lula, a partir do pensamento grego, incluindo a influência de Lula sobre Platão e Aristóteles.

- Depois estudam a influência de Lula no desenvolvimento técnológico da humanidade, partindo do momento em que Lula descobriu o fogo, e passando pelo momento em que Lula transformou-se no primeiro homem a pisar na Lua.

- Ao final do curso aprendem que o dono do cofre é Franklin Martins, ou seja, se quiserem ganhar dinheiro, é bom voltar ao ponto um e estudar tudo de novo...

- Na conclusão, o juramento: "Juro servir a Lula e ao PT, mesmo que para isso tenha que sacrificar a verdade. Se não for de coração, que seja pela verba de propaganda estatal."

Apodrecimento moral do Brasil

Final dos anos 90, ocorria a privatização do sistema Telebrás. O presidente era FHC. Escutas telefônicas demonstraram que membros do governo não queriam que um grupo, denominado por eles de "telegangue" vencesse os leilões de provatização. Este grupo acabou vencedo um dos leilões, e se tornou controlador da Telemar.

As escutas vieram a público. Escândalo!, afirmou a imprensa.

Corrupção, afirmou o PT.

O Ministro Mendonça de Barros caiu.

E graúdos do PT entraram com processo de corrupção contra membros do governo.

10 anos se passaram, e a justiça finalmente absolveu todos, concluindo que não há a mais remota evidência de corrupção no processo, que os acusadores do PT nada apresentaram para consubstanciar suas acusações.

A notícia da absolvição, como é de praxe, passou em branco na nobre imprensa Brasileira.

Século XXI, governo Lula, a Telemar, controlada pelo mesmo grupo apelidado de "telegangue" pelo governo FHC, muda de nome para OI, e injeta milhões de reais na família Lula da Silva, através da empresa do filho de Lula, o Lulinha.

Lula usa seu poder de presidente e muda a lei das telecomunicações, permitindo que a OI compre a Brasil Telecom.

O resumo da história é o seguinte: o governo FHC tentava evitar que a "telegangue" se tornasse dona das comunicações no Brasil. Foi acusado, sem provas, de corrupção. No governo Lula, depois de injetar milhões de R$ na família Silva, a chamada "telegangue" finalmente se tornou dona das comunicações no Brasil.

Perante o silêncio do PT (antes tão valente), da imprensa, do Ministério Público, enfim, de todas as estruturas podres da podre demcracia Brasileira.

A pergunta que não me cala é a seguinte - de quando vem a relação "telegangue" X PT?

sexta-feira, 3 de abril de 2009

"Fora Globo"

Esta frase vi pichada num viaduto de uma importante avenida aqui da minha cidade.

Será que nós, conservadores, viramos pichadores?

Tradicionalmente os pichadores são os esquerdistas, com seus slogans criminosos, digo, revolucionários, emporcalhando as paredes das cidades.

Mas não consigo crer que os esquerdistas estejam insatisfeitos com o trabalho da Rede Globo. Afinal, desde que Lula assumiu o poder, a Globo é comunista desde criancinha. Cumpre seu papel de emissora oficial do regime, da mesma forma com que era a emissora oficial do regime militar.

Então, essa pichação só pode ser coisa da direita...

Serra, Serra

"da Folha de S.Paulo
O secretário da Fazenda paulista, Mauro Ricardo Costa, afirmou ontem que achou "pouco" a condenação de Eliana Tranchesi, dona da Daslu, a 94 anos e seis meses de prisão, e disse que quem sonega "deveria ser pregado na cruz".
A declaração foi feita após ser questionado sobre o tamanho da pena aplicada à empresária e ao irmão dela, Antônio Carlos Piva de Albuquerque. "

Cada vez mais me assusta a possibilidade de você, Serra, vir a ser o presidente da república, e cada vez mais me desespera saber que a alternativa é Dilma.

Com esta dupla de presidenciáveis, melhor o aeroporto. Vou morar em algum país Africano, se me aceitarem por lá.

Quem coloca como secretário da fazenda alguém capaz de falar uma besteira dessas, não pode ocupar cargo executivo em hipótese nenhuma. Jamais.

