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terça-feira, 5 de abril de 2016

Impeachment

Em 2015, até meados de março de 2016, este blog sempre afirmou que não haveria impeachment. Por  uma razão muito simples - o PT não é um partido político normal e as regras do jogo não valem para ele.

Em meados de março me contaminei um pouco com a onda de otimismo que varreu o país e passei a admitir que havia sim a possibilidade de impeachment.

Mas já estou voltando a realidade. O presidente de facto, Lula, assumiu as rédeas do jogo e saiu às compras. A quantidade de deputados que Dilma precisa para se salvar é muito pequena. Será muito fácil Lula encontrar esta quantidade de deputados dispostos a se vender. Se venderão. E entregarão o país a um bolivarianismo muito mais escancarado.

Não poderemos sequer acusar esses deputados vendidos de loucos. São simplesmente ignorantes, e não possuem capacidade de entender as consequencias de suas ações. Seus cérebros limitados possuem apenas três neurônios - um para roubar, um para gastar, e um para mentir.

Iremos para o bolivarianismo escancarado. Salva Dilma, Lula não terá limites em sus ações. Será o imperador absoluto do Brasil. Idiotas como Marina Silva ficarão pedindo eleições, como se ainda houvesse possibilidade de alternância de poder via eleições no Brasil bolivariano.

Seguiremos ladeira abaixo na maior crise econômica da história do país. Nos anos seguintes atingiremos níveis de pobreza que não consigo sequer imaginar enquanto escrevo este texto.

Se a consequencia será bolivariana, seu início foi democrático. Lula chegou ao poder com o apoio da imprensa, do grande empresariado e com os votos dos idiotas da classe média. Foram esses que permitiram a criação do monstro. Depois a classe média se arrependeu. Mas aí já era tarde. Já havia escrito o epitáfio do país.

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