terça-feira, 20 de abril de 2021
Festival de horrores no Brasil não tem limite
Como já escrevi antes, em 2018 não só nós acreditamos no Bolsonaro, o lado de lá também acreditou, e ficou aterrorizado. Aí veio a posse em janeiro de 2019 e Bolsonaro começou a se declarar um apaixonado pela democracia (sendo que "democracia", no Brasil, é o nome cretino dado ao sistema corrupto emplantado em 1988). O lado do mal sentiu o cheiro de carniça, e passou a testar o paspalho. Um passo de cada vez. Foram vários passos, vamos recordar apenas alguns dos mais recentes: a) tiraram o seu poder constitucional de nomear o diretor da PF; b) criaram inquérito ilegal para investigar cidadãos pelo crime de ... serem bolsonaristas; c) tiraram seu poder de atuar na pandemia; d) mandaram que ele cobrisse o rombo dos estados, gerado pela queda de arrecadação com o lockdown; e) prenderam seus apoiadores, em ordem de quem está testando limites: primeiro uma ativista (Sarah Winter), depois um jornalista (Oswaldo Eustáquio), depois um deputado federal (Daniel Silveira); f) acabaram com a prisão em segunda instância para soltar o Lula; g) anularam os processos do Lula; h) criaram CPI com Renan Calheiros de relator. Em cada passo o pusilânime nada fez, nunca reagiu, nunca foi além do seu tradicional berreiro. O Sistema perdeu qualquer vergonha, e dedica-se diariamente à destruição do país. Com gosto. Este é o preço que estamos pagando por termos colocado um paspalho gritão na presidência da república.
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