Decadência sem fim

Imagine, leitor, que durante anos, talvez décadas, a revista Veja foi uma das principais fontes de informação do Brasil. O país aguardava ansioso a edição semanal da revista, pois lá estariam as grandes reportagens, as grandes revelações. Eu, por exemplo, assinei ininterruptamente a Veja por mais de 16 anos.

Mas eis que ocorreu o falecimento precoce do Roberto Civita, e a editora foi assumida por seus filhos. Milionários criados na bolha, formados em progressismo nas melhores e mais caras escolas do mundo, uma de suas primeiras atitudes foi guinar a Veja à esquerda. E então começou um processo de decadência que parece não ter fim (mas terá) da revista e da editora. Nesta semana, por exemplo, a capa da Veja fala que o gordinho da Coreia conseguiu arrastar Trump para a mesa de negociações. Quando vi na banca não consegui sequer ficar com raiva. Fiquei com pena.

Este caso dos bebês Civita de certa forma evidencia que gastar dinheiro demais com educação dos filhos é um desperdício.