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quarta-feira, 28 de abril de 2021

Meu mundo em extinção

Fui criança nos anos 70 e início dos anos 80, então parte da minha vida foi passada dentro de bancas de revistas. Era como visitar o paraíso: revistas em quadrinhos, álbuns de figurinhas, coleçoes de fascículos que me deixavam louco, bolsilivros, etc. Na minha inocência, nunca imaginei que aquilo um dia iria acabar. As visitas às bancas são um hábito da minha vida até hoje, e guardo em casa milhares de revistas em quadrinhos, centenas de bolsilivros e dezenas de álbuns de figurinhas. No centro da capital onde moro restou apenas uma banca de revistas (as demais, que ainda resistem, já se converteram em bancas de guloseimas). E visito todos os dias esta última sobrevivente, de segunda a sexta. Pois bem, ao visitá-los hoje me informaram que desistiram e estarão encerrando as atividades dia 10/5. Este dia, também, marcará o fim de uma rotina que mantive ao longo das 5 décadas de vida, a visita a bancas de revistas.

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