Pesquisar este blog

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Inglaterra, 1940


Um novo e terrível mal assusta o mundo, o Covidismo.

O Covidismo começa a se espalhar pandemicamente. Rapidamente toma a Áustria, a Tchecoslováquia, a Polônia, a Bélgica, a Holanda, a França.

Seu próximo alvo é a Inglaterra, e contra ela lança todas as suas forças.

O primeiro ministro inglês é Jair Bolsonaro.

O primeiro ministro esboça uma reação, mas a corte suprema inglesa determina que o combate ao covidismo deve ser feito por governadores e prefeitos. Bolsonaro abaixa a cabeça. A resistência então começa sem controle, sem planejamento, sem estratégia, com cada prefeito ou governador tomando diferentes decisões. No meio da confusão os covidistas vão avançando e tomando território.

Sem conseguir articular nenhum discurso vigoroso em defesa da democracia e da liberdade, o primeiro ministro Bolsonaro se limita a alguns ataques de chilique em frente à residência oficial de 10, Downing Street. O Covidismo avança.

A corte suprema manda prender aqueles que ainda apoiam o primeiro ministro. Ele não diz nenhuma palavra sobre as prisões políticas.

Governadores e prefeitos determinam que quem não for soldado deve passar dias e noites trancados em abrigos anti-bomba, afinal salvar vidas é o mais importante.

Com a população trancada e sem trabalhar, vão se extinguindo as condições da Inglaterra de sustentar o esforço de guerra. O Covidismo avança.

Nesta altura o primeiro ministro Bolsonaro, com o semblante de derrotado, já não tem mais sequer seus ataques chiliquentos. Se limita a passar seus dias inaugurando obras de infraestrutura no interior da Inglaterra. O Covidismo avança.

Indignado, o Rei da Inglaterra critica o primeiro ministro por estar querendo usurpar seu papel de figura decorativa.

Sem estratégia, sem coordenação e sem dinheiro para comprar munição, os ingleses são derrotados. A vitória do Covidismo é total. O primeiro ministro Bolsonaro é enviado ao cárcere, junto com seus familiares. Os governadores e prefeitos rapidamente aderem ao Covidismo.

E os covidistas, agora novos donos do território inglês, encontram toda a infraestrutura pronta, deixada pelo ex-primeiro ministro.

Cumprida esta etapa, o mal covidista segue para destruir o resto do mundo.




Um comentário:

  1. Os que queriam colocar em prática esse plano estão se revirando nos túmulos, ou a bater cabeça na parede "porque não não pensamos nisso antes".
    Isso tudo colocado em prática, em poucos dias...

    ResponderExcluir