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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Medicina

Reinaldo Azevedo narrou hoje em seu blog a tragédia pessoal que viveu no final do ano, em função de um aneurisma cerebral. Em resumo - ele sentiu uma forte dor de cabeça no dia 23/12, ligou para seu médico de cabeça (e também amigo pessoal), foi atendido no dia 26/12, e fez os exames no mesmo dia. Recebeu o diagnóstico no dia 27/12, realizou a cirurgia com um cirurgião de ponta no dia 28/12, e salvou sua vida. 5 dias entre a dor e a cirurgia. Ficamos felizes todos aqueles que acham que Reinado é indispensável no cenário da imprensa brasileira. Saúde e sucesso Reinaldo!

Agora pensemos qual seria o desfecho se o mesmo problema ocorresse com qualquer um de nós. Provavelmente morreríamos. Vejamos abaixo:

- Sentiríamos a dor de cabeça no dia 23/12. Não temos especialista em cabeça entre nossos amigos e, mesmo que tivéssemos, a chance de ele estar de férias com a família seria imensa.

- Como a dor foi muito forte, procuraríamos um pronto socorro. O residente que nos atendesse recomendaria um analgésico, e, se a dor não passasse, uma visita a um especialista;

- Tentaríamos marcar a consulta, mas os especialista estariam de férias. Conseguiríamos algo lá pelo dia 15 de janeiro. O médico daria a requisição dos exames.

- Levaríamos mais cerca de uma semana para conseguir agendar o exame.

- Mais alguns dias para receber o resultado.

- Mais alguns dias para agendar o retorno ao médico para mostrar o exame.

- O médico identificaria a necessidade de cirurgia, e iríamos para a fila do cirurgião, do hospital.

Em resumo - provavelmente morreríamos.

E a questão não é só dinheiro. Já consultei médicos do Sírio Libanês e, apesar da consulta custar uma fábula, tive que esperar normalmente espaço nas suas agendas.

Resumo da ópera - ser famoso e ter amigo médico pode definir a diferença entre a vida e a morte.

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