domingo, 19 de janeiro de 2020
Olavo, sobre Lula
Desprovido, ao menos aparentemente, da truculência natural de um Fidel Castro ou de um Pol-Pot, bem como da fanfarronice histriônica de um Hugo Chavez, esse homem traz no coração, como eles, aquela típica mistura de insensibilidade moral e sentimentalismo kitsch que caracteriza os sociopatas. Sua indiferença ao sofrimento real dos estranhos ao seu círculo de interesses contrasta de tal modo com suas tiradas de autopiedade obscena e com seu emocionalismo à flor da pele nas ocasiões politicamente convenientes, que não vejo como escapar à conclusão de que Lula é uma alma deformada, cuja feiura, exibida com ingênuo despudor a cada novo pronunciamento seu, condensa simbolicamente a miséria geral da época.
Olavo de Carvalho.
2009
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