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sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Flavio Gordon

No Brasil de 2022, estamos em plena ditadura dessa “verdade socializada”. Qual Robespierre, os fiscais do “consenso” estão por toda parte, farejando o mínimo deslize e guilhotinando a reputação do desviante. Fundada sobre uma Constituição idealista, também é uma espécie de teocracia política a nossa Nova República, instituída por falsos heróis da resistência a um outro “antigo regime” (no caso, o militar), e capaz de transformar uma vetusta urna eletrônica (se não mesmo a própria Justiça Eleitoral) em objeto de culto, de que só ímpios ousariam descrer. Derivando dessa memória coletiva o seu prestígio e a sua fonte de autoridade, os brâmanes neorrepublicanos não podem deixar morrer jamais essa mitologia heroica e autolisonjeira da “luta por democracia”, recontada de modo cada vez mais canastrão a cada ciclo lunar, e que nada mais é, de fato, do que uma luta por patrimonialismo…

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