Vácuo de poder e caixa de pandora

A idéia de uma tripartição plena e perfeita de poderes só existe na teoria, nos livros. Na prática alguém precisa personificar e exercer o poder. E no presidencialismo, via de regra, este papel cabe ao presidente. Em 2018 elegemos uma figura decorativa, um sujeito que se contenta em brincar de fazer de conta que é presidente, e que jamais chegou perto de exercer poder. Esta situação gerou um vácuo de poder que equivaleu, metaforicamente, a abrir a caixa de pandora. E neste momento vemos uma disputa de canalhas, eleitos ou não, atuando para ocupar o vácuo de poder, enquanto transformam nossa vida num inferno, acabam com a "democracia", e empurram o país para uma distopia totalitária.