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quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Guilherme Fiúza

Mas a resistência democrática no Brasil continua firme. Composta de banqueiros sensíveis, ladrões honestos, egoístas solidários, carreiristas conscientes, juízes partidários, lobistas empáticos, liberaloides iluminados e subcelebridades revolucionárias, a frente de resistência contra o fascismo deixa claro em seu manifesto (o documento mais importante desde a Declaração Universal dos Direitos do Homem): o perigo permanece. Dispostos a tudo para salvar a democracia, os heróis da resistência já mostraram que é preciso cortar o mal pela raiz. Nem que para isso seja necessário rasgar a Constituição, atropelar as leis, barrar a liberdade de expressão, instigar um novo atentado contra o presidente — em filmes, discursos e performances —, impedir a atualização do sistema eleitoral e instaurar inquéritos ilegais para perseguir pessoas. Vale tudo para salvar a democracia do fascismo.

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