O Brasil vivo e o Brasil morto

Por trabalho, convivo cotidianamente com empresas e com governo há 20 anos. São dois mundos diferentes, opostos.

Do lado das empresas, com maior ou menor grau de eficiência, há um processo diário para evoluir, para melhorar, para inovar, para ganhar competitividade, para crescer, para desenvolver. É o Brasil vivo.

Do lado do governo, é o oposto. Tudo para complicar, dificultar, atrapalhar, encarecer, inviabilizar. É o Brasil morto.

Costumo dizer que quando uma pessoa passa num concurso público ela deixa o lado vivo do país e passa para o lado morto.

Sei que todos os funcionários públicos têm na ponta da língua o discurso para nos provar que: 1) Eles trabalham pelo bem do Brasil, 2) Eles trabalham muito, mais que na iniciativa privada, 3) Eles ganham pouco. O pior é que alguns até acreditam no próprio discurso. Mas não largam a boca e voltam para a iniciativa privada...

Se trabalham pelo bem de alguém, é pelo bem da China, pois ao amarrarem os empreendedores Brasileiros, liberam espaço a ser ocupado pelos empreendedores chineses.

Em qualquer projeto empresarial, seja de que natureza for, o fator poder público é SEMPRE um obstáculo a ser superado.

Um cliente meu desenvolveu um projeto muito interessante para auxiliar a melhorar o caos no transporte de São Paulo. Conseguiu levar adiante? Não. Acho até que já desistiu, porquê já percebeu que nem em 1000 anos conseguiria destravar todas as autorizações necessárias. E dane-se o povo de São Paulo, que poderia se beneficiar com a idéia.

Então, o empreendedorismo no Brasil tem contra si o poder público. Além disso, tem o poder político, dominado por populismo e corrupção, que vive a satanizar a iniciativa privada, os empresários, e a santificar a vagabundagem.

Às vezes me irrito com as pessoas nas organizações - "vocês não percebem o que está acontecendo com o Brasil".

Hoje pela manhã, numa reunião em uma empresa para discutir melhorias, inovações, observava as pessoas, e me caiu a ficha - se esta gente se der conta do que está acontecendo com o Brasil, eles entregam os pontos, param de trabalhar, e o Brasil vivo morre.

Talvez haja algo instintivo que impeça a mairoria das pessoas de captar a realidade, de forma a preservá-las, para que continuem, com a soma dos seus esforços individuais, trabalhando para levar o país adiante.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Matemática pós-Lulística

Não gosto de Tasso Jereissati. Aliás, conto nos dedos de uma mão os políticos do PSDB que admiro: Yeda Crusius, Gustavo Fruet, Euclides Scalco, ..., ..., ihh, sobrou dedo.

Mas para idiota de PTralha eu não sirvo.

O escândalo da hora: Tasso Jereissati usa a verba de passagens aéreas do Senado para pagar o aluguel de jatinhos da TAM.

Ora, se o Senado disponibiliza para cada senador uma verba de passagens aéreas de mais de R$250 mil por ano, que diferença faz se ele gasta este dinheiro comprando passagem em vôo de carreira da TAM, ou em aluguel de jatinho da mesma TAM.

Na matemática pré-lula 250 mil = 250 mil.

Na matemática pós Lula 250 = qualquer resultado que o PT queira que dê.

O Ceará, assim como todos os estados, possui 3 senadores. 2 gastam R$250 mil por ano cada com passagens aéreas em vôos de carreira. Tasso gasta "seus" R$250 mil alugando jatos da TAM. Qual a diferença para o erário?

Agora, vamos por o dedo na ferida - Lula torrou US$60 milhões do erário num avião 0Km, só para ele e seus amigos usarem. Alguém (imprensa) viu algum inconveniente nisto? Não.

Além disso, Lula torra dezenas de milhões de R$ por ano em combustível para o seu avião, tripulação, manutenção, seguro, hangares em aeroportos estrangeiros. Tudo isto para quê?

Para Lula rodar o mundo falando besteira e envergonhando os Brasileiros que ainda têm vergonha na cara.

Pode um país pobre, com milhões de miseráveis, se dar ao luxo de bancar esta mordomia para o presidente? Eu entendo que não. Mas a imprensa e os formadores de opinião entendem que o problema do Brasil são os R$250 mil de Jereissati.

Além do custo financeiro que o país tem que suportar, o avião de Lula despeja milhões de toneladas de carbono na atmosfera. Onde estão os ecologistas? Vigaristas.

Se me fosse questionado, eu responderia que presidente de país pobre tem que viajar em avião de carreira. Aliás, como Collor já fazia.

Envenenando as almas das crianças

No capítulo 3º do livro didático “Português Linguagens - 5º ano”, de autoria de William Roberto Cereja e Thereza Cochar (Editora Atual, pertencente ao grupo Saraiva - clique aqui para ver), os estudantes encontram, logo abaixo do título – “O gosto amargo da desigualdade” –, o seguinte parágrafo:

"Você alguma vez já se sentiu injustiçado? Seu amigo com duas bicicletas, uma delas novinha, e você nem bicicleta tem... Sua amiga com uma coleção inteirinha da Barbie, e você que não ganha um brinquedo novo há muito tempo... Se vai reclamar com a mãe, lá vem ela dizendo: ‘Não reclama de barriga cheia, tem gente pior do que você!’. Será que há justiça no mundo em que vivemos?"

A resposta negativa é apresentada sob a forma de um texto, em estilo pretensamente literário, seguido de uma bateria de perguntas destinadas a atiçar o “pensamento crítico” dos alunos (supondo-se, é claro, que crianças de 10 anos possuam conhecimento e maturidade para pensar criticamente).

O texto consiste, resumidamente, no seguinte: ao ver o filho entretido com um globo terrestre, o pai lhe confessa a sua “birra contra geografia”, atribuindo a aversão a uma professora que tivera no ginásio. Um dia, conta o pai, a professora Dinah resolveu dar aos alunos uma aula prática sobre a distribuição de renda no Brasil. Dizendo que o conteúdo de uma caixa de doces representava a riqueza do país, a professora começou a distribuir os doces entre os alunos, dando a uns mais que a outros. Os primeiros da lista de chamada ganharam apenas um doce; da letra G até a M, dois doces; de N a T, três; Vanessa e Vítor ganharam seis, e Zilda, finalmente, ganhou a metade da caixa, 24 doces. A satisfação inicial dos primeiros se transformava em revolta à medida que percebiam a melhor sorte dos últimos: “Ninguém na sala conseguia acreditar que a Dinah tava fazendo aquilo com a gente. Até naquele dia, todo mundo era doido com ela, ótima professora, simpática, engraçada, bonita também.” A história termina com o filho, frustrado, entregando ao pai o globo terrestre: “Toma esse negócio. Se a geografia é assim desse jeito que você tá falando, eu não vou querer aprender também não”.

Seguem os questionamentos:

– A distribuição dos doces promovida pela professora serviu para ilustrar como é feita a distribuição de riquezas no Brasil. Associe os elementos da aula ao que eles correspondem no país:
• a caixa de [doces] • os patrões, os empresários, o governo, etc.
• os alunos • o povo
• a professora • a riqueza
– Dos alunos da sala, quem você acha que reclamou mais? E quem você acha que não reclamou? Por quê?
– Na opinião da maioria dos alunos, como a professora deveria ter distribuído os doces?
– A distribuição de doces feita pela professora ilustra a situação de distribuição de renda entre os brasileiros. De acordo com o exemplo:
a) Quem fica com a metade da riqueza produzida no país?
b) Para quem fica a outra metade?
c) Na sua opinião, a minoria privilegiada reclama da situação?
d) E os outros, deveriam reclamar? Por quê?
– Dona Dinah, pela aula prática que deu, talvez não tenha agradado a todos os alunos. No entanto, você acha que eles aprenderam o que é distribuição de renda?
– No final do texto, Mateus diz ao pai: “Toma esse negócio!”. E começa a dormir sem o globo terrestre.
a) O que você acha que o menino está sentindo pelo globo nesse momento?
b) Na sua opinião, é pela geografia que ele deveria ter esse sentimento?
– Segundo o narrador, a turma tinha entre onze e doze anos e não estava interessada no assunto distribuição de renda. Na sua opinião, existe uma idade certa para uma pessoa começar a conhecer os problemas do país? Se sim, qual? Por quê?
– Os alunos que ganharam menos doces sentiram-se revoltados com a divisão feita pela professora.
a) Na vida real, como você acha que se sentem as pessoas que têm uma renda muito baixa? Por quê?
b) Que consequências a baixa renda traz para a vida das pessoas? Dê exemplos.
c) Na sua opinião, as pessoas são culpadas por terem uma renda baixa?
– Muitas pessoas acham que uma das causas da violência social (roubos, furtos e sequestros, por exemplo) é a má distribuição de renda. O que você acha disso? Você concorda com essa opinião.
Vejam vocês a que nível chegou a educação no Brasil.

Decididos a “despertar a consciência crítica” dos seus pequenos leitores – missão suprema de todo professor/escritor amestrado na bigorna freireana (ademais, se o livro não for “crítico”, a editora não quer, porque o MEC não aprova, os professores não adotam e o governo não compra) –, mas cientes, ao mesmo tempo, da incapacidade das crianças para compreender minimamente, em termos científicos, o tema da desigualdade social, Cerejão e Therezinha (permitam-me a liberdade eufônica) optaram por uma abordagem emocional do problema. Afinal, devem ter ponderado, embora os alunos não tenham idade para entender o que é e o que produz a desigualdade na distribuição das riquezas, nada os impede de odiar desde logo essa coisa, o que quer que ela seja.

A dupla de escritores assumiu, desse modo, o seguinte desafio (como eles gostam de dizer) “político-pedagógico”: criar uma empatia entre os alunos e as “vítimas da injustiça social”; induzi-los a acreditar que toda desigualdade é injusta, de sorte que para acabar com a injustiça é preciso acabar com a desigualdade; e predispô-los, enfim, a aceitar ou apoiar a bandeira do igualitarismo socialista.

Como na cabeça de Cerejão e Therezinha vida de pobre consiste em sentir inveja de rico, era necessário lembrar às crianças como é triste não ter uma bicicleta, quando o amigo tem duas, ou não ter uma boneca, quando a amiga tem várias. Mas, em vez de chamar essa tristeza pelo nome que ela tem desde os tempos de Caim, o livro a ela se refere como “sentimento de injustiça”.
Assim, além de transmitir às crianças uma visão ideologicamente distorcida – e portanto falsa – dos mecanismos de produção e distribuição da riqueza na sociedade e da realidade vivida por uma pessoa pobre, a dupla Cerejão e Therezinha as ensina a mentir para si mesmas, a fingir que sentem o que não sentem e a berrar “injustiça!” ao menor sintoma de inveja – própria ou de terceiro (essa última presumida) – provocada por alguma desigualdade.
Como se vê, isto não é uma aula, é uma iniciação nos mistérios do esquerdismo militante!
Ou seja, no Brasil de hoje, os autores de livros didáticos já não se contentam em fazer a cabeça dos estudantes; eles querem danar as suas almas.

Trata-se, em essência, de uma paródia satânica da parábola dos trabalhadores da vinha, onde Cristo nos ensina, entre tantas outras coisas, que não existe correlação necessária entre desigualdade e injustiça e que é Ele próprio – o justo por excelência – a maior, senão a única, fonte de desigualdades do universo. “Amigo, não fui injusto contigo. Não combinaste um denário? Toma o que é teu e vai. Eu quero dar a este último o mesmo que a ti. Não tenho o direito de fazer o que eu quero com o que é meu?”

Que a palavra “satânica” – o esclarecimento é do filósofo Olavo de Carvalho – “não se compreenda como insulto ou força de expressão. É termo técnico, para designar precisamente o de que se trata. Qualquer estudioso de místicas e religiões comparadas sabe que as práticas de dessensibilização moral são o componente mais típico das chamadas ‘iniciações satânicas’. Enquanto o noviço cristão ou budista aprende a arcar primeiro com o peso do próprio mal, depois com o dos pecados alheios e por fim com o mal do mundo, o asceta satânico tanto mais se exalta no orgulho de uma sobre-humanidade ilusória quanto mais se torna incapaz de sentir o mal que faz”.

Vem daí o sentimento de superioridade moral da militância esquerdista que há mais de trinta anos deposita seus ovos nas cabeças dos estudantes brasileiros, parasitando, como solitárias ideológicas, o nosso sistema de ensino.

Chamo a atenção para a malícia empregada na montagem do experimento (pouco importa se fictício ou real): se a professora houvesse distribuído os doces em conformidade com o desempenho alcançado pelos alunos, eles entenderiam perfeitamente a razão da desigualdade. Dificilmente algum deles se revoltaria. Mas, se isto fosse feito, o tiro sairia pela culatra, pois as crianças também aceitariam com absoluta naturalidade o fato de na sociedade uns ganharem mais e outros menos. Para isso não acontecer, a distribuição tinha de ser gratuita. Só assim o sentimento de inveja (que se pretendia instrumentalizar) não seria contido pela percepção intuitiva de que, por justiça mesmo, uns de fato merecem receber mais e outros menos.
A coisa toda é tão pérfida e tão covarde que somos levados a pensar – sobretudo à vista das perguntas, que parecem haver sido formuladas por pessoas com o mesmo nível de conhecimento e maturidade do público a que são dirigidas – que os autores não têm capacidade para perceber a gravidade do delito que estão cometendo contra crianças totalmente indefesas. Sem descartar essa possibilidade – o que faço em benefício dos próprios autores –, há razões de sobra para atribuir esse crime a uma causa mais profunda e mais geral.
“Hoje em dia – escreve Eduardo Chaves, Professor Titular de Filosofia da Educação da Universidade Estadual de Campinas (http://chaves.com.br/TEXTSELF/PHILOS/Inveja-new.htm) –,
“o sentimento pelo qual a inveja pretende passar, a maior parte do tempo, é o de justiça – não a justiça no sentido clássico, que significa dar a cada um o que lhe é devido, mas a justiça em um sentido novo e deturpado, qualificado de ‘social’, que significa dar a cada um parcela igual da produção de todos – ou seja, igualitarismo. (...)
Um postulado fundamental da ‘justiça social’ é que uma sociedade é tanto mais justa quanto mais igualitária (não só em termos de oportunidades, mas também em termos materiais, ou de fato). ‘Justiça social’ é, portanto, o conceito político chave para o invejoso, pois lhe permite mascarar de justiça (algo nobre, ao qual ninguém se opõe) seu desejo de que os outros percam aquilo que têm e que ele deseja para si, mas não tem competência ou élan para obter. (...)

A luta pelo igualitarismo se tornou verdadeira cruzada a se alimentar do sentimento de inveja. Várias ideologias procuram lhe dar suporte. A marxista é, hoje, a principal delas. A desigualdade é apontada como arbitrária e mesmo ilegal, como decorrente de exploração de muitos por poucos. Assim, o que é apenas desigualdade passa a ser visto como iniqüidade. (...)
O igualitarismo tornou-se o ópio dos invejosos.”

O que vemos nesse livro de Português – incluído pelos especialistas do MEC no Guia do Livro Didático de 2008 – é a preparação do terreno; é a fumigação que pretende exterminar ou debilitar as defesas morais instintivas das crianças contra o ataque da militância socialista que as aguarda nas séries subsequentes.

Mas, por favor, que ninguém desconfie da bondade desses educadores. Afinal, eles não querem nada para si; são apenas “trabalhadores do ensino” (como eles também gostam de dizer), tentando contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. Vejam a Dinah: “ótima professora, simpática, engraçada, bonita também”. Ora, quem somos nós para discordar?
Assim postas as coisas, só nos resta pedir a Deus que proteja as crianças brasileiras da bondade militante dos seus professores.

Miguel Nagib, coordenador do site www.escolasempartido.org
Se quiser enviar um recado para a Editora Atual, clique aqui (há um “fale conosco” no canto inferior esquerdo da página) ou ligue para 0800-0117875.

Latinização planetária

Meu professor de ética na USP explicava a razão do sucesso dos povos anglo-saxões, comparativamente ao insucesso dos povos latinos.

Segundo ele, os anglo-saxões possuem uma moral, ao passo que os latinos possuem duas morais.

O latinos possuem uma moral de ordem pública e uma moral de ordem privada, e as duas ocupam o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo, contrariando as leis da física. Para nós, latinos, quando estamos vestindo a moral de ordem pública, somos honestos, trabalhadores, pagamos nossos impostos, somos cidadãos respeitáveis, respeitadores, preocupados com o bem-estar público, etc., etc. Já quando aplicamos a nossa moral de ordem privada...gostamos mesmo é de uma sacanagem, queremos ganhar o máximo trabalhando o mínimo, queremos nos encostar numa boca pública, queremos pagar $50 para o guarda não nos encher o saco, queremos sonegar imposto, queremos que o "público" se lasque, e queremos transar com a mulher do nosso melhor amigo.

São assim - duas realidades opostas no mesmo ser. Nós, latinos, pregamos a moral pública e aplicamos a privada. Nossas sociedades tendem a ser sociedades de faz de conta, e via de regra somos condenados ao atraso, acreditando que somos mais espertos que todos.

Já os anglo-saxões, dizia o professor, possuem uma moral única, que vale para o público e para o privado. Pode ser para o bem ou para o mal, mas a moral é uma só, e o indivíduo não possui diferença entre o que ele prega e o que ele faz. O resultado disto são sociedades reais, e não de faz de conta, voltadas para o progesso.

A má notícia é que os anglo-saxões estão aprendendo com a gente. Não sei se por causa dos movimentos migratórios, por causa da televisão, sei lá. Mas que há um movimento de "latinização", não há dúvida.

O resultado disto, ao longo do século XXI, será a transformação do planeta inteiro num grande terceiro mundo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Centelha

O povo gaúcho, do qual faço parte, tem história.

Ao longo de séculos o povo gaúcho não exitou em pegar em armas e reagir, sempre que entendeu que era preciso reagir. E assim os gaúchos foram construindo não só a sua história, como a própria história do Brasil.

Infelizmente a modernidade tudo destrói. E o espírito revolucionário dos gaúchos modernos foi sendo aniquilado, ao ponto que hoje acham que ser gaúcho é andar com garrafa térmica na rua.

Tivéssem os gaúchos de hoje 10% da fibra de seus antepassados, e o Brasil recente não teria se transformado no que aí está - safadeza, populismo e roubalheira. Já teríamos montado em nossos pingos e ido a Brasília arrumar a casa.

Ainda tiveram um pouco de coragem - Antes do Brasil, tiveram coragem de experimentar o PT. Experimentaram, a maioria não gostou, e apearam do poder.

Mas uma coisa está me tirando definitivamente a esperança no povo gaúcho - ver a passividade com que a população assiste ao processo sistemático de destruição da Governadora Yeda Crusius, processo este arquitetado e conduzido descaradamente pelo PT, pelas filiais do PT (PSOL, etc.) e pela RBS. E, pior, a governadora está sendo destruída por suas virtudes, não por seus defeitos. Fosse uma incompetente e ninguém daria bola para ela.

Não estou mais me reconhecendo neste povo.

Aguardarei com ansiedade as eleições de 2010 no Rio Grande do Sul. Esperando que tenha restado uma centelha dos velhos gaúchos na geração atual. E que esta centelha seja suficiente para produzir uma vitória retumbante para Yeda, mostrando que o Rio Grande não é da RBS nem do PT, o Rio Grande é dos gaúchos!

Pendura na conta do futuro

Governo mente, digo, anuncia - "Faremos 1 milhão de casas populares".

Não diz onde, nem quando fará as tais casas, mas a imprensa anuncia como se todas estivessem construídas e prontas para a ocupação imediata.

Ora, se o governo tivésse a mínima intenção de construir casa para alguém, teria lançado o programa quando Lula assumiu, lá em 2003.

Ocorre que a intenção real é não fazer casa nenhuma, ou fazer meia-dúzia, mas, sim, faturar dividendos eleitorais em 2010. Se tivésse lançado o programa em 2003, sem realização (construção), já teria caído no esquecimento em 2010 (como cairam no esquecimento as ficções lulísticas chamadas "primeiro emprego" e "fome zero", ambas de 2003. Alguém lembra delas?).

Então, o timing de lançamento do programa é perfeito - final do primeiro trimestre de 2009. A mídia companheira faz um carnaval, transforma projeto em realização na cabeça do povão, se sair uma meia-dúzia de casas isso será mostrado como a realização do programa todo, etc., de forma que .... o assunto esteja fresquinho na cabeça do companheiro eleitor idiotizado, quando entrar na cabine de votação em 2010.

Voltemos ao mundo real - um governo que retornou ao déficit primário significa que não possui receita suficiente, sequer, para pagar os gastos correntes e investimentos em andamento. Para fechar o caixa, recorre ao mercado, sob a forma de endividamento (nós, que fazemos aplicação financeira em renda fixa é que financiamos o governo, para que seu caixa feche). Isto sem sequer entrar na questão do pagamento dos juros sobre o endividamento público, já que juros ficam fora do déficit primário.

Em suma, o governo Brasileiro, sob Lula, se trasformou num governo quebrado, que não possui condições financeiras nem de se manter, quanto mais investir.

Então - de onde vai sair o dinheiro para 1 milhão de casas populares?

"Do FGTS", respondem. (isto se realmente houver alguma intenção de fazer casas)

Ah, mas o FGTS não pertence ao governo. Pertence às pessoas que trabalham com carteira assinada. Então são estas pessoas que vão financiar o programa, sem sequer terem sido consultadas sobre isto, e Lula vai faturar perante o povão, como se ele tivésse construído tudo com dinheiro do próprio bolso?

Este é o Lula de sempre, o presidente do faz de conta.

Pior, Dilma, em campanha, afirma: "cada um vai pagar o que puder para comprar as casas, e quem não puder pagar nada, nada pagará".

Então deixa eu entender: o governo lançou um programa eleitoreiro, para o qual não tem nenhum centava para investir. Vai, então, tungar a nossa (trabalhadores) grana para financiar isto, sem nos consultar. Das casas construídas, algumas serão dadas ou vendidas a preço de banana, o que significa que não haverá entrada de recurso suficiente para cobrir o que tivér sido surrupiado do FGTS. Ao final do processo, Lula e Dilma vão ser carregados nos ombros do povão, e nós, que temos nosso dinheiro no FGTS, vamos ficar a ver navios?

É, acho que entendi.

Vão fazer como fizeram governos do passado, que queimaram as reservas da previdência e, a partir daí, passaram a jogar a conta das aposentadorias para as gerações futuras de trabalhadores. Lula vai meter a mão no jarro do FGTS, queimar a bufunfa, de forma que as retiradas futuras do fundo sejam cobertas pelos depósitos das gerações futuras de trabalhadores com carteira assinada.

É bem Lula - gaste agora, fature os dividendos políticos, e deixe a conta para o futuro.

Já escrevi, para Lula não é suficiente destruir o presente.

Mas se tem um povo que merece o governo que tem, este povo é o Brasileiro.

Nunca antes neste país

Nunca antes neste país um governo fez tão pouco, vendendo a falsa ilusão que faz muito. Nestes mais de 6 anos de governo Lula não há notícia de nenhuma hidrelétrica nova (pronta, e funcionando), nenhuma estrada nova, nenhum aeroporto novo, nenhum porto novo, enfim, zero de infraestrutura. E este é o governo que enche a boca para falar do PAC, o maior programa de obras de todos os tempos. Contra uma realidade de obra nenhuma. E com a imprensa na primeira fila, aplaudindo as inaugurações de terrenos do Lula.

Nunca antes neste país um governo fez tanta besteira de maneira impune, com popularidade crescente. A última é o retorno, 12 anos depois, do déficit primário. A conquista do superavit primário tinha sido resultado de anos de trabalho, e Lula conseguiu finalmente acabar com isto. Demorou 6 anos, mas conseguiu. Para fechar com chave de ouro seus 8 anos, falta apenas permitir o retorno da inflação em patamares dos anos 80. Isto ainda não aconteceu, mas tenho certeza que Lula e seus assessores estão trabalhando nisto. O déficit primário é um passo importante neste sentido. E a imprensa? Na primeira fila, aplaudindo as realizações de Lula.

Depois, Franklin Martins manda distribuir a grana que lubrifica as mãos "batedoras de palmas" de nossa nobre imprensa Brasileira